Hoje, quinta feira 21 de Junho, pelas 10h moradores e moradoras do Bairro de Santa Filomena (Amadora) dirigiram-se pacificamente à Câmara Municipal de Amadora para entregar uma carta ao cuidado do Presidente da Câmara Municipal da Amadora .
Chegamos lá, tiramos a senha para ser entendidos/as e depois de ler e assinarmos a carta o nosso objectivo era entregá-la aos/às funcionários/as da Câmara para que ela fosse remetida ao Presidente. Mal entramos, completamente pacificamente, como qualquer cidadão ou cidadã deve poder entrar na sua câmara municipal e ser atendido/a, foi incompreensivelmente chamada a policia municipal que veio em massa. Somente estávamos à espera da nossa vez para entregar a carta assinada por nós. Ainda assim, tendo em conta o contigente policial, à medida que tinhamos assinado a carta , fomos saindo do edifício e a polícia, depois de ter feito um cordão policial , hostilizou os moradores e moradoras e perante o pedido de calma à polícia por parte de uma pessoa que integra a Plataforma pelo Direito à Habitação , explicando que somente queriamos entregar uma carta , um agente policial agrediu-a violentemente, estando ela neste momento ainda no hospital. A polícia agrediu igualmente um repórter que estava a documentar e retiraram-lhe o cartão de memoria que continha mais fotos e video das agressões.
Depois disso acontecer os/as moradores/as manifestaram-se em frente à Camara aguardando que um morador que foi detido fosse libertado, que a colega que foi agredida fosse atendida pelo INEM e levada para o hospital e que nos deixassem entregar a Carta endereçada ao presidente da Câmara. A actuação da policia municipal foi completamente injustifícável e viola os nossos mais elementares direitos.
Enviamos em anexo as únicas fotos que foram tiradas por um morador desde seu telemóvel (foto em anexo), mostrando a agressão , bem como a carta que foi entregue.
Os/as moradores/as do Bairro de Santa Filomena
Plataforma pelo Direito à Habitação
Faz amanhã, dia 20 de Junho, dez anos que foi morto pela polícia o jovem Tony, António Pereira de 24 anos que viu a sua vida ceifada por um disparo de shotgun quanto estava a tentar apaziguar uma zanga entre amigos no seu bairro, a Bela Vista em Setúbal.
Decorridos estes anos a justiça a Tony ficou pendente, pese embora um julgamento em várias sessões do polícia que disparou a arma que o matou, um julgamento em que a justiça esteve ausente, no seu decurso foi evidente que o julgamento que estava a decorrer era do morto e não a do agente que lhe provocou a morte. A justiça numa sociedade capitalista protege sempre os poderosos e os que a servem, Tony era um jovem de origem humilde com a particularidade acrecida de ser negro e viver num bairro estigmatizado .
Dez anos depois a sua família está resumida à sua mãe e irmã, um irmão morreu tal como o seu pai, desgostoso pelo desenrolar dos acontecimentos .
Entretanto , durante este periodo de tempo os exemplos de violência policial com práticas rascista tem-se multiplicados, somando-se um número significativo de mortos e vítimas de espancamentos gratuitos.
O caso Tony é um caso que suscitou grandes manifestações de repúdio, tal como condutas das forças policiais que subsistem impunemente, recordando os tempos do fascismo.
Até quando ...
Artigo de imprensa sobre o caso Tony em 2003 in blog página vermelha
Decorridos estes anos a justiça a Tony ficou pendente, pese embora um julgamento em várias sessões do polícia que disparou a arma que o matou, um julgamento em que a justiça esteve ausente, no seu decurso foi evidente que o julgamento que estava a decorrer era do morto e não a do agente que lhe provocou a morte. A justiça numa sociedade capitalista protege sempre os poderosos e os que a servem, Tony era um jovem de origem humilde com a particularidade acrecida de ser negro e viver num bairro estigmatizado .
Dez anos depois a sua família está resumida à sua mãe e irmã, um irmão morreu tal como o seu pai, desgostoso pelo desenrolar dos acontecimentos .
Entretanto , durante este periodo de tempo os exemplos de violência policial com práticas rascista tem-se multiplicados, somando-se um número significativo de mortos e vítimas de espancamentos gratuitos.
O caso Tony é um caso que suscitou grandes manifestações de repúdio, tal como condutas das forças policiais que subsistem impunemente, recordando os tempos do fascismo.
Até quando ...
Pormenor de pintura mural, com uma representação
de Tony, durante uma apresentação de dança
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Marginalidade, Repressão e o Germinar da Revolta PopularA 20 de Junho de 2002, fez agora um ano, foi assassinado um jovem negro no bairro da Bela Vista, em Setúbal. António Pereira, ou Tony, como era conhecido, era um activista do Centro Cultural Africano (CCA), e foi morto a tiro quando tentava resolver um conflito entre amigos. As circunstâncias exactas da morte continuam por esclarecer, e o seu assassino ainda não foi julgado. Mas algumas certezas existem: nenhum dos intervenientes - excepto o polícia - estava armado e nunca houve nenhuma ameaça que pudesse suscitar uma reacção tão extrema por parte dos agentes. É também conhecido o passado de conflito entre a população e a polícia instalada no bairro.As horas que se seguiram ao assassinato foram de uma violência raramente vista em Portugal, com uma ocupação policial de todo o bairro, incluindo várias unidades da Polícia de Choque e a presença dos GOEs (que ocuparam posições estratégicas nos telhados). As autoridades repressivas sabiam a dimensão da revolta que tinham acabado de criara e a capacidade de resposta de uma população ultrajada.
Ao polícia que assassinou Tony nada aconteceu. Apenas foi mudado de local de trabalho, afastando-o assim da ira popular, mantendo o seu salário e a sua ligação à instituição, durante o ano entretanto passado. Apenas ao fim de um ano foi concluído o inquérito interno, e suspenso o polícia, por "coincidência" uns dias antes do aniversário da morte, e pouco depois da Amnistia Internacional ter revelado o seu relatório sobre Portugal, onde o caso da Bela Vista era citado como um exemplo do "uso controverso de armas de fogo" por parte da polícia. Entretanto a polícia tem vindo a desencadear várias operações de charme, nomeadamente mantendo-se em contacto com as escolas do bairro e levando as crianças em visitas à esquadra (actividades que não existiam antes do assassinato). Aproximando-se o julgamento do caso, preparam-se as condições para que o polícia seja ilibado. A campanha de imprensa de limpeza da imagem da polícia e de criminalização dos jovens já começou, aproveitando o aniversário. Simultaneamente, são conhecidas as pressões directas ou indirectas sobre as testemunhas e os amigos de Tony (veja-se a sua ausência do marcha de homenagem). A principal testemunha apareceu "misteriosamente" espancada, e nunca mais recuperou a normalidade, estando esse jovem internado há vários meses e não conseguindo pronunciar uma única frase coerente.
Para compreendermos o que é que possibilitou que se chegasse a esta situação
tão explosiva, convém compreender um pouco melhor o bairro, a sua génese e a sua
situação actual.
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Stop Israel Nuclear - campanha internacional |
Assine aqui a petição pela inspecção ao arsenal nuclear de Israel: www.stopisraelnuclear.org |
Libertação imediata de Nabil Al-Raee,director artístico e professor do The Freedom Theatre de Jenin, na Palestina.
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12 Jun, 2012

Mahmoud Sarsak é um dos 4000 presos políticos palestinianos que suscitaram a Eric Cantona (à direita na imagem) entre outros, a exigir que a comunidade internacional trate os desmandos israelitas como trata os ucranianos
DR
Mahmoud Sarsak, tem 25 anos e é jogador de futebol, integrando a seleção nacional palestiniana e foi detido em julho de 2009 pelas autoridades israelitas quando tentava atravessar para a faixa de Gaza a fim de participar num jogo de futebol.
A Associação Internacional de Jogadores de Futebol Profissional denuncia a situação do jogador palestiniano que foi detido e condenado sem julgamento a três anos de prisão e mantido afastado da sua família que com ele nunca voltou a ter qualquer contacto desde a detenção.
O jovem palestiniano perdeu 30 quilos ao fim de mais de oitenta dias de greve de fome que cumpre, tal como muitos dos seus compatriotas, em protesto com a arbitrariedade da sua prisão e contra a falta de respeito pelos mais elementares direitos reconhecidos pela ordem jurídica internacional aos presos, nomeadamente o de terem direito a um julgamento isento e justo e a serem representados por um advogado.
A propósito dos muitos detidos e presos políticos palestinaianos, entre os quais a jovem promessa da seleção palestiniana, quarenta e dois clubes da Faixa de Gaza subscreveram uma carta-manifesto dirigida ao presidente da UEFA, Michel Platini, denunciando os crimes cometidos por Israel contra os palestinianos e protestando contra o facto de Israel ter sido escolhido como país anfitrião do campeonato do mundo de futebol sub-21 em 2013.
Mas não são só os palestinianos a protestar contra os abusos israelitas e contra a passividade da comunidade internacional. Encontram-se atualmente nas prisões israelitas cerca de 4000 presos políticos palestinianos em clara violação dos artigos 49 e 76 da 4ª convenção de Genebra que proíbe a transferência de populações dos territórios ocupados (Palestina) para os territórios do país ocupante (Israel).
Mais de 300 desses prisioneiros são detidos administrativos tal como Sarsak, presos sem qualquer acusação ou julgamento.
Preocupação com Ucrânia deve alargar-se a Israel
Na passada quinta-feira, numa carta enviada ao ministro dos desportos do Reino Unido, Hugh Robertson, e ao Presidente da UEFA, Michel Platini, Eric Cantona, embaixador do movimento britânico "Mostrem um cartão vermelho ao Racismo", o conhecido académico da MIT, Noam Chomsky, o antigo enviado especial da ONU à Palestina e realizador Ken Loach, entre outros, apelaram a que fosse demonstrada igual preocupação contra o racismo e abusos dos direitos humanos por parte de Israel, ao que é expresso relativamente à Polónia e Ucrânia anfitriões do europeu de 2012.
Os signatários chamam a atenção para o facto de diariamente serem violados os direitos humanos e a lei internacional por Israel questionando-se porque é que os mesmos grupos (governos e associações de futebol) se mantém silenciosos quando Israel é anfitriã da competição de sub21 em 2013.
Os ilustres subscritores concluem afirmando que “é altura de por fim à impunidade de Israel e de insistir nos mesmos níveis de igualdade, justiça e respeito pela lei internacional que exigimos a outros Estados”.

Académicos, homens da cultura e do desporto, de que se salienta o nome da lenda do futebol Eric Cantona, aderiram a uma campanha internacional que visa exigir que a comunidade internacional olhe para as violações dos direitos humanos e da lei internacional da mesma forma que o faz em relação à Ucrânia a propósito do Euro 2012.
A Associação Internacional de Jogadores de Futebol Profissional denuncia a situação do jogador palestiniano que foi detido e condenado sem julgamento a três anos de prisão e mantido afastado da sua família que com ele nunca voltou a ter qualquer contacto desde a detenção.
O jovem palestiniano perdeu 30 quilos ao fim de mais de oitenta dias de greve de fome que cumpre, tal como muitos dos seus compatriotas, em protesto com a arbitrariedade da sua prisão e contra a falta de respeito pelos mais elementares direitos reconhecidos pela ordem jurídica internacional aos presos, nomeadamente o de terem direito a um julgamento isento e justo e a serem representados por um advogado.
A propósito dos muitos detidos e presos políticos palestinaianos, entre os quais a jovem promessa da seleção palestiniana, quarenta e dois clubes da Faixa de Gaza subscreveram uma carta-manifesto dirigida ao presidente da UEFA, Michel Platini, denunciando os crimes cometidos por Israel contra os palestinianos e protestando contra o facto de Israel ter sido escolhido como país anfitrião do campeonato do mundo de futebol sub-21 em 2013.
Mas não são só os palestinianos a protestar contra os abusos israelitas e contra a passividade da comunidade internacional. Encontram-se atualmente nas prisões israelitas cerca de 4000 presos políticos palestinianos em clara violação dos artigos 49 e 76 da 4ª convenção de Genebra que proíbe a transferência de populações dos territórios ocupados (Palestina) para os territórios do país ocupante (Israel).
Mais de 300 desses prisioneiros são detidos administrativos tal como Sarsak, presos sem qualquer acusação ou julgamento.
Preocupação com Ucrânia deve alargar-se a Israel
Na passada quinta-feira, numa carta enviada ao ministro dos desportos do Reino Unido, Hugh Robertson, e ao Presidente da UEFA, Michel Platini, Eric Cantona, embaixador do movimento britânico "Mostrem um cartão vermelho ao Racismo", o conhecido académico da MIT, Noam Chomsky, o antigo enviado especial da ONU à Palestina e realizador Ken Loach, entre outros, apelaram a que fosse demonstrada igual preocupação contra o racismo e abusos dos direitos humanos por parte de Israel, ao que é expresso relativamente à Polónia e Ucrânia anfitriões do europeu de 2012.
Os signatários chamam a atenção para o facto de diariamente serem violados os direitos humanos e a lei internacional por Israel questionando-se porque é que os mesmos grupos (governos e associações de futebol) se mantém silenciosos quando Israel é anfitriã da competição de sub21 em 2013.
Os ilustres subscritores concluem afirmando que “é altura de por fim à impunidade de Israel e de insistir nos mesmos níveis de igualdade, justiça e respeito pela lei internacional que exigimos a outros Estados”.
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Milhares de antifascistas manifestaram-se no sábado passado em Hamburgo contra uma marcha de neonazis. A mobilização terminou em duros confrontos envolvendo a polícia local.
Com autorização das autoridades da cidade, o grupo de neonazis desfilou pelo bairro de Wandsbek por um suposto "dia do futuro alemão". Na marcha participaram menos de mil nazis, mas esta foi fortemente perturbada por antifascistas.
Os contramanifestantes antifascistas, que incluiam ativistas de vários colectivos, ergueram e atearam fogo em barricadas e atiraram fogo de artifício, garrafas e pedras para tentar conter a manifestação do grupo de neonazis.
A tropa de choque interviu e usou cassetetes, bombas de fumo, gás lacrimogéneo e canhões de água para conter os manifestantes antifascistas e quase 700 pessoas foram presas. Diversos policias ficaram feridos durante os confrontos. Mais de mil agentes de segurança participaram da operação, que contou também com um helicóptero.
Separadamente, noutros pontos da cidade, mais de 10 mil pessoas participaram de uma manifestação organizada por sindicatos e partidos políticos no centro de Hamburgo, num protesto contra o movimento neonaz.
Há cerca de um mês, activistas ambientalistas que estavam acampados para defender a floresta de Tsagovskom, na cidade de Zhukovsky, perto de Moscovo, foram duramente reprimidos pelas forças da ordem do estado russo.
Dezenas de pessoas sofreram contusões e escoriações. Dois activistas menores de idade foram brutalmente espancados no chão e tiveram que ser hospitalizados. Um dos jovens teve o olho furado e uma perna quebrada.
Os moradores da cidade de Zhukovsky e arredores lutam há vários anos em defesa desta floresta. São constantes os actos de repressão do estado contra activistas opositores do procjeto de construção de uma estrada que vai cortar a floresta de Tsagovskom.
S.Lázaro è a morte política de Helena Roseta .
Práticas do passado estão presentes agora : A polícia cerca, intimida, exerce a um clima de escaramuça face a um protesto cívico e não satisfeitos com a revista identifica cidadão a cidadão com vista a actualizar ficheiros . Estas práticas, no passado chamavam-se pidescas hoje talvez se possam multiplicar .
Isto vem a propósito da desocupação verificada há algumas horas atrás no prédio nº 94 da rua de S. Lázaro em Lisboa, vários cidadãos juntaram-se e desfilaram a partir do Martim Moniz, rua da Palma, Intendente junto ao gabinete do presidente da câmara de lisboa onde permaneceram alguns minutos fazendo eco do descontentamento .
Prosseguiram então pela alm.te Reis acima até à igreja dos Anjos onde um forte contigente de polícia, corpo de intervenção, armados até aos dentes com escudos, viseiras, bastões, shots guns e outras armas de fogo encurralaram parte dos manifestantes junto à igreja dos anjos.
A bestialidade, a postura intimidatória para com as pessoas que fazem cidadania começa a ter uma frequência preocupante .
Para defender soluções de compromisso com a especulação imobiliária e de abandono do miolo da cidade.
A responsável do pelouro da habitação na CML apregoou a solidariedade contra desocupações na cidade do Porto , mas em lisboa manda a polícia actuar aplicando a democracia musculada .
Que belas palavras "cidadãos por Lisboa" : recuperar o centro da cidade, travar o deserto, recriar a vizinhança, apoiar os projectos de inovação e mais outras mensagens que o tempo veio a provar serem mera mercadoria da banha da cobra eleiçoeira .
"Com papas e bolos se enganam os tolos", que grande "31" neste início das festas de Lisboa com animação policial, intimidação do protesto cidadão. Anotar nomes, moradas e registos pessoais de quem tem pensamento crítico é o que se faz em todas as ditaduras fascistas, de estados monopolistas ou ditos democráticos, o capitalismo com a sua suja práctica manda mais alto.
Milhares de casas no centro da cidade continuam devolutas a degradarem-se e muitas são pertença de entidades públicas, mas não há dinheiro, é mais importante investir no BPN/BPP e sempre em mais polícia para os proteger.
O combate à inteligencia e ao pensamento crítico é apanágio deste gestores do pensamento único e Helena Roseta já lá chegou: "se me cheteiam ponho-vos a polícia à perna". Democratas destes está este país cheio de "manjericos" que se alimentam, vivem e sobrevivem neste ranço demo-salazarista, são os netos de salazar que governam o estado central e os títulos locais são marionetas dos interesses instalados - é fartar vilanagem.
Esta polícia que persegue o povo, os trabalhadores, as mulheres, os jovens, os desempregados é a mesma que protege os vampiros e seus sucedânios Passos Coelho/Portas, Sócrates, Cavaco e companhia lda são as sociedades anónimas, as parcerias público privadas. Estes briosos cívicos defensores da nação guardam as costas da nomenclatura do regime e dos bons filhos como do ex-ministro da administração interna Dias Loureiro e ladrão internacional fugido e a viver dos rendimentos em Cabo Verde.
Helena Roseta, ex-PS e ex-PSD talvez dona de um bloco central não resistiu à tentação de ser mais igual aos seus pares. Ao povo, à juventude o que lhes manda são a repressão policial.
Casa devolutas - será especialidade da Sra Arquitecta sendo preciso conservá-las mas vazias e a cair.
Que bela obra diferente e original da Sra Arquitecta e mais do seu Costa.
O CMA-J
Práticas do passado estão presentes agora : A polícia cerca, intimida, exerce a um clima de escaramuça face a um protesto cívico e não satisfeitos com a revista identifica cidadão a cidadão com vista a actualizar ficheiros . Estas práticas, no passado chamavam-se pidescas hoje talvez se possam multiplicar .
Prosseguiram então pela alm.te Reis acima até à igreja dos Anjos onde um forte contigente de polícia, corpo de intervenção, armados até aos dentes com escudos, viseiras, bastões, shots guns e outras armas de fogo encurralaram parte dos manifestantes junto à igreja dos anjos.
A bestialidade, a postura intimidatória para com as pessoas que fazem cidadania começa a ter uma frequência preocupante .
Para defender soluções de compromisso com a especulação imobiliária e de abandono do miolo da cidade.
A responsável do pelouro da habitação na CML apregoou a solidariedade contra desocupações na cidade do Porto , mas em lisboa manda a polícia actuar aplicando a democracia musculada .
Que belas palavras "cidadãos por Lisboa" : recuperar o centro da cidade, travar o deserto, recriar a vizinhança, apoiar os projectos de inovação e mais outras mensagens que o tempo veio a provar serem mera mercadoria da banha da cobra eleiçoeira .
"Com papas e bolos se enganam os tolos", que grande "31" neste início das festas de Lisboa com animação policial, intimidação do protesto cidadão. Anotar nomes, moradas e registos pessoais de quem tem pensamento crítico é o que se faz em todas as ditaduras fascistas, de estados monopolistas ou ditos democráticos, o capitalismo com a sua suja práctica manda mais alto.
Milhares de casas no centro da cidade continuam devolutas a degradarem-se e muitas são pertença de entidades públicas, mas não há dinheiro, é mais importante investir no BPN/BPP e sempre em mais polícia para os proteger.
O combate à inteligencia e ao pensamento crítico é apanágio deste gestores do pensamento único e Helena Roseta já lá chegou: "se me cheteiam ponho-vos a polícia à perna". Democratas destes está este país cheio de "manjericos" que se alimentam, vivem e sobrevivem neste ranço demo-salazarista, são os netos de salazar que governam o estado central e os títulos locais são marionetas dos interesses instalados - é fartar vilanagem.
Esta polícia que persegue o povo, os trabalhadores, as mulheres, os jovens, os desempregados é a mesma que protege os vampiros e seus sucedânios Passos Coelho/Portas, Sócrates, Cavaco e companhia lda são as sociedades anónimas, as parcerias público privadas. Estes briosos cívicos defensores da nação guardam as costas da nomenclatura do regime e dos bons filhos como do ex-ministro da administração interna Dias Loureiro e ladrão internacional fugido e a viver dos rendimentos em Cabo Verde.
Helena Roseta, ex-PS e ex-PSD talvez dona de um bloco central não resistiu à tentação de ser mais igual aos seus pares. Ao povo, à juventude o que lhes manda são a repressão policial.
Casa devolutas - será especialidade da Sra Arquitecta sendo preciso conservá-las mas vazias e a cair.
Que bela obra diferente e original da Sra Arquitecta e mais do seu Costa.
O CMA-J
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