O Financial Times anunciou que a maior empresa de segurança a nível mundial, a GS4, não vai renovar os seus contratos de prestação de serviços nos checkpoints israelitas em territórios ocupados e na prisão de Ofer situada na Cisjordânia. Segundo o porta-voz da G4S, esta decisão prende-se com razões de ética, o que faz dela mais uma vitória do movimento internacional de BDS (boicote, desinvestimento e sanções a Israel).
No entanto, esta empresa com 6000 trabalhadores em Israel continuará a fornecer equipamentos de segurança às outras prisões situadas em território israelita (onde estão detidos ilegalmente e torturados cerca de 5000 adultos e crianças palestinianos)
A campanha contra a G4S continua, em particular no Reino Unido, pois a empresa continuará a fornecer os seus serviços para o centro de interrogatório de Al Jalame no norte de Israel, onde a associação Defence Children International denunciou as torturas praticadas nas crianças palestinianas que aí ficam detidas até 65 dias, em células infectas de onde saem apenas para serem interrogadas durante horas, algemadas e maltratadas.
Fonte: CAPJPO-EuroPalestine, 23.4.2013
Sem comentários:
Enviar um comentário