CMA-J

Colectivo Mumia Abu-Jamal

Passaram 31 Anos sobre os massacres de Sabra e Chatila


    
"De 15 a 18 de Setembro de 1982, sem qualquer aviso prévio, centenas de famílias palestinas refugiadas – homens, mulheres, crianças e idosos - nos improvisados campos de Sabra e Chatila, nos arredores de Beirute, no Líbano, foram barbaramente massacradas pelas milícias falangistas libanesas, de extrema-direita, e por tropas do exército israelita, comandado por Ariel Sharon.

Testemunhas presenciais e médicos, que dois dias depois do início dos massacres, foram autorizados a socorrer as vítimas, descrevem estas carnificinas como actos medonhos e indignos de seres humanos, em que, terão sido chacinadas 3 000 pessoas.

A 16 de Dezembro de 1982, a Assembleia Geral das Nações Unidas condenou o massacre declarando-o como um genocídio. A secção D da Resolução, que define o massacre como um acto de genocídio, foi aprovada por 123 votos a favor, 0 contra e 22 abstenções.

A invasão do Líbano pelo exército de Israel, aproveitando uma situação de guerra civil neste país, tinha como um dos principais objectivos, expulsar deste país a resistência palestiniana, reunida na Organização de Libertação da Palestina dirigida por Yasser Arafat.

Sabra e Chatila são uma etapa violenta da continua tragédia do povo palestino que começou com a Nakba (Catástrofe) em 1948, com a sua expulsão dos seus territórios que viriam a ser ocupados por Israel; das ocupações que se seguiram à Guerra dos seis dias, em 1967, e que até hoje continuam, incluindo a ocupação de Territórios de Estados vizinhos, como a Síria e o Líbano; na implantação ilegal de colonatos na Cisjordânia e em Jerusalém Leste; na construção do Muro de Separação, dito Muro de Sharon; nos “check points”; nas prisões de palestinos nos cárceres de Israel; na guetização do mais de um milhão de palestinos na estreita Faixa de Gaza"...

Sem comentários:

Etiquetas

Arquivo