Em 20 e 21 de maio, os chefes de Estado e de Governo dos países membros da NATO vão reunir-se em Chicago.
Esta acção não-violenta envia uma mensagem clara para a conferência: a NATO cria mais problemas do que soluçõeses, €“ dissolução£o já !.
"Otan Game Over" tratou-se de um acto de desobediência civil. Os grupos de acção directa, não-violentos entraram nas áreas da NATO, cometendo um delito menor, em nome dos valores superiores da paz, entendida não apenas como ausência de guerra, mas como a construção de um mundo mais justo. Para isso, organizações vindas da Alemanha, Holanda, França, Reino Unido, Finlândia, Suécia, Turquia, Itália, Portugal e Espanha juntaram-se com os ativistas belgas.
Exigimos:
A cessaçãoo das políticas de intervensão militar. Em Chicago, o Secretário Geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen, quer dar prioridade à construção de um sistema de intervenção militar. Após mais de dez anos de guerra, a barbarie no Afeganistão mostra o fracasso desta metodologia. Na Líbia, a NATO usou a resolução da ONU [Organização das Nações Unidas] como uma desculpa para a mudança de regime. Um ano depois, a NATO deixa um país fragmentado e dominado por milícias armadas.
O fim das armas nucleares. As armas nucleares não têm qualquer utilidade militar e há e há um amplo apoio público e político para a sua retirada. Em Chicago, a NATO deve abandonar suas próprias estratégias da Guerra Fria, contra producentes para o avaço da Não Proliferação.
A cessação do desenvolvimento de escudos antimíssil da NATO. Os Estados membros aprovaram o desenvolvimento de defesa antimíssil e se comprometem a pagar seu preço, sem qualquer debate público. O investimento de centenas de milhões de euros no escudo antimíssil servirá apenas para relançar a corrida armamentista mundial.
A acção deste 1.º de Abril faz parte da Campanha Otan Game Over, desenvolvida na Bélgica, com o apoio da Rede Antimilitarista Europeia. Visa destacar o debate sobre o papel da Nato, dos exércitos e das alternativas de defesa que estão sendo negadas pelos governos membros da Nato...
A frequência da passagem por Lisboa de vasos de guerra da NATO, é frequente, a foto regista a passagem deste navio no passado mês de Março, situação repetitiva e que devemos repudiar a presença de tropas assassinas ao serviços dos designios imperiais.
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