Desde a
Declaração Balfour em 1917, a Grã Bretanha tem negado ao nosso povo os seus
direitos. Por Nabeel Shaath - 31 Oct 2012
Durante as últimas semanas, diplomatas britânicos disseram andar a fazer tudo para desencorajar o pedido palestino para obter o estatuto de «estado observador» no seio da Assembleia Geral das Nações Unidas. Se isto é a posição oficial britânica, então é repreensível ainda que não nos surpreenda.
Durante as últimas semanas, diplomatas britânicos disseram andar a fazer tudo para desencorajar o pedido palestino para obter o estatuto de «estado observador» no seio da Assembleia Geral das Nações Unidas. Se isto é a posição oficial britânica, então é repreensível ainda que não nos surpreenda.
Passaram noventa e cinco anos, desde o dia 2 de Novembro de 1917, em que se assinala o início do imperialismo britânico na Palestina, quando o Senhor Balfour, então o secretário estrangeiro britânico e anterior primeiro-ministro, enviou uma carta ao Barão de Rothschild, um dos dirigentes do movimento Sionista. Esta carta ficou conhecida como a «Declaração Balfour».
Nessa carta, Balfour promete o apoio britânico ao programa Sionista de estabelecer uma “casa nacional para o povo Judeu” na Palestina. Este compromisso de apoio foi feito sem consultar os habitantes indígenas cristãos e muçulmanos da Palestina, o povo palestino. E foi feito antes das tropas britânicas terem conquistado a terra.
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