CMA-J

Colectivo Mumia Abu-Jamal

17 DE ABRIL - FOI DIA DO PRESO PALESTINIANO ,

A passagem do dia do preso palestiniano deve representar um quebrar do silêncio de mais crimes do estado de Israel e que os povos do mundo não podem ignorar .

Ziad Medoukh                                                                              
      
Por ocasião do Dia do Preso Palestiniano, celebrado todos os anos em 17 de Abril, o povo palestiniano presta uma grande homenagem a todos os presos palestinianos em sofrimento permanente atrás das grades israelitas.  
Milhares de Palestinianos - resistentes, activistas, deputados, políticos ou cidadãos comuns – definham nas prisões israelitas em total ilegalidade à luz do Direito Internacional. 
 
Os nossos presos, com a sua resistência notável, continuam a dar uma lição de coragem e determinação não só às forças de ocupação israelitas, mas também ao mundo inteiro. São um exemplo de paciência e perseverança.
A captura, a detenção e o julgamento dos nossos 5000 presos detidos em 13 prisões israelitas são ilegais, porque eles são os prisioneiros da liberdade.
Entre estes presos, há dezenas que sofrem de doenças graves e que estão em perigo de vida devido à negligência na prestação de cuidados de saúde por parte das autoridades israelitas, que os querem pressionar a pôr termo à sua luta.
Entre estes presos, há dezenas que estão detidos nas prisões israelitas há décadas, unicamente por terem cometido o crime de resistir à ocupação ilegal.  
Entre estes presos, há mais de 300 crianças e 30 mulheres e mais de 1000 pessoas em prisão administrativa ilegal, sem culpa formada e sem julgamento.  
A luta dos nossos presos pela liberdade é seguida na Cisjordânia e na Faixa de Gaza por milhares de Palestinianos que organizam  em toda a parte manifestações de apoio a estes presos na sua resistência do dia-a-dia.  
Apesar de algumas iniciativas tomadas em alguns países por associações da sociedade civil, em solidariedade com os presos palestinianos,  por meio de manifestações e concentrações, observa-se o profundo silêncio dos meios de comunicação, dos intelectuais, dos partidos politicos, das organizações de defesa dos direitos humanos e o silêncio dos governos de um mundo que se diz livre e democrata, mas que não consegue mexer-se e reagir perante tamanha injustiça.
Apesar da crueldade do ocupante e do silêncio do « mundo livre », a luta dos presos continuará até à liberdade e pela justiça.
Que vergonha a ocupação e todas as medidas dirigidas contra eles!
Que vergonha, mundo dito livre, que não reaje para pôr termo ao seu sofrimento!
Este mundo vê morrer lentamente os nossos presos que continuam a sofrer.
Será que vão sofrer ainda durante muito tempo?
Onde estão as organizações de defesa dos direitos humanos?
Onde está o mundo livre?
Será que não vê ? Será que não ouve?
Quando será exercida uma pressão eficaz sobre as autoridades de ocupação israelitas ?
O grito dos nossos presos famintos será alguma vez ouvido?
Uma última palavra: a História jamais perdoará este silêncio, esta negligência e esta posição de todo o mundo.
 
Viva a luta legítima dos nossos presos pela liberdade e pela vida!
Entretanto, por trás dos presos palestinianos, todo o nosso povo continuará a lutar até conquistar os seus direitos legítimos e até que saia o último detido das prisões e das masmorras israelitas. 
 
 
 

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