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Colectivo Mumia Abu-Jamal

"Kuku" Justiça pendente, Até quando racismo e a injustiça reinam nesta sociedade hipócrita

Justiça procura-se, mais um julgamento, mais situações repetidas em casos passados, quem foi julgado foi a vítima  a sua família e comunidade ... foi o ocorrido em mais um julgamento de um agente da PSP que disparou sobre um jovem negro, trazendo á evidência de que a justiça está ausente . Como dizia um amigo há bocado, "os animais têm mais direitos neste país do que os cidadão negros com o agravante de serem jovens e pobres, esta é a realidade que rejeitamos e condenamos .
Justiça para Kuku !

Agente da PSP absolvido de homicídio negligente

por Lusa, publicado por E.B.Ontem

O agente da PSP que estava acusado de ter morto Elson Sanches, conhecido por "Kuku", de 14 anos, na Amadora, após uma perseguição policial, foi absolvido esta quarta-feira do crime de homicidio negligente grosseiro.


O agente, de 37 anos, vinha acusado de um crime de homicídio negligente grosseiro, na forma consumada, com uma moldura penal até cinco anos de prisão, razão pela qual está a ser julgado em tribunal singular e não coletivo.
Nas alegações finais, a magistrada do Ministério Público (MP) e o advogado da família da vítima, João Pedroso, pediram a condenação do agente da PSP, enquanto João Nabais, pela defesa, reclamou a absolvição do seu cliente.
De acordo com a acusação do MP, a 04 de janeiro de 2009 o arguido e mais dois polícias encontravam-se à civil a efetuar uma patrulha na zona da Amadora, com um veículo descaracterizado.
Cerca das 20.50, do interior do Bairro de Santa Filomena saiu um automóvel com quatro homens, conduzido pela vítima e que os agentes confirmaram ser furtado. Ao aperceber-se da presença dos polícias, o jovem parou o carro, largou um dos ocupantes e seguiu em direção a um beco sem saída.
Depois de o carro parar, os três ocupantes puseram-se em fuga, tendo Elson Sanches sido intercetado pelo arguido. Depois de se envolverem numa agressão, ambos acabariam por cair numa vala, em cima de uma plataforma de cimento, onde a vítima continuou a tentar fugir.

Segundo o MP, quando o jovem tentava subir a vala, o arguido ouviu um barulho semelhante ao do manuseamento de uma corrediça de uma arma de fogo e, de imediato, tirou do coldre a sua arma de serviço, de calibre nove milímetros.

Quando a vítima já se encontrava na parte superior da vala, virou-se para trás, em direção ao arguido, com um objeto metálico e brilhante na mão que o agente da PSP, associando ao barulho ouvido, pensou ser de uma arma. Por isso, disparou a uma distância não superior a meio metro, atingindo o jovem na cabeça.

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