CMA-J

Colectivo Mumia Abu-Jamal

1de Novembro - Dia de Ação Global de Solidariedade com os lutadores resistentes e habitantes de Kobanê



O dia 1 de Novembro é o Dia de Ação Global de Solidariedade com os lutadores resistentes e habitantes de Kobanê, no Curdistão-Ocidental (Síria), que estão cercados por grupos fortemente armados do ISIS ("Estado Islâmico"), desde o início de Setembro, que os ameaçam com massacres. Já dezenas de milhares de pessoas fugiram da cidade, encontrando-se refugiadas do lado turco da fronteira com Kobanê, sem grandes apoios de qualquer governo. A situação deles é extremamente precária, e o inverno está a chegar! Informa-te! Organiza-te em solidariedade com a resistência em Kobanê!  Em Lisboa concentração no Rossio ás 14 h.s
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Contra EUA e Israel, 188 países votam pelo fim do criminoso bloqueio a Cuba

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"Cuba - Diário Liberdade - Nesta terça-feira (28), foi discutido pelo 23º ano consecutivo o fim do bloqueio econômico dos EUA contra Cuba, na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque.

Na sessão foi apresentado o Relatório de Cuba sobre a resolução 68/8 da Assembleia Geral das Nações Unidas, "Necessidade de por um fim ao bloqueio econômico, comercial e fianceiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba".
Tal como no ano passado, apenas EUA e seu comparsa, o governo sionista de Israel, votaram pela continuação do bloqueio contra a ilha cubana. Micronésia, Palau e Ilhas Marshall, submissos aos interesses imperialistas, se abstiveram. Os outros 188 países declararam seu apoio à autodeterminação do povo de Cuba e ao fim do embargo.
Desde 1992 a esmagadora maioria dos países da Assembleia Geral da ONU votam pelo fim da perseguição imperialista contra o povo cubano. (Veja tabela)
Até mesmo a imprensa dos Estados Unidos, como o jornal The New York Times, tem pedido o fim do bloqueio imperialista contra Cuba, mas com esse voto os EUA mantém a postura terrorista de sempre.

Cuba apresenta reconciliação igualitária; EUA repete a mesma coisa dos anos anterioresbloqueio

O ministro de Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, lembrou que o crime econômico dos EUA contra Cuba produziu danos de mais de US$ 1 trilhão e declarou a necessidade de dar um fim ao embargo estadunidense contra o povo cubano e de estreitar as relações entre os dois países.
"Convidamos o Governo dos Estados Unidos a manter uma relação amistosa, com bases recíprocas, igualdade soberana, o respeito à Carta das Nações Unidas e especialmente um diálogo respeitoso. Viver de forma civilizada dentro de nossas diferenças", disse o chanceler.
"Cuba nunca renunciará à sua soberania nem ao caminho livremente escolhido por seu povo (...) tampouco desistirá da busca de uma nova ordem internacional", destacou também o representante cubano, citado pela Telesur.
Cinicamente, o embaixador dos Estados Unidos na ONU, Ronald Godard, disse que o bloqueio dos EUA busca ajudar o povo cubano para poder exercer seus direitos humanos e liberdades fundamentais. Afirmou também que seu governo dá grande prioridade às conexões entre os dois países, o que o portal Cubadebate ironizou: "não diz que é com financiamento governamental para 'a mudança de regime'", lembrando das inúmeras tentativas de Washington de derrubar o Governo cubano, como o recente Zunzuneo, entre muitos outros.


Representantes dos outros países "isolam" EUA
Antes disso, já haviam expressado suas opiniões a maioria dos representantes dos outros países na sessão. Mohamed Javad Sharif, representante do Irã na ONU, em nome dos países Não-Alinhados, declarou seu apoio ao fim do embargo estadunidense, "que nega o direito internacional, a Carta da ONU e as normas de convivência".
Acompanhando o representante iraniano, o Mercosul denunciou também que o bloqueio estadunidense viola "os princípios da justiça e os direitos humanos", enquanto o embaixador equatoriano Xavier Lasso foi ainda mais contundente: "nós seguiremos condenando as sanções contra Cuba, não importa que não estejam vinculadas às iniciativas adotadas pela Assembleia, que ficam na consciência de todo o planeta".
Sacha Llorenti, embaixador da Bolívia na ONU e representante do G77+China, rechaçou firmemente a inclusão de Cuba na lista dos EUA de países patrocinadores do terrorismo e lembrou da ajuda humanitária prestada pela ilha caribenha aos povos do mundo todo, como os mais de 50 mil trabalhadores da saúde em 66 países, destaca Cubadebate.
Já o representante do México, lembrou que "apesar das circunstâncias adversas enfrentadas por mais de 50 anos, Cuba elevou seus índices de desenvolvimento humano". "Ressaltamos que historicamente converteu a solidariedade como eixo de sua política exterior", acrescentou. Enquanto que o representante de Gâmbia felicitou o governo cubano "por sua resistência diante do bloqueio" e que "os cubanos se mantiveram firmes apesar dessa terrível política".
Por último, a embaixadora da Nicarágua declarou: "As expressões de apoio a Cuba que escutamos são a prova mais confiável de que quase todo o mundo repudia este criminoso bloqueio" e expressou seu reconhecimento aos feitos cubanos: "Cuba sempre está na vanguarda da humanidade". "

EM NOME DA PAZ E DOS DIREITOS HUMANOS APELAMOS À SUSPENSÃO DO ACORDO DE ASSOCIAÇÃO ENTRE A UNIÃO EUROPEIA E ISRAEL

Documento "Em nome da Paz e dos Direitos Humanos apelamos  á  suspensão do Acordo de Associaão entre a União Europeia e Israel" foi enviado a Primeiro-Ministro, Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Grupos Parlamentares da Assembleia da República, Grupo Parlamentar de Amizade Portugal-Palestina e Deputados Portugueses ao Parlamento Europeu.
 
 
EM NOME DA PAZ E DOS DIREITOS HUMANOS APELAMOS À SUSPENSÃO DO ACORDO DE ASSOCIAÇÃO ENTRE A UNIÃO EUROPEIA E ISRAEL
Ao Primeiro-Ministro
Ao Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros
Aos Grupos Parlamentares da Assembleia da República
Ao Grupo Parlamentar de Amizade Portugal – Palestina
Aos Deputados portugueses ao Parlamento Europeu
 
As organizações subscritoras, solidárias com a causa do povo palestino e empenhadas na construção de uma paz justa e duradoura no Médio Oriente, apelam à suspensão do Acordo de Associação entre a União Europeia e o Estado de Israel, assinado em 20 de Novembro de 1995 e entrado em vigor em 1 de Junho de 2000, por terem sido grosseiramente violados os princípios sobre os quais foi estabelecido.
Nos considerandos do Acordo invoca-se, designadamente, “os valores comuns que [a Comunidade, os Estados Membros e Israel] partilham” e “a importância que as partes atribuem (…) aos princípios da Carta das Nações Unidas, particularmente o respeito pelos direitos humanos e pela democracia, que formam a verdadeira base da Associação”. Invoca-se, ainda, “a necessidade de unir esforços para reforçar a estabilidade política e o desenvolvimento económico através do encorajamento da cooperação regional”.
Ora, pela sua continuada prática de violação dos direitos humanos dos habitantes dos Territórios Palestinos Ocupados, de tratamento discriminatório dos seus próprios cidadãos de origem árabe, de total desprezo pelas resoluções da Nações Unidas e de desestabilização política da região através das suas constantes agressões militares a outros países, Israel coloca-se fora dos pressupostos do Acordo e em oposição aos valores humanitários proclamados pela Comunidade e pelos seus Estados Membros.
A recente Operação “Margem Protectora”, conduzida por Israel contra a população da Faixa de Gaza, que se traduziu no massacre de mais de 2.000 palestinos, muitos deles mulheres e crianças, em mais de 10.000 feridos, cerca de 500.000 desalojados e a destruição das infra-estruturas e do aparelho produtivo da região, já de si debilitado pelo desumano embargo a que está sujeita, foi alvo de condenação internacional pela sua brutalidade e pelo ataque intencional a alvos civis, incluindo escolas e hospitais. A acusação de prática de crimes de guerra, por parte de Israel, consta de relatórios internacionais conduzidos por investigadores independentes, alguns por incumbência da própria ONU.
 
As violações, por Israel, do direito internacional, são recorrentes. O Estado de Israel persiste, ilegalmente, na ocupação e colonização dos territórios palestinos, nem sequer respeitando as suas obrigações enquanto potência ocupante. Afrontando a condenação internacional, tem intensificado a construção e alargamento de colonatos, ao mesmo tempo que tem multiplicado as medidas e acções destinadas a provocar a expulsão das populações palestinas destruindo as suas casas e apropriando-se das suas terras e dos seus recursos naturais. Enquanto aumenta a repressão exercida sobre os habitantes dos territórios ocupados na Margem Ocidental e em Jerusalém Oriental, incluindo prisões arbitrárias, agressões e assassinatos, Israel mantém o bloqueio ilegal e criminoso sobre a população de Gaza.
 
As políticas belicistas e colonialistas de Israel e o não cumprimento das resoluções da Nações Unidas são o principal obstáculo ao estabelecimento de uma paz justa e duradoura no Médio Oriente com a criação do Estado da Palestina, com capital em Jerusalém Oriental, e com respeito pelos direitos dos refugiados.
 
Ao manter o Acordo de Associação com Israel, que lhe confere um acesso preferencial aos mercados europeus e lhe atribui subsídios e transmite conhecimentos que são, directa ou indirectamente, canalizados para o esforço de guerra e para a opressão do povo palestino, a União Europeia está a passar a mensagem de que não se importa que o direito internacional seja ignorado, que as Nações Unidas sejam escarnecidas.
 
Para respeitar os valores que proclama, a União Europeia não pode permitir relações comerciais com empresas estabelecidas nos colonatos ilegais ou que com eles se relacionem; não pode continuar a vender armamento que vem a ser usado no massacre de populações civis; não pode financiar programas de cooperação científica sem se assegurar de que eles não contribuem para desenvolver a indústria militar de Israel. Em suma, a União Europeia não pode continuar a desresponsabilizar Israel pela prática dos seus crimes, não pode continuar a assegurar-lhe uma impunidade absoluta.
A União Europeia tem, também, um dever de coerência. Não pode suspender acordos e aplicar sanções a uns países, por alegada prática de violação de direitos humanos, e continuar a fazer vista grossa às flagrantes violações por parte de Israel. O argumento de que a existência do Acordo de Associação permitia o estabelecimento de uma plataforma de diálogo com Israel que o levasse a respeitar o direitos internacional e os direitos humanos, tem sido estrondosamente contrariado por Israel: se alteração houve na expansão dos colonatos, nas agressões militares, nas violações direitos humanos, desde a assinatura do Acordo, foi apenas no sentido da sua intensificação.
Por tudo isto, e no respeito pela Constituição da República, pelos acordos e tratados internacionais de que é parte, e pela Carta das Nações Unidas com que se comprometeu, as organizações subscritoras apelam ao Governo da República Portuguesa, aos deputados à Assembleia da República e aos deputados portugueses ao Parlamento Europeu para que envidem todos os esforços, junto das instâncias adequadas, para que seja suspenso o Acordo de Associação entre a União Europeia e o Estado de Israel, exigindo que este cumpra com as disposições do direito internacional, do direito internacional humanitário, das convenções de direitos humanos e com as resoluções da Nações Unidas sobre a questão palestina.
 
Lisboa, 20 de Outubro de 2014
As organizações subscritoras (por ordem alfabética):
Associação Abril
Associação Água Pública
Associação Conquistas da Revolução
Colectivo Mumia Abu-Jamal
Comité de Solidariedade com a Palestina
Confederação Geral do Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional
Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto
Confederação Portuguesa de Quadros Técnicos e Científicos
Conselho Português para a Paz e Cooperação
Grupo Acção Palestina
Movimento Democrático de Mulheres
Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente
Tribunal Iraque
União de Resistentes Antifascistas Portugueses

Alerta geral: Querem calar Mumia Abu-Jamal!



"Mumia Abu-Jamal, ex-integrante do Partido dos Panteras Negras, jornalista e reconhecido militante afro-americano, preso injustamente desde 9 de dezembro de 1981 sob a acusação forjada de ter assassinado de  um policia branco em Filadélfia, pode mais uma vez ser silenciado.
 
Neste momento Mumia Abu-Jamal e muitos presos estão sofrendo ataques do Estado da Filadélfia por meio de leis que tentam impedir que  façam declarações públicas (escritas ou faladas) sobre suas ideias e experiências.
 
O Senado da Pensilvânia pode votar nesta quarta-feira (15 de outubro) o projeto HB2533, conhecido por uma "lei de assistência" que permitiria que as "vítimas", promotores e o procurador-geral de processar pessoas que tenham sido condenadas por crimes de "danos pessoais", e assim poderem denunciar publicamente como "crime de angústia mental". O governador comprometeu-se a assinar o PL.
 
 
O Projeto de Lei foi escrito em resposta ao discurso de Mumia Abu-Jamal na cerimonia de graduação de estudantes do Goddard College, e é uma clara tentativa de silenciar a Mumia e outras pessoas anteriormente encarceradas. Acreditamos que esta legislação não é, na verdade, uma tentativa de ajudar as vítimas, mas um cínico movimento feito pelos legisladores para impedir que as pessoas na prisão possam falar contra um sistema injusto.
 
Esse é um chamado para ação!
 
Por favor, envie mensagens aos legisladores da Filadélfia dizendo que os presos não devem ter o direito de falar negados, e que não votem nas emendas HB2533 e SB508 (esta é uma emenda diferente que complementa a outra). Neste link você encontra um modelo de mensagem que pode ser enviado aos legisladores: http://ymlp.com/zKaKnw."
 
Contatos dos legisladores:
 
 
Mais infos:       http://ymlp.com/zKaKnw          http://decarceratepa.info
 
 

Polícia mata jovem negro nos EUA e os protestos regressam às ruas

in Público de 09-Outubro de 2014
 

“Michael Brown outra vez!”, grita-se em Shaw, um bairro perto de Ferguson, onde outro jovem foi morto durante uma perseguição policial.
 
 
Teme-se que os protestos de Ferguson voltem a repetir-se Michael B. Thomas / AFP   
 
"Um polícia baleou e matou um jovem negro na cidade norte-americana de St. Louis (Missouri), na noite desta quarta-feira. O episódio reacendeu os protestos que foram iniciados pela morte de um jovem em circunstâncias semelhantes a poucos quilómetros, em Ferguson há dois meses.
A polícia metropolitana de St. Louis revelou que o jovem de 18 anos estava armado e disparou na direcção do agente que o perseguia. Foi encontrada uma arma no local do crime.
O agente, de raça caucasiana e com seis anos de serviço, estava a trabalhar como segurança privado, embora estivesse a usar o seu uniforme da polícia. A polícia de St. Louis tinha conhecimento e aprovava a acumulação dos dois trabalhos pelo agente, de acordo com a CNN.
Tudo começou quando o agente de 32 anos, que seguia de carro, passou por um grupo de três jovens que correram quando o viram. Depois de uma primeira perseguição na viatura, o polícia perseguiu os jovens a pé e terá sido nessa altura que um deles disparou na sua direcção por três vezes. O agente respondeu e acabou por atingir o jovem de 18 anos. De acordo com o jornal local, St. Louis Dispatch, que cita o chefe da polícia, o agente disparou sobre a vítima 17 vezes.
A identificação do jovem ainda não foi revelada, mas o chefe Sam Dotson disse que ele “não era estranho às autoridades”, dando a entender que a vítima tinha cadastro.
 
Regresso a Ferguson
“Ele tinha uma sandes na mão e eles pensaram que era uma arma”, disse ao St. Louis Dispatch Teyonna Myers, uma prima da vítima. “Isto é Michael Brown outra vez.” A morte do jovem de 18 anos – a mesma idade de Brown – ocorreu em Shaw, um bairro a 18 quilómetros de Ferguson, nos subúrbios de St. Louis.
Cerca de 200 pessoas juntaram-se perto do local do episódio em protesto pela acção policial, que consideram demasiado dura para com os suspeitos negros – os manifestantes entoavam slogans como "As vidas negras também contam". Algumas ruas foram bloqueadas pelas pessoas e dois carros da polícia ficaram danificados, mas ninguém foi detido, segundo a Reuters.
O agente que matou o jovem não ficou ferido e foi colocado numa baixa administrativa enquanto se inicia uma investigação para averiguar se o procedimento foi o mais adequado.
Shaw é um bairro pacífico, com uma taxa de criminalidade bastante baixa. Diz a Reuters que até Setembro não tinha sido cometido qualquer homicídio este ano e tinham sido contabilizados apenas cinco assaltos graves. "Isto não é normal, vivo aqui há vinte anos", disse ao jornal local Dorenda Towsend, moradora em Shaw.
A morte do jovem ocorreu nas vésperas de uma série de manifestações agendadas para este fim-de-semana em Ferguson e em St. Louis com o objectivo de protestar contra a discriminação racial que dizem ser feita pela polícia. Os promotores dos protestos pedem a demissão do procurador responsável pelo julgamento do caso de Ferguson. Um júri irá decidir no próximo mês se será movida uma acção criminal contra Darren Wilson, o agente responsável pela morte de Michael Brown.
"Se não fizerem justiça, as pessoas têm todo o direito de sair e expressar a sua raiva de uma maneira igual àquela que sofreram", disse uma das fundadoras do movimento Millennial Activists United, Ashley Yates, que foi detida num protesto em Ferguson na semana passada."

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