No decurso da Greve Geral houve vários incidentes com a polícia a atacar piquetes de greve e a reprimir de manifestantes. Passamos a divulgar um comunicado sobre mais um episódio sobre a fascização em curso .
Comunicado de Imprensa dos Manifestantes Detidos no Bairro da Bela Flor
Nós, os manifestantes detidos hoje, 27 de Junho de 2013, no bairro da Bela Flor, saímos em manifestação espontânea a partir de S. Bento, com a polícia constantemente a acompanhar-nos sem nos dar qualquer tipo de indicações durante todo o percurso, os manifestantes foram pacíficos e não causaram qualquer tipo de danos. Após a passagem pelo Centro Comercial das Amoreiras, quando nos aproximámos do acesso para a Ponte 25 de Abril, pela primeira vez, as autoridades comunicaram connosco para nos indicar que enveredássemos para o acesso à Ponte 25 de Abril. Fomos encurralados por dezenas de membros e carrinhas do corpo de intervenção que esperavam fora de vista, e então dirigidos para o bairro da Bela Flor, sempre rodeados pelo corpo de intervenção. Ficámos detidos na rua desde as 19 horas (passa já das 23 horas e só agora estamos aos poucos a ser libertados), sem acesso a água ou sanitários. Após identificação e revista um a um dos cerca de 200 manifestantes, foram-nos apresentados, documentos para assinar ao mesmo tempo que se dificultava o acesso a advogados. Acabámos por saber que teremos que comparecer todos amanhã, 28 de Junho, às 10 da manha no Campus da Justiça do Parque das Nações. Pedimos a presença e solidariedade de todos para os procedimentos.
Já na anterior Greve Geral aconteceram inúmeras irregularidades nas detenções que foram efectuadas e, mais uma vez, o governo procura formar um escândalo para tentar abafar o impacto da Greve Geral.
Aqui não há criminosos mas há arguidos; no governo não há arguídos, há criminosos.
Era o segundo aniversario da morte do Snake, passavam três meses da absolvição do policia que assassinou Kuku e morria outro jovem pobre dum bairro social, nas mãos da policia.
Desta vez em Setúbal na Bela Vista, um jovem branco, pobre dum bairro social. Na terra de ninguém onde os chamados Direitos Humanos não se aplicam porque as pessoas são vistas como bichos. Os selvagens que ainda pairam a memoria colonial. Como viria a escrever um irmão nosso (no dia da absolvição do assassino de Kuku): “os bichos começam a ter mais direitos nesta terra do que nós”. Verdade! Já vimos mais pessoas indignadas com a execução dum animal do que com a dum preto quando a indignação deveria ser a mesma (caso quisessem acusar-nos já de especiecismo).
A policia apressa-se a dizer que é apenas um acidente de viação e depois admite que os tiros podem ter assustado o jovem e causado o acidente, mas em nenhum momento admitirá que há mais um jovem morto pela policia de gatilho rápido. Policia que recorre cada vez mais ao gatilho pois sente-se progressivamente mais legitimada pela sistema judicial e pela opinião pública a fazê-lo. O que esperar de mais esta investigação que o IGAI abriu? Nada. Apenas que o caso caia no esquecimento (como já caiu para a maioria menos os seus pais que ainda ontem viram o seu outro filho ser espancado pelos mesmo policias), Que depois os responsáveis sejam absolvidos sem uma única mossa na sua carreira, ou seja, que se sintam premiados e incentivados a continuar este processo de disciplinarização da população excedente contida nas sucatas sociais para abate.
Passam-se outros três meses morre Musso vitima da mesma violência. Tem 15 anos. Um ano mais que Kuku quando foi assassinado. Novamente, à semelhança do que aconteceu com os outros, procura-se vasculhar a vida do jovem e mostrar como era um "delinquente" e portanto legitimar a acção da policia. Os media cumprem o seu papel e assassinam o seu carácter. Alguns com tanto “excesso de zelo” quanto os policias que dispararam armas de guerra automáticas para parar miúdos. Um desses casos é o Diário de Notícias que até já ganhou apelido de “Diário de Policias”. Uma Jornalista chamada Valentina é uma dessas grandes obreiras desses linchamentos na praça pública que antecipam ou sucedem os linchamentos físicos de negros no espaço público.
Desumanizam a vitima e humanizam o agressor. No caso do Kuku houve até um tal de Hernani, um jornalista que faz vida a girar de câmara com policias num programa copiado pela TVI do Cops do Canal Fox ( canal de propaganda racista dos EUA como canta Nas) que chegou a dizer que a culpa da morte era da mãe que deixou-o estar na rua àquela hora.
No dia que o filho duma tia de Cascais morrer em Santos será igualmente culpa da mãe? Ou aí haverá abuso como houve com os policias que agrediram um alemão em Lisboa e estão suspensos. O único caso em que a “justiça” avançou até ao fim e condenou. Era branco, turista, estudante. O padrão é racial. Claramente racial, depois espacial, depois classista. Quanto mais rótulos destes juntares mais habilitado estas a ser o próximo fruto estranho[1].
O próprio advogado do assassino de Kuku disse isso, querendo ou não querendo. “O que faria você se visse um africano, àquelas horas, naquele sito com algo brilhante na mão, mesmo que não tivesse ângulo para distinguir entre umas chaves e uma arma? E o que faria você se visse um branco no mesmo local? Ruben era branco. O rapaz que morreu em Campolide era branco, varias agressões na região do Porto são dirigidas a brancos. “Brancos que se comportam como os pretos”, “que andam com os pretos”. É a memoria colonial outra vez. Obviamente todos os residentes dos caixotes do lixo sociais, a que a própria policia chama de ZUS, Zonas Urbanas Sensíveis (curiosamente lê-se zoos) estão sujeitos a esta disciplinarização pela força. No entanto das 17 mortes de jovens nas periferias de Lisboa, nos últimos anos 15 são negros.
Os mesmos que a hipocrisia da falta de estatísticas com base na raça (que no entanto existem disfarçados tanto na policia como nos programas socais), não deixa visibilizar uma taxa de desemprego pelo menos o dobro do media nacional dos jovens e portanto a rondar 80%.
Esgotadas as imposições dos Subsídios de Desemprego, dos RSI's, dos Territórios Escolares de Intervenção Prioritária dos Programas Escolhas, das Reinserções Sociais e outras medidas se administração e controle da miséria impostas aos espaços pela tal mão invisível do mercado, sobra a mão bem visível do Estado: a força. O terror. Esgotado os soft-power da inclusão sobra o poder das armas e do confinamento social deste projecto de supremacia branca nas suas varias colónias internas ou externas. Não estamos presos só quando passamos a ver o sol meia hora por dia. Estamos presos nas senzalas do Sec. XXI: os guetos.
Voltando aos media: A mesma historia. trata-se dum "criminoso" em acção e dum policia no "cumprimento do seu dever". Um assassino que é constantemente transformado em herói. Presumimos então por ilação directa que o seu dever é matar pretos. Os "outros" que os media a academia e os políticos têm construído como ameaça à civilização portuguesa. Como inimigos dos "trabalhadores honestos" e "pagadores de impostos", "nacionais". Inimigos contra os quais se desenvolve uma guerra urbana. Um cerco. Um "search and destroy". Um deslocação e isolamento obrigatório. Vejam-se os processos de "realojamento" cada vez mais feitos por exércitos em nada diferentes dos paramilitares que na América do Sul tomam a tiro as terras desde sempre habitadas pelos indígenas ou há muito por afro-descendentes. Os mesmos que no Brasil entram favela a favela com transmissão mundial para acalmar a FIFA o Comité Olímpico e os milhões de espectadores que se querem no Brasil em 2014 e 16.
É impossível esconder mais esta guerra pois as vitimas multiplicam-se e, este ano, em Portugal, já são duas mortais. Mas são centenas de vitimas de agressões físicas nas esquadras nas ruas que depois são libertadas com lesões sem que haja visibilidade como teria acontecido a Musso caso não viesse a falecer. Há três semanas dois jovens do Monte da Caparica tinham sido agredidos na rua e levados para esquadra e novamente agredidos até sangrar e vomitar e obrigados a limpar o seu próprio sangue. Um, na ilusão de que o seu BI português poderia fazer diferença, ao exibi-lo recebeu uma chapada e ouviu “Ainda por cima és português preto do caralho”. No hospital sequer conseguimos um relatório como deve ser para apresentar queixa. Deram-nos uma folha que dizia apenas "agressão". Disseram-nos que se quiséssemos algo mais detalhado teria de ser o tribunal a pedir. Tão bem montada que esta a burocracia para impedir que esta violência seja realmente criminalizada. Depois vem os CIDCR (Comissão para a igualdade contra a discriminação Racial) dizer que há resultados no combate ao racismo. Confrontados com a pergunta de que resultados são esses, primeiro ouvimos soluços e depois a resposta de que foram instaurados vários processos. Instaurados. E arquivados!
O IGAI - Inspecção Geral de Administração Interna (os policias que investigam policias) só mandam cartas de processo arquivado. Ninguém já quer instaurar um processo pois diz "ka ta da na nada". Com razão. A única coisa que chama realmente a atenção para esta violência é a resposta dada quando algo arde. Como ardeu o autocarro na Arrentela. Como arderam os caixotes e o carro no 6 de Maio. Só interessa propriedade a essas pessoas. Só se lhes chama atenção quando se ameaça a sua propriedade. A única vez que os negros preocuparam as instituições dos brancos foi quando eram sua propriedade. Quando deixaram de o ser passaram a incómodo. Os negros passaram de “dóceis e árduos trabalhadores” a vagabundos e perigosos. Assim que se aboliu a escravatura e que os negros deixaram de ser trabalhadores desejados, a não ser na prisões trabalhando forçosamente para grandes corporações ou para o estado, mudou-se a narrativa, nasceram as leis de vagabundagem nos E.U.A, no Brasil e sim, em Portugal. Quando Marques de Pombal higienizou o centro de Lisboa mandando os pretos para o Alentejo. Pretos que na altura representavam entre 9 a 25% da população de Lisboa. Estas leis serviram para construir o ideário do negro perigoso. O seu lugar tinha sido durante mais de três séculos nas zonas rurais dentro das senzalas e nos campos ou nas zonas urbanas nas cozinhas e cavalariças dos senhores. Agora que estavam livres e desempregados (desocupados para os técnicos do social) era necessário tratar deles pois estavam na cidade o dia inteiro a arranjar formas de sobreviver e sem corresponder a ideia de civilização que se queria. É nesse ideário que vivemos. Não é coincidência que os primeiros chefes de policia no Brasil “abolido” são os capitães de mato que caçavam e chicoteavam o “nego fujão”. Que chefias de policias daqui são ex-caçadores de selvagens terroristas numa guerra colonial acabada há 4 décadas. É isto que somos: “nego fujão”, ou jovens problemáticos, ou indígenas, ou terroristas, ou filhos de imigrantes ou o que mais a narrativa racista arranjar.
De resto esta violência racista e sistemática é tão normal que não é noticia. Tão aceite que depois dos dois dias de "Fuck da Police" nos beats e "RIP" nas t-shirts da nossa comunidade espera-se por mais um. Após dois dias de artigos reactivos da própria Plataforma Gueto sabe-se que haverá mais um. Após dois dias de aplausos e comentários racistas da extrema-direita prepara-se mais um. Após dois dias de comentários políticos e shares instrumentais da esquerda sempre colocadas à luz do luta dos trabalhadores apela-se à solidariedade de classe para que não haja mais um! Como se a maioria dos trabalhadores a quem se pretende transmitir um sentimento de segurança não fosse precisamente um dos grandes defensores deste genocídio. Como se um dos principais representantes desses trabalhadores não chamasse “escurinho” ao gajo do FMI. Como se o dinheiro dos capitalistas pretos de Angola não incomodasse mais do que o dinheiro dos capitalistas espanhóis que há muito cá esta. Os trabalhadores brancos que preferem ser explorados pelo patrão branco. Solidariedade de raça daqueles que precisam de se sentir seguros e que acreditam que somos a causa da sua insegurança. Aqueles que são mais eleitorado da direita do que da esquerda e que portanto para os captar a própria esquerda se serve de narrativas de insegurança e patriotismo.
Mas sim, é tudo tão normal que não é noticia onde moramos. É rotina. Não é noticia na TV caso não ardam caixotes que ponham em causa a propriedade e o normal funcionamento das coisas. Enquanto morrerem pretos mas não arderem caixotes as coisas funcionam normalmente. Na Arrentela ardeu um autocarro e com isso apareceram logo os telejornais e os responsáveis dos programas de contenção social vulgarmente chamados de inclusão social a pedir que se acalmassem os ânimos. Mas no dia que o Dutxi acabou no hospital com o maxilar e costelas partidas ninguém falou em contenção policial.
Houve um desses altos responsáveis que pediu à associação local para falar com o jovens e acalma-los. Respondeu-se "Já falou com a policia para se acalmar?". A falta de resposta respondeu a tudo. A falta de reposta de todas as instituições, das nossas associações, às esquadras, aos partidos e movimentos sociais (onde incluímos a esquerda que se sugere ideologicamente anti-racista), aos tribunais responde a isto tudo com uma enorme carta branca à continuidade destes assassinatos racialmente motivados. Deste etnocidio.
O julgamento do assassino de Kuku levado até ao fim nas vias legais, nas instituições do “Direito” foi a prova final de que da justiça só podemos esperar que ela funcione bem. Como tem funcionado. Ilibando a violência do estado e o racismo. Que funcione bem para quem tem dinheiro, contactos e cor de pele para faze-la funcionar.
Para nós a única justiça que podemos esperar será aquela que pudermos conseguir pela nossa luta pelos nossos actos mas nunca a das instituições. Pois elas são o escudo desta sociedade racista.
Resta transformar as nossas senzalas em kilombos e resistir. Defendermo-nos. Sem Justiça não há paz.
Plataforma Gueto
[1] Negros que eram linchados, agredidos e depois queimados e deixados a arder pendurados numa arvore.
A fascização da sociedade não pára, apelidem-se de "social democratas", "socialista" ou "populares" todos eles tem um único desígnio , varrer qualquer iniciativa de cariz popular , quebrando todas as iniciativas que lhes fujam ao controle .
A Câmara de Lisboa na sua cruzada de higienização ambiciona colocar partes significativas da cidade nas mãos dos grandes interesse imobiliários e capitalistas descurando os mais elementares direitos dos cidadãos, recorrendo se necessário á violência das suas polícias e buldozers. Foi o que aconteceu ontem na horta do Monte com a destruição da horta hurbana, calando a indignação com o bastão .
A CML em contapartida coloca-se de cócoras perante os interesses de uma grande superfície ao patrocionar a horta virtual do Terreiro do Paço para o próximo fim de semana . Um evento anormal com a febre consumista ao rubro ...
Na terça-feira 25 junho, 2013 às 11:30 apoiantes de Mumia Abu-Jamal vontade
reúnem-se fora do Tribunal Superior da Pensilvânia, 530 Walnut Street (17 º andar), Philadelphia, para pedir a libertação do jornalista de renome mundial preso .
O Tribunal vai ouvir os argumentos orais sobre um recurso apresentado por Abu-Jamal desafiando sua nova sentença de morte para a vida na prisão sem liberdade condicional. Em causa está uma moção apresentada pelo Presidente do Tribunal de Philadelphia de Apelações Comuns, Juiz Pamela Dembe, que não conseguiu notificar o réu ou seus advogados de sua nova condenação. Ao fazê-lo, Juiz Dembe violou os direitos do Abu-Jamal para aviso de sentença, a se apresentar e fazer uma declaração e ser informado do seu direito de recorrer da sentença. Esses direitos são garantidos pela Constituição dos EUA e pela leis do estado da Pensilvânia. Tinha Abu-Jamal não descobriu e apresentou uma apelo oportuno para o movimento de Juiz Dembe, o seu direito de impetrar recursos futuros teria sido irreparavelmente comprometida.
A inconstitucionalidade do depósito não revelado do juiz Dembe ecoa o história de violações devido processo no caso de Abu-Jamal, que se estende por mais de três décadas. No julgamento original, o juiz, o promotor e a polícia conspiraram para suprimir evidências de inocência e obter uma condenação. O caso da promotoria foi construído sobre a premissa especioso que apenas três pessoas estavam presentes no momento do tiroteio, mas uma quarta pessoa o provável autor foi visto fugindo do local depois de Diretor de Daniel Faulkner foi morto a tiros. A polícia, o promotor Joe McGill, e presidente juiz Albert Sabo suprimido este, tanto a defesa e júri. Em Além disso, a bala que matou Oficial de Faulkner nunca foi igualado à arma de Abu-Jamal, e a polícia não conseguiu realizar exames de rotina em Abu-Jamal da mãos, o que teria determinado que ele não tinha disparado uma arma naquela noite.
Vias Judicial, impropriedade e desprezo para o réu também figura proeminente nesta história. No julgamento original, o juiz Sabo duas vezes recusou-se a abster-se: quando a sua imparcialidade como um ex-Under Sheriff de Philadelphia County foi questionada, e novamente, quando ele saiu de aposentadoria para ouvir 1995 Relief Act Conviction Post Mumia HearingÂ-o apelos mais importantes ouvido no caso Â-na judicial e violações do Ministério Público do próprio caso que ele presidia 15 anos
anterior.
Da mesma forma, em 1998, o juiz Ron Castela do Supremo Pensilvânia Tribunal foi convidado a abster-se do caso, em sua função anterior como Philadelphia DA presidiu inúmeros desafios para Abu-Jamal da recursos, incluindo a alegação de discriminação racial na seleção do júri. Conduta antiética de Castille foi posteriormente exposto, porque o seu nome eo selo de seu escritório foram carimbados nos chamados fitas McMahon, descoberto em 1997. As fitas foram palestras de instrução para novos procuradores sobre como eliminar jurados improváveis para condenar. Em violação de Batson v Kentucky, algumas instruções sugeriu a eliminação na base da raça, um dos
Reivindicações mais fortes de Abu-Jamal para um novo julgamento. Os advogados de Abu-Jamal chamado de impugnação do juiz Castela em audiência de apelação e petição de Abu-Jamal para um novo julgamento porque o juiz havia recebido contribuições financeiras e apoio da Ordem Fraternal da Polícia (FOP). Em uma defesa escrita recusando-se a fazê-lo, ele explicou que outros quatro juízes fora do painel de sete juiz recebeu FOP financiamento.
Em 2008, reconhecendo a aplicação desigual da lei, no caso de Abu-Jamal, o juiz Thomas Ambro do Tribunal Terceiro Circuito escreveu que o decisão de negar Abu-Jamal o chamado Batson alegação de discriminação em seleção do júri "vai contra a natureza de nossas ações anteriores." Na anterior casos com exatamente as mesmas alegações, o tribunal havia concedido novo alívio julgamento para os réus, mas desta vez ele decidiu contra Mumia em 12:58 decisão que anulou próprios precedentes do tribunal.
Em 2011, a sentença de morte de Abu-Jamal foi confirmado inconstitucional quando um Supremo Tribunal movimento deixar repousar as decisões passadas de quatro federais juízes que tiveram logo em 2001 anulou a pena de morte neste caso.
No final de 2011, o arcebispo Desmond Tutu pediu a libertação de Abu-Jamal -
"Agora que está claro que Mumia nunca deveria ter sido no corredor da morte no
primeiro lugar, a justiça não será servido por relegá-lo para a prisão para o resto de sua lifeâ .... Baseado no mesmo uma sequência mínima de humano internacional
normas de direitos, Mumia deve agora ser released .... District Attorney Seth
Williams [deve] enfrentar o desafio da reconciliação, os direitos humanos, e justiça: deixar cair este caso agora, e permitir que Mumia Abu-Jamal para ser imediatamente liberado. "
Porque, por mais de 28 anos Abu-Jamal foi injustamente submetido a condições desumanas no corredor da morte, porque ele é inocente, porque ele tem sido consistentemente negado o seu Quinta Emenda direito a um julgamento justo, e por causa da história ininterrupta de judicial e do Ministério Público corrupção e conspiração policial neste caso, seus apoiantes pedem Libertação imediata de Mumia Abu-Jamal.
Diogo Seidi , mais conhecido por Musso, com 15 anos foi a mais recente vítima da violência polícial
Nota da Plataforma Gueto sobre a morte de mais um jovem negro ás mãos da polícia
"Ontem, 12 de Junho, o Bairro 6 de Maio ficou chocado com a notícia da Morte de Musso, jovem negro de 15 anos de idade. Uma pancada na cabeça é a causa da morte. Segundo os familiares há um mês atrás ele foi levado para a Esquadra da Reboleira e foi torturado pelos agentes policiais. Regressou a casa a queixar-se de uma forte dor de cabeça e contou a família que a polícia o tinha torturado. Dali, foi conduzido para os Serviços de Emergência do Hospital de Santa Maria. Ficou internado, durante uns dias, depois foi mandado para casa. Contudo, as dores não cessaram. O jovem continuou a queixar das dores e foi, de novo, encaminhado para o Hospital. Desta vez, para o Hospital da Amadora Sintra. Ficou internado durante mais uns dias e ontem veio a falecer devido a uma lesão que acabou por rebentar-lhe uma veia cerebral.
Há cerca de 8 anos, no mesmo Bairro, o jovem Teti , também de 15 anos de idade, morreu da mesma forma. Já vai em 15 o número de jovens, negros e pobres , que morrem nas mãos da polícia Portuguesa e nunca há uma condenação. Recentemente, o agente que, em 2009, matou Élson Sanches “Kuku”, jovem negro de 14 anos, foi absolvido da acusação de homicídio por negligência. Segundo a polícia científica, a arma foi disparada a 15 cm de distância da cabeça do jovem Élson nao ficando no nosso e no entender de qualquer pessoa decente, duvidas nenhumas de que se tratou duma execução. Esta absolvição foi mais uma carta branca para que a policia continue a matar impunemente, e com o aval da sociedade portuguesa, jovens negros e outros pobres.
A violência policial é a forma da violência mais visível que o governo português tem lançado sobre a comunidade negra em consonância com o Racismo Institucional e o terrorismo laboral. As mortes são os casos mais extremos da violência policial que, diariamente, são perpetrados nos nossos bairros. Já que a polícia faz o que quer nos nossos Bairros – em vez de garantir a segurança gera insegurança – e nunca é responsabilizada por aquilo que faz cabe à nossa própria comunidade auto-organizar-se e criar as condições para se defender da bestialidade policial e de outros afrontamentos.
"Richard Falk vai apresentar relatório na próxima segunda-feira.
O relator especial das Nações Unidas (ONU) para a Palestina, Richard Falk, afirmou que nem Israel nem os seus aliados podem justificar no terreno os factos e as violações dos direitos humanos, revela um documento divulgado na sexta-feira.
Por essa razão, afirmou, num comunicado publicado no site da ONU, Israel e os seus aliados “distraem, distorcem e difamam para que as violações continuem” e “transformam numa paródia as negociações de paz”.
“É uma vergonha que existam organizações lobistas com o único objectivo de desviar a atenção do mundo do inaceitável registo de Israel em direitos humanos”, afirmou Richard Falk, acrescentando que “campanhas de difamação irresponsáveis e desonestas para desacreditar aqueles que documentam estas realidades não alteram os factos no terreno, 46 anos depois de Israel ter lançado a guerra que começou com a ocupação da Palestina”.
Para o relator especial, os factos no terreno são fáceis de ver: “Israel contínua a anexar território palestiniano; Israel persiste em demolir casas palestinianas e a povoar o território com cidadãos israelitas; Israel detém rotineiramente palestinianos sem acusação”.
Richard Falk considera que “Israel mantém uma política de punir coletivamente 1,75 milhões de palestinianos através da imposição de um bloqueio à faixa de Gaza” e que “prossegue a sua ocupação com impunidade, recusando aceitar o apelo mundial de respeito pelas leis internacionais”.
Segundo os dados recolhidos pelo relator, existiam no final de 2012 cerca de 650 mil colonos israelitas na Palestina, recordando que, “na semana passada, Israel deu mais um passo para fazer mais 3000 construções, autorizadas pelo primeiro-ministro Netanyahu em Novembro, mesmo quando os lideres do país falavam de negociações de paz”.
No primeiro trimestre de 2013, segundo o relator da ONU, Israel demoliu 204 casas palestinianas e a “violência dos colonos israelitas contra os palestinianos é uma ocorrência diária, tendo sido documentados 146 incidentes em Abril”
Segundo este perito independente, designado pelo Conselho dos Direitos Humanos da ONU, Israel confiscou terras e água palestiniana, tendo-se apropriado de 60.000 metros quadrados de terra perto de Nablus, esta semana.
Richard Falk lembrou que desde que a ocupação começou, há 46 anos, Israel deteve aproximadamente 750.000 palestinianos, cerca de 205 da totalidade da população. No final de Maio, Israel tinha presos 4979 palestinianos, incluindo 236 crianças.
Na sua visita em Dezembro ao território, o relator pôde constatar que o “bloqueio ilegal” está a “sufocar os palestinianos em Gaza, que incrivelmente tem 70% da sua população dependente de ajuda internacional para sobreviver e 90% da água imprópria para consumo”.
“Estas violações privam os palestinos de esperança e fazem das negociações de paz uma paródia”, disse o especialista independente. Richard Falk deverá apresentar o seu relatório na 33.ª sessão do Conselho das Nações Unidas, no próximo dia 10."
EUA com acesso directo a informação de utilizadores do Google, Facebook e Apple
O programa de recolha de dados, com o nome de código PRISM, começou em 2007, na Presidência Bush, e prosseguiu na Administração Obama.
PRISM abrange nove empresas tecnológicas Reuters
"A Agência de Segurança Nacional (NSA) e o FBI têm tido acesso directo aos servidores de nove gigantes tecnológicos como a Microsoft, Google, Apple, YouTube ou Facebook. Acederam assim a informação e contactos dos utilizadores, segundo um documento
Programa iniciado em 2007 dá acesso a informação e contactos de utilizadores da Microsoft, Yahoo, Google, Facebook, PalTalk, AOL, Skype, YouTube e Apple. Empresas negam envolvimento. secreto a que os jornais The Washington Post e The Guardian tiveram acesso.
O programa secreto abrange nove importantes empresas tecnológicas – Microsoft, Yahoo, Google, Facebook, PalTalk, AOL, Skype, You Tube e Apple. O documento citado pelos dois diários indica que as empresas cooperaram no programa, o que é por elas negado.
O Guardian diz ter verificado a atenticidade do documento em que o PRISM é descrito. Trata-se, escreve o jornal, de Power Point de 41 slides usado para treinar operacionais dos serviços de espionagem.
“Os membros do Congresso que conheciam o programa estavam obrigados por juramento a não revelar a sua existência”, escreve o Washington Post. O PRISM “permite à NSA copiar o conteúdo dos emails, dos arquivos enviados e das conversas nos chats”, refere o Guardian. O Post diz que também áudios, vídeos e fotografias são elementos susceptíveis de serem investigados.
A Administração Obama considera legal o acesso aos dados, diz que o PRISM foi montado com conhecimento do Congresso e que em momento algum ameaçou a privacidade dos cidadãos norte-americanos.
“A informação copiada através deste programa está entre a mais importante e valiosa que temos obtido e serviu para proteger a nossa nação de uma ampla variedade de ameaças”, disse James Clapper, director nacional dos serviços de espionagem.
Clapper disse que as informações reveladas pelos jornais têm “numerosas incorrecções”, mas não esclareceu quais. E acrescentou que os visados pelo controlo das comunicações não são cidadãos norte-americanos. "[A fuga de informação é] uma ameaça potencial à nossa capacidade para identificar e responder aos riscos com que o nosso país é confrontado”, declarou, num comunicado, citado pela AFP.
“A prioridade número um do Presidente é a segurança nacional dos Estados Unidos. Devemos ter os instrumentos necessários para enfrentar as ameaças dos terroristas”, disse Josh Earnest, porta-voz da Casa Branca.
"Se estão a fazer, é sem o nosso conhecimento"
As empresas emitiram comunicados em que defendem a sua política de privacidade e negam ter permitido o acesso a dados.
"A Google não tem uma 'porta traseira' para o Governo aceder a informação privada dos utilizadores", reagiu a empresa. "Não fornecemos a nenhuma organização governamental acesso directo aos servidores do Facebook", disse Joe Sullivana, responsável pela segurança da rede social, citado pelo Post. "Quando são solicitados ao Facebook dados ou informações, verificamos com todo o cuidado se o pedido é feito de acordo com as leis."
Executivos das empresas tecnológicas citados pelo Post disseram nunca antes terem ouvido falar do PRIM nem de qualquer programa semelhante. "Se estão a fazer isso, estão a fazê-lo sem o nosso conhecimento", disse um deles.
A legislação dos Estados Unidos, lembra o diário El País, permite copiar informação de clientes de empresas que residam fora do país ou de norte-americanos cujas comunicações incluam pessoas que estejam fora de território americano. Nos restantes casos é necessária autorização judicial, salvo situações especiais previstas na Lei de Supervisão da Informação Estrangeira."
Tremaine McMillian de catorze anos não ameaçava a polícia. Ele não estava armado. Tudo o que o adolescente negro fez foi aparecer ameaçando, atirando Miami-Dade policiais alguns "desumanizantes olhares", e que aparentemente era o suficiente para os policias para decidir atirá-lo contra o chão e colocá-lo em posição de estrangulamento.
Durante a semana do Memorial Day, McMillian era áspero-habitação com outro adolescente na areia. A polícia abordou o adolescente em um ATV e lhe disse que não era um comportamento aceitável. Perguntaram-lhe onde seus pais eram, mas MicMillian tentou afastar-se.O policia saltou do ATV, e tentou conter fisicamente o adolescente.De acordo com a CBS Miami, os policias dizem que o 14-year-old filho deu-lhes "'desumanização olhares", cerrou os punhos e parecia ameaçador. "
McMillian diz que estava carregando um filhote de cachorro velho de seis semanas na época e não poderia ter sido cerrando os punhos, porque ele estava alimentando o cão com uma garrafa. Ele afirma que durante o confronto pata dianteira esquerda do cão foi ferido enquanto oficial forçosamente o separava do cão.
O oficial então forçado McMillian no chão e colocá-lo em posição de estrangulamento.
"França saiu à rua para prestar homenagem a Clément Méric, o jovem militante da extrema-esquerda, alegadamente assassinado por um grupo de skinheads em Paris.
Os membros do grupo Ação Antifascista Paris Arredores, do qual fazia parte o jovem estudante de 18 anos, reuniram-se no local do drama, antes de se juntarem a milhares de pessoas no bairro de Saint Michel.
Uma manifestante parisiense afirma que “é revoltante que um ativista político, um jovem, tenha sido espancado até à morte porque defendia ideias diferentes das dos outros. Não tenho nada contra o facto desses grupos de extrema-direita serem banidos, mas não acredito que seja suficiente porque o problema não é de agora. Há vários meses que os vemos, não é um incidente isolado.”
As autoridades detiveram sete pessoas ligadas a grupos de extrema-direita, entre as quais uma mulher e o presumível autor do golpe mortal. Os detidos são próximos do grupo Juventudes Nacionalistas Revolucionárias, de acordo com a polícia.
Com as manifestações que se realizaram um pouco por todo o país, França quis dar um grito de dor e revolta. Lyon, a segunda maior cidade francesa, foi também palco de um movimento de protesto contra a agressão de Clément Méric. 1100 pessoas, de acordo com a polícia, participaram na marcha de homenagem ao militante da extrema-esquerda.
Depois de terem estados reunidos durante cerca de uma hora junto à Câmara Municipal, os manifestantes lioneses iniciaram uma marcha até uma das praças mais emblemáticas da cidade.
O Presidente da Câmara de Lyon, Gérard Colomb, exigiu a dissolução dos grupos de extrema-direita."
Clément Méric ainda em vida numa manifestação recente com alguns companheiros
Aos que apresentam as universidades israelitas e
nomeadamente a famosa Universidade Hebraica de Jerusalém como neutras em
relação à política israelita, eis a lista das instituições e empresas
convidadas por esta Universidade para fazerem ofertas de empregos estudantes.
Por ocasião de uma feira de empregos organizada pela
Universidade Hebraica de Jerusalém (de 20 a 22 de maio), os estudantes desta
universidade foram acolhidos pelos stands, entre outros:
- do Shin-Bet (Serviços secretos israelitas
especializados nos interrogatórios dos palestinianos)
- da Mossad (Serviço de espionagem, campeão dos atentados cirúrgicos
- do Ministério da Justiça (que proíbe os palestinianos de
fazerem qualquer queixa contra os soldados israelitas)
- da "Cidade de David" construída onde se
erguiam os bairros palestinianos de Jerusalém
- da SodaStream, que se aproveita da ocupação para
produzir no colonato de Maale Adumim
- da Hewlett Packard que contribui para a colonização dos
territórios palestinianos
Assim, o boicote académico não precisa de ir procurar
longe para mostrar a verdadeira natureza desses refúgios de paz e de diálogo!
Vitória do refuznik Natan Blanc
contra o exército israelita
Natan Blanc, de 20 anos, conseguiu resistir a dez detenções
sucessivas por se recusar a servir no exército de ocupação israelita. Este acaba
de o declarar inapto ao serviço militar.
No total, Natan Blanc esteve 177 dias preso e ainda deve
terminar a pena de 28 dias que lhe foi infligida não só por ter recusado fazer
o seu serviço, mas sobretudo por ter expressado publicamente a sua oposição à ocupação
israelita.
« Na última década, comenta o diário Haaretz, o exército
evitou levar à justiça os objectores de consciência. Após uma série de nove
processos que ocorreram há alguns anos, alguns dos quais beneficiaram de uma
ampla cobertura mediática, preferiu adoptar um perfil baixo e só pronunciar
penas de prisão muito curtas contra refuzniks antes de os deixar sossegados.
Crianças com mais de 8 anos
proibidas de visitar os pais na prisão
Mais uma discriminação desumana : a proibição feita às
crianças com mais de 8 anos de visitar os seus pais nas prisões israelitas. Nenhuma
razão foi dada para justificar esta medida que só se deve ao sadismo do
ocupante, à sua vontade de desesperar o conjunto da população palestiniana.
Pequeno vídeo legendado em francês entrevista crianças:
Inspiradas
pela resistência daqueles que protestavam contra a
destruição do jardim da Praça Taksim, em Istambul, e
despoletadas pela brutal repressão policial que sobre
aqueles se abateu, estas manifestações são expressão do
amplo e generalizado descontentamento entre os trabalhadores
e a população turca, com as políticas do Governo turco, que
face às manifestações populares responde com a repressão e
ataques contra as forças democráticas e progressistas
turcas.
O povo turco
e as suas organizações democráticas e progressistas
manifestam-se em defesa dos direitos e liberdades, pela
democracia e o secularismo, contra o autoritarismo, o
reacionarismo e a opressão exercida pelo Governo turco, que
tem apoiado e instigado a guerra na Síria, atitude que é
rejeitada pela maioria da população turca.
Solidários
com o povo turco e as suas aspirações de liberdade,
democracia e justiça social as organizações subscritoras
reclamam o fim imediato da repressão na Turquia e saúdam
todos os homens e mulheres que nas ruas da Turquia defendem
a liberdade, o progresso e a Paz. 4 de Junho de
2013