CMA-J

Colectivo Mumia Abu-Jamal

São Lázaro alvo de desocupação pela polícia

A violência policial verificou-se no espaço S. Lázaro com a entrada violenta da polícia que maltratou ocupas , detendo quatro pessoas no local .

"Esta manhã o edifício SÃO LÁZARO 94 foi acordado pela violência policial e arbitrariedade da CML. Sem qualquer aviso, a Polícia Municipal apoiada pela PSP arrombou a porta, expulsou os ocupantes, roubou o material e espancou várias pessoas já na rua. Uma das primeiras pessoas a ser detida foi o advogado de SL94, que se identificou como tal antes de qualquer diálogo com a polícia. Acrescente-se que outra rapariga foi espancada já no chão e lhe foi recusada o porte da bomba asmática pessoal em plena crise respiratória. Foram detidas quatro pessoas e o advogado será levado a tribunal esta tarde por “excesso de palavras”.

 Está muita coisa por esclarecer e detalhar, mas a visão geral de momento é de um rol de ilegalidades que começam na Vereadora Helena Roseta e terminam nas forças policiais. Perante tudo isto, ao convite da Vereadora para uma conversa esta tarde no seu gabinete respondemos com um largo sorriso – Não dialogamos quando a nossa porta é arrombada, somos roubados, espancados e detidos. Não entramos em jogos políticos hipócritas e falsos. "
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Racismo e violênca policial à solta

Numa sociedade capitalista a violência policial verifica-se diáriamente com o agravante de em muitos casos ser selectiva e racista . Todos os dias os bairros periféricos são alvos de investidas policiais abatendo a sua violência sobre as gentes pobres tendo os jovens como primeiro alvo  . Estas acções são secundadas por campanhas de determinados órgãos de desinformação com cruzadas securitárias procurando justificar o injustificável .

Imagem do estado em que ficou um cidadão a viver na margem sul

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na Morais Soares em Lisboa

Capitão Reggie Schell: Black Panther, 1941-2012

Capitão Reggie Schell:
Black Panther, 1941-2012 por Mumia Abu-Jamal

Reggie Schell era o mentor de início de Mumia no Partido dos Panteras Negras, Mumia, quando ainda estava na adolescência.
Quando Mumia foi preso, Reggie foi um dos principais apoiantes e muito forte, participando no julgamento, e ajudando a construir o suporte de defesa. Reggie e Mumia continuaram sua amizade e companheirismo durante muitos anos.


Nós lamentamos a perda desse lutador e professor, mas celebrar o papel de liderança e jogou a orientação que ele forneceu para alguém como Mumia.

Viva Reggie Schell! 
 

Morte violenta naprisão da Carregueira

"Bomar Gomes Junior estava preso na Carregueira há cerca de mês e meio e terá falecido ontem por volta das 17:00. O seu corpo, conta quem o viu, estava marcado de hematomas. A família está confusa e desorientada. Circulam versões contraditórias sobre as causas da morte. Uma versão fala de rixa entre presos. Outra menciona um suicídio por enforcamento causado por desgosto de amor. Outra ainda refere não ter resistido à violência de guardas que lhe bateram. IO caso deve estar a ser averiguado pelas autoridades competentes. Infelizmente, mesmo para pessoas sem experiênciade acompanhar casos destes, a segurança e as garantias de o apuramento dos factos vir a corresponder à verdade são demasiados frágeis para que possam repousar as suas ansiedades na acção das autoridades.
Em particular, há que dizer o óbvio, porque precisamente isso não é dito pelas autoridades competentes: os serviços de segurança da cadeia, a sua direcção, os serviços prisionais, têm obrigação de assumir as responsabilidades pela evidente falha sua,independentemente do que possa vir a ser apurado. Serão capazes de o fazer,desta vez? Porque ainda não o fizeram, publicamente e junto da família enlutada?"
A ACED reclama por transformações profundas no modo de entender as responsabilidades dos funcionários e dos seus dirigentes. Esta é mais uma oportunidade – infelizmente outras não faltarão – para o Estado português mudar de caminho e sair do esconderijo da irresponsabilidade radical."

Grécia - Os médicos anunciam sua decisão de ignorar as diretrizes do Ministério da Saúde e de continuar atendendo os imigrantes indocumentados

Antes das eleições do último 6 de maio, Loverdos - Ministro da Saúde - anunciou que os imigrantes indocumentados (ilegais) passariam a não receber tratamento médico em hospitais públicos na Grécia. Em resposta, os médicos dos hospitais emitiram, através de seu sindicato, a seguinte declaração.

Médicos: "Nós trataremos os imigrantes indocumentados. Não às concessões de Loverdos aos nazistas do partido Jrisí Avgi (Amanhecer Dourado)".

A decisão do agora Ministro da Saúde, Andreas Loverdos, de proibir o atendimento daqueles que estão ilegalmente no país, com exceção dos casos de emergências, causou uma grande comoção na comunidade médica.

Os médicos hospitalares decidiram ignorar a ordem de Loverdos, acusando-o de tentar ganhar o apoio dos neonazistas do Amanhecer Dourada com essas medidas.

Na sequência da decisão do seu sindicato (OENGE), os médicos continuarão atendendo aos imigrantes indocumentados como de costume. Em um comunicado, o sindicato afirma: “os médicos do hospital declaram neste momento ao obstinado Ministro da Saúde que não renunciarão de sua profissão de médico para se tornar guardas, que irão ignorar a cor da pele, sexo ou origem e os documentos legais de qualquer pessoa que necessita de tratamento médico".

O diretor do OENGE, Dimitris Varnavas, explica em poucas palavras: "Se o Sr. Loverdos quer satisfazer suas obsessões políticas ou conquistar os adeptos do Amanhecer Dourado, pode fazê-lo de qualquer outra forma, mas de nenhuma forma às custas da responsabilidade profissional e a dignidade dos médicos.

Anunciamos, portanto, que ignoraremos completamente as recentes emendas pré-eleitorais aprovadas pelo Sr. Loverdos e que continuaremos praticando a nossa profissão como dita nosso juramento e nossa conduta médica".

EUA - Ramona África: “Somos nossos próprios libertadores”


"No dia 13 de maio de 1985, Ramona África saiu das chamas da casa coletiva da organização MOVE, na Filadélfia, com o pequeno Birdy África em seus braços; haviam sobrevivido à matança em que onze integrantes de sua família foram queimados vivos depois do bombardeio de sua casa. Em 24 de abril de 2012, Ramona falou do lado de fora do Departamento de Justiça em Washington, DC, sobre o que faz falta para que se libertem Mumia Abu-Jamal, “os 9 do MOVE”, aprisionados desde 1978, e todas e todos os presos políticos."

Nos movamos! Viva a revolução!

Não vou falar muito tempo, mas vou lhes dizer porque estou aqui. Estou aqui porque estive envolvida e sigo envolvida na revolução que é necessária para libertar Mumia Abu-Jamal, minha família do MOVE e a todas e todos os presos políticos. Porque é isto que faz falta para levá-los para casa.

É comum que as pessoas nos parem e perguntem: Acreditam que Mumia vai sair daí algum dia? Acreditam que "os 9 do MOVE" algum dia chegarão em casa?

O que lhes digo é que isto depende de nós. Não depende deles, mas de nós.

Temos que decidir que os princípios de liberdade e justiça são o mais importante para nós. Enquanto não forem o mais importante para nós, nunca vão ser importantes para eles.

O importante é o que nós estamos fazendo e seguimos fazendo e o que animamos outras pessoas a fazerem.

Não podemos ficar de braços cruzados e pensar que há um salvador que descerá do céu, talvez alguém chamado Obama, que irá agitar sua varinha mágica e fazer com que tudo saia bem. Isto nunca vai acontecer.

Nós somos nossos próprios salvadores. Nós somos nossos próprios libertadores.

Houve alguém, talvez Martin Luther King ou um de seus filhos, que falou da traição do silêncio. É certo que o silêncio é uma traição. Não temos a opção de ficar calados, inativos, estagnados. Temos a obrigação de fazer este trabalho, não para “os 9 do MOVE” ou para Ramona África, ou para Mumia Abu-Jamal, mas para nós mesmos, para nossas próprias famílias, para as e os bebês que vem aqui hoje mesmo. É nossa obrigação.

O fundador do MOVE, John África, nos ensinou que é criminoso que alguém oprima, maltrate ou brutalize as pessoas e outras formas de vida como o fazem os oficiais, os governantes. Mas também é criminoso permitir que alguém nos oprima, nos maltrate, ou nos brutalize sem responder.

Dizem grandes besteiras sobre a violência, como “Não sejam violentos…”

A violência está dirigida a nós. Não é violento quando você se defende. Pelo contrário, é violento que você permita que alguém te ataque e não responde. Neste caso, está encorajando a violência. Está respaldando a violência. Você é masoquista. Você atrai a dor e o sofrimento.

As pessoas do MOVE não acreditam nisto. Não acreditamos em dar a outra face quando alguém nos dá una bofetada, mas em parar a bofetada. Este é o compromisso do MOVE. E devemos todos assumir este compromisso se pensamos em dar fim a submissão de nossas mentes e nossos corpos.

Nos movamos! Viva John África! Libertem Mumia! Libertem “os 9 do MOVE”, Leonard Peltier, Dr. Mutulu Shakur! Libertem a todos! Viva o espírito dos anos 60! Viva a revolução!

Ramona África
Tradução > Marina Knup


64 anos da NAKBA - A CATÁSTROFE

Não podemos calar-nos sob pena de sermos cúmplices!

Este vídeo mostra a Palestina antes de 1948 e a sua sociedade bem estabelecida, destroçada numa primeira fase por grupos terroristas judeus e posteriormente pelas forças sionistas de Israel. É uma história trágica de vidas cerceadas, uma injustiça monumental que ainda está por reparar 64 anos depois dessa primeira expulsão em massa ao longo do ano de 1948. Essa limpeza étnica continua até hoje. Golda Meir, Primeira-Ministra de Israel nos anos 70, chegou mesmo a negar a existência do Povo Palestiniano naquela terra. «Se repetires uma mentira um milhão de vezes, as pessoas acabarão por acreditar» Para que jamais seja esquecida a tragédia (o holocausto) do Povo Palestiniano.
PALESTINA VENCERÁ !

Disco em apoio à campanha Mumia Livre Jà !


Os músicos do Selector Matanzas lançaram há  poucas semanas o EP digital intitulado €œFreedom€, em apoio à  campanha €œMumia Livre Já !  As músicas incluem as palavras de Mumia Abu-Jamal, Angela Davis, Alice Walker, Nelson Mandela e muitos outros. Uma mistura de hip hop/soul/jazz. O disco já está disponível para download gratuito na internet.

Clica aqui para teres acesso ao disco:
 http://matanzas.bandcamp.com/album/freedom-ep

DEPRESSÃO - MAMA G

  

Realizar-se-á em Chicago, nos dias 20 e 21 deste mês de Maio, uma Cimeira da NATO . Consideramos que é imprescindível manifestar, uma vez mais, o repúdio por esta organização agressiva e militarista .

PAZ SIM! NATO NÃO!

A Aliança do Tratado do Atlântico Norte (NATO) realiza uma nova Cimeira em Chicago, a 20 e 21 de Maio.

A NATO é uma estrutura militar ofensiva, responsável por guerras injustas e ilegítimas, por graves violações dos direitos do homem, por autênticos crimes – na Jugoslávia, no Afeganistão, no Iraque ou na Líbia.

Sob o pretexto do “combate ao terrorismo”, da não proliferação de “armas de destruição massiva” ou da dita “ingerência humanitária”, a NATO tem promovido a militarização das relações internacionais, a corrida aos armamentos, a ameaça do terror nuclear, a ingerência, as agressões e ocupações militares, tornando o mundo mais inse- guro e violento e comprometendo a paz mundial.
Liderada pelos EUA e tendo a União Europeia como seu “pilar europeu”, a NATO tem vindo a aumentar o número de países membros e a reforçar as suas parcerias e meios, no sentido de ampliar a sua área de intervenção.

A revisão do seu conceito estratégico na sua última cimeira, realizada em Lisboa, em Novembro de 2010, definiu a intervenção em todas as regiões do mundo como objectivo da NATO e alargou o lequede pretextos a serem usados para “justificar” a su a acção belicista.
 
Através da NATO, os EUA e os seus aliados procuram impor pelo domínio militar o controlo de recursos naturais e de mercados e a superioridade geoestratégica – liquidando milhares de vidas humanas, destruindo países e recursos, espalhando a violência e o sofrimento; desrespeitando os direitos dos povos e as soberanias nacionais; instrumentalizando a Organização das Nações Unidas e subvertendo a
sua Carta.

Num momento em que a crise tem servido de desculpa para atacar os direitos e as conquistas dos trabalhadores e dos povos, as despesas e o investimento em novas tecnologias militares não cessam de aumentar, sendo que cerca de 70% dos gastos militares no mundo são dos países membros da NATO – os grandes responsáveis pela agudização da situação económica e social são os mesmos que promovem a corrida
aos armamentos, a militarização das relações internacionais e a guerra.

Portugal, membro fundador da NATO pela mão do regime fascista, tem vindo a pautar a sua política externa pela submissão a interesses alheios às aspirações e anseios de paz do povo português.

A Constituição da República Portuguesa – nascida da libertação do fascismo e do anseio do fim da guerra colonial e da paz, conquistadas após o 25 de Abril de 1974 – preconiza a resolução pacífica dos conflitos internacionais, o desarmamento, a soberania e a independência nacional, a não-agressão e a não-ingerência, a
dissolução dos blocos político-militares, a abolição do imperialismo, do colonialismo e de quaisquer outras formas de agressão, domínio e exploração dos povos.

Contrariando a Lei Fundamental, os sucessivos governos têm vindo a comprometer Portugal com a NATO e os seus crimes, enviando tropas portuguesas para actos de agressão a outros povos. Enquanto se impõem sacrifícios ao povo português e se corta nas despesas sociais, utilizam-se milhões de euros para adaptar e dispor as Forças Armadas Portuguesas às exigências da NATO.

Na sua Cimeira de Chicago, a NATO – ao mesmo tempo que procura assegurar a sua “retirada” ordenada do atoleiro do Afeganistão –,reafirma a instalação do sistema antimíssil dos EUA na Europa e o compromisso dos países membros da NATO na manutenção e no desenvolvimento de capacidades militares e na partilha de meios e de
custos da sua política belicista - o que já mereceu a aceitação do governo português.

Este é um rumo que contraria as aspirações e os direitos dos povos a um mundo de paz, de solidariedade e cooperação e que constitui a maior ameaça à paz e à segurança internacional.

Assim, por ocasião da Cimeira da NATO em Chicago, e dando continuidade aos objectivos e aos compromissos da Campanha “Paz Sim! NATO Não!”, realizada em Portugal em 2010, afirmamos:

A exigência da retirada imediata das forças portuguesas envolvidas em agressões da NATO, nomeadamente do Afeganistão;

A rejeição da instalação do sistema míssil dos EUA na Europa e de qualquer participação de Portugal neste;

A rejeição da escalada de guerra no Médio Oriente, nomeadamente contra a Síria e o Irão;

A reclamação do fim das bases militares estrangeiras e das instalações da NATO em território nacional;

A reclamação da dissolução da NATO;

A exigência do desarmamento e do fim das armas nucleares e de destruição massiva;

A exigência do cumprimento dos princípios da Carta das Nações Unidas e da Constituição da República Portuguesa, em respeito pela soberania e igualdade dos povos.

Maio de 2012


 

Segue a guerra contra MOVE (Ensaio de Mumia Abu-Jamal)

Há 27 anos, 13 de maio de 1985, o governo da Filadélfia, com a cumplicidade federal, cometeu um massacre. A polícia bombardeou a casa do grupo da organização MOVE, queimando vivo de onze membros da família afros, incluindo cinco crianças.  O primeiro ataque  da polícia tinha sido contra a casa 500 do grupo em 08 de agosto de 1978, que resultou na prisão de Merle, Delbert, Janine, Phil, Janet, Chuck, Eddie, Debbie e Mike África acusado pela morte de um policia que morrera no ataque. Merle Africa morreu na prisão em 1998 sob circunstâncias suspeitas. Os outros permanecem na prisão até hoje, conhecido como o "MOVE 9". O MOVE exige justiça para o massacre e a  libertação dos seus presos.
O sistema está sempre em guerra com os membros da organização MOVE - especialmente os homens e mulheres que sobreviveram ao ataque da polícia em Vila Powelton casa em West Philadelphia.

Em agosto de 78, a guerra foi desencadeada com centenas, na verdade milhares de balas disparadas contra uma casa onde estavam homens, mulheres e crianças.. Foi desencadeada com canhões de água que inundou sua casa, quase afogando-os todos. Foi desencadeada com as armas da lei - com juízes tendenciosos e promotores ambiciosos, frases sem precedentes e injusta de 30 a 100 anos de prisão.  Hoje ele é accionado por agências de liberdade condicional, preenchidos por funcionários do governo que utilizam selos de borracha para mecanicamente realizar audiências para ouvir os casos onde não se ouve nada.

Sob o protocolo normal, se um preso tenha cometido infracções graves da política de disciplina interna por vários anos antes de sua pena mínima, supõe-se que você já ganhou a sua liberdade condicional. Na verdade, alguns detentores recebem o que é chamado de "pré-lançamento", ou seja, a colocação em uma instituição comunitária "correcional" (casa de recuperação) na pendência do cumprimento de sua pena mínima, e, em seguida, sair em liberdade condicional.

Mas quando se trata MOVE, nada é normal.  Eles costumam colocar sobre a mesa novos protocolos, novos procedimentos, novas regulamentações - novas maneiras de dizer 'não'. Só porque os presos são de MOVE.  Simplesmente pelo pensamento.

Agora os 8 prisioneiros sobreviventes passaram quase 34 anos na prisão - quatro anos mais do que sua pena mínima. As mulheres são presas para honrar recomendações que têm funcionários da prisão para ir embora. A sua partida foi rejeitado várias vezes. Da mesma forma, se os homens não eram membros do MOVE, teriam ido por anos.  É hora de acabar com esta guerra longa. Trinta e quatro anos de uma falsa acusação de assassinato em terceiro grau é demais.

Urge trazer os nossos irmãos e irmãs para casa, onde eles pertencem.

Solidariedade com os presos palestinos


Na sequência dos acontecimentos mais recentes, em que os prisioneiros palestinos terão terminado a greve de fome, foi decidido pelas organizações subscritoras, onde nos incluimos, manter como ajustado e necessário, o acto simbólico marcado para dia 17 às 18h, frente à embaixada de Israel para a entrega da posição subscrita .

AGORA COMO ANTES!

SOLIDARIEDADE COM OS PRESOS POLÍTICOS PALESTINOS NAS PRISÕES ISRAELITAS

Acto público, 17 de Maio, 18h00, frente à Embaixada de Israel, em Lisboa
O anúncio de que as autoridades israelitas foram obrigadas a aceitar o fim das «detenções administrativas», o fim do confinamento ao isolamento na prisão e as visitas de familiares dos detidos, entre outras reivindicações, significa o êxito da justa e corajosa luta dos milhares de presos políticos palestinos, que realizaram uma greve de fome nas prisões israelitas.

Face à firmeza dos prisioneiros políticos palestinos e à crescente solidariedade com a sua heroica luta, as autoridades israelitas foram obrigadas a ceder.

No entanto, como tristemente a história demonstra, são tantos os acordos firmados pelas autoridades israelitas com a Organização de Libertação da Palestina e com a Autoridade Palestina como aqueles que Israel não cumpre.

Como salientámos, a luta dos presos políticos palestinos nas prisões israelitas ilustra o drama do povo palestino sob a ocupação israelita, o esmagamento da sua identidade e da realização plena dos seus legítimos direitos.

Aliás, sem a libertação dos presos políticos palestinos das prisões israelitas não haverá uma solução justa para a questão palestina.

Solidários com o povo palestino e com a sua luta, as organizações signatárias, tomam a seguinte posição que está aberta à subscrição e que será entregue à embaixada de Israel no próximo dia 17, pelas 18h, num acto público para o qual esperamos poder contar com a presença de todos.

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A greve de fome dos presos políticos palestinos nas prisões israelitas constituiu um grito de alerta sobre a condição do martirizado povo palestino.

Com a sua corajosa acção, mais de dois mil presos políticos palestinos denunciaram a violência da ocupação israelita e a sua determinação em prosseguir a luta pela realização dos seus legítimos direitos.

Cerca de 5000 presos palestinos, muitos dos quais encarcerados há vários anos sem que contra eles tenha sido pronunciada uma única acusação, estão sujeitos a desumanas e indignas condições, ao isolamento, por vezes durante anos, à proibição de visitas de familiares ou dos próprios advogados, a espancamentos, sevícias e chantagens.

O estado de saúde de muitos dos prisioneiros palestinos - alguns tendo ultrapassado os setenta dias de privação de alimentos - é de extrema gravidade.

A condição dos prisioneiros políticos palestinos nas cadeias israelitas ilustra o drama do povo palestino sob a ocupação israelita, a violência de um quotidiano feito da repressão sistemática, da contínua espoliação das terras, da destruição das casas e dos campos de cultivo, das expulsões, do alargamento contínuo dos colonatos, da meticulosa aplicação de uma política que visa o esmagamento da sua identidade e da supressão dos seus direitos, como a constituição de um estado nos territórios ocupados em 1967, com Jerusalém Oriental como capital, e uma solução justa para a situação dos refugiados palestinos.

Deste modo, as organizações signatárias:

- Expressam a sua solidariedade com os presos políticos palestinos que realizaram a greve de fome e, através deles, com todo o povo palestino vítima da ocupação israelita

- Reclamam dos órgãos de soberania portugueses uma intervenção firme e determinada que responsabilize Israel pela situação dos presos políticos palestinos e que exija o cumprimento, por aquele estado, dos princípios e normas do direitos internacional e humanitário a que está obrigado pela sua condição de membro das Nações Unidas

- Apelam à opinião pública portuguesa para que se mobilize na denúncia dos crimes da ocupação israelita e na afirmação da sua solidariedade com o povo e os presos políticos palestinos, pugnando pela sua libertação

- Decidem promover um acto público de solidariedade para entrega desta tomada de posição, dia 17 de Maio, pelas 18h00, frente à Embaixada de Israel, em Lisboa.

Lisboa, 15 de Maio de 2012
organizações que subscreveram até o momento .Associação de Intervenção Democrática
Associação dos Agricultores do Distrito de Lisboa
Colectivo Mumia Abu-Jamal
Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional
Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura Recreio e Desporto
Conselho Português para a Paz e Cooperação
Ecolojovem – Os Verdes
Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal
Interjovem – CGTP/IN
Juventude Comunista Portuguesa
Movimento Democrático de Mulheres
Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente
Sindicato dos Trabalhadores Civis das Forças Armadas
União de Resistentes Antifascistas Portugueses
União dos Sindicatos de Lisboa – CGTP/IN
Voz do Operário

Vitória da Greve da fome dos presos palestinos


"A direcção da luta dos presos palestinianos em greve da fome desde 17 de abril, e alguns desde há mais de dois meses, chegou ontem a um acordo com o governo israelita, sob a mediação do Egipto. Esse acordo respondia às reivindicações principais dos grevistas: o fim da detenção administrativa e a obrigação de os detidos serem julgados ou libertados, e o fim das medidas de isolamento.O governo israelita foi obrigado a ceder à determinação dos presos e à onda internacional de solidariedade. É uma vitória importante para os grevistas e para o povo palestiniano."

VIVA A PALESTINA E O BRAVO POVO PALESTINIANO! A PALESTINA VENCERÁ!

Aumenta a pressão sobre Israel, devido ao estado de saúde dos presos palestinianos

Manifestantes protestam em solidariedade aos presos palestinos no escritório das Nações Unidas em Ramallah    Foto: Reuters

"As pressões internacionais cresceram nesta quarta-feira sobre Israel diante do agravamento do estado de saúde de alguns dos presos palestinos em greve de fome para protestar contra suas condições carcerárias. Depois das declarações da União Europeia e da Cruz Vermelha na véspera, a França pediu nesta quarta-feira a Israel que, "por razões humanitárias", se mostre "sensível ao risco de um fim trágico e tome com urgência as medidas apropriadas".

Pelo menos um terço dos cerca de 4,7 mil prisioneiros palestinos em Israel estão atualmente em greve de fome, sete deles há mais de um mês e meio, segundo a administração penitenciária israelense, fontes oficiais palestinas e organizações humanitárias. "Agora dizemos isso publicamente, o que não significa que não tenhamos dito antes, de forma bilateral, às autoridades israelenses, mas a gravidade da situação nos fez sentir que também era importante fazê-lo publicamente porque há um risco de morte", disse a porta-voz do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), Nadia Dibsy.

"Quando muitas pessoas iniciam uma greve de fome juntas, não é fácil para o CICV atender individualmente a todo mundo. Por outro lado, conseguimos fazer isso com quem têm a infelicidade de estar em um estado de saúde crítico", afirmou, explicando que "os presos em greve de fome há mais de 48 dias e até por 72 dias" têm prioridade. Cinco deles "se negam desde ontem (terça-feira) a ser alimentados por via intravenosa e que a administração penitenciária os atenda", revelou um de seus advogados, Yamil al Jatib, que esteve com eles no hospital da prisão de Ramleh, próximo a Tel Aviv.
Neste contexto, dezenas de pessoas bloquearam esta quarta-feira os acessos aos escritórios da ONU em Ramallah, para pedir ao secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que interceda a favor dos presos palestinos em greve de fome em Israel. Os manifestantes, que impediram os funcionários da ONU de entrar em seus escritórios, levavam cartazes em que se lia em inglês "UNfair" (injusto, fazendo um trocadilho com a sigla das Nações Unidas em inglês, UN). "Observamos com decepção seu silêncio desde o começo deste movimento de protesto em dezembro de 2011", afirmaram os organizadores desta manifestação em uma carta aberta a Ban Ki-moon.

"Isso contrasta claramente com suas declarações contundentes e constantes de apoio ao soldado israelense prisioneiro Gilad Shalit", sequestrado pelo movimento islamista Hamas em Gaza durante cinco anos e libertado em outubro em troca de mil presos palestinos, acrescentaram os organizadores. "Pedimos para adotar uma posição firme e forte contra a violação por parte de Israel dos direitos dos prisioneiros", acrescenta o texto .
Na terça-feira, o coordenador da ONU para o processo de paz no Oriente Médio, Robert Serry, pediu a "Israel para cumprir com suas obrigações em matéria de direito internacional" e a "todas as partes a encontrar uma solução antes que seja tarde demais". Os movimentos islâmicos Hamas e Jihad Islâmica prometeram a Israel que farão represálias se algum dos presos morrer de greve de fome, enquanto os meios de comunicação israelenses consideram que os serviços de segurança se preparam para isto."
(in terra)

Desobediência Civil (Plataforma Gueto)

[EUA] A ativista pelos direitos dos animais Camille Marino é detida novamente


A ativista pelos direitos dos animais Camille Marino foi detida no início da tarde da última quarta-feira, 2 de maio, depois de acorrentasse às portas da biblioteca da Universidade do Estado de Wayne para protestar contra a proibição que a impede de entrar no campus desta instituição.

Camille foi proibida de entrar no campus depois de postar informações em um blog sobre o professor e pesquisador Donal O'Leary em relação às pesquisas que ele realiza em cães.

O'Leary recebeu uma ordem de proteção pessoal dos juízes do Condado de Wayne, onde obrigava que Camille removesse de tais posts o endereço pessoal e o telefone particular de OŽLeary.

Camille e outros ativistas tinham preparado um protesto na universidade às 13 horas, mas ela chegou mais cedo, por volta do meio-dia, e se acorrentou à porta principal da biblioteca com uma corrente de bicicleta. Também cobriu a boca com fita adesiva em protesto.

A polícia do campus apareceu e agiu rapidamente, cortando com um alicate a corrente e a prendendo. Ainda não foi definida a data em que Camille terá que comparecer a uma audiência.

Camille sabia que seria presa se ela aparecesse no campus, disse Agatha Maksymiak, amiga dela e também ativista.

"Ela veio para o campus porque não acredita que umas leis injustas a devam silenciar”, disse Maksymiak. "Donal O'Leary recebe um salário da Universidade do Estado de Wayne para torturar cães trazidos de abrigos”.

Para mais informações e atualizações sobre o caso: http://supportcamille.org/Support/

A câmara da moita quer desalojar hortas utilizadas pelas pessoas para ajudarem à sua subsistência

"VALE DA AMOREIRA: ORDEM DE DEMOLIÇÃO uma transição urbana

Foi no mês de Março que a Câmara Municipal da Moita colocou os editais assinados pelo seu presidente a anunciar a destruição das hortas situadas entre o Grupo Desportivo, Escola Secundária, Centro de Experimentação Artística e cemitério; um terreno baldio sem finalidade ou projecto de construção. Parte dele está inclusivamente situado na zona de exclusão de segurança do TGV, o que impede qualquer tipo de edificação.
São chamadas as "hortas da crise" por terem surgido em 2009, durante o ciclo de austeridade. A falta de trabalho, o corte nas prestações sociais, o encarecimento de alguns serviços e bens fundamentais (gasolina, luz, trasportes,rendas, etc..), levou a que um grupo de moradores do Vale da Amoreira, em especial jovens, procurassem novas formas de sobrevivência através do cultivo.
Alegam que a Câmara Municipal da Moita "facilitou" a ocupação agrícola do terreno que agora lhes quer retirar.
Por seu lado, o município em evocação da necessidade de destruição das hortas fala em proteger "algum coberto vegetal que interessa ver preservado" e em "danos em infra estruturas existentes" de um terreno baldio e abandonado.
A destruição está marcada para 9 de Maio (Quarta-Feira). Até ao momento nenhum dos ocupantes foi contactado pela edilidade.

Foto - Cobertura vegetal a preservar?
Disponibilizamos alguns depoimentos em áudio dos agricultores do Vale da Amoreira:
As hortas como mecanismo de sobrevivência

"Quando não é uma coisa é outra. Quando não há feijão é milho, quando não é milho é couve,é assim...
Não há carne! Olhe ferve, sal, olhe: sal é o mais barato que há, com a água. Tem sal, tem água...
Claro, sem água não coze Tem água, tem sal, a gente não morre de fome.
Se isto vai-se embora sofro, e quem está ao meu lado sofre."


As hortas e os compromissos políticos

"Não estou a ver essa política. Porque realmente! eu perco aqui o meu tempo, dando eles o terreno para que pudéssemos cultivar, têm que nos pagar, fomos nós que plantámos a terra, porque isso também não é fácil: cavar e plantar.(...)
Eu não me importo de pagar 50€, 20€. Quer dizer, plantamos, colhemos e depois já podemos falar. (...)
Eles estão bem, em casa comem, bebem, fazem amor todos os dias...olhem, eu também faço amor todos os dias por causa do stress."



Resistência à destruição



O dia-a-dia nas hortas"

Foi aberto o primeiro campo de concentração para imigrantes na Grécia

Esta semana, foi inaugurado o primeiro campo de reclusão para imigrantes na Grécia. Está localizado em Amygdaleza, na província da Ática de Atenas. No domingo passado, 56 imigrantes foram movidos e durante a semana outros 220, que estão alojados em contentores e sendo monitorados 24 horas por dia, por policiais de corpos especiais da polícia grega.

Neste repugnante quartel de inspiração fascista vão ser transportados cerca de 1.200 imigrantes em 52 contentores. O governo, pelo chamado Ministério de Defesa do Cidadão, anunciou a instalação de 30 campos de concentração para imigrantes no território da Grécia. Estes estabelecimentos são chamados, pelos meios de desinformação de “centros de acolhida” ou “centros fechados de hospitalidade”, como termos eufemísticos utilizados pelos nazistas há 65 anos para seus campos de concentração.

Destacamos que a maioria dos imigrantes a ser presos nestes campos de concentração será deportada, no âmbito da política da União Europeia contra a imigração. No mesmo âmbito que o governo vai construindo um muro ao longo do rio Evros, na fronteira com a Turquia, e está intensificando as chamadas operações vassoura contra imigrantes em Atenas e outras grandes cidades da Grécia.

Ao mesmo tempo, o governo promulgou uma lei que criminaliza a hospitalidade e o aluguel de qualquer tipo de alojamento para imigrantes não documentados, ao mesmo tempo que permite a detenção e deportação de qualquer imigrante ilegal. Notamos que com a lei de imigração vigente é extremamente difícil conseguir uma autorização de residência, mesmo que temporariamente.

Sob o pretexto da saúde pública, o Regime está tentando realizar uma operação para exterminar aqueles que foram forçados pela barbárie capitalista para deixar seus países e buscar um futuro melhor longe de casa. Na chamada “operação contra a ilegalidade” do Ministério de Defesa do Cidadão durante a última semana desencadeou uma perseguição desenfreada de imigrantes e foram detidos cerca de 2.000. Destes, apenas houve acusações contra 420, dos 200 casos por não ter documentos de residência em ordem, o que significa que mais de 1.500 imigrantes foram detidos sem qualquer acusação. Estes são alguns detalhes na Democracia...

O funcionamento do primeiro dos campos de concentração e reclusão para imigrantes, alguns dias antes das eleições gerais de 6 de maio, visa à desorientação da sociedade, tentando apresentar a imigração como fonte de todos os males, enquanto o Capital transnacional e o Estado têm desencadeado uma ofensiva sem precedentes contra a sociedade, com medidas dolorosas que levam o povo à miséria e à indignação.

O mesmo sistema que obrigou milhões de trabalhadores gregos (e não apenas gregos) a emigrar no século XX está forçando milhares de pessoas a abandonarem suas casas e irem para a Grécia (e não só para a Grécia). É o mesmo sistema podre que hoje nos reprime, nos explora, nos aterroriza, conduz à miséria, nos reserva um futuro sombrio. A todos, nativos e imigrantes. Porque a opressão e a exploração do homem pelo homem não tem fronteiras.



Os nossos avós foram refugiados
Os nossos pais foram Imigrantes

[México] Chamado internacional de acção contra o G20 e o 1%

18-19 de junho, 2012
Dias de Indignação, Mobilização, Ocupação, e Acções Directas contra 1%
Grupos comunitários de base, organizações, colectivos e activistas independentes no México fazem um apelo AO MUNDO para desafiar a legitimidade e o poder do G8 e G20, espaços de poder supra nacionais hegemónicos, os quais 1% sequestra nossa possibilidade de um futuro justo e democrático. Fazemos este apelo para retomar o controle de nossas vidas em luta comum contra a elite mundial. Apelamos a uma mobilização internacional nos dias 18 e 19 de junho, como um passo importante na construção de uma interconectada resistência (G)lobal dos 99% (G99).
Vemos, em cada continente, revoltas e mobilizações populares que questionam a legitimidade e o poder desse 1%. Ouvimos os chamados dos que são agredidos e oprimidos por seus governos, e dos que sofreram a exploração e expropriação por parte do 1%. Nós ecoamos esses gritos e chamados de todas as regiões do mundo para construir uma resistência (G)lobal dos 99% contra as ilegítimas instituições internacionais que impõem, de cima, a sua ordem mundial - o G8, o G20, a NATO, o Conselho de “Segurança” da ONU, o FMI, o Banco Mundial, a OMC, etc... Em junho, o G20 realizará a sua reunião de chefes de estado no México, na cidade quase inacessível de resortes de Los Cabos.
No ano passado, em resposta a Primavera Árabe e as mobilizações na Europa contra os cortes de austeridade e o desemprego, colaborações a nível internacional e os chamados desde as diversas Assembleias Gerais do movimento Occupy, floresceram acções de mobilização de milhões de pessoas que tomaram as ruas e praças de seus países. Desde então, temos visto uma onda enorme de protestos e manifestações em escala global contra o 1% em cada continente.
A força e união (G)lobal dos 99% demonstram a nossa energia e capacidade de ir além do protesto social nas ruas, com a transformação social a partir de baixo e com base nas nossas comunidades. Nosso chamado é para recuperar a nossa capacidade de sonhar e construir um mundo onde caibam muitos mundos, fundamentado na cooperação, na justiça social, reconhecendo o direito de todos os povos de viver em dignidade e em harmonia com a Mãe Terra.
Fazemos este chamado a todos os povos do mundo para nos mobilizarmos nos dias 18 e 19 de junho em um levantamento global de indignação dos 99% contra a hegemonia do 1%. Chamamos a dois dias de mobilizações, protestos e ocupação de praças e centros urbanos de cada país para recuperar a nossa dignidade e direito de autodeterminar o mundo e a sociedade em que queremos viver; a realizar assembleias populares que organizem ações públicas para tornar visível e enfatizar demandas locais e regionais; e que os grupos de afinidade independentes e autônomos organizem acções diretas que julgarem necessárias e urgentes. Apelamos ao bloqueio do capital do 1%.
Indignação, Mobilização, Ocupação, Agitação, Assembleia Popular, Acção Directa
G8 + G20 = 1% (G)lobal + 99% = G99% G99% vs. G20

Povos de todo o mundo comemoraram ontem o 1º de Maio


Em Portugal o 1º de Maio comemorou-se sob uma onda de medidas executadas pelo governo ao serviço do grande capital , que diáriamente submete o povo a toda a espécie de decretos e taxas vexatórias e ruinosas para quem trabalha .

Há a registar a campanha publicitária promovida por uma grande superfície comercial,
que por um lado explorou à tripa forra os seus funcionários no dia do trabalhador, por outro valeu-se da inconsciência de um grande número de populares que acorreram selváticamente a uma iniciativa humilhante. O capitalismo nada nos dá, exerce sim diáriamente a rapina sobre todos nós .

Os problemas subsistem e agravam-se, só a luta sem tréguas e organizada poderá corresponder aos anseios do povo por uma vida feliz .

As manifestações populares tiveram lugar nas principais cidades do país, com muita participação e combatividade pese embora as campanhas capitalistas de ataque a esta data querida dos trabalhadores do mundo inteiro.
Loucura consumista
                


 eImagens do aparato policial, destacado para a cidade de Setúbal para proteger algumas dezenas de nazis do PNR que provocatóriamente se deslocaram à cidade do Sado neste 1º de Maio. A presença de grande número de efectivos da polícia não conseguiram intimidar os cerca de duas centenas de anti-fascistas que se manifestaram nas ruas de Setúbal contra o autoritarismo e a repressão .

Terror sionista contra manifestantes palestinianos

 Mais de 20 pessoas ficaram feridas quarta-feira quando soldados de israelitas em Ofer acampamento militar e prisão, na fronteira com Ramallah, disparam gás lacrimogêneo contra os estudantes da Universidade de Birzeit que se reuniram fora da prisão, em apoio de prisioneiros em greve.  Os soldados regaram os manifestantes com gás lacrimogêneo e dispararam balas de borracha, logo que chegaram ao portão que separa a área de Ramallah e a prisão.  Os soldados também pulverizaram os manifestantes com água suja.

Cerca de 1.600 presos começaram em  17 de abril uma greve de fome exigindo melhor tratamento a abertura das prisões e condições, bem como um fim a punição através de encarceramento em solitária.
 
Dois prisioneiros Bilal Diab e Thaer Halahleh que estão em greve da fome há 65 dias encontram-se num estado grave de saúde . 

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