CMA-J

Colectivo Mumia Abu-Jamal

PALESTINA, Foi Aprovada na ONU como estado observador


A Assembleia Geral das Nações Unidas concedeu esta quinta-feira o estatuto de Estado observador à Palestina, numa importante vitória diplomática  contra a posição de Estados Unidos e Israel.

Dos 188 membros da Assembleia Geral da ONU que votaram, 138 aprovaram o novo estatuto, 9 rejeitaram e 41 abstiveram-se .

Este novo estatuto internacional constitui uma grande vitória diplomática, mas expõe as autoridades palestinas a represálias econômicas por parte de Estados Unidos e Israel.

Imediatamente após a votação, os Estados Unidos alertaram que "a decisão equivocada e contraproducente cria mais obstáculos no caminho da paz".

 Os critérios de liberdade e de soberania dos povos dos discipulos do Tio Sam estão patentes na intensão do seu voto e nas ameaças veladas ao povo mártir da Palestina.

Discutível ou não do impacto deste voto no futuro dos palestinianos, há uma certeza, foi mais um passo pela liberdade,  no imenso caminho a percorrer contra os obstáculos erguidos pela hipócrisia do mundo ocidental alinhado com o estado terrorista de Israel .

A Palestina Vencerá !
 

Hoje, Sessão Pública de Solidariedade com o Povo da Palestina

No âmbito do dia internacional de solidariedade para com o Povo da Palestina vai realizar-se uma sessão pública na Casa do Alentejo a partir das 18:30 h. . Apelamos à presença dos amigos da Palestina .

Nova Lei de Imigração - Não à directiva de retorno


Passamos a divulgar a seguinte nota de imprensa com a qual nos identificamos .

As Associações de Imigrantes, Direitos Humanos, Movimentos Sociais, Associações feministas e cidadãs/âos abaixo firmantes, na sequência da aprovação em Conselho de Ministros do PL 93/12 – proposta de nova lei de Entrada, Permanência, saída e Afastamento de Estrangeiros/as , manifestam o seu total repúdio à viragem drástica da política de imigração seguida nos últimos anos por Portugal, política esta que tem sido elogiada pela sociedade portuguesa e internacional.

A incorporação na lei portuguesa da Directiva do Retorno (a chamada Directiva da Vergonha) constitui um retrocesso imposto pela Europa de Sarkozy e Merkel, cujo objectivo é facilitar ao máximo o afastamento e expulsão dos e das imigrantes em situação irregular. Esta directiva foi criticada mundialmente, inclusive por vários governos e pela Igreja Católica, como contraditória aos melhores valores civilizacionais europeus e uma flagrante violação à Dignidade da Pessoa Humana e aos Direitos Humanos.

Com a Directiva da Vergonha, muitos e muitas imigrantes vivendo há muitos anos em Portugal, trabalhando e descontando para a Segurança Social e o Fisco, e que face à situação difícil que é transversal a toda a sociedade, não consigam manter a sua situação regularizada no país, ver-se-ão na eminência de serem expulsos. Põe em causa o Plano Nacional de Integração dos Imigrantes, colocando milhares de cidadãos e cidadãs estrangeiros/as que já vivem e construíram a sua vida em Portugal numa situação de insegurança permanente.

Criticamos a criação de mecanismos de discriminações em função do poder económico de cada um/uma, descartando tantos e tantas imigrantes que aqui vivem e ajudam a construir este país, muitas vezes vitimas de exploração laboral, desgastadas/os e usadas/os, colocando-as/os na eminência de serem rejeitadas/os em detrimento das e dos mais privilegiados economicamente ou daqueles e daquelas altamente especializadas/os, cuja formação muito custou aos seus países de origem.

Manifestamos, assim, o mais vivo repúdio e indignação pela proposta de Lei apresentada pelo actual governo, propondo a retirada da Directiva da Vergonha, alertando para o que ela refere no seu artº 4º, dizendo que a mesma não prejudica o direito dos Estados Membros de aprovarem ou manterem disposições mais favoráveis.

Exigimos um tratamento digno para todos e todas os/as imigrantes que connosco constroem este país, nomeadamente o direito à sua regularização.

Seguem-se as associações; organizações, cidadãos e personalidades subscritoras

Associação ENDINSTVO; Associação AMIZADE; CENTRO DE ESTUDOS CIGANOS; Associação CENTRO CULTURAL LUSO MOÇAMBICANA; Associação dos CUBANOS em Portugal; Associação CASA DO BRASIL; Associação Guineense de Solidariedade Social AGUINENSO; Associação SOLIDARIEDADE IMIGRANTE; Associação CAPELA; Associação SOS-RACISMO; Associação COMUNIDÁRIA; Associação dos UCRANIANOS EM PORTUGAL; Associação BRASILEIRA DE PORTUGAL; Associação CENTRO CULTURAL MOLDAVO; Associação OLHO VIVO; Associação de Apoio IMIGRANTES DE SÃO BERNARDO em Aveiro; Associação MIR; os/as cidadãs: Afonso Gomes; Lívio de Moraes; Anabela Rodrigues; Beatriz Serrano; Thaís Rodrigues; Ana Catarina Morgado; Matthieu Pereira; Bruno Gonçalves.

Dia 27 , Todos contra o orçamento do terror


Palestina-Ainda há jornalistas sérios


Jornadas de Solidariedade com a Palestina


Os ataques a GAZA e os ataques diários na Cijordânia

Depois de declarada a trégua na quarta-feira, Israel continuou até ao fim do dia a bombardear Gaza, provocando mais mortos e feridos e deteve 55 palestinianos acusados de “terroristas”.
Hoje, Israel voltou a disparar contra um grupo de agricultores na Cisjordânia que se tinham deslocado às suas terras na zona de “fronteira com Israel” (leia-se, junto às terras que lhes pertenciam e que estão hoje ocupadas por Israel), provocando 7 feridos e um morto. A versão do ocupante é a de que os palestinianos “tentaram infiltrar-se em Israel”
 
Os agressores têm ainda o topete de declarar que voltarão a atacar “se o Hamas não respeitar o cessar-fogo”.
"A agressão israelita a Gaza matou 164 palestinianos e fez mais de 1200 feridos. Destes, muitos ficarão estropiados para o resto da vida. Estas pessoas não são números, são seres com sentimentos, com desejos e com famílias como nós.
 
Entre as vítimas mortais, contam-se 43 crianças, 15 mulheres, muitas pessoas idosas e muitos homens civis e desarmados.
 
Eis os seus nomes: 1 – Ahmed Jabari, 2 – Ranan Yousef Jalal Arafat 3 – Mohammed Hamed al-Hams 4 – Heba Adel Mashharawi Turk 5 – Mahmoud Hamad Abu Soawin
6 – Omar Mashharawi 7 - Haneen Khaled Tafesh 8 – Habis Hassan Msmah 9 – Wael Haider Ghalban 10 – Hesham Mohamed Ghalban 11 – Mohamed Hani Al-kaseeh
12 – Essam Mahmoud Abu Al-Maaza 13 – Khaled Abou Nasr 14 - Rani Hammad
15 – Marwan Abdel Rahman Abu Qomsan 16 – Walid Mahmoud Abadleh 17 – Odai Jamal Nasser 18 – Faris Ahmed Bassiouni 19 – Mohammed Iyad Saadallah 20 – Ayman Abed Abu Warda 21 – Tahreer Ziad Salman 22 – Ismail Khatab Qandil 23 – Younis Kamel Tafesh 24 – Mohammed Talal Salman 25 – Hassan Salem Alhela 26 – Ziad Farhan Abu Jalal 27 – Ahmed Mohammed Jadou Abu Jalal 28 – Amjad Mohammed Jadou Abu Jalal 29 – Khaled Khalil Al-shaaer 30 - Ayman Rafiq Salim 31 - Ahmed Osama Mohammed Al-Atrash 32 - Mohammed Saleh Ashitoa Alloulihy 33 – Awad Hamdi Hassan Al-Nahal 34 – Abdulrahman Salem al-Masri 35 – Moukhlis Mahmoud Adwan 36 –Osama Mousa Abdel Gawad 37 - Ali Abdel Halim Ali Mana’ma 38 – Ashraf Hassan Darwish 39 – Mohamed Mahmoud Yassin 40 – Osama Youssef Mansour Al-Qadi 41- Ahmed Salim Said 42 – Hani Abdel Meguid Ibraam 43 – Ali Hassan bin Saeed 44 – Samantha Khalil Mahmoud Qudaih 45 – Mohammed Sabri Aydat 46 – Tamer Khaled Al Hamri 47 Saadia Mohammed Dib 48 Jamal Mohammed Jamal Al-Dalou 49 Abdullah Mohammed Ramadan Alumzenr 50 Suhaila Mahmoud Yassin Al-Dalou 51 Samah Abdul Hamid Yitzhak Al-Dalou 52 Tahani Hassouna Ahmed Al-Dalou 53 Ibrahim Mohammed Jamal Al-Dalou 54 Yusuf Mohammed Jamal Al-Dalou 55 Amina Hassan Mattar Alumzen 56 Sami Imad Subhi Al-Ghafeer 57 Mohammed Bakr Aghaff 58 Sara Mohamed Al-Dalou 59 Sohail Ashour Hamada 60 Mou’men Suhail Hamada 61 Atiyah Abd al-Mubarak 62 Hossam Hussein Abu Shawish 63 Jumana Salama Ibrahim Abu Seifan 64 Tamer Salama Ibrahim Abu Seifan 65 Nawal Faraj Mahmoud Abdel Aal 66 Iyad Yousef Abu Khoussa 67 Musa Mahmoud Juma Sumairi 68 Ahmed Essam Sami Al-Nahal 69 Tasneem Zuhair Mahmoud Al-Nahal 70 Ahmed Mahmoud Ahmed Abuamrhm 71 Nabil Ahmed Odeh Aauamrh 72 Mohammed Iyad Fouad Abozzor 73 Sahar Fadi Asad Abozzor 74 Mohammed Salameh Saadi Jondia 75 A’hed Hamdi Alqtati 76 Nismah Helmi Salem Abozzor 77 Amin Zuhdi Ibrahim Bashir 78 Tamer Rushdie Mohammad Bashir 79 Rashid Alyan Atiya Abu Amra 80 Ibrahim Mohammed al-Asta 81 Omar Mahmoud Mohammed al-Astal 82 Jalal Mohammed Nasr 83 Hussein Jalal Nasr 84 Abed Mohammed Attar 85 Saifuddin Sadeq 86 Husamettin Zein 87 Mahmoud Said Abu Khater 88 Abdullah Salem Harb Abu Khater 89 Mohammed Riad Khamlkh 90 Ramadan Ahmed Mahmoud 91 Rama Al-Shadni 92 Mohammed Al-Qasser 93 Raneen Jammal Aldel 94 Ramiz Najib Musa Harb 95 A’aed Sabri Radi 96 Amin Ramadan Al-Malahi 97 Husam Fayez Abdel Gawa  98 Salem Pouls Sweilem 99 Mohamed Zidan Tubail 100 Ibrahim Mahmoud Hawajri 101 Arkan Harbi in Abu Kamil 102 Osama Walid Shehadeh 103 Khalil Ibrahim Shehadeh 104 Suhaib Fouad Hijazi 105 Mohamed Fouad Hijazi 106 Fouad Khalil Hijazi 107 Ahmed Tawfik Nasasrh 108 Mohammed Tawfiq Nasasrh 109 Bilal Jihad Barrawi 110 Yahya Akram Ma’rouf 111 Yahya Mohamed Awad 112 Abdul Rahman Hamad 113 Mohammed Abed Rabbo Badr 114 Ahmed Khaled Dughmush 115 Mahmoud Rizk Salman al-Zahar 116 Musab Mahmood Dughmush 117 Suloh Nimer Muhammad Dughmush 118 Subhi Nimer Mohammed Dughmush 119 Ahmed Jamil Doghmush 120 Mahmoud Ali Komi 121 Yousara Basil Shawwa 122 Mahmoud Mohamed Al-Zouhri 123 Tariq Azni Hadjilh 124 Saqr Yusuf Bulbul 125 Mahmoud Rizk Ashour 126 Amin Mahmoud Alddh 127 Hossam Mohammed Salameh 128 Ayman Tawfiq Abu Rashid 129 Mohammed Abu Eisha 130 Ahmed Abu Moor 131 Khaled Abu Moor 132 Hassan Yousef Al-Ostaz 133 Salem Ayesh Abu Sitta 134 Mohammed Ahmed Abu Sitta 135 Shawki Abu Snema 136 Ibrahim Ahmed Hamad 137 Mahmoud Khalil Arja 138 Mustafa Abu Hmeidan 139 Ahmed Abu Alian 140 Fares Asbitan 141 Ibrahim Nasr 142 Ameera Nasr 143 Mubarak Abu Ghoula 144 Mohammed Attia Abu Khussa 145 Abdul Rahman Naim 146 Mohammed Bakr 147 Mubarak Abu Ghoula 148 Ibrahim Muheisen 149 Reham Nabahin 148 Muhammad Muhammad Bakr 150 Ibrahim Shehadeh 151 Rami Obeid 152 Mohammed Abu Oa’tawi 153 Saadi Abu Kamil 154 Nidal Hassan 155 Talal Al-Esali 156 Ayman Al-Esali 157 Hadeel Al-Esali 158 Mohammed Ashkar 159 Ahmed Abu Kamil 160 Abdullah Hussein 161 Mohammed Abu Adwan 162 Nader Abu M_khasab 163 Mohammed Ayesh 164 Mohammed Jamal Al-Dalou."

Rafael Correia, Presidente do Equador na reunião Iberoamericana defende os imigrantes sul-americanos na Europa...


PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES !


O direito à autodefesa, o falso mas vitorioso argumento dos sionistas.


"Não deixem de ler este artigo da jornalista Amira Hass. Já agora e a título de informação, Amira Hass é filha de dois sobreviventes do Holocausto que, ao chegarem a Israel, se recusaram a viver em casa roubadas a palestinianos, entretanto expulsos da sua terra!"
 
El "Derecho a la autodefensa", una victoria tremenda de la propaganda israelí
Amira Hass(Nota: jornalista israelita)
Haaretz (Nota: jornal, dito de referência, israelita)
Con el apoyo a la ofensiva de Israel en Gaza, los líderes occidentales han dado carta blanca a los israelíes para que hagan lo que mejor saben hacer: revolcarse en su victimismo e ignorar el sufrimiento palestino.
Una de las tremendas victorias de la propaganda de Israel es que le han aceptado como víctima de los palestinos, tanto a la vista de la opinión pública israelí como a la de los líderes occidentales que se apresuran a hablar del derecho de Israel a defenderse. La propaganda es tan eficaz que sólo los cohetes palestinos en el sur de Israel, y ahora en Tel Aviv, se cuentan en la ronda de las hostilidades. Los cohetes, o los daños a lo más sagrado -un jeep militar-se ven siempre como punto de partida, y junto a la aterradora sirena, como sacada de una película de la Segunda Guerra Mundial, construyen la meta-narrativa de la víctima que tiene el derecho a defenderse.
Todos los días, de hecho en cada momento, esta meta-narrativa permite a Israel añadir otro eslabón a la cadena de despojo de una nación tan antigua como el Estado mismo, mientras que al mismo tiempo se oculta el hecho de que un hilo conductorse extiende desde 1948 cuando negaron a los refugiados palestinos el regreso a sus hogares, la expulsión de los beduinos del desierto de Negev a principios de 1950, la expulsión actual de los beduinos del valle del Jordán, haciendas para los judíos en el Negev, la discriminación en los presupuestos de Israel y los disparos contra los pescadores de Gaza para evitar que se ganen la vida de manera respetable. Millones de estos hilos continuos pueden ligarse desde 1948 hasta el presente. Este es el tejido de la vida de la nación palestina, tan aislados como están en la soledad de sus diversos confinamientos. Así es el tejido de la vida de los ciudadanos palestinos de Israel y de los que viven en sus tierras de exilio.
Pero estos hilos no son toda la trama de la vida. La resistencia a los hilos que nosotros, los israelíes, hacemos girar indefinidamente, también es parte de la trama de la vida de los palestinos. El significado de la palabra resistencia se ha degradado para darle el sentido de una competencia muy masculina en la cual los misiles harán blanco en zonas muy alejadas (una competencia entre las organizaciones palestinas, y entre ellos mismos y el ejército israelí regular). Esto no invalida el hecho de que, en esencia, la resistencia a la injusticia inherente a la dominación israelí es una parte inseparable de la vida cotidiana de los palestinos.
Los ministerios de Exterior y Desarrollo en Occidente y en los Estados Unidos colaboran con alevosía en la representación mendaz de Israel como víctima, ya sea porque cada semana se reciben informes de sus representantes en la Ribera Occidentaly la Franja de Gaza sobre un eslabón más que se ha sumado en la cadena de desposesión y opresión que Israel impone, o porque sus propios contribuyentes "ponen dinero para algunos de los desastres humanitarios, grandes y pequeños, infligidos por Israel”.
El 8 de noviembre, dos días antes del ataque al más santo de los santos -los soldados de un ejército en jeep– esos contribuyentes podrían haber leído que los soldados israelíes mataron a Ahmad Abu Daqqa, de 13 años, que estaba jugando al fútbol con sus amigos en el pueblo de Abassan, al este de Khan Yunis. Los soldados estaban a 1,5 kilómetros de los niños, dentro de la zona de la Franja de Gaza, ocupados en "exponer" (palabra para blanquear otra, destruir) las tierras agrícolas. Así que, ¿por qué no comenzar a contar la escalada de agresión con la muerte del niño? El 10 de noviembre, después del ataque del jeep, el ejército israelí mató a otros cuatro civiles de16 a 19 años.
Revolcarse en la ignorancia
Los líderes de Occidente podían saber que antes del ejercicio del ejército de Israel la semana pasada, a decenas de familias beduinas del valle del Jordán les obligaron a evacuar sus hogares. ¡Qué curioso que los entrenamientos del ejército israelí siempre tengan que hacerse en los lugares donde viven los beduinos y no donde están los colonos israelíes, y que eso constituya una razón para expulsarlos! Otra razón. Otra expulsión. Los líderes de Occidente también podrían haber sabido, basándose en el artículo a todo color en papel cromo donde se reportan las finanzas de sus países, que desde principios de 2012, Israel ha destruido 569 edificios y estructuras palestinas, incluidos pozos de agua y 178 viviendas. En total, 1.014 personas se vieron afectadas por las demoliciones.
No oímos a las masas de Tel Aviv ni a los residentes de las zonas del sur advertir a los administradores del Estado sobre las implicancias de esta destrucción sobre la población civil. Los israelíes se revuelcan alegremente en su ignorancia. Esta información y la de otros hechos similares están disponibles y accesibles a cualquiera que esté realmente interesado. Pero los israelíes optan por no saber. Esta ignorancia voluntaria es una piedra angular de la construcción del sentido de victimización de Israel. Pero la ignorancia es ignorancia: El hecho de que los israelíes no quieran saber lo que están haciendo, como potencia ocupante, no niega sus actos ni la resistencia palestina.
En 1993, los palestinos dieron a Israel un regalo, una dorada oportunidad para cortar la trama de los hilos que atan 1948 hasta el presente, de abandonar las características del país de despojo colonial, y juntos planear un futuro diferente para los dos pueblos en la región. La generación palestina que aceptó los Acuerdos de Oslo (llenos de trampas colocadas por abogados israelíes inteligentes) es la generación que conoció una multifacética, hasta normal, sociedad israelí que permitió la ocupación de 1967 (con el fin de conseguir mano de obra barata) con una libertad de movimientos casi completa. Los palestinos llegaron a un acuerdo sobre la base de sus demandas mínimas. Uno de los pilares de estas exigencias mínimas definía la Franja de Gaza y Cisjordania como una entidad territorial única.
Pero una vez que la aplicación de Oslo comenzó, sistemáticamente Israel hizo todo lo posible para que la Franja de Gaza se convirtiera en una entidad independiente, desconectada, en el marco de la insistencia de Israel en mantener y ampliar la trama de 1948. Desde el surgimiento de Hamás, ha hecho todo lo posible para respaldar la impronta que Hamás prefiere: que la Franja de Gaza es una entidad política separada donde no hay ocupación. Si esto es así, por qué no ver las cosas de la siguiente manera: Como entidad política independiente, cualquier incursión en el territorio de Gaza es una violación de su soberanía e Israel hace esto todo el tiempo. ¿Acaso el gobierno del estado de Gaza no tiene derecho a responder, contrarrestar, o al menos el derecho masculino -un gemelo del derecho masculino del ejército israelí– a asustar a los israelíes como hacen ellos con los palestinos?
Pero Gaza no es un Estado. Gaza está bajo ocupación israelí, a pesar de todas las acrobacias verbales tanto de Hamás como de Israel. Los palestinos que viven allí son parte de un pueblo cuyo ADN contiene la resistencia a la opresión.
En Cisjordania, los activistas palestinos tratan de desarrollar un tipo de resistencia distinta de la resistencia armada masculina. Pero el ejército israelí destruye toda resistencia popular con celo y determinación. No hemos oído hablar de los residentes de Tel Aviv y de las zonas del sur quejarse de la simetría de disuasión que el ejército israelí está construyendo contra la población civil palestina.
Y así otra vez Israel ofrece más razones a más jóvenes palestinos, para quienes Israel es una sociedad anormal de ejércitos y de colonos, para concluir que la única resistencia racional es la sangre derramada y el contraterrorismo. Y así todos los eslabones de la opresión israelí y toda la ignorancia de la existencia de la opresión israelí nos arrastra cuesta abajo en la ladera de la competencia masculina.

Carta aberta pelo direito à habitação

 
Portugal vive, há décadas, sem uma política de habitação substantiva, coerente e continuada. Apesar do quadro constitucional vigente, o direito à habitação não é – na prática – reconhecido como fundamental à vida humana, sendo a habitação sobretudo encarada como uma mercadoria e um investimento. Só assim se explica, aliás, o impulso que a especulação imobiliária e o endividamento das famílias conheceram nas últimas décadas, concomitante com o progressivo abandono dos centros históricos das cidades e a degradação do seu edificado (existem hoje cerca de 735 mil alojamentos devolutos), responsáveis por uma preocupante perda de vitalidade urbana.
 
Por outro lado, é também desse modo que se explica o crescimento desordenado das periferias suburbanas, que contribui de forma decisiva para a deterioração da qualidade de vida, a diminuição do acesso a equipamentos e serviços, e a constrição da mobilidade de inúmeras pessoas. A ausência persistente de uma política integrada que defenda o direito à habitação tornou-a, tal como aos processos de urbanização, refém dos interesses especulativos imobiliários e da construção civil.
 
Em detrimento da reabilitação e do arrendamento, privilegiou-se a construção de raiz e a aquisição de casa própria (76% dos portugueses são hoje ”proprietários”), mediante processos muito expressivos de endividamento bancário das famílias (80% do endividamento familiar é destinado à aquisição de habitação) e do país (68% do total da dívida privada portuguesa resulta do crédito imobiliário a famílias e empresas). A braços com os encargos das prestações, que não raras vezes atingem os 40 anos, as famílias viram severamente limitada a sua capacidade para a construção de projetos de vida autónomos e independentes.
 
O mercado de arrendamento (18% do total de alojamentos) e, de modo ainda mais relevante, o mercado de habitação social (3% do total de alojamentos, estando ainda por concluir o Programa Especial de Realojamento, PER, iniciado em 1993), deixaram há muito de fazer parte das políticas públicas de alojamento. Com o agravar da atual crise - ela própria fortemente enraizada em processos especulativos - o direito à habitação encontra-se por isso cada vez mais comprometido. A subida do desemprego, a quebra acentuada dos rendimentos das famílias e o aumento do custo de vida tem vindo a conduzir a um aumento muito significativo das situações de incumprimento bancário, existindo hoje cerca de 140 000 famílias sem capacidade para pagar a prestação da casa. Perante isto, os governantes têm feito uma opção clara: proteger os bancos e não as pessoas, perpetuando assim o ciclo de endividamento e não assegurando alternativas dignas a quem perde a sua casa. Paralelamente, a nova lei do arrendamento vem facilitar o despejo de quem não consegue pagar a renda, criando condições cegas para o aumento das rendas antigas, que irá atingir, sobretudo, reformados e pensionistas. Por outro lado, a oferta de habitação social não responde minimamente às crescentes necessidades.
 
O número de pedidos tem aumentado em todas as autarquias e estas não demonstram, manifestamente, ter capacidade para dar resposta. Prossegue também, por último, a demolição sistemática de habitação auto-construída, sem que se acautele minimamente o realojamento de quem aí habita, mesmo quando recenseado no PER. Em suma, o domínio da habitação é uma das esferas da política social pública em que se tem demonstrado, de modo mais evidente, um profundo desrespeito pela dignidade humana, ao mesmo tempo que se promove a culpabilização individual de quem não consegue aceder à habitação ou fazer face aos encargos a ela associados. O problema, porém, não é individual mas sim social e político. E, por isso, propomos as seguintes medidas: - Não permitir, em nenhuma circunstância, processos de despejo em que não estejam devidamente asseguradas alternativas dignas ou meios de subsistência suficientes, devendo forçosamente analisar-se a situação familiar e encontrar-se os meios adequados para o apoio às famílias em caso de incapacidade financeira para preservar a habitação; - Suspender a demolição das habitações dos moradores não abrangidos pelo PER e proceder à revisão e atualização dos levantamentos realizados ao abrigo desse programa; - Dotar o IHRU dos mecanismos necessários ao desenvolvimento de programas de apoio ao acesso à habitação e reabilitação urbana; - Obrigar à colocação, no mercado, dos fogos devolutos, penalizando de forma eficaz o abandono dos alojamentos com fins especulativos; - Criar um plano de reabilitação do parque habitacional que dê prioridade a este processo, em detrimento da construção de habitações novas, tendo em vista recolocar os fogos no mercado a preço acessível; - Rever a nova lei do arrendamento urbano, de modo a salvaguardar o direito dos inquilinos à habitação; - Dotar as autarquias e o Estado de meios eficazes de combate à especulação imobiliária e à corrupção urbanística, simplificando e tornando mais transparente a legislação nos domínios do planeamento e urbanismo, e tornando os municípios menos dependentes do licenciamento para se financiarem (o que implica rever, a médio/longo prazo, a lei das finanças locais); - No caso das famílias que não conseguem pagar os seus créditos à habitação, devido a situações de desemprego ou pela redução substancial do rendimento disponível, a entrega da casa deve significar o fim de quaisquer compromissos com a banca, sendo de incentivar que essas famílias se tornem inquilinas no mesmo alojamento, com uma renda adequada ao seu rendimento; - Promover a criação de uma Lei de Bases da Habitação, capaz de regulamentar e materializar os princípios subjacentes ao direito constitucional à habitação. Apelamos, por conseguinte, ao cumprimento da Constituição da República Portuguesa e à salvaguarda dos mais elementares direitos humanos, estruturantes de um Estado e de uma sociedade verdadeiramente democrática, que consagram, respeitam e promovem a dignidade humana.

Viva Gaza, Viva a Palestina !


Fim ao massacre em Gaza !


Quase quatro anos passados sobre o início da criminosa incursão militar israelita contra a população palestiniana da Faixa de Gaza (27 de Dezembro de 2008 a 18 de janeiro de 2009), Israel desencadeou mais uma criminosa acção militar, de proporções e objectivos ainda não completamente conhecidos, com efeitos devastadores para o povo palestinino e com perdas de vidas humanas entre a população civil, incluindo crianças. Perante mais esta agressão o Conselho Português para a Paz e Cooperação convida todos a participarem nas acções de protesto em:
Lisboa - Quinta-feira, dia 22 pelas 18h00 frente à embaixada de Israel (Rua António Enes, 16 - Metro Saldanha) 

Porto - Quinta-feira, dia 22 pelas 17h30 na Praça dos Poveiros

Câmara da Amadora prossegue com demolições no B.rro de Santa Filomena


in Blogue do Cocletivo Habita

 


DESPEJOS NO BAIRRO DE SANTA FILOMENA    AMADORA
Mais uma vez, o direito à habitação (Artigo 65º da Constituição) dos moradores do bairro de Santa Filomena, foi ostensivamente violado pela Câmara Municipal da Amadora. Durante a manhã de hoje, de forma extremamente violenta, como é, aliás, usual, as forças policiais (PSP e Polícia Municipal), obrigaram cerca de duas dezenas de moradores a abandonar as suas casas (sete alojamentos) para que pudessem prosseguir os trabalhos de demolição que, recorde-se, haviam já sido iniciados no dia 26 de Julho de 2012. Entre as 22 pessoas desalojadas, contam-se dez menores e dois idosos, tendo um deles, apresentando graves problemas de saúde, sido arrancado à força pela polícia após se ter negado a abandonar a sua casa. Encontra-se, neste momento, hospitalizado.
Como solução, a Câmara Municipal da Amadora «oferece» uma semana de estadia numa pensão em Lisboa. Findo esse período, sendo manifestamente impossível aos 22 moradores desalojados aceder ao mercado livre de habitação, cujos preços especulativos afastam a generalidade da população portuguesa, a única alternativa que resta, para muitos deles, é a rua.
Mais uma vez, a Câmara Municipal da Amadora mostra um profundo desrespeito pelos mais elementares direitos humanos, uma flagrante incompetência na resolução dos problemas habitacionais actualmente existentes no concelho que, no actual contexto de crise, se têm agravado, em suma, um comportamento inaceitável, num Estado democrático.
Perante estes factos, os moradores de Santa Filomena e o HABITA – Colectivo pelo Direito à Habitação e à Cidade vão contactar a Câmara da Amadora, o IHRU – Instituto da Habitação e de Reabilitação Urbana, a Segurança Social e o Provedor de Justiça sobre o atropelo dos direitos humanos decorrente da intervenção policial e das demolições sem realojamento efectivo.
A Comissão de Moradores do Bairro de Santa Filomena e o HABITA, continuarão a denunciar esta situação e a convocar todos aqueles e aquelas que se mostram solidários com os moradores despejados para que se juntem a nós e manifestem a sua indignação.

Amadora, 19 de Novembro de 2012

 
 
 
 
 
 
 
 
 






Violência é o Orçamento da catástrofe

A votação do orçamento 2013 está agendada para o próximo dia 27 . Trata-se de um orçamento catastrófico, que representa uma declaração de guerra ao povo, agravando ainda mais a austeridade e um ataque feroz a tudo o que é social .
É a vida de tod@s  nós que está em jogo, pelo que nos devemos mobilizar para a Assembleia da República e gritar bem alto o nosso repúdio por um orçamento que tem como objectivo corresponder aos interesses do grande capital .
 

“VIOLENTA É A AUSTERIDADE”

Comunicado apresentado hoje em conferência de imprensa pela Rede 14N . Esta conferência realizou-se junto ao Ministério da Administração Interna
 
O dia 14 de Novembro foi um dia histórico. Por toda a união europeia e em vários países do mundo realizaram-se greves gerais e protestos nunca antes vistos. Em Portugal, milhares de trabalhadores e trabalhadoras fizeram uma greve geral contra as políticas deste governo e da troika, numa das maiores paralisações registadas. Nesse dia decorreram também várias manifestações com elevada participação.
 
Repudiamos a carga policial injustificável e indiscriminada que ocorreu nesse dia, sob ordens do Governo. Soubemos de resto que comerciantes da zona tinham sido ainda antes da manifestação avisados pelas autoridades para fechar os seus estabelecimentos, o que nos leva a concluir que independentemente dos acontecimentos, estava prevista uma carga policial.
 
As forças de segurança feriram mais de 100 pessoas, o pânico que se seguiu podia ter redundado numa tragédia. A própria Amnistia Internacional Portugal já condenou publicamente o uso excessivo de força policial. Na hora que se seguiu, as forças de segurança procederam à detenção de várias dezenas de pessoas, em zonas tão distantes como o Cais do Sodré; algumas nem tinham estado em frente à Assembleia da República. Durante muitas horas, a polícia não revelou a familiares e advogados/as o local em que se encontravam as dezenas de pessoas detidas, nem as deixou falar com elas. Muitas das 21 pessoas que foram levadas para o tribunal criminal de Monsanto foram forçadas, sob ameaça, a assinar formulários que se encontravam em branco. Todos os testemunhos que nos chegam comprovam, tal como a ordem de advogados já salientou, a existência de inúmeras ilegalidades nos processos de detenção.
 
Exigimos por isso a instauração de um inquérito à actuação das forças de segurança bem como aos termos em que foram efectuadas as detenções e demonstramos a nossa total solidariedade com todas as pessoas detidas e vítimas da repressão na noite de 14 de Novembro.
 
Estamos perante uma operação política e policial que, a pretexto de incidentes tolerados durante mais de uma hora e transmitidos em directo pelas televisões, pretende pôr em causa o direito de manifestação, criminalizar a contestação social, e fazer esquecer as medidas de austeridade impostas, de extrema violência e que levam à revolta e ao desespero das pessoas. Temos plena consciência que o governo pretende impor a sua política e a da troika, de qualquer forma, inclusive pela repressão política e a liquidação de grande parte das liberdades democráticas. A liberdade está a passar por este combate e, por muito grande que seja a repressão, não vamos assistir em silêncio a um retrocesso histórico de perdas de direitos duramente conquistados.
 
Recusamos que um dia nacional, europeu e internacional de mobilização histórica contra as políticas de austeridade seja desvalorizado ou esquecido, quer pela comunicação social, quer pelo governo. Somos cada vez mais a contestar este regime de austeridade e não nos calaremos, por isso apelamos à mobilização no dia 27 de Novembro, dia de aprovação do Orçamento do Estado.
 
Subscritores Colectivos:
ACED, Associação de Combate à Precariedade – Precários Inflexíveis, Attac Portugal, CADPP, Clube Safo, CMA-J Colectivo Mumia Abu-Jamal, Colectivo Revista Rubra, Indignados Lisboa, Marcha Mundial das Mulheres – Portugal, MAS – Movimento de Alternativa Socialista, Movimento Sem Emprego, Panteras Rosas, PCTP/MRPP. Plataforma 15O, RDA69 – Recreativa dos Anjos, Socialismo Revolucionário, SOS Racismo.
 
Subscritores Individuais:
Adriana Reyes, Alcides Santos, Alex Matos Gomes, Alexandre De Sousa Carvalho, Alexandre Lopes de Castro, Alice da Silveira e Castro, Alípio de Freitas, Ana Benavente, Ana Catarina Pinto, Ana Rajado, Andre Carmo, Ângela Teixeira, Antonio Barata, António Dores, António Mariano, António Serzedelo, Bernardino Aranda, Bruno Goncalves, Carlos Guedes, Carolina Ferreira, Catarina Fernandes, Catarina Frade Moreira, Clara Cuéllar, Cláudia Figueiredo, Daniel Maciel, David Santos, Eduardo Milheiro, Eurico Figueiredo, Fabian Figueiredo, Fernando André Rosa, Francisco d’Oliveira Raposo, Francisco da Silva, Francisco Furtado, Francisco Manuel Miguel Colaço, Gonçalo Romeiro, Guadalupe M. Portelinha, Gui Castro Felga, Helena Romão, Isabel Justino, Joana Albuquerque, Joana Lopes, Joana Ramiro, Joana Saraiva, João A. Grazina, João Baia, João Labrincha, João Pascoal, João Valente Aguiar, João Vasconcelos Costa, Jorge d’Almada, Jorge Fontes, José Luiz Fernandes, José Soeiro, José Nuno Matos, Judite Fernandes, Lidia Fernandes, Lúcilia José Justino, Luís Barata, Luís Júdice, Luis Miranda, Luna Carvalho, Magda Alves, Mamadou Ba, Manuel Monteiro, Manuela Gois, Margarida Duque Vieira, Maria Conceição Peralta, Maria Paula Montez, Mariana Pinho, Marta Teixeira, Martins Coelho, Nuno Bio, Nuno Dias, Nuno Ramos de Almeida, Olimpia Pinto, Paula Gil, Paulo Coimbra, Paulo Jacinto, Pedro Jerónimo, Pedro Páscoa, Pedro Rocha, Raquel Varela, Renato Guedes, Ricardo Castelo Branco, Rita Cruz Neves, Rita Veloso, Rodrigo Rivera, Rui Dinis, Rui Duarte, Rui Faustino, Rui Ruivo, Sandra Vinagre, Sérgio Vitorino, Sofia Gomes, Sofia Rajado, Sónia Sousa Pereira, Teresa Ferraz, Tiago Castelhano, Tiago Mendes, Tiago Mota Saraiva, Tiago Santos, Tiago Silva.
 
Via Rede14N.

Cidadã dirige carta à RTP insurgindo-se contra a cobertura facciosa

À atenção da Direcção de Informação da RTP
Exmos. Senhores,
Depois de ter visto e ouvido a vossa reportagem sobre o o que hipocritamente designam por «Conflito Israel-Hamas» e enquanto cidadã portuguesa informada e defensora dos Direitos Humanos, não posso deixar de me insurgir veementemente contra a vossa reportagem, porque é facciosa, tendenciosa e revela má-fé.
O pior de tudo é que V. Exas. estarão tão bem informados quanto eu sobre o que está na origem do novo massacre em curso contra a Faixa de Gaza perpetrado pelo Estado sionista, colonialista e terrorista de Israel, pelo que não tem desculpa possível o tipo de notícias com que pretendem influenciar insidiosamente a opinião da população portuguesa.
Em primeiro lugar, o governo de Israel assassinou deliberadamente, com o sangue frio e a desumanidade que lhe é peculiar, uma criança palestiniana de 14 anos, na Faixa de Gaza, que jogava à bola em frente de sua casa. Tratando-se de um lugar-comum, uma trivialidade neste conflito, nada foi noticiado.
Em segundo lugar, durante o funeral desta criança, o governo de Israel aproveitou a ocorrência para assassinar "cirurgicamente" um líder do Hamas que sabia iria estar presente no funeral.
Em terceiro lugar, o Hamas respondeu a estas agressões com o lançamento de «rockets» contra Israel que terão alegadamente vitimado 3 (três) pessoas.
Por último Israel desencadeou um novo ataque maciço (já planeado) contra a Faixa de Gaza, alegando que estava a ser atacado pelo Hamas. Há notícia de, pelo menos, 40 mortos palestinianos e centenas de feridos.
Está ainda bem fresco na memória de muitos portugueses o massacre de Gaza que teve início no dia 27 de Dezembro de 2008 e se prolongou por Janeiro de 2009.
Sabendo V.Exas. tão bem quanto eu o que é a Faixa de Gaza, uma estreita língua de terra e a zona mais densamente povoada do mundo, sujeita a um bloqueio desumano e ilegal à luz do Direito Internacional por parte de Israel e transformada pelo Estado de Israel numa enorme prisão a céu aberto, não é aceitável nem tolerável ver e ouvir notícias como aquelas a que acabei de assistir em horário nobre de uma televisão pública paga com o dinheiro dos contribuintes, de cuja existência sou acérrima defensora.
Sejam JORNALISTAS com Maiúsculas, sejam SÉRIOS no vosso trabalho, por muito que isso vos possa custar!
Resta-me informar que vou enviar cópia da presente mensagem, que considero uma CARTA ABERTA, ao Conselho de Opinião da RTP.
Sem mais,
Maria José Morais Isidro Aragonez

Gaza alvo de bombardeamentos do exército nazi-sionista

O CMA-J comunga do mesmo sentimento dos amantes dos direitos humanos e amigos da Palestina, não podendo deixar de denunciar mais uma agressão de Israel a Gaza, fazendo correr sangue do povo palestiniano perante o silêncio do mundo hipócrita. Pelo que subscrevemos o comunicado seguinte e disponibilizamo-nos para participar em acções de solidariedade entretanto convocadas.
 
 
Esta quarta-feira, dia 14 de Novembro de 2012, enquanto os olhos do mundo estavam postos na greve geral em vários países da Europa, Israel lançou mais um bombardeamento à faixa de Gaza. Este bombardeamento quebrou um acordo de cessar fogo e resultou na morte de pelo menos 8 Palestinianos inocentes. A noite de 15 de Novembro e a manhã de 16 de Novembro foram mais uma vez marcadas por campanhas de bombardeamentos que elevaram o número de mortos a pelo menos 19.
Este bombardeamento foi mais um numa série de ataques que começaram no dia 8 de Novembro, quando um rapaz de 8 anos foi morto por uma bala do exército Israelita enquanto jogava futebol na rua. O Estado de Israel confirmou a sua intenção de escalar o conflito ao chamar 30,000 reservistas do exército, um forte indício que o exército Israelita intenciona avançar com uma invasão terrestre.
Por esta razão convocamos uma manifestação no Sábado, dia 17 de Novembro de 2012, às 17:00 horas, à frente à embaixada de Israel em Lisboa, para exigirmos o fim do bombardeamento à faixa de Gaza e o fim da campanha militar de Israel contra a população Palestiniana.
Às 18:00 horas durante a manifestação teremos a oportunidade de ouvir Abelfattah Mostafa falar sobre o papel dos movimentos sociais na revolução Egípcia de 2011, assim como a importância da luta da população Palestiniana. Abelfatta é um dos organizadores e membro do Movimento 6 de Abril, um dos movimentos sociais mais preponderantes durante a revolução que derrubou a ditadura de 28 anos de Hosni Mubarak. Artigos interessantes sobre o Movimento 6 de Abril podem ser acedidos aqui e aqui.
Contra a Campanha de Propaganda Pró-Imperialista:
Ao contrário do que muitos órgãos de comunicação social indicam, os bombardeamentos diários a Gaza que têm ocorrido durante os últimos dias não são uma resposta do Estado de Israel ao lançamento de mísseis a partir do território Palestiniano. Trata-se de um plano orquestrado para aproveitar a distração da população Europeia, a crise geopolítica do Médio Oriente e a conivência da comunidade internacional para continuar o projeto de limpeza étnica do povo Palestiniano e a anexação dos seus territórios através de mais uma guerra de agressão contra a faixa de Gaza.
Sobretudo, este último ataque ilegítimo e criminoso à faixa de Gaza poderá levar ao alastramento do conflito no Médio Oriente e no Norte de África a uma escala sem precedentes no século XXI. Com a Líbia num estado de guerra civil, com os conflitos armados na Síria sem fim em vista, com o Iraque e o Afeganistão sobre ocupação estrangeira e com a continuação de operações militares no Paquistão, a continuação do bombardeamento e a possível invasão terrestre à faixa de Gaza poderá precipitar uma guerra que iria inflamar todo o Médio Oriente. O Egipto, país que partilha uma fronteira com Gaza, já se ofereceu para mediar negociações entre Israelitas e Palestinianos.
Por estas razões exigimos, em nome da paz e da justiça, que Israel cesse imediatamente a sua guerra de agressão contra a população de Gaza.
Todos os movimentos e organizações solidários com a Palestina são por este meio convidados a subscrever este evento e a participar na manifestação.
As subscrições podem ser enviadas até às 12:00 horas do dia 17 de Novembro para o endereço: palestinavence@gmail.com
João Silva Jordão, do Comité de Solidariedade com a Palestina (página Internet: http://palestinavence.blogs.sapo.pt/. Página Facebook: https://www.facebook.com/ComitePalestina)
Abelfattah Mostafa, do Movimento 6 de Abril (página Facebook: https://www.facebook.com/6abrilPortugal)
Evento Facebook:
Indicações:
Morada da Embaixada Israelita- Rua António Enes, 16, 1050-02 (Metro Saldanha. Descer Av. Duque de Ávila, virar primeira à esquerda e primeira à direita).
 

HIP HOP Pela Justiça


Festival ImigrArte - Dias 17 e 18 de Novembro em Lisboa

 
Festival ImigrArte – Mercado da Ribeira – dias 17 e 18 de novembro - Lisboa
Dias 17 e 18 de novembro, o Mercado da Ribeira em Lisboa recebe o festival ImigrArte, o qual conta com a participação de mais de 250 artistas num total de 50 espetáculos de música, a dança, literatura, poesia, fotografia, pintura, oriundos de todo mundo, tornando-se numa das maiores referências culturais e artísticas do associativismo imigrante.

Clima fascizante faz-se sentir com violência policial à solta

Dia 14 realizou-se a Greve Geral, que se traduziu numa ampla mobilização dos trabalhadores portugueses contra a política criminosa da tróica, foi esmagadora, com sectores vitais a paralizarem na totalidade ou muito próximo dos 100%. No decurso de manifestações junto à Assembleia da República verificou-se grande agitação com os milhares de manifestantes a derrubarem as grades aí existentes tal como o apedrejamento dos efectivos da polícia aí presentes em grande número. foi visível o acentuar da revolta dos presentes face ás medidas decretadas pelo Governo e a preparação por este de um orçamento ruinoso para com o povo . É sob este clima que as centenas de polícias fazem um ataque, com uma carga policial "varrendo" o largo fronteiro ao Palácio de S. Bento e as ruas envolventes , chegando a fazer detenções junto ao Cais de Sodré. Das confrontações ocorridas há a assinalar 48 feridos e mais de uma centena de detidos. O CMA-J manifesta aqui o seu repúdio por estes actos repressivos demonstrativos que estamos em presença de um clima fascizante em que um Governo cada vez mais isolado manda as polícias reprimir e intimidar o povo .

Contra a impunidade policial, Exigimos JUSTIÇA !



O julgamento do Policia que assassinou Kuku de 14 anos decorre em silencio (longe da praça publica) a caminho de ser mais um caso de impunidade das execuções racistas da policia. A sentença é lida a 13 de Novembro. Com este concerto a Plataforma Gueto quer voltar a dar voz ao caso de KUKU situação à situação de violencia racista que prossegue nas ruas, nas esquadras e nas prisões portuguesas. Queremos também angariar fundos para os custos judiciais do processo. Apoia Esta Luta. KUKU somos todos e todas! Justiça e Paz

Fascismo foi (também) isto


Publicado em A Luta Continua por Luís Filipe Silva

 
 
 
 
FASCISMO FOI ISTO

Um manifesto do escritor Mário de Carvalho (publicado hoje na sua página no FaceBook) contra o esquecimento e o revisionismo histórico e contra o desejo que alguma direita tem de apagar a ditadura fascista de Salazar das páginas da História de Portugal:

"Eu nunca fui obrigado a fazer a saudação fascista aos «meus superiores».
Eu nunca andei fardado com um uniforme verde e amarelo de S de Salazar à cintura.
Eu nunca marchei, em ordem unida, aos sábados, com outros miúdos, no meio de cânticos e brados militares.
Eu nunca vi os colegas mais velhos serem levados para a «mílícia», para fazerem manejo de arma com a Mauser.
Eu nunca fui arregimentado, dias e dias, para gigantescos festivais de ginástica no Estádio do Jamor.
Eu nunca assisti ao histerismo generalizado em torno do «Senhor Presidente do Conselho», nem ao servilismo sabujo para com o «venerando Chefe do Estado».
Eu nunca fui sujeito ao culto do «Chefe», «chefe de turma», «chefe de quina», «chefe dos contínuos», «chefe da esquadra», «chefe do Estado».
Eu nunca fui obrigado a ouvir discursos sobre «Deus, Pátria e Família».
Eu nunca ouvi gritar: «quem manda? Salazar, Salazar, Salazar».
Eu nunca tive manuais escolares que ironizassem com «os pretos» e com «as raças inferiores».
Eu nunca me apercebi do «dia da Raça».
Eu nunca ouvi louvar a acção dos «Viriatos» na Guerra de Espanha.
Eu nunca fui obrigado a ler textos escolares que convidassem à resignação, à pobreza e ao conformismo;
Eu nunca fui pressionado para me converter ao catolicismo e me «baptizar».
Eu nunca fui em grupos levar géneros a pobres, politicamente seleccionados, porque era mesmo assim.
Eu nunca assisti á miséria fétida dos hospitais dos indigentes.
Eu nunca vi os meus pais inquietados e em susto.
Eu nunca tive que esconder livros e papéis em casa de vizinhos ou amigos.
Eu nunca assisti à apreensão dos livros do meu pai.
Eu nunca soube de uma cadeia escura chamada o Aljube em que os presos eram sepultados vivos em «curros».
Eu nunca convivi com alguém que tivesse penado no Tarrafal.
Eu nunca soube de gente pobre espancada, vilipendiada e perseguida e nunca vi gente simples do campo a ser humilhada e insultada.
Eu nunca vi o meu pai preso e nunca fui impedido de o visitar durante dias a fio enquanto ele estava «no sono».
Eu nunca fui interpelado e ameaçado por guardas quando olhava, de fora, para as grades da cadeia.
Eu nunca fui capturado no castelo de S. Jorge por um legionário, por estar a falar inglês sem ser «intréprete oficial».
Eu nunca fui conduzido à força a uma cave, no mesmo castelo, em que havia fardas verdes e cães pastores alemães.
Eu nunca vi homens e mulheres a sofrer na cadeia da vila por não quererem trabalhar de sol a sol.
Eu nunca soube de alentejanos presos, às ranchadas, por se encontrarem a cantar na rua.
Eu nunca assisti a umas eleições falsificadas, nunca vi uma manifestação espontânea ser reprimida por cavalaria à sabrada;
eu nunca senti os tiros a chicotearem pelas paredes de Lisboa, em Alfama, durante o Primeiro de Maio.
Eu nunca assisti a um comício interrompido, um colóquio desconvocado, uma sessão de cinema proibida.
Eu nunca presenciei a invasão dum cineclube de jovens com roubo de ficheiros, gente ameaçada, cartazes arrancados.
Eu nunca soube do assalto à Sociedade Portuguesa de Escritores, da prisão dos seus dirigentes.
Eu nunca soube da lei do silêncio e da damnatio memoriae que impendia sobre os mais prestigiados intelectuais do meu país.
Eu nunca fui confrontado quotidianamente com propaganda do estado corporativo e nunca tive de sofrer as campanhas de mentalização de locutores, escribas e comentadores da Rádio e da Televisão.
Eu nunca me dei conta de que houvesse censura à imprensa e livros proibidos.
Eu nunca ouvi dizer que tinha havido gente assassinada nas ruas, nos caminhos e nas cadeias.
Eu nunca baixei a voz num café, para falar com o companheiro do lado.
Eu nunca tive de me preocupar com aquele homem encostado ali à esquina.
Eu nunca sofri nenhuma carga policial por reclamar «autonomia» universitária.
Eu nunca vi amigos e colegas de cabeça aberta pelas coronhas policiais.
Eu nunca fui levado pela polícia, num autocarro, para o Governo Civil de Lisboa por indicação de um reitor celerado.
Eu nunca vi o meu pai ser julgado por um tribunal de três juízes carrascos por fazer parte do «organismo das cooperativas», do PCP, com alguns comerciantes da Baixa, contabilistas, vendedores e outros tenebrosos subversivos.
Eu nunca fui sistematicamente seguido por brigadas que utilizavam um certo Volkswagen verde.
Eu nunca tive o meu telefone vigiado.
Eu nunca fui impedido de ler o que me apetecia, falar quando me ocorria, ver os filmes e as peças de teatro que queria.
Eu nunca fui proibido de viajar para o estrangeiro.
Eu nunca fui expressamente bloqueado em concursos de acesso à função pública.
Eu nunca vi a minha vida devassada, nem a minha correspondência apreendida.
Eu nunca fui precedido pela informação de que não «oferecia garantias de colaborar na realização dos fins superiores do Estado».
Eu nunca fui objecto de comunicações «a bem da nação».
Eu nunca fui preso.
Eu nunca tive o serviço militar ilegalmente interrompido por uma polícia civil.
Eu nunca fui julgado e condenado a dois anos de cadeia por actividades que seriam perfeitamente quotidianas e normais noutro país qualquer;
Eu nunca estive onze dias e onze noites, alternados, impedido de dormir, e a ser quotidianamente insultado e ameaçado.
Eu nunca tive alucinações, nunca tombei de cansaço.
Eu nunca conheci as prisões de Caxias e de Peniche.
Eu nunca me dei conta, aí, de alguém que tivesse sido perseguido, espancado e privado do sono.
Eu nunca estive destinado à Companhia Disciplinar de Penamacor.
Eu nunca tive de fugir clandestinamente do país.
Eu nunca vivi num regime de partido único.
Eu nunca tive a infelicidade de conhecer o fascismo.



A Grã Bretanha deve redimir-se dos seus pecados na Palestina

Desde a Declaração Balfour em 1917, a Grã Bretanha tem negado ao nosso povo os seus direitos. Por Nabeel Shaath - 31 Oct 2012
Durante as últimas semanas, diplomatas britânicos disseram andar a fazer tudo para desencorajar o pedido palestino para obter o estatuto de «estado observador» no seio da Assembleia Geral das Nações Unidas. Se isto é a posição oficial britânica, então é repreensível ainda que não nos surpreenda.

Passaram noventa e cinco anos, desde o dia 2 de Novembro de 1917, em que se assinala o início do imperialismo britânico na Palestina, quando o Senhor Balfour, então o secretário estrangeiro britânico e anterior primeiro-ministro, enviou uma carta ao Barão de Rothschild, um dos dirigentes do movimento Sionista. Esta carta ficou conhecida como a «Declaração Balfour».

Nessa carta, Balfour promete o apoio britânico ao programa Sionista de estabelecer uma “casa nacional para o povo Judeu” na Palestina. Este compromisso de apoio foi feito sem consultar os habitantes indígenas cristãos e muçulmanos da Palestina, o povo palestino. E foi feito antes das tropas britânicas terem conquistado a terra.
Balfour, em nome da Grã-Bretanha, prometeu a Palestina – sobre a qual a Grã- Bretanha não tinha nenhum direito legal – a pessoas que nem viviam ali (da muito pequena comunidade de judeus palestinos em 1917, poucos eram Sionistas). E fê-lo com as piores das intenções: para desencorajar a imigração judaica para Grã-Bretanha. Não admira que o Lorde Montagu, o único membro judeu do gabinete, se opusesse à Declaração.
Mesmo assim, apenas dois anos antes, a Grã-Bretanha se tinha comprometido em ajudar a nação Árabe em alcançar a sua independência do Império Otomano. Combatentes árabes por toda a região, incluindo milhares de palestinos, lutaram pela sua liberdade, deixando que a Grã-Bretanha estabelecesse o seu mandato na Palestina.
Ler mais:
http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/middleeast/palestinianauthority/9645925/Britain-must-atone-for-its-sins-in-Palestine.html

Bobigny (França) - Inaugura rua com o nome de Mumia Abu-Jamal

O movimento de solidariedade com Mumia está mais forte
Por Linn Washington Jr.

A cidade Bobigny nos arredores de Paris inaugurou uma rua em homenagem Mumia Abu-Jamal algumas semanas atrás. Mumia fez chegar uma mensagem pré-gravada de apoio em francês fluente.  Ele aprendeu a língua durante as duas décadas, além de estar no corredor da morte, onde escreveu uma série de livros aclamados pela crítica. Abu-Jamal, agora a cumprir uma sentença de prisão perpétua, desde o seu afastamento do corredor da morte em Dezembro passado, tem o reconhecimento do seu nome rivalizando com atletas de primeira linha e artistas.

O tema de muitas obras-alguns perspicaz, alguns inflamatório-Abu-Jamal ganhou níveis de reconhecimento internacional que raramente, ou nunca, visto por um prisioneiro.  E mais de 30 anos depois de sua prisão em 09 de dezembro de 1981, que o apoio é tão forte como sempre tem sido.  Abu-Jamal, condenado por assassinato em primeiro grau na morte de Filadélfia Policial Daniel Faulkner, inspirou milhões em todo o mundo, de Berlim para Brasil, Geórgia para Gana, que reunir regularmente em seu nome exigindo que ele receber lançamento ou um novo julgamento .

Lanquiray Painemal, do Chile, estava entre os mais de 100 que participaram da cerimônia de Bobigny, onde uma faixa exigindo a libertação de Abu-Jamal estava pendurado. Ela disse que muitos em seu país consideram Abu-Jamal um combatente da liberdade por causa de sua defesa para o oprimido em toda parte.

"Ele é um exemplo para todos nós, porque ele continua a ser um ativista, mesmo depois de passar mais de 30 anos no inferno," disse o Dr. Claude Gillaumaud, professor na França, que serviu como um tradutor durante a cerimônia de Bobigny.  Ela escreveu a biografia de 2007 Abu-Jamal, como um homem livre no corredor da morte, que foi publicado na França.

Para mim, tem sido tão incrível ver o crescimento mundial do "Movimento Mumia 'como tem sido angustiante para testemunhar a politizar solidificado da" Matéria Mumia na Filadélfia.  Eu trabalhei como repórter com Abu-Jamal antes de sua prisão de 1981. Eu tenho acompanhado o seu caso de perto desde então, incluindo viagens ao exterior para pesquisa e relatório sobre o Movimento Mumia.

 O fato de que nossos tribunais têm rejeitado todos os desafios para provas de sua culpa alimentou perguntas por milhões em todo o mundo sobre a justiça fundamental neste caso controverso.
 Abu-Jamal "tocou um acorde com muitas críticas de espírito alemães", ativista Annette Schiffmann me disse em 2009, ela escreveu um artigo examinar por que os alemães apoiar Abu-Jamal e preso nativo americano ativista Leonard Peltier. "A julgar do nosso passado", Schiffmann escreveu, "nós poderia imaginar muito bem como a repressão política e racismo nos tribunais tinha trabalhado" contra Abu-Jamal.
...
Dada a recepção fria de ombros tribunais americanos têm dado apelos Abu-Jamal, é irônico que a rua que leva seu nome em Bobigny corre ao lado de um edifício do tribunal.

 Ainda assim, muitos na Filadélfia demitir distantes Abu-Jamal partidários como tolos que deixam de ficção de sua perseguição afirmou trunfo o fato de que ele é um assassino devidamente condenado e sentenciado à prisão. Muitas dessas mesmas pessoas também estão convencidos de que ele tinha estatura mínima como um repórter antes de sua prisão de 1981.

 O primeiro prêmio que Abu-Jamal recebeu por seu trabalho de jornalismo veio em julho de 1977, quando ele era um dos sete repórteres reconhecida por oferecer "informação necessária nestes tempos críticos" por uma coalizão de grupos comunitários. Eu sei que Abu-Jamal ganhou esse prêmio, porque eu era uma dessas oito premiados.

É um artigo de fé entre Abu-Jamal detratores que este detento recebe pouco apoio em sua cidade natal. Esta "fé" rejeita a existência da Filadélfia fundada / sediada organização no centro do movimento mundial de Abu-Jamal: os amigos internacionais interessadas e Família de Mumia Abu-Jamal.

 Curiosamente, alguns dos críticos mais severos de Abu-Jamal ter sido passional em expor as injustiças sofridas por outros detentos, mesmo indo tão longe como a tomada de posições de princípio de luta para as pessoas que não negam a sua culpa, mas que são legalmente direito a isenção devido a erros processuais em suas convicções.
Enquanto Abu-Jamal ganhou batalhas vencedoras corações, até agora ele perdeu a guerra para as mentes dos juízes.  Uma coisa certa sobre o caso é que a controvérsia, sem dúvida, a raiva por anos.

Demitry Lapidus, um estudante na London School of Economics prestígio, chamou os desastres que cercam convicção de Abu-Jamal "vergonhoso" durante uma entrevista de Londres em novembro passado.  "Eu sou da Rússia, e isso me deixa triste ver presos políticos em os EUA o mesmo que na Rússia".
Linn Washington Jr. é um colunista de A Tribuna Filadélfia e professor de jornalismo na Universidade de Temple.

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