Na sequência de mais um julgamento farsa, que ilibou desta, George Zimmerman, o vigilante voluntário que assassinou Trayvon Martin, adolescente negro, em Fevereiro de 2012, provocando uma multiplicação de protestos e um quetionar sobre o acentuar do racismo no reinado de Obama .
O júri considerou Zimmerman, de 29 anos, não culpado de homicídio em segundo grau (não-premeditado), bem como de “manslaughter” (um crime de homicídio de menor grau), as duas acusações que pendiam sobre o réu. Anunciado pouco antes das dez da noite (madrugada em Portugal), o veredicto foi unânime e indica que as seis mulheres do júri (cinco brancas e uma negra ou hispânica, segundo o Miami Herald) aceitaram o argumento de Zimmerman de que ele terá agido em auto-defesa.
O julgamento de Zimmerman, que durou três semanas, pretendia determinar deficientemente as circunstâncias em que a morte de Trayvon Martin ocorreu, em particular quem confrontou quem, uma tarefa dificultada pelo facto de não haver quaisquer testemunhas .
Trayvon Martin, um estudante de liceu que vivia nos subúrbios de Miami, estava de visita ao pai em Sanford na noite em que foi assassinado. O adolescente voltava de uma loja de conveniência com uma lata de chá gelado e um saco de rebuçados quando foi visto por George Zimmerman, que suspeitou que ele poderia ser um criminoso. O vigilante alertou a polícia, mas continuou a seguir Martin até ao momento em que os dois se terão envolvido numa disputa segundo este que se encontrava armado . Não houve testemunhas da ocorrência e há apenas o testemunho do pretendente a esbirro porque o jovem morto não ressuscitou para dizer de sua justiça .
Os EUA continua a ser rico em episódios destes , sempre com os mais vulneráveis, os pobres e neste caso ainda muito jovem a sofrerem as consequências de uma sociedade profundamente desumana .
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