Antes das eleições do último 6 de maio, Loverdos - Ministro da Saúde - anunciou que os imigrantes indocumentados (ilegais) passariam a não receber tratamento médico em hospitais públicos na Grécia. Em resposta, os médicos dos hospitais emitiram, através de seu sindicato, a seguinte declaração.
Médicos: "Nós trataremos os imigrantes indocumentados. Não às concessões de Loverdos aos nazistas do partido Jrisí Avgi (Amanhecer Dourado)".
A decisão do agora Ministro da Saúde, Andreas Loverdos, de proibir o atendimento daqueles que estão ilegalmente no país, com exceção dos casos de emergências, causou uma grande comoção na comunidade médica.
Os médicos hospitalares decidiram ignorar a ordem de Loverdos, acusando-o de tentar ganhar o apoio dos neonazistas do Amanhecer Dourada com essas medidas.
Na sequência da decisão do seu sindicato (OENGE), os médicos continuarão atendendo aos imigrantes indocumentados como de costume. Em um comunicado, o sindicato afirma: os médicos do hospital declaram neste momento ao obstinado Ministro da Saúde que não renunciarão de sua profissão de médico para se tornar guardas, que irão ignorar a cor da pele, sexo ou origem e os documentos legais de qualquer pessoa que necessita de tratamento médico".
O diretor do OENGE, Dimitris Varnavas, explica em poucas palavras: "Se o Sr. Loverdos quer satisfazer suas obsessões políticas ou conquistar os adeptos do Amanhecer Dourado, pode fazê-lo de qualquer outra forma, mas de nenhuma forma às custas da responsabilidade profissional e a dignidade dos médicos.
Anunciamos, portanto, que ignoraremos completamente as recentes emendas pré-eleitorais aprovadas pelo Sr. Loverdos e que continuaremos praticando a nossa profissão como dita nosso juramento e nossa conduta médica".
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