por Lusa, publicado por Luís Manuel Cabral
Quatro liceus parisienses, Maurice-Ravel, Hélène-Boucher, Charlemagne e
Sophie-Germain, foram bloqueados e em duas outras escolas as entradas foram
"condicionadas", de acordo com a direção administrativa.
"A palavra de ordem é a mobilização pelo regresso das estudantes expulsas",
disse à agência noticiosa francesa Steven Nassiri, porta-voz da associação
liceal FIDL, próxima do Partido Socialista (no poder), contactado por telefone
durante uma manifestação junto ao liceu Charlemagne, em Paris.
"É inadmissível que, durante um mandato de um Governo de esquerda, seja
preciso mostrar identificação para entrar na escola. Todas as pessoas têm
direito à educação", considerou.
O Governo francês abriu, na quarta-feira, um inquérito administrativo às
condições de detenção de Leonarda, de 15 anos, no leste de França, ocorrida a 09
de outubro e divulgada esta semana. As conclusões do inquérito são esperadas
dentre de 48 horas, esta noite ou na sexta-feira.
Já na quarta-feira, várias centenas de estudantes liceais concentraram-se em
frente à direção administrativa, em Paris, para protestar contra as expulsões de
alunos estrangeiros, na sequência da detenção e expulsão do país de um aluno
arménio, de 19 anos, que estudava na capital francesa.
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