Netanyahu acaba de nomear como ministra da justiça Ayelet Shaked, antiga deputada do HaBayit HaYehudi (“Lar Judeu”), partido da extrema-direita israelita. Em 1 de julho de 2014, a agora ministra tinha publicado na sua página facebook um apelo a "não se contentar de matar os terroristas palestinianos, mas a totalidade do povo palestiniano que é nosso inimigo". "É preciso destruir esse povo, incluindo os seus velhos e mulheres, as suas cidades e aldeias, as suas propriedades e infraestruturas", afirmou ela no seu post.
Quanto ao novo ministro da Defesa, Moshe Yaalon, a sua primeira promessa foi a de "matar muitos mais civis palestinianos e de reservar ao Irão a mesma sorte que Hiroshima e Nagasaki". Numa conferência do grupo de advogados Shurat HaDin - especializados em processar pessoas ou associações que defendem os direitos dos palestinianos pelo mundo fora -, Moshe Yaalon declarou que atacaria o conjunto da população civil na próxima ofensiva contra Gaza ou o Líbano. "Também atacaremos as crianças, como fizemos em Gaza", declarou. "Quanto ao Irão, mesmo se ataques cirúrgicos ainda não nos parecem ser adaptados, não hesitaremos em fazer o que fizeram os americamos em Hiroshima e Nagasaki, causando 200 mil vítimas sobre as quais ninguém chorou".
Em relação ao movimento de boicote-sanções- desinvestimento (BDS) contra Israel, recordou que "há dez anos que prefiro não pôr os pés no Reino-Unido ou em Espanha, mesmo se já conseguimos mudar a legislação desses dois países em matéria de competência universal respeitante aos crimes de guerra e crimes contra a humanidade".
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