A Associação Conquistas da Revolução vai comemorar o 40º Aniversário da Descolonização. realizando para o efeito uma iniciativa no Forum Romeu Correia em Almada no próximo dia 11 de Novembro .
Em anexo cataz explicativo do evento .
"Julgamento de Mbarek Daoudi, preso politico saharaui .
Amanhã, dia 27 de Outubro o Preso Politico Saharaui. Mbarek Daoudi será presente no tribunal de primeira instancia de Agadir para julgamento.
Mbarek Daoudi encontra se preso desde Setembro de 2013, após ter denunciado e indicado a localização de valas comuns de cidadãos saharauis assassinados pelas autoridades marroquinas a organizações estrangeiras.
Após esta denuncia, ele foi acusado de ter uma arma como, uma desculpa para a sua prisão. A arma em questão pertence â sua família e é uma herança do seu avô, não sendo disparada há décadas.
Daoudi esteve detido mais de 18 meses , sem julgamento, numa cela superlotada com presos de delito comum, sem as condições básicas aceites internacionalmente. Foi vitima de tortura por várias vezes e condenado a 3 meses de prisão no inicio deste ano que teve que cumprir apesar, tendo sido novamente julgado passados os 3 meses com nova condenação tendo a sua data de libertação , Setembro de 2015, não sendo libertado e novo julgamento agendados para 27 de Outubro."
Amanhã, dia 27 de Outubro o Preso Politico Saharaui. Mbarek Daoudi será presente no tribunal de primeira instancia de Agadir para julgamento.
Mbarek Daoudi encontra se preso desde Setembro de 2013, após ter denunciado e indicado a localização de valas comuns de cidadãos saharauis assassinados pelas autoridades marroquinas a organizações estrangeiras.
Após esta denuncia, ele foi acusado de ter uma arma como, uma desculpa para a sua prisão. A arma em questão pertence â sua família e é uma herança do seu avô, não sendo disparada há décadas.
Daoudi esteve detido mais de 18 meses , sem julgamento, numa cela superlotada com presos de delito comum, sem as condições básicas aceites internacionalmente. Foi vitima de tortura por várias vezes e condenado a 3 meses de prisão no inicio deste ano que teve que cumprir apesar, tendo sido novamente julgado passados os 3 meses com nova condenação tendo a sua data de libertação , Setembro de 2015, não sendo libertado e novo julgamento agendados para 27 de Outubro."
Realizaram-se hoje, dia 24 diversas iniciativas de repúdio das manobras militares da NATO envolvendo 36 mil militares, a decorrerem em Portugal, Espanha e Itália que se prolongarão até ao início do próximo mês. Manifestações que tiveram lugar no Porto, Setúbal e Lisboa sendo convocadas por diversas organizações como o CPPC, Intersindical entre outras... a presença de largas centenas de cidadãos contestando as práticas criminosas da NATO em vários pontos do planeta . Igualmente foi repudiada a recente aprovação em reunião no País de Gales em que os estados membros decidiram aumentar em 2% do PIB as despesas militares . Portugal, país que neste momento a atravessa uma forte crise económica, segundo os governantes vendidos fará face aos compromissos para com esta organização assassina. Ao mesmo tempo descurará a saúde, o ensino, as reformas como tem sido apanágio da governação da coligação de direita durante os últimos 4 anos .
Só a luta persistente dos povos poderá por em causa a NATO , dando passos no seu desmantelamento condição para alcançar uma paz duradora e respeito entre todas as nações.
- KAVEH - 3. Intifada - 3ª intifada (com Qazid & Erko):
rap de Apoio à Luta palestiana
Thawra & Kaveh
"Antideutsche / Tahya Falastin" "Anti-Alemães / Viva a Palestina".
rap contra o regime de Ocupação Israelita, contra às Bandeiras verdes do Hamas, a favor de bandeiras Vermelhas Sobre felestine, Ataca Fortemente TAMBEM OS "anti-Alemães", Uma Corrente Pró-zionista na Alemanha.
Este vídeo ESTÁ um CAUSAR atualmente Uma Onda de protestos na Alemanha devido à SUA Tomada de posição clara a favor de dos palestinianos, Correntes contra "anti-Alemães", OS famosos "anti-antisemitas" que supostamente se posicionam contra o nacionalismo na Alemanha, ... apoiando Israel Abertamente. Integrados NUMA Rede Enorme de propaganda pró-Israel na internet ea nivel de Organizações, sos CONTAM, POR SUA vez, com o Apoio Aberto de ... .... ?? !!!
Thawra, radical E rapper Uma de Berlim that APOIA A Luta dos curdos e dos palestinianos.
&
KAVEH, o rapper com sede em Berlim com origens iranianas começou a escrever seus primeiros versos em 1995. Além disso, ele também trabalha como jornalista e assistente social em escolas e centros de juventude.
Passou a infância na França e igualmente vivido no Canadá e Espanha. Suas identidades múltiplas explicar por que ele canta em várias línguas: alemão, francês, persa, Inglês e Espanhol. Juntamente com o cantor e produtor MEHTY ele já gravou e lançou dois CDs em persa (Gush Kon: 2005; Tahe Del: 2009) sob o nome de Daad. Além disso, ele lançou um disco de hip hop alemão (Ich geh mein Weg: 2005), onde você também pode ouvir algumas de suas faixas franceses. Foi em 2001 que ele gravou seu primeiro álbum hip hop com outros rappers Anjun e YASHA e nitro, um produtor do Puppetmastaz, sob o nome de intelecto consciente, o que, infelizmente, nunca foi lançado. Enquanto isso, ele teve dezenas de shows e abundância também apoiou de manifestações e deu concertos de solidariedade.
Desde o início de sua carreira hip hop que ele foi, que estabelece o conhecimento sobre temas controversos que vão desde experiências discriminatórias como um chamado migrante e do racismo estrutural na Europa a resistência contra a opressão, o capitalismo eo imperialismo.
No próximo domingo, o núcleo de Almada da Associação de Amizade Portugal Cuba realiza, no Teatro Municipal de Almada (Av. Professor Egas Moniz), às 17:00h, um debate público sobre o bloqueio imposto pelos EUA contra Cuba e o seu povo.
Num quadro em que se aproxima a votação na Assembleia Geral da ONU de uma resolução intitulada "Necessidade de pôr fim ao bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba", é crucial afirmar a nossa solidariedade com a Revolução Cubana, contra os ataques que a mesma tem sofrido.
Por Alípio de Freitas
Carta aberta ao Presidente de Angola
Senhor Presidente:
Ao mandar prender Luaty Beirão e os 14 ativistas, que estão até agora encarcerados sem culpa formada, não devia saber que um homem se quiser pode resistir e sobreviver vitoriosamente a qualquer forma de opressão.
Não devia saber porque se esqueceu. Esqueceu que já foi jovem, que já lutou por ideais. Ideais de liberdade de democracia e bem-estar social. Esqueceu tudo porque infelizmente o seu país é o exemplo contrário de tudo isto. É uma ditadura cruel, um valhacouto de ladrões, uma associação de interesses mesquinhos, melhor dizendo, um país sem povo. Quem lho afirma é alguém que durante dez anos esteve preso, sobreviveu às greves de fome e à tortura. Esta é a afirmação de um homem que esteve disposto a morrer por aquilo em que acreditava. E digo-lhe que um homem pode ser triturado pela máquina do terror que a sua condição de homem sobrevive, pois todo o homem pode manter-se vivo enquanto resistir.
A luta dos jovens angolanos é um libelo contra a opressão como forma de vida política, contra o silêncio das mordaças, contra todos os processos de aviltamento dos seres humanos, contra a corrupção ideológica. A luta dos jovens angolanos é a constatação de como o arbítrio avilta os indivíduos e as instituições, corrompendo-os pelo abuso do poder, pela falsa certeza da impunidade, pela imposição imoral de uma vontade sem limites, pelo silêncio indigno, pela conivência criminosa, pela omissão filha do medo, em que o silêncio do terror tem que ser aceito como paz social.
Se me atrevo a dizer-lhe tudo isto é porque Angola fez parte do meu ideário político e das minhas preocupações revolucionárias e muitos revolucionários angolanos foram meus amigos. Quando parti de Portugal para o Brasil devia ter partido para Angola, mas já nesse tempo as condições da minha ida não foram possíveis, devido às minhas ligações com a resistência angolana. No Brasil, colaborei com a resistência angolana e fui seguindo os seus passos como pude a té porque eu já estava umbilicalmente ligado à resistência brasileira. Mesmo assim, à minha única filha, coloquei o nome de Luanda.
Senhor Presidente, é tempo de não se deixar enredar por intrigas palacianas, por intrigantes gananciosos, por saqueadores de todo o tipo. Quando esse saque acabar o único responsável será o senhor. Se tiver ainda um momento de reflexão possível recorde-se dos seus tempos de jovem quando a revolução do seu país lhe ocupava a sua força, a sua inteligência e todas as suas capacidades. O tempo em que provavelmente era feliz.
Como sabe, o poder tanto pode chegar aos que dele abusarão como àqueles que o usarão com legitimidade a favor dos seus povos. Mas só os poderosos podem ser magnânimos, cometer actos que aos outros mortais não são possíveis Tem agora tempo de ser magnânimo: retire os presos da prisão, ouça-os e depois peça-lhes desculpa. Eles merecem.
Lisboa, 18 de Outubro de 2015
Alípio de Freitas
Enquanto a atenção se virava para o estado de saúde de Luaty Beirão, o que aconteceu aos restantes 14?
Desde o dia 15 de Outubro que nos chegam relatos, testemunhos e fotografias que comprovam que os outros ativistas presos, alguns deles também em greve de fome, foram espancados e ameaçados dentro dos estabelecimentos prisionais, para onde haviam sido transferidos, nomeadamente a Comarca Central de Luanda e o Hospital Prisão de São Paulo.
Circulam nas redes sociais fotografias do Mbanza Hamza com escoriações e ferimentos. Sabemos que Albano Evaristo Bingobingo, em greve de fome há 10 dias, foi também espancado, largado nú no exterior da prisão e que se encontrava numa cela comum e sobrelotada, com uma sanita para cem pessoas, e, ainda, que Benedito Jeremias continua com ferimentos nos membros inferiores e no peito, resultantes dos maus tratos a que foi submetido. A sua esposa diz que o activista apresenta problemas de saúde ao nível do sistema urinário, não tendo sido até agora assistido.
Circulam nas redes sociais fotografias do Mbanza Hamza com escoriações e ferimentos. Sabemos que Albano Evaristo Bingobingo, em greve de fome há 10 dias, foi também espancado, largado nú no exterior da prisão e que se encontrava numa cela comum e sobrelotada, com uma sanita para cem pessoas, e, ainda, que Benedito Jeremias continua com ferimentos nos membros inferiores e no peito, resultantes dos maus tratos a que foi submetido. A sua esposa diz que o activista apresenta problemas de saúde ao nível do sistema urinário, não tendo sido até agora assistido.
No Sábado recebemos a notícias de que teriam sido transferidos para parte incerta, sem comunicação oficial à equipa de defesa legal e aos familiares. Injuriados física e verbalmente para não denunciarem os maus tratos que estavam a sofrer.
Após estas ações de violência "legal", confirmaram-nos este domingo que os 14 ativistas foram transferidos para o Hospital-Prisão de S.Paulo, estando agora pela primeira vez todos juntos na mesma prisão e, esperamos, fora de perigo de vida.
Luaty Beirão continua em greve de fome desde dia 21 de Setembro e está sob cuidados médicos na clínica Girassol, sem que tenha havido diálogo, quanto mais cedência aos seus pedidos legítimos, por parte das autoridades Angolanas.
Luaty Beirão continua em greve de fome desde dia 21 de Setembro e está sob cuidados médicos na clínica Girassol, sem que tenha havido diálogo, quanto mais cedência aos seus pedidos legítimos, por parte das autoridades Angolanas.
Perante este cenário doloroso, convidamos todos aqueles que se sentem solidários a participar numa vigília na próxima 4ª-feira, na Praça Dom Pedro IV, Rossio, pelas 18h30.
"Abed Omar Qusini, Reuters A "revolta das facas" é feita por adolescentes, sem chefes, sem partidos, sem armas a não ser as brancas e, muitas vezes, sem vontade de continuar a viver. Para a Mossad e para o Shihn Beth é um inimigo impossível de detectar."
"A conclusão é tirada por Yossi Melman, um antigo operacional dos serviços secretos israelitas e, desde há muitos anos, o principal especialista na imprensa sobre a comunidade dos espiões. Em artigo hoje publicado no diário israelita Jerusalem Post, Melman compara a segunda Intifada (2000-2004) com isto que poderá tornar-se a terceira. Segundo recorda, "durante a segunda Intifada, a maioria dos terroristas levava explosivos no corpo, para infligir o maior dano possível aos judeus israelitas". Pelo contrário, a nova geração do que chama "terroristas" está, segundo Melman, "equipada de facas, pedras e cocktails molotov; os carros também são uma arma escolhida. Só numa vez foi usada uma pistola". A outra diferença é a organização. Esta existia na segunda Intifada. Os combatentes palestinianos, diz o autor, "andavam, na sua maioria pelos 20 e tantos anos ou mais velhos e pertenciam a grupos e como o Hamas, a Jihad Islâmica, a Fatah ou a Frente Popular [de Libertação da Palestina]". Melman lembra que os autores dos atentados obedeciam a ordens e que havia uma hierarquia clara, como comandantes e soldados "organizados em células clandestinas e redes com uma divisão de trabalho - recrutadores, fabricantes de bombas, motoristas e outros auxiliares". A organização tinha vantagens para os palestinianos, mas também tinha algumas para os espiões israelitas que não eram de todo despiciendas: "Havia endereços claros e alvos a responsabilizar e contra os quais actuar". Hoje, pelo contrário, diz-nos o mesmo autor, "não há endereço, não há comando central que responsabilizar pelos ataques". Isto porque, continua a explicar, os chamados terroristas "são muito mais jovens - adolescentes entre 13 e 20 anos de idade. Nem estão organizados nem filiados. Agem como lobos solitários, por sua própria iniciativa, por vezes com uma decisão instintiva e espontânea, tomada no momento, de levar a cabo um acto de terrorismo" (na foto: jovem palestiniano, ao ser detido por apedrejar os soldados Reuters) E prossegue: "Por isso, é muito mais difícil para os serviços de segurança (...) prever e impedir os ataques". E lembra que "agências de informações podem infiltrar ou recrutar agentes dentro de estruturas organizadas. Podem ouvir ou interceptar comunicações, descobrir as suas armas e explosivos ou inviabilizar os seus planos. Mas não podem penetrar nas cabeças dos indivíduos e ler-lhes os pensamentos". Um exemplo que dá Melman é a resposta de um falcão do Governo israelita, o ministro da Defesa Moshe Ya'alon, quando um dos seus colegas de gabinete, ainda mais radical, o acusou de não fazer o suficiente para sufocar a nova revolta. Ya'alon respondeu ao seu impaciente colega com uma pergunta: "Queres que apreendamos todas as facas de cozinha das casas palestinianas?" Por tudo isto, Melman não acredita que os palestinianos estejam a apunhalar israelitas por serem incitados a isso pelos líderes e pela imprensa palestiniana, quando acusam Netanyahu de querer mudar o estatuto do Monte do Templo. A explicação, diz o veterano israelita dos serviços secretos, é a de haver neste momento entre os palestinianos um "espírito de desespero e frustração por 48 anos sob ocupação israelita, sujeitos às prepotências dos colonos, aos controlos de segurança e aos bloqueios de estradas, confiscos de terra e de água". Os palestinianos, sublinha em seguida, também descrêem do sistema judicial e policial israelita, que "é tão bem sucedido a resolver ataques terroristas palestinianos, mas tão lento em eliminar células terroristas judias, incluindo aquelas responsáveis pelo acto terrível de queimar viva a família Dawabshe numa aldeia palestiniana há uns meses atrás". E, enfim, a nova revolta é, segundo Melman "uma expressão da desobediencia palestiniana e desconfiança para com os seus próprios líderes, acima de tudo o velho Mahmud Abbas, presidente da Autoridade Palestiniana, pela sua corrupção e incapacidade de melhorar as vidas deles". A parafrenália de meios repressivos que está agora anunciada não promete, segundo o autor, especial eficácia. E outros responsáveis dos serviços secretos e do Exército parecem ter emitido, em direcção ao Governo, advertências de semelhante teor." Mas, segundo Melman, "o Governo de direita Netanyahu-Ya’alon recusa-se a ouvir (...) Receia uma guerra civil se decidir desmantelar os colonatos e prefere o status quo como vagas cíclicas de terrorismo que, erradamente, espera saber gerir".
in RTP -Notícias
Herói francês da II guerra mundial, de origem cigana, espancado pela polícia...Liberdade Igualdade Fraternidade, palavras ocas cada vez mais na sociedade francesa
A Ciganofobia estrutural francesa ataca mais um cigano.Desta vez foi um cigano sobrevivente do Holocausto Nazista e Herói Francês contra a ocupação Nazista que que foi brutalmente espancado por um agente da polícia francesa, de 30 anos. A violência policial contra os ciganos assim como a sua perseguição em quase toda a Europa são provas evidentes de uma violência organizada, sistematizada e direccionada contra uma população que historicamente tem sido desapropriada dos seus t...erritórios, vendo a sua cultura e humanidade mutiladas, a sua história sendo omitida e deturpada por um sistema baseado na supremacia branca. Por exemplo, não se ensina na escola nada sobre os ciganos que a Alemanha nazi exterminou nos seus campos de concentração e muito menos, se ensina, de forma correta, a deportação dos ciganos de Portugal para vários territórios ex-colonizados. Por isso este não é um caso isolado porque os ciganos são perseguidos por toda a Europa,que destrói os seus acampamentos e os ostraciza. Por fim, como escreveu Frantz Fanon " quem é antisemita também racista " e neste caso quem é ciganofóbico também é negrofóbico. Em portugal, a ciganofobia está tão normalizado que até se tem um provérbio que diz" um olho no burro e um outro no cigano".
A união faz a força
Sobrevivente Cigano do Holocausto Nazista e Herói Francês da Undergrand Resistence Contra Ocupação Nazista é ..Brutalmente Espancado Por Policial Francês de 3...0 anos , a
..A HUMANIDADE INTEIRA QUER JUSTIÇA , CONTRA ESSE ATO DESUMANO - A FRANÇA TA TRAINDO SEUS HERÓIS ,SEUS FILHOS CIGANOS , SUA HISTÓRIA !! ..
SEU NOME : RAYMOND GUREME - 90 ANOS DE IDADE ..
..ele estava em seu trailer dormindo , aos gritos a sua porta é invadida por jovem policial de 30 anos de idade , ao pedir e falar que autoridade o policial invadia seu lar , o policial disse, aqui é a França não os Estados Unidos da América , e ai foi arrastado pra fora do trailer e espancado com bastão policial
..Raymond disse que lembrou quando tinha 15 anos de idade, e foi espancado pelos nazistas em campo de concentração , fugindo desse campo de concentração se juntou a Undergrand Resistence e lutou para libertar a França da ocupação Nazista , enfim um Herói Francês !! ..
TRISTE REALIDADE :
..em 19 de Abril de 2012, Raymond foi condecorado " CAVALEIRO DA ORDEM DE ARTE E LITERATURA FRANCESA " pelo ex ..Ministro da França de Cultura , Fréderic Mitterrand ..
..em 23 de setembro de 2014 é covardemente espancado por um Policia de 30 anos de idade ..
..
o Presidente da Union Romani da Espanha , Juan de Dios ..Ramirez Heredia , já vinha alertando sobre o crescimento da ..extrema direita Nazi Fascista na Europa em Pleno Seculo 21 , e falando não acreditar que a França que era exemplo de ..liberdade , igualdade e fraternidade , estava se tornando uma traidora de sua própria história , e que estava com receio das futuras campanhas e o ingresso de futuros deputados para o Parlamento Europeu , oriundos desses partidos Nazi Fascista.
..
arnaldo reisdecin https://www.facebook.com/lbcsoldjah?fref=ts
"No dia 1 de Novembro realiza-se o "World Kobané Day" que este ano tem uma importância muito especial. É nesse dia que se realizam as eleições "democráticas" no Estado turco, eleições essas no meio duma guerra não declarada contra as populações curdas e democráticas turcas, com proibições de jornais, cortes de sites de organizações democráticas e de esquerda, cortes do facebook, do twitter... etc., ataques a escritórios do partido HDP, detenções, torturas, assassínios de jornalistas e representantes da oposição eleita e de jovens, mulheres, cerco, cortes de acesso a cidades e matanças pelo exército e pela polícia turca, sobretudo na região curda. E já houve vários atentados terríveis contra a oposição política onde a mão do serviço secreto (MIT) do Estado turco mal se consiga esconder. Terror e propaganda chauvinista - que eleições serão essas!
O Estado ditatorial turco apoia os terroristas do ISIS e os outros grupos do mesmo género, tanto no interior da Turquia, como também na Síria do Norte, tem impedido a chegada de todo o material necessário para a reconstrução da martirizada cidade de Kobané (no Curdistão do Sul/Síria do Norte) de material para a construção urgentíssima aí dum hospital, ao mesmo tempo que tem impedido o tratamento de numerosos civis doentes e de feridos das unidades curdo-árabes de autodefesa de Kobané. Tem impedido ainda a transferência dos cadáveres de combatentes falecidos nos combates contra os terroristas. Mas o mesmo Estado turco enche os seus hospitais ao longo da sua fronteira com a Síria do Norte com feridos do ISIS e desses grupos iguais de terror na Síria.
Daí que neste dia 1 de Novembro seja importante dar voz pela criação dum corridor humanitário permanente no Kobané para que pessoas, materiais e bens para a reconstrução de Kobané consigam chegar com regularidade à cidade."
Lê aqui o APELO INTERNACIONAL do WORLD KOBANÉ DAY:
O governo de Angola tem vindo a ser alvo de contestação popular, fruto da política catastrófica que leva o povo a viver uma extrema miséria, enquanto o Presidente José Eduardo dos Santos se tem vindo a perpectuar no poder, associado a uma corte parasitária que se apoderam das riquezas do país, utilizando-as em proveito próprio e na alimentação da máquina militar e repressiva...
A juventude tem assumido um papel de vanguarda no combate ás desigualdades e na luta pelos mais elementares direitos democráticos , organizando persistentemente manifestações fortemente reprimidas originando inúmeros feridos e presos .
Encontram-se em prisão preventiva 15 jovens por se manifestarem contra a política do governo de José Eduardo dos Santos .
Luaty Beirão, rapper e activista angolano, encontra-se em greve da fome há 28 dias, sendo o seu estado de saúde bastante preocupante. Entretanto na eminência da detioração das suas condições de saúde , fez a seguinte declaração por escrito em que manifesta a sua intenção de continuar a greve da fome .
Governo Discrimina Albano Bingobingo em Greve de Fome
"O preso político Albano Bingobingo, também conhecido por “Albano Liberdade”, encontra-se em estado de saúde bastante delicado, no seu nono dia de greve de fome e após ter sido torturado por guardas prisionais na Cadeia de São Paulo, no dia 9 deste mês, soube o Maka Angola a partir de fontes prisionais.
“Os olhos do Bingobingo já estão bem fundos. Ele está muito doente, tem a perna inflamada e está praticamente encarcerado numa pocilga humana, sem qualquer assistência médica ou medicamentosa”, referiu a fonte.
Por sua vez, Henriqueta Diogo, mulher do preso político Benedito Jeremias, confessou também ao Maka Angola que Albano Bingobingo “tem sérias dificuldades em urinar”.
A 14 de Outubro, quatro dos presos políticos do já célebre Processo dos 15+1 – Benedito Jeremias, Afonso Matias “Mbanza Hamza”, Hitler Jessy Chiconde e Albano Bingobingo – foram transferidos da penitenciária-hospital de São Paulo para a Comarca Central de Luanda (CCL), perto das 23h. Por norma, os detidos são transferidos durante o dia, mas no caso dos presos políticos o governo tem-nos feito girar por vários estabelecimentos prisionais, de forma arbitrária e a altas horas da noite.
Estranhamente, a transferência ocorreu após o director adjunto da Cadeia de São Paulo, Aldivino Oliveira, ter ordenado e pessoalmente fotografado e filmado a tortura de Benedito Jeremias e Albano Bingobingo, conforme noticiou anteriormente o Maka Angola. Benedito Jeremias continua com feridas nos membros inferiores e no peito, resultantes dos abusos e maus-tratos a que foi submetido.
“O Bingobingo também foi espancado com porretes eléctricos. Os polícias despiram-no na cela, nu mesmo, e torturaram-no assim e arrastaram-no despido para o pátio”, relatou a activista Rosa Conde na altura, após ter conversado com Albano Bingobingo.
Entretanto, o modo como o governo tem estado a gerir a crise com os grevistas de fome do Processo dos 15+1 começa a levantar questões sobre a sua eventual política de discriminação social dos detidos.
Há dias, o rapper Luaty Beirão, que se encontra em greve de fome há 26 dias, foi transferido para uma sala de internamento VIP da Clínica Girassol, acompanhado por dois guardas prisionais.
Através de um protesto singular e doloroso, Luaty Beirão conseguiu mobilizar a imprensa mundial para a sua causa, e tem gerado extraordinária pressão pública contra o poder do presidente José Eduardo dos Santos.
Ontem, Luaty Beirão voltou a manifestar a sua vontade de ser transferido para uma unidade hospitalar modesta, mantendo uma postura parcimoniosa, franciscana, no que diz respeito ao conforto e aos bens materiais.
Na CCL, Albano Bingo encontra-se detido na Caserna 10-a, no “Salão”, juntamente com outros 100 presos ensardinhados.
“O ‘Salão’ tem a dimensão de uma sala de jantar grande, de uma casa grande, e está dividido em oito becos, com papelões e plásticos. Em cada beco estão alojadas entre 12 e 15 pessoas”, revelou fonte da CCL.
Segundo a fonte, que preferiu o anonimato por razões de segurança, “os reclusos dormem à catana, de lado, e junto uns aos outros por falta de espaço. Há somente uma sanita para todos. A casa de banho única, sem água corrente, para uso de mais de 100 pessoas, é um foco de doenças”, denunciou a fonte.
Baratas, piolhos e percevejos dominam o ambiente das celas, segundo informações prestadas por vários reclusos a este portal. Nos próximos dias, Maka Angola publicará uma reportagem mais detalhada sobre a Comarca Central de Luanda.
Maka Angola tentou, sem sucesso, contactar o gabinete de Comunicação e Imagem da Polícia Nacional para os devidos esclarecimentos.
A jornalista Luísa Rogério manifestou-se indignada com o tratamento reservado a Albano Bingo.
“O governo deve conceder igual tratamento a todos, independentemente de quem se trata. O Luaty e o Albano são companheiros de causa, foram detidos juntos e não é bom serem tratados de forma tão discriminatória”, disse Luísa Rogério.
Para a também analista política, a medida alegadamente discriminatória do governo “poderá ser interpretada como uma manobra para dividir os cidadãos. O Luaty recebe tratamento privilegiado por ser quem é, e o outro é enviado para uma pocilga humana por ser um cidadão comum”.
“É contra esse tipo de injustiças que o Luaty e os seus companheiros de causa se batem. O governo deve dar tratamento humano e condigno ao Albano também. O facto de serem detidos não lhes retira o direito à dignidade humana”, prosseguiu Luísa Rogério.
Quem é Albano Liberdade?
Albano Bingobingo trabalhou até 2011 como motorista da Casa de Segurança do presidente da República. Foi expulso por ter integrado um grupo de trabalhadores que reivindicava melhores condições salariais e de trabalho.
O recluso é considerado um dos activistas da “linha da frente” no movimento de jovens que tem protagonizado inúmeras tentativas de manifestações, sempre brutalmente reprimidas pela Polícia Nacional e pelos serviços de segurança. Bingobingo conta no seu currículo com mais de seis detenções acompanhadas de tortura às mãos das autoridades policiais.
Por falta de familiares em Luanda, a família de Nito Alves tem sido o esteio de apoio e solidariedade a Albano Bingobingo. Adália Chivonde, mãe de Nito Alves, que o tem acompanhado, lamentou a este portal que “o director-adjunto da Cadeia de São Paulo fotografasse o Albano nu, no banho. Não gostámos disso. Não entendemos o comportamento destes dirigentes. Queremos saber o que se passa”.
Mbanza Hamza Espancado
Entretanto, Maka Angola soube que um outro activista da “linha da frente”, Afonso Matias “Mbanza Hamza”, foi brutalmente espancado a 14 de Outubro por forças especiais dos Serviços Penitenciários. Isto aconteceu por se ter recusado a entrar na cela da CCL, após a sua transferência, devido às condições sub-humanas das instalações.
“O director da cadeia, André J. Pintinho, ligou ao director-geral dos Serviços Penitenciários, que pessoalmente autorizou as forças especiais a espancarem o Mbanza”, explicou uma testemunha prisional.
“Na cela, o Mbanza, de raiva, começou a bater com a cabeça na parede e tiveram de falar com ele a bem para o acalmarem. Passou meia hora em estado de choque devido às cabeçadas que foi dando”, prosseguiu a testemunha.
Por outro lado, o activista Nelson Dibango, o único que se encontrava arbitrariamente detido no Hospital Psiquiátrico de Luanda desde Junho passado, foi hoje transferido para a Cadeia de São Paulo.
Receio de Envenenamento
Os presos políticos Benedito Jeremias e Hitler Jessy Chiconde recusaram-se hoje a receber alimentos por receio de envenenamento, conforme alegaram junto dos familiares.
A revista dos alimentos por parte dos serviços penitenciários, testemunhada por Maka Angola, é em si um atentado à saúde pública. Usando sempre a mesma faca, os agentes revistam os alimentos de centenas de detidos, passando-a de vez em quando por uma bacia de água sem detergente, que não é mudada. Após esse processo, os sacos de alimentos são arrumados a um canto, com tiras de cartão com os nomes de detidos, e são os condenados que os transportam, sem supervisão, para distribuição pelos homens.
Nos anteriores estabelecimentos prisionais por onde passaram, os serviços penitenciários permitiam a entrega directa dos alimentos aos reclusos.
Osvaldo Caholo Transferido
A família do preso político Osvaldo Caholo recebeu esta noite, às 21h, insformações sobre a sua transferência em curso, da prisão de Kakila, em Viana, para a Cadeia de São Paulo. “Disseram-nos apenas que o Osvaldo foi requisitado pela Cadeia de São Paulo. Não nos disseram mais nada”, esclareceu Elsa Caholo, irmã do detido."
"El Desafiante" música dedicada aos estudantes de Ayotzinapa desaparecidos. Dois grupos de música, norte americanos e mexicanos irmanados nesta homenagem, Outernational e The Vilalobos Brothers .
… é a causa da sua existência, ou seja, as guerras de desestabilização e de “reordenamento” de países inteiros que estão a ser travadas no Iraque, na Síria, no Líbano, mas também no Yemen, no Afganistão, seguindo os interesses e as linhas mestras de orientação geo-políticas esboçadas num grande país do outro lado do Atlântico, país esse que conta com o apoio maciço dos antigos poderes coloniais, como o da França de Holland (“socialista”) e o do Reino Unido de Cameron (neoconservador).
Curiosamente são estes os países que, desde o início, ou se opõem (RU), ou (França e países amigos) colocam entraves à entrada dos refugiados – os miseráveis dos miseráveis -, assim dando um exemplo de chauvinismo feroz aos outros países da UE, incitando e reforçando o racismo e as correntes nazis no seu interior.
A tão benevolente Alemanha entretanto já mudou o seu “Direito a Asilo”, esvaziando-o por completo, discutindo até a introdução de campos de ... (lembram-se?!) nas fronteiras onde a polícia fronteiriça teria a competência de chutar logo os refugiados, considerados não-candidatos ao estatuto de refugiado. Isto significa a introdução do ESTADO POLICIAL. Há quem considere isso mais um passo na fascização do sistema político alemão na sua íntegra.
E, como se não bastasse, o presidente duma associação empresarial alemã já sugeriu "criar" (são muito criativos) um salário inferior para refugiados – que bom, não é: porque os escravos nos campos de concentração trabalhavam por nada! Os que hoje combatem a vinda dos refugiados, de certeza, serão os “beneficiários” de amanhã dessas medidas de baixar os salários, apoios sociais, trabalhos obrigatórios para os desempregados ... - a empresa antecessora da Bayer, BASF, Hoechst, a Siemens, a Volkswagen etc. tinham campos de ... (!) trabalho ao lado das suas fábricas para os seus trabalhadores escravos durante o fascismo alemão – bastante rentáveis e quase sem custos.
Nos países do Médio Oriente,
- quem se opõe à intervenção in/direta estrangeira, a fornecimentos maciços in/diretos de armamento (da Alemanha, EUA, Turquia, Arábia Saudita, Irão, Rússia, Quatar...) e de dinheiro aos vários grupos de terror islamistas na linha relígio-ideológica da Arábia Saudita, ou
- quem, nesta situação, utiliza o apoio apenas para garantir a defesa dum projeto político possível, único e exemplar para toda a região, como é o caso dos YPG/YPJ/PYK no Kobané, no Curdistão Ocidental (Síria do Norte),
enfrenta uma propaganda ocidental ilimitada a mudar o alvo concreto conforme o interesse imediato, enfrenta o terror múltiplo dos executantes dessa política, do ISIS, do exército da Turquia e dos outros grupos islamistas armados, equipados e apoiados pelo Estado turco e pelas grandes potências e potentados regionais.
Por exemplo, o Estado turco fornece e apoia os ISIS na Síria, combate no Curdistão do Norte (Estado turco de L’Este) até a memória dos lutadores curdos falecidos com bombardeamentos dos seus CEMITÉRIOS.
Isto é uma tentativa de genocídio dos curdos!
Agora, poucos dias após o terrível atentado contra a manifestação em Ankara, com uma guerra de genocídio a ser travada contra os curdos pelo Estado turco, a detenção, a tortura e o assassínio de milhares de personalidades curdas do partido HDP, com cidades cercadas pelo exército turco no Curdistão do Norte, numa altura em que o ditador da Turquia e candidato a Imperador dum pretenso Império neo-otomano, encena “eleições” para se auto-entronizar Presidente eterno, a União Europeia vai financiar a Turquia ou os refugiados(?). Ou não será que antes vai financiar e apoiar o regime ditatorial turco?
Neste fim de semana, Merkel até vai beijar o Erdogan na Turquia e, de certeza, vai garantir o fim das críticas - levezinhas - ao estado das coisas na Turquia, prometendo ainda a perseguição implacável do PKK e o fim da liberdade política já restrita dos curdos e da esquerda turca na Alemanha – conforme consideram fontes experientes.
Na Síria, contra toda a propaganda, também da Amnistia Internacional, os curdos, árabes e outros, de várias orientações políticas, étnicas e religiosas estão a juntar as suas forças para combater o ISIS e os outros grupos de terror e da Turquia, por uma Síria democrática, com autonomia dos diversos grupos étnicos, religiosos, ou seja, sem Assad, sem os EUA, a França e a Turquia.
Esta, parece-me, é a principal forma de solucionar a questão dos refugiados.
O que é dizem a UE ou os EUA sobre isso?
E cá, os refugiados merecem todo o nosso apoio material, social e ... POLÍTICO - contra todas as vozes orquestradas numa lógica racista!
Isto significa, porém, também responder seriamente a pessoas com receios sociais justificáveis. Será que a causa da miséria cá e da miséria dos refugiados tem a mesma origem?
Progama de iniciativas do CPPC contra as manobras da NATO em Portugal, Espanha e Itália para as quais apelamos a presença de todos e todas amantes da Paz .
Saiu o oitavo livro de Mumia, editado por Johanna Fernandez . Este livro tem uma selecção de 107 ensaios, escritos entre 1982 e Outubro de 2014 . Mais informação em
https://amigosdemumiamx.wordpress.com/2015/08/28/mumias-8th-book-writing-on-the
noche.https://www.youtube.com/watch?v=pseEVLE4ioU
Líder palestiniano preso lança apelo à resistência contra a ocupação
inRTP 12 Out, 2015, 16:15 / atualizado em 12 Out, 2015, 16:15 | Mundo
Marwan Barghouti, condenado a quatro penas de prisão perpétua, e conhecido como o "Mandela palestiniano", fez publicar o seu primeiro texto desde há treze anos, quando foi detido. Enaltece a luta da juventude palestiniana e apela à comunidade internacional para pôr fim à ocupação israelita.
O texto de Barghouti foi ontem publicado no diário britânico The Guardian e dirige-se à comunidade internacional afirmando que o novo surto de violência na Palestina só poderá ser estancado se e quando forem extirpadas as suas raízes. E essas, sustenta Barghouti, são em primeiro lugar constituídas pela "negação da liberdade palestiniana".
No final desta semana deverão reunir-se os representantes do chamado "Quarteto" - ONU, EUA, União Europeia e Rússia - para discutirem precisamente o agravamento das tensões e a escalada no número de mortes diárias na Palestina.
Segundo Bargouthi, "esta nova geração palestiniana (...) não esperou instruções para exercer o seu direito, e o seu dever, de resistir à ocupação. Está a fazê-lo sem armas, confrontando-se com uma das principais potências militares do mundo".
O líder preso é considerado um provável sucessor de Mahmud Abbas na presidência palestiniana, e aquele com perspectivas para reunir à sua volta maior apoio eleitoral, logo que o actual presidente deixe o cargo.
Barghouti apela à sensatez da comunidade internacional, sublinhando que as constantes provocações israelitas, para limitar o acesso dos muçulmanos ao Monte do Templo, lançam lenha na fogueira de uma região convulsionada e podem converter um problema político solúvel num conflito religioso crónico.
Segundo o texto publicado no Guardian, "o colonialismo avança diariamente, o cerco aonosso povo em Gaza continua, a opressão e a humilhação persistem".
E prossegue, mais adiante: "O verdadeiro problema é que Israel escolheu a ocupação em detrimento da paz e usou as negociações como cortina de fumo para promover o seu projecto colonial. Todos os governos do mundo conhecem este simples facto e no entanto tantos deles fingem acreditar que um regresso às receitas falhadas do passado nos permitiria alcançar a liberdade e a paz".
Barghotui lembra a "paciência" que têm tido os palestinianos e acrescenta: "Será útil lembrar ao mundo que a nossa expropriação, exílio forçado e transferência já duram há 70 anos (...) Então, na ausência de acção internacional para acabar com a ocupação e impunidade israelitas, ou mesmo para garantir protecção, o que é que nos pedem para fazer? Ficarmos parados, à espera que a próxima família palestiniana seja queimada, que a próxima criança palestiniana seja presa ou morta, que o próximo colonato seja construído?"
Sem se deter perante a memória do Nobel da Paz Isaac Rabin, que no entanto não menciona pelo nome, o líder palestiniano lembra que este lançou durante a Primeira Intifada a palavra de ordem "quebrar-lhes os ossos, para quebrar-lhes a vontade". Datam desse tempo as imagens de vídeo de soldados israelitas a estropiarem um preso palestiniano, partindo-lhe os ossos com calhaus.
Contudo, apressa-se Barghotui a acrescentar, "geração após geração, o povo palestiniano provou que a sua vontade é inquebrável e que não precisa de ser posta à prova".
Completando agora 20 anos de prisão, dos quais 13 com as sentenças perpétuas de um tribunal que não reconheceu como legítimo, Barghouti vai-se aproximando dos 27 anos de prisão que sofreu Nelson Mandela antes de triunfar sobre o apartheid sul-africano. O artigo agora publicado no Guardian recorda que ele continua a ser um factor político com quem será preciso contar no futuro.
No final desta semana deverão reunir-se os representantes do chamado "Quarteto" - ONU, EUA, União Europeia e Rússia - para discutirem precisamente o agravamento das tensões e a escalada no número de mortes diárias na Palestina.
Segundo Bargouthi, "esta nova geração palestiniana (...) não esperou instruções para exercer o seu direito, e o seu dever, de resistir à ocupação. Está a fazê-lo sem armas, confrontando-se com uma das principais potências militares do mundo".
O líder preso é considerado um provável sucessor de Mahmud Abbas na presidência palestiniana, e aquele com perspectivas para reunir à sua volta maior apoio eleitoral, logo que o actual presidente deixe o cargo.
Barghouti apela à sensatez da comunidade internacional, sublinhando que as constantes provocações israelitas, para limitar o acesso dos muçulmanos ao Monte do Templo, lançam lenha na fogueira de uma região convulsionada e podem converter um problema político solúvel num conflito religioso crónico.
Segundo o texto publicado no Guardian, "o colonialismo avança diariamente, o cerco aonosso povo em Gaza continua, a opressão e a humilhação persistem".
E prossegue, mais adiante: "O verdadeiro problema é que Israel escolheu a ocupação em detrimento da paz e usou as negociações como cortina de fumo para promover o seu projecto colonial. Todos os governos do mundo conhecem este simples facto e no entanto tantos deles fingem acreditar que um regresso às receitas falhadas do passado nos permitiria alcançar a liberdade e a paz".
Barghotui lembra a "paciência" que têm tido os palestinianos e acrescenta: "Será útil lembrar ao mundo que a nossa expropriação, exílio forçado e transferência já duram há 70 anos (...) Então, na ausência de acção internacional para acabar com a ocupação e impunidade israelitas, ou mesmo para garantir protecção, o que é que nos pedem para fazer? Ficarmos parados, à espera que a próxima família palestiniana seja queimada, que a próxima criança palestiniana seja presa ou morta, que o próximo colonato seja construído?"
Sem se deter perante a memória do Nobel da Paz Isaac Rabin, que no entanto não menciona pelo nome, o líder palestiniano lembra que este lançou durante a Primeira Intifada a palavra de ordem "quebrar-lhes os ossos, para quebrar-lhes a vontade". Datam desse tempo as imagens de vídeo de soldados israelitas a estropiarem um preso palestiniano, partindo-lhe os ossos com calhaus.
Contudo, apressa-se Barghotui a acrescentar, "geração após geração, o povo palestiniano provou que a sua vontade é inquebrável e que não precisa de ser posta à prova".
Completando agora 20 anos de prisão, dos quais 13 com as sentenças perpétuas de um tribunal que não reconheceu como legítimo, Barghouti vai-se aproximando dos 27 anos de prisão que sofreu Nelson Mandela antes de triunfar sobre o apartheid sul-africano. O artigo agora publicado no Guardian recorda que ele continua a ser um factor político com quem será preciso contar no futuro.
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Comité de Solidariedade com a Palestina
palestinavence.blogs.sapo.PT
Os palestinianos temem pelos seus filhos, mas estão orgulhosos deles
Um artigo da jornalista israelita Amira Hass
Milhares de famílias, em Jerusalém oriental e na Cisjordânia, tremem pelos seus filhos, mas estão ao mesmo tempo orgulhosas de ver a nova geração mostrar, pela sua acção colectiva, o exaspero de um povo inteiro, escreve Amira Hass no Haaretz.
"Sim, é às dezenas de milhares que as famílias palestinianas de Jerusalém e da Cisjordânia vivem no medo de ver os seus filhos mortos, feridos ou detidos ao oporem-se ao exército israelita, ou ao tentarem levar a cabo ataques solitários.
Quando as crianças deixam o domicílio familiar de manhã, os pais não sabem se elas tomam mesmo o caminho da escola ou se têm encontro com amigos ou então se vão manifestar num check-point do exército ou ainda se têm intenção de atacar um israelita com uma faca.
Assim como os serviços secretos israelitas e palestinianos, os pais ficam estupefactos com o movimento de massa espontâneo e não organizado da nova geração e com os riscos que ela toma.
As famílias sabem que elas próprias podem tornar-se objecto da repressão e que, com a política de castigos colectivos, o exército israelita pode demolir as suas casas, confiscá-las, expulsar um ou mais dos seus membros de Jerusalém, metê-los na prisão e submetê-los a um assédio sem fim do Shin Bet.
No entanto, parece que a luz verde dada por Netanyahu para se atirar sobre os manifestantes e aplicar sistematicamente castigos colectivos não dissuadiu até hoje nem os “lobos solitários” nem esses milhares de jovens que vão para os check-points, desafiando tanto o destino como os soldados.
Uma das “hipóteses” dos aparelhos de segurança israelitas e palestinianos é que os jovens que levam a cabo ataques solitários são influenciados pelas redes sociais. É provavelmente verdade. Mas eles são também influenciados por todos esses vídeos, dos quais alguns aparecem em primeiro mão em sites israelitas e que ilustram a violência constante exercida contra os palestinianos.
Os que falam de incitação subestimam o impacto das imagens mostrando os soldados israelitas a matar civis.
Tomemos o caso de Ahmed Khatatbeh, de Beit Furik (norte da Cisjordânia) e o de Hadil Hashlamun de Hebron (sul da Cisjordânia). O exército israelita pretendeu que eles foram abatidos porque tinham atacado soldados israelitas. Mas os inquéritos jornalistas mostraram que essas alegações eram falsas: não tinha havido qualquer ataque.
Tomemos também o caso de Fadi Alloun, de Issawiyah (Jerusalém), no domingo passado. A polícia afirmou que ele tinha acabado de apunhalar um judeu e que por conseguinte tinha sido abatido. Mas um vídeo no youtube publicado em sites israelitas mostrou claramente que, mesmo se ele tinha acabado de cometer um ataque à faca, não ameaçava a integridade de ninguém no momento em que foi abatido por um tiro de cinco ou seis balas. O vídeo mostra também que os polícias obedeceram à ordem de matar lançada por jovens judeus, quando os próprios polícias não faziam ideia do que Alloun tinha feito ou deixado de fazer.
Os vídeos são um combustível que inflama a situação, mas não são a causa da situação.
As famílias temem pela vida dos seus filhos e filhas, mas não podem reprimir o orgulho de os ver levantar a cabeça e gritar colectivamente: “Estamos fartos da ocupação”.
A geração perdida dos acordos de Oslo dos anos 1990 “está farta” de não ver o Estado independente que lhes foi prometido; ela não tem uma organização política capaz de lhe dar perspectivas, não tem esperança de encontrar um emprego decente e sente uma pressão cada vez mais insuportável dos colonatos.
Há uma diferença enorme entre os “lobos solitários” e os milhares de jovens que saem para enfrentar o exército nos check-points.
O “lobo solitário” está mergulhado numa solidão absoluta, que o conduziu até aos abismos do desespero. Os confrontos nos check-points, e isso vale para qualquer acção colectiva, são manifestações onde os participantes, apesar dos riscos conscientemente vividos, acreditam de algum modo que podem influenciar o curso dos acontecimentos.
Os porta-vozes palestinianos insistem em não qualificar o movimento de Intifada e preferem falar de reacção popular. Uma “Intifada”, na aceitação dos palestinianos, é um levantamento organizado, com objectivos claramente identificados e dispondo de uma direcção reconhecida e aceite. Estamos longe disso hoje.
Entretanto, Abbas festeja
A Fatah, em plena desagregação, não pode dirigir a revolta e a transformar em levantamento. Os seus dirigentes apelaram ao não recurso às armas de fogo durante as manifestações, o que só serviria os interesses de Israel, disseram.
O Hamas, organização reduzida a uma semi-clandestinidade na Cisjordânia, não pode, e é possível que não ousaria recorrer às armas de fogo, embora o bloco islâmico, a sua representação oficiosa nas universidades, tenha apelado os seus simpatizantes a juntarem-se à luta.
E o presidente Mahmud Abbas? Há uns dias, quando as vítimas da repressão começavam a ser muitas, Abbas conseguiu tempo para ir inaugurar com grande pompa os luxuosos escritórios de uma empresa de promoção imobiliária, a Consolidated Contractors Company, em El Bireh. Isto é, a dois quilómetros apenas do ponto mais quente das manifestações, o check-point de Beit El.
Abbas finge considerar que a situação é normal. Ele tem talvez informações que os jovens não têm. Mas o facto de que ele tenha conseguido tempo para a inauguração da empresa prova que ele está cortado do seu povo. A realidade, é que ele não tem nem o poder nem a autoridade para dissuadir a geração perdida de Oslo de marchar sobre os check-points: e o grito de “estamos fartos” vale também para Mahmud Abbas."
Fonte original: http://www.haaretz.com/misc/
in Le Monde Diplomatique
Tomada de posição de um grupo de cientistas sociais da área das migrações
por Alexandre Abreu, Beatriz Padila, Cristina Santinho, Francesco Vachiano, Inês Espírito Santo, Joana Azevedo, João Baía, Jorge Malheiros, José Mapril, Raquel Matias, Ricardo Falcão, Rui Pena Pires
A União Europeia vive actualmente aquela que é sem dúvida uma das maiores tragédias desde que, com a assinatura do Tratado de Roma em 1957, a livre circulação foi instituída como um dos princípios fundamentais da Comunidade Europeia. Na origem desta tragédia encontram-se a intensificação dos conflitos no Médio Oriente e Norte de África na última década e meia (nomeadamente no Afeganistão, Iraque, Líbia, Síria e Palestina), o êxodo populacional que estes conflitos têm provocado e a desregulação dos sistemas de controlo nos países de origem. Porém, o carácter especialmente trágico de que se reveste a actual crise deve-se também sobremaneira a factores que se situam do lado da própria União Europeia – designadamente a crescente militarização das suas fronteiras exteriores e a tendência para a securitização da mobilidade humana.
A concretização do princípio da livre circulação no contexto da implementação do Acordo de Schengen de 1990 fez-se acompanhar, de forma apenas aparentemente paradoxal, por um reforço sem precedentes do controlo e vigilância das fronteiras exteriores – e estas restrição e militarização crescentes do acesso ao espaço europeu constituem causas fundamentais da tragédia humanitária em curso, na medida em que vieram limitar decisivamente o universo de estratégias disponíveis para concretização das intenções de fuga e acesso.
Ao mesmo tempo, e a um outro nível, esta tragédia constitui também um resultado da concepção securitária da mobilidade humana que se generalizou na União Europeia nas últimas décadas. Em termos simples, esta securitização tem consistido na gradual substituição, nos discursos político, jurídico e mediático, da figura do migrante «trabalhador» pela figura do migrante potencialmente «criminoso» – tendência que se tem manifestado a uma série de níveis, da proliferação da classificação da mobilidade humana predominantemente em termos da sua «regularidade» ou «irregularidade» ao enquadramento político e institucional da mobilidade humana sob a tutela da justiça e segurança. Como temos podido verificar nestas últimas semanas, esta tendência tem contribuído para que se desenhem linhas divisórias entre pessoas e para que se reforce a percepção da circulação humana como ilegítima, o que não tem deixado de introduzir uma clara e perigosa tensão entre o exercício de soberania nacional e os direitos humanos universais que a própria Europa diz defender e promover.
A amplitude do movimento migratório dos últimos anos, bem como as condições da travessia do Mediterrâneo ou por terra que lhe estão associadas, não nos deixam impassíveis. Nós, investigadores na área das migrações, recusamos legitimar qualquer política de confinamento das pessoas que impeça o exercício do direito fundamental a procurar algures um presente e um futuro melhor. Recusamos compactuar com a instrumentalização do medo e da emoção assente num racismo culturalista dirigido a imigrantes/refugiados que são classificados como «perigosos» com base em critérios de diferença racial ou religiosa. Recusamos a falsificação histórica que representa a Europa como marcada por uma identidade homogénea e todas as narrativas artificiais que inventam e propagam valores exclusivos. Recusamos assistir passivamente a discursos que reforçam a necessidade de medidas securitárias, levando à legitimação de instrumentos desumanos e violentos como as rusgas de imigrantes, os centros de expulsão e as deportações.
Exigimos, pelo contrário, um debate com maior transparência, que não ignore os impactos sociais e humanos das políticas económicas europeias nos países do Sul global ou as responsabilidades especificamente europeias nas intervenções militares que têm destruído e desestabilizado muitos desses países.
Exigimos que esta crise origine uma reflexão alargada e aprofundada sobre as consequências nefastas da militarização das fronteiras exteriores da União Europeia e da securitização da mobilidade humana.
Exigimos ainda que todos os procedimentos relacionados com os imigrantes e refugiados sejam conduzidos com transparência e respeito pelos direitos humanos.
Enquanto investigadores de diferentes ciências sociais como a Sociologia, Antropologia, Geografia, Economia, Ciência Política podemos e devemos dar o nosso contributo para uma reflexão crítica que urge sobre esta realidade, seja na participação no actual debate público ou na tomada de posição para uma sociedade mais plural e inclusiva.
sábado 10 de Outubro de 2015
"Não aos exercícios da NATO – Espanha, Itália, Portugal – 2015
A NATO anunciou ao mundo que vai realizar em Espanha, Itália e Portugal, do início de Outubro ao início de Novembro de 2015, exercícios militares de grande envergadura, que envolverão mais de 36 000 militares dos 28 Estados membro deste bloco político-militar e de outros países e organizações “parceiros".
Consideradas das maiores manobras militares da NATO de sempre, estas realizam-se na sequência de manobras militares dos EUA e da NATO em diversas outras regiões da Europa: Mar Báltico, Europa de Leste (Estónia, Letónia, Lituânia, Polónia, Ucrânia), Mar Negro – numa clara e continuada demonstração de sobranceria face aos povos do Leste da Europa e, nomeadamente, à Federação Russa.
A NATO declarou o objectivo de constituir uma força de reacção permanente de entre 13000 a 30000 militares e de uma força de intervenção rápida constituída por 5000 militares.
De acordo com o Conceito Estratégico da NATO, aprovado na sua Cimeira de Lisboa, em 2010, a actuação destas forças militares não se limitará a proteger os territórios dos países membros da organização.
A NATO comporta-se pois como extensão do poder militar dos EUA, actuando em função dos seus interesses, instrumento de agressão aos povos e a Estados soberanos.
Um dos objectivos anunciados para estes exercícios militares é testar a capacidade para o intervencionismo militar da NATO no Mediterrâneo, no Norte de África e no Médio Oriente – recorde-se a agressão da NATO à Líbia e a recente decisão de utilizar a base militar dos EUA em Morón de la Frontera, Espanha, como a principal base do Comando militar dos Estados Unidos para África – o AFRICOM – e, consequentemente, para a sua ingerência neste continente.
No momento em que em muitos países são impostos inaceitáveis sacrifícios e a regressão social dos seus povos, a NATO coloca como objectivo o aumento das despesas militares, o relançamento da corrida armamentista e de acrescida militarização das relações internacionais, de que a perigosa instalação do sistema anti-míssil dos EUA na Europa, a proliferação das suas bases e presença militar, da América Latina e Caraíbas ao Extremo-Oriente e Pacífico, são exemplos inaceitáveis.
Assim, organizações subscritoras comprometidas com a construção de um mundo de liberdade, de justiça e progresso, com os princípios da soberania e independência dos Estados, da não ingerência, da não agressão, da resolução pacífica dos diferendos internacionais, da igualdade nas relações entre Estados, da abolição do imperialismo, colonialismo e de quaisquer outras formas de dominação, comprometidas com o desarmamento e a dissolução dos blocos político-militares, firmes defensoras da Paz, afirmam que:
-É necessário dizer não a estas manobras militares belicistas.
-É necessário exigir a dissolução da NATO.
-É direito de cada povo decidir soberanamente e lutar pela retirada do seu país da NATO.
-É urgente construir um futuro e um mundo em paz, de liberdade e de justiça, de direitos e progresso social."
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