Hoje Exército dos EUA Privada Bradley Manning está a ser formalmente acusado de inúmeros crimes em Fort Meade, Maryland.
Manning, foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz por membros do Parlamento islandês, é acusado de divulgar centenas de milhares de documentos que expõem segredos do governo dos EUA aos activistas do site Wikileaks. Estes documentos expostos falam de mentiras, corrupção e crimes cometidos pelos EUA e outros países.
A defesa de Bradley Manning aponta com precisão que muito do que foi publicado pelo Wikileaks era ou não realmente secreto ou ainda não deveria considerar-se secreto.
A acusação Manning é um aborto trágico da justiça. As autoridades norte-americanas são muito envergonhado pelo que Manning exposta e está filmando o mensageiro. Como Glen Greenwald, o escritor Salon fantástico, observou, o presidente Barack Obama processou mais denunciantes de espionagem do que os outros presidentes juntos.
Uma das partes mais ultrajantes do tratamento de Bradley Manning é que os EUA mantinham em condições ilegais e tortura confinamento solitário durante meses na base naval de Quantico, na Virgínia. Manning mantido em solitária gerou a denuncia de muitas organizações de direitos humanos, incluindo a Amnistia Internacional, Human Rights Watch, o Centro de Direitos Constitucionais, da ACLU e do New York Times. Os defensores dos direitos humanos justamente apontaram que o isolamento em solitária visa quebrar os presos mentalmente. Por causa disso, o isolamento prolongado é reconhecida internacionalmente como uma forma de tortura. As condições e práticas de isolamento estão em violação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Convenção da ONU contra a Tortura, e a Convenção das Nações Unidas sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação. Especialistas dizem que, após 60 dias em solidária "mental começa a quebrar. Isso significa que uma pessoa vai começar a sentir pânico, ansiedade, confusão, dores de cabeça, palpitações cardíacas, problemas de sono, isolamento, raiva, depressão, desespero, e mais -sensibilidade. Com o tempo isso pode levar a trauma psiquiátrico grave e danos como distorção psicose, da realidade, alucinações, ansiedade e confusão mental aguda massa. Essencialmente, a mente se desintegra.
Por isso, o relator especial das Nações Unidas sobre a tortura procurou investigar solitária de Manning e repreendeu os EUA quando o Exército não iria deixá-lo ter uma visita não monitorada. A história provavelmente vai julgar Manning como heróica, pois tem Daniel Ellsberg, que vazou os Papéis do Pentágono.
É importante perceber que dezenas de milhares de outras pessoas além de Manning são mantidos em confinamento solitário em os EUA hoje e todos os dias. Especialistas estimam um mínimo de 20.000 pessoas são mantidas na solitária nas prisões supermax sozinho, sem contar milhares de outras pessoas em prisões estaduais e municipais que também estão mantidos em confinamento solitário. E confinamento solitário é muitas vezes forçado a prisioneiros muçulmanos, mesmo antes do julgamento as pessoas que são assumidas inocente, sob federais especiais medidas administrativas. Em 1995, o Comitê de Direitos Humanos da ONU afirmou que as condições de isolamento em certas prisões de segurança máxima dos Estados Unidos eram incompatíveis com as normas internacionais. Em 1996, o relator especial da ONU sobre tortura relatados no tratamento cruel, desumano e degradante nas prisões dos EUA supermax. Em 2000, o Comitê da ONU sobre a Tortura, condenou firmemente os Estados Unidos para o seu tratamento de prisioneiros, citando prisões supermax. Em maio de 2006, a mesma comissão concluiu que os Estados Unidos devem "rever o regime de imposto sobre os detidos em prisões supermax, em particular, a prática de isolamento prolongado."
John McCain disse que seus dois anos na solitária foram tortura. "Comprime teu espírito e enfraquece tua resistência eficaz do que qualquer outra forma de maus-tratos A reação de McCain e de muitas outras vítimas de tortura isolamento foram descritos em um excelente artigo 2009 New Yorker em isolamento por Atul Gawande. Gawande concluiu que o isolamento prolongado é objetivamente horrível, intrinsecamente cruel, e mais difundido em os EUA do que qualquer país do mundo.
Esta semana centenas de membros do movimento Ocupar forças mescladas com as pessoas que defendem os direitos humanos de presos em manifestações na Califórnia, Nova York, Ohio, e Washington DC... Ativistas estão trabalhando para criar um movimento social para mudanças sérias e fundamentais no sistema dos EUA criminal.
Uma das principais queixas dos presos ativistas de direitos humanos é o abuso de confinamento solitário em prisões por todo os EUA.
O ativista Mumia Abu-Jamal disse que a justiça exige o fim de solitário, "Isso significa a abolição do confinamento solitário, pois não é mais do que as câmaras de tortura dos tempos modernos para os pobres." Pelican Bay State Prison, na Califórnia, o site de um greve de fome por centenas de prisioneiros no ano passado, detém mais de 1000 reclusos em prisão solitária, alguns, desde que 20 anos.
No comício Ocupar Presos fora prisão de San Quentin, os três caminhantes norte-americanos que foram mantidos por um ano no Irã disse sobre o impacto psicológico de 14 meses de confinamento solitário. Sarah Shourd disse que o tempo sem contato humano a levou a bater nas paredes de sua cela até que os nós dos dedos sangrarem.
Quando Manning foi isolado na solitária, ele foi mantido em sua cela 23 horas por dia durante meses em um momento. O governo dos EUA torturaram para enviar uma mensagem para outras pessoas que possam considerar soprando o apito em segredos norte-americanos. Ao mesmo tempo, dezenas de milhares de outros em os EUA estão sendo mantidos em suas celas 23 horas por dia, durante meses, até anos de cada vez. Que a tortura também está enviando uma mensagem.
Milhares levantaram-se com Bradley Manning e conseguiu libertá-lo de solitário. As pessoas devem também levantar-se com os milhares de outros na solitária também.
Assim, nos solidarizamos com Bradley Manning e lutar contra a sua acusação. E ficar também contra solitária das dezenas de milhares de pessoas em cárceres norte-americanos e prisões. ...
A Câmara do Porto tem vindo a conduzir um processo que visa o despepo do Es.Col.A, projeto com uma atividade assinalável num curto espaço de tempo. Um projeto que precisa do apoio de todos .
Mensagem
Carta aberta do Es.Col.A. do Alto da Fontinha
Olá comunidade Es.Col.A,Face ás recentes informações sob o risco de despejo, o Es.Col.A decidiu redigir uma carta aberta a expor o sucedido.
Apelamos à vossa colaboração para divulgar o projeto Es.Col.A e lutar contra esta vontade da CMP em sepultar algo tão bonito!
O Es.Col.A aproveita também para informar que o abaixo-assinado (http://www.petitiononline.com/escolafo/petition.html) aceita subscrições!
Es.Col.A. do Alto da FontinhaCARTA ABERTAFace à intenção da Câmara Municipal do Porto de desalojar o projeto Es.Col.A. Espaço Coletivo Autogestionado do Alto da Fontinha, declara-se o seguinte:Devoluta e em degradação durante mais de cinco anos, a antiga escola do Alto da Fontinha foi ocupada a 10 de abril de 2011 com o propósito de devolver ao bairro o espaço público abandonado. O gesto desde logo atraiu simpatizantes e reuniu um grupo crescente de voluntários/as, movidos/as
pela ideia de criar um projeto de dinamização social e cultural, autónomo de subsidios financeiros, autogestionado, construído com e para a população local. O equipamento começou a ser recuperado e iniciaram-se atividades várias. Um mês depois, a 10 de maio, um enorme dispositivo policial despejou, violentamente e sem prévio aviso, o que começava a ser um projeto comunitário. A mando da autarquia, o edíficio voltou a ser emparedado e assim permaneceu mais de dois meses, até que,
perante uma forte mobilização popular, a Câmara Municipal do Porto se comprometeu a ceder o equipamento ao Es.Col.A, começando por assinar, a 25 de julho, um contrato de promessa, que, 40 dias úteis depois, deveria dar lugar a um contrato de cedência.O projeto regressou então ao edifício da ex-escola primária do Alto da Fontinha, procurando progressivamente dar resposta às necessidades reais locais, da
alfabetização ao apoio educativo, passando pela música, pintura, xadrez, ioga, capoeira, etc., proporcionando um lugar de convívio, com cozinha comunitária, cicloficina, biblioteca, acesso à internet, teatro, cinema.Passaram-se sete meses desde a reocupação e a Câmara Municipal do Porto não moveu qualquer tentativa de aproximação ao projecto e ao bairro. Ignorou, inclusive, a assinatura do contrato de cedência, apesar do Es.Col.A ter cumprido os requisitos, nos prazos estipulados. Eis senão quando se torna pública a intenção da autarquia de despejar o Es.Col.A no final de março, destruindo, desta forma, todo o trabalho comunitário que o projeto vem desenvolvendo.Perante a intenção da Câmara Municipal do Porto, caracterizada pelo desprezo e pela distância em relação às pessoas, ao próprio projeto e à cidade que deveria servir, resta-nos dizer que não aceitamos a legitimidade do despejo anunciado. O Es.Col.A. pretende continuar a ocupar o espaço e a desenvolver as atividades que tem em curso, mantendo o princípio de estrutura independente, longe de lógicas partidárias e comerciais, autogerido e absolutamente autossustentável, livre de hierarquias e com decisões tomadas por consenso em assembleia, que o define desde o início.SEJA BEM VINDO QUEM VIER POR BEM! Es.Col.A. do Alto da Fontinha Rua da Fábrica Social, 17 escoladafontinha.blogspot.com
es.col.a.da.fontinha@gmail.com Porto, 18 de fevereiro de 2012
Mensagem
Carta aberta do Es.Col.A. do Alto da Fontinha
Olá comunidade Es.Col.A,Face ás recentes informações sob o risco de despejo, o Es.Col.A decidiu redigir uma carta aberta a expor o sucedido.
Apelamos à vossa colaboração para divulgar o projeto Es.Col.A e lutar contra esta vontade da CMP em sepultar algo tão bonito!
O Es.Col.A aproveita também para informar que o abaixo-assinado (http://www.petitiononline.com/escolafo/petition.html) aceita subscrições!
Es.Col.A. do Alto da FontinhaCARTA ABERTAFace à intenção da Câmara Municipal do Porto de desalojar o projeto Es.Col.A. Espaço Coletivo Autogestionado do Alto da Fontinha, declara-se o seguinte:Devoluta e em degradação durante mais de cinco anos, a antiga escola do Alto da Fontinha foi ocupada a 10 de abril de 2011 com o propósito de devolver ao bairro o espaço público abandonado. O gesto desde logo atraiu simpatizantes e reuniu um grupo crescente de voluntários/as, movidos/as
pela ideia de criar um projeto de dinamização social e cultural, autónomo de subsidios financeiros, autogestionado, construído com e para a população local. O equipamento começou a ser recuperado e iniciaram-se atividades várias. Um mês depois, a 10 de maio, um enorme dispositivo policial despejou, violentamente e sem prévio aviso, o que começava a ser um projeto comunitário. A mando da autarquia, o edíficio voltou a ser emparedado e assim permaneceu mais de dois meses, até que,
perante uma forte mobilização popular, a Câmara Municipal do Porto se comprometeu a ceder o equipamento ao Es.Col.A, começando por assinar, a 25 de julho, um contrato de promessa, que, 40 dias úteis depois, deveria dar lugar a um contrato de cedência.O projeto regressou então ao edifício da ex-escola primária do Alto da Fontinha, procurando progressivamente dar resposta às necessidades reais locais, da
alfabetização ao apoio educativo, passando pela música, pintura, xadrez, ioga, capoeira, etc., proporcionando um lugar de convívio, com cozinha comunitária, cicloficina, biblioteca, acesso à internet, teatro, cinema.Passaram-se sete meses desde a reocupação e a Câmara Municipal do Porto não moveu qualquer tentativa de aproximação ao projecto e ao bairro. Ignorou, inclusive, a assinatura do contrato de cedência, apesar do Es.Col.A ter cumprido os requisitos, nos prazos estipulados. Eis senão quando se torna pública a intenção da autarquia de despejar o Es.Col.A no final de março, destruindo, desta forma, todo o trabalho comunitário que o projeto vem desenvolvendo.Perante a intenção da Câmara Municipal do Porto, caracterizada pelo desprezo e pela distância em relação às pessoas, ao próprio projeto e à cidade que deveria servir, resta-nos dizer que não aceitamos a legitimidade do despejo anunciado. O Es.Col.A. pretende continuar a ocupar o espaço e a desenvolver as atividades que tem em curso, mantendo o princípio de estrutura independente, longe de lógicas partidárias e comerciais, autogerido e absolutamente autossustentável, livre de hierarquias e com decisões tomadas por consenso em assembleia, que o define desde o início.SEJA BEM VINDO QUEM VIER POR BEM! Es.Col.A. do Alto da Fontinha Rua da Fábrica Social, 17 escoladafontinha.blogspot.com
es.col.a.da.fontinha@gmail.com Porto, 18 de fevereiro de 2012
A cidade de Lisboa e as suas ruas pacatas foi invadida nestes últimos dois dias por energúmenos que se afirmam como claque do clube da Polónia de nome Legia .
A presença desta claque com pendor fascista suscitou inúmeros incidentes, particularmente nas ruas da baixa de Lisboa com provocações constantes aos cidadadãos e a todos os que ousassem questionar condutas reprováveis. Qual exército de ocupação desordeiro com créditos mais que que aceites pelas chamadas autoridades deste país.
Nos inúmeros incidentes viu-se a presença da polícia sempre apostada em defender os desordeiros nazis e não os que ousassem defender de agressões e provocações de frustados fascistas.
A presença desta claque com pendor fascista suscitou inúmeros incidentes, particularmente nas ruas da baixa de Lisboa com provocações constantes aos cidadadãos e a todos os que ousassem questionar condutas reprováveis. Qual exército de ocupação desordeiro com créditos mais que que aceites pelas chamadas autoridades deste país.
Nos inúmeros incidentes viu-se a presença da polícia sempre apostada em defender os desordeiros nazis e não os que ousassem defender de agressões e provocações de frustados fascistas.
Sobre a libertação dos 5 cubanos
"Estamos felizes em apresentar um apelo no YouTube, novo pela liberdade dos 5 cubanos por Danny Glover, ator e ativista EUA amado, que já visitou Gerardo Hernandez várias vezes na penitenciária dos EUA em Victorville na Califórnia, onde ele está cumprindo a sua sentença injusta.
Num artigo recente, escrito por Danny e Landau Saul após a sua última visita ao Gerardo, que descreveu os últimos momentos como eles estavam deixando a sala de visitas da prisão "2:30 PM -. Hora de partida, a parte mais dolorosa de visitar Gerardo . Hernandez Um guarda prisional anunciou: "O horário de visita acabou." Gerardo alinhados contra a parede com os outros presos Ficamos com esposas, filhos e mães Finalmente, a controlada eletronicamente, porta de metal pesado abriu Gerardo levantou triunfante...o punho. Nós fizemos o mesmo. Ele ficou no Inferno (13 anos). Deixamos. "
Na mais recente deste video Danny usa um toque de ironia para expor o silêncio dos média em torno do caso e incentiva os média independentes para pegar a injustiça da prisão de 5 a cubana. Não podemos confiar nos média corporativos para cobrir o caso, porque quando o fazem é preenchido com o ódio anti Cuba tendenciosa que temos sido acostumados.
...
Comitê Internacional pela Liberdade dos 5 cubanos"
www.thecuban5.org www.thecuban5
"Estamos felizes em apresentar um apelo no YouTube, novo pela liberdade dos 5 cubanos por Danny Glover, ator e ativista EUA amado, que já visitou Gerardo Hernandez várias vezes na penitenciária dos EUA em Victorville na Califórnia, onde ele está cumprindo a sua sentença injusta.
Num artigo recente, escrito por Danny e Landau Saul após a sua última visita ao Gerardo, que descreveu os últimos momentos como eles estavam deixando a sala de visitas da prisão "2:30 PM -. Hora de partida, a parte mais dolorosa de visitar Gerardo . Hernandez Um guarda prisional anunciou: "O horário de visita acabou." Gerardo alinhados contra a parede com os outros presos Ficamos com esposas, filhos e mães Finalmente, a controlada eletronicamente, porta de metal pesado abriu Gerardo levantou triunfante...o punho. Nós fizemos o mesmo. Ele ficou no Inferno (13 anos). Deixamos. "
Na mais recente deste video Danny usa um toque de ironia para expor o silêncio dos média em torno do caso e incentiva os média independentes para pegar a injustiça da prisão de 5 a cubana. Não podemos confiar nos média corporativos para cobrir o caso, porque quando o fazem é preenchido com o ódio anti Cuba tendenciosa que temos sido acostumados.
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Comitê Internacional pela Liberdade dos 5 cubanos"
www.thecuban5.org www.thecuban5
Na passada segunda feira, jovens da cidade espanhola de Valência foram alvo da ira criminosa da polícia, reveladora dos tempos de intensificação da repressão que se avizinham com ordens expressas do governo de direita .
Os videos que circulam na net são bem a imagem de qual è o papel das polícias, seja em Portugal ou Espanha, mesmo em qualquer outro país capitalista tem um único objectivo, proteger o sistema capitalista e os seus capatazes nos diversos governos.
Os videos que circulam na net são bem a imagem de qual è o papel das polícias, seja em Portugal ou Espanha, mesmo em qualquer outro país capitalista tem um único objectivo, proteger o sistema capitalista e os seus capatazes nos diversos governos.
"Na sequência da luta encetada por Jorge Ribeiro, preso no Linhó, com a boca cozida até que haja alguém que possa atender as suas reclamações, vários contactos para a ACED dão conta de um mal-estar derivado de ter deixado de haver livro de reclamações disponível, sendo certo que os canais de comunicação internos estão há muito tempo bloqueados, como a ACED informou a seu tempo.
Um exemplo oferecido foi o de um pedido de transferência que pode ser despachado em 15 dias se houver uma dvogado e 12 meses se a iniciativa depender apenas do recluso.
A impossibilidade de reclamação,por outro lado, acumula tensões que tendem a explodir todas juntas e de forma descontrolada – de que este episódio é apenas um sinal. Os presos que quiserem manter as celas limpas têm de pagar os detergentes e equipamentos de limpeza,que não são fornecidos pela prisão. Num caso recente, um luta entre dois presos foi pretexto para um castigo colectivo, sem olhar a quem. Vai sendo normal aquilo que não é boa prática.
A ACED pede a quem de direito atenção a esta situação."
Um exemplo oferecido foi o de um pedido de transferência que pode ser despachado em 15 dias se houver uma dvogado e 12 meses se a iniciativa depender apenas do recluso.
A impossibilidade de reclamação,por outro lado, acumula tensões que tendem a explodir todas juntas e de forma descontrolada – de que este episódio é apenas um sinal. Os presos que quiserem manter as celas limpas têm de pagar os detergentes e equipamentos de limpeza,que não são fornecidos pela prisão. Num caso recente, um luta entre dois presos foi pretexto para um castigo colectivo, sem olhar a quem. Vai sendo normal aquilo que não é boa prática.
A ACED pede a quem de direito atenção a esta situação."
Nota da ACED contra mais uma situação de maus tratos nas prisões portuguesas.
"Jorge Ribeiro está preso no Linhó com o número 425. Apareceu aos companheiros de boca cozida, forma de protestar contra toda uma situação de amesquinhamento quotidiano. O que causou viva impressão e solidariedade entre os presos.
Não se conhecem reivindicações,mas sabe-se que o recluso tem tentado levar as suas necessidades a quem de direito dentro da cadeia, nomeadamente à direcção, sem o conseguir. Por exemplo,os depósitos de dinheiro que a família lhe deixa são disponibilizados de forma irregular e tardia, sem nenhuma explicação. A guarda de turno à noite não se inibe de produzir ruídos metálicos feitos com as pontas dos cassetetes nas portas, dificultando o descanso dos reclusos. E tendo consequências na disposição das pessoas durante o dia.
A ACED pede a quem de direito atenção a esta situação."
Khader Adnan está em greve da fome numa prisão israelita desde antes do Natal.Ele é um dos 300 "presos administrativos" do Estado sionista.
Foi levado a meio da noite, não está acusado de nenhum crime, não é julgado e está à beira da morte. Tem 35 anos, duas filhas pequenas e uma mulher grávida.
Assine aqui a petição da Amnistia:
SIGN PETITION http://www.amnesty.org/en/appeals-for-action-Israel-End-use-of-administrative-detentionVeja este vídeo que explica a prática ilegal de detenção administrativahttp://www.youtube.com/watch?v=1lTUd3A1vfA
Foi levado a meio da noite, não está acusado de nenhum crime, não é julgado e está à beira da morte. Tem 35 anos, duas filhas pequenas e uma mulher grávida.
Assine aqui a petição da Amnistia:
SIGN PETITION http://www.amnesty.org/en/appeals-for-action-Israel-End-use-of-administrative-detentionVeja este vídeo que explica a prática ilegal de detenção administrativahttp://www.youtube.com/watch?v=1lTUd3A1vfA
Comunicado do Conselho Português para a Paz e Cooperação que divulga a seguinte tomada de posição pública de um conjunto de 25 personalidades.
É com grande preocupação que assistimos à agudização da situação em grande número de países do Norte de África e do Médio Oriente. A ameaça iminente de intervenção militar externa na Síria, após persistente alimentação da dissensão interna, bem como a longa preparação de intervenção militar no Irão, são razões da maior inquietação.
As relações internacionais não se devem reger pela ingerência, pela guerra e pela ambição de domínio político e económico –nomeadamente, das reservas de hidrocarbonetos – mas pelo desanuviamento, pela resolução pacífica dos conflitos, na promoção da paz e da cooperação. A guerra constitui a maior violação dos direitos humanos e dos povos. A ingerência, a agressão e a guerra não são solução para os problemas. Pelo contrário, antes os agravam,provocando a morte, o sofrimento e a destruição – recordemos a Jugoslávia, o Iraque, o Afeganistão ou a Líbia. A escalada de guerra no Médio Oriente terá profundas e graves consequências para os povos dessa região, para toda a Humanidade. O que está em causa são o próprio equilíbrio económico e a paz mundiais.
Pela paz, repudiamos a ingerência e as ameaças de agressão militar no Médio Oriente, nomeadamente contra a Síria e o Irão.
17 de Fevereiro 2012
"PELA PAZ! NÃO À GUERRA NO MÉDIO ORIENTE!"
Primeiros signatários: Alice Vieira, Alfredo Maia, Augusto Praça, Avelãs Nunes,
Baptista Alves, Barata Moura, Deolinda Machado, Graciete Cruz, Graziela Abraços,Ilda Figueiredo, João San Payo, José Goulão, Levy Baptista, Luis Varatojo, Manuel Duran Clemente, Manuel Freire, Manuel Loff, Margarida Tengarrinha, Maria do Céu Guerra, Nuno Santos / Chullage, Paulo de Carvalho, Pedro Abrunhosa, Silas Cerqueira, Siza Vieira, Urbano Tavares Rodrigues .
25 Personalidades - "PELA PAZ! NÃO À GUERRA NO MÉDIO ORIENTE!"
É com grande preocupação que assistimos à agudização da situação em grande número de países do Norte de África e do Médio Oriente. A ameaça iminente de intervenção militar externa na Síria, após persistente alimentação da dissensão interna, bem como a longa preparação de intervenção militar no Irão, são razões da maior inquietação.
As relações internacionais não se devem reger pela ingerência, pela guerra e pela ambição de domínio político e económico –nomeadamente, das reservas de hidrocarbonetos – mas pelo desanuviamento, pela resolução pacífica dos conflitos, na promoção da paz e da cooperação. A guerra constitui a maior violação dos direitos humanos e dos povos. A ingerência, a agressão e a guerra não são solução para os problemas. Pelo contrário, antes os agravam,provocando a morte, o sofrimento e a destruição – recordemos a Jugoslávia, o Iraque, o Afeganistão ou a Líbia. A escalada de guerra no Médio Oriente terá profundas e graves consequências para os povos dessa região, para toda a Humanidade. O que está em causa são o próprio equilíbrio económico e a paz mundiais.
Pela paz, repudiamos a ingerência e as ameaças de agressão militar no Médio Oriente, nomeadamente contra a Síria e o Irão.
17 de Fevereiro 2012
"PELA PAZ! NÃO À GUERRA NO MÉDIO ORIENTE!"
Primeiros signatários: Alice Vieira, Alfredo Maia, Augusto Praça, Avelãs Nunes,
Baptista Alves, Barata Moura, Deolinda Machado, Graciete Cruz, Graziela Abraços,Ilda Figueiredo, João San Payo, José Goulão, Levy Baptista, Luis Varatojo, Manuel Duran Clemente, Manuel Freire, Manuel Loff, Margarida Tengarrinha, Maria do Céu Guerra, Nuno Santos / Chullage, Paulo de Carvalho, Pedro Abrunhosa, Silas Cerqueira, Siza Vieira, Urbano Tavares Rodrigues .
25 Personalidades - "PELA PAZ! NÃO À GUERRA NO MÉDIO ORIENTE!"
No contexto da campanha internacional para isolar internacionalmente Israel, seme -lhante àquela que ajudou a derrotar o regime de apartheid na África do Sul - os
abaixo-assinados apelam à Universidade de Coimbra para que cancele a sua colaboração no projecto de investigação” SAFIRE.
A cooperação com a ISCA (International Security and Counter-Terrorism Academy) é especialmente grave por se tratar de uma academia que, acoberto de se dedicar à luta
"anti-terrorista" se situa de alguns dos episódios mais sanguinários de Israel e conta com a colaboração de institutos como a Rand Corporation, que ajudou a promover a corrida às armas nucleares na década de 50 e forneceu estudos estratégicos para o exército norte-americano durante a guerra do Vietnam.
A Universidade de Coimbra deve seguir o exemplo corajoso de todas as outras universi-dades no mundo que se recusam a colaborar com um regime manchado por crimes contra a
humanidade e deve honrar o seu próprio passado na luta contra a ditadura,cancelando a colaboração no projecto SAFIRE.
Assine aqui a petição e leia a carta enviada à universidade de Coimbra:
http://www.thepetitionsite.com/1/cooperacao-universidade-coimbra-e-apartheid-israelita/
abaixo-assinados apelam à Universidade de Coimbra para que cancele a sua colaboração no projecto de investigação” SAFIRE.
A cooperação com a ISCA (International Security and Counter-Terrorism Academy) é especialmente grave por se tratar de uma academia que, acoberto de se dedicar à luta
"anti-terrorista" se situa de alguns dos episódios mais sanguinários de Israel e conta com a colaboração de institutos como a Rand Corporation, que ajudou a promover a corrida às armas nucleares na década de 50 e forneceu estudos estratégicos para o exército norte-americano durante a guerra do Vietnam.
A Universidade de Coimbra deve seguir o exemplo corajoso de todas as outras universi-dades no mundo que se recusam a colaborar com um regime manchado por crimes contra a
humanidade e deve honrar o seu próprio passado na luta contra a ditadura,cancelando a colaboração no projecto SAFIRE.
Assine aqui a petição e leia a carta enviada à universidade de Coimbra:
http://www.thepetitionsite.com/1/cooperacao-universidade-coimbra-e-apartheid-israelita/
Verificou-se um incêndio numa prisão das Honduras somando-se até ao momento cerca de 4 centenas de presos mortos.
Trata-se de uma penitenciária agrícola das Honduras, na madrugada desta quarta-feira, informou à AFP o ministro da Segurança, Pompeyo Bonilla. "Estamos falando de um número de 272 detentos que morreram e aproximadamente 50 entre feridos e queimados. Isto é o que nos dizem os médicos forenses e, infelizmente, o número poderá ser maior", afirmou Bonilla (números no momento das declarações), falando no centro penitenciário, situado perto da base aérea militar americana de Palmerola.
As informações preliminares falavam que 200 detentos morreram e dezenas ficaram feridos num incêndio na prisão de Comayagua, região central de Honduras, segundo o diretor dos Centros Penais, Danilo Orellana, em um relatório preliminar. "Estamos fazendo a contagem de corpos, que está em torno de 200 mortos. A situação é grave, a maioria morreu por asfixia. Não foi uma rebelião, mas o fogo tomou conta de vários módulos e as causas estão sendo investigadas", afirmou à AFP Orellana.
O incêndio teria começado às 22h50min local de terça-feira (2h50min de Brasília desta quarta-feira), acrescentou o diretor, que destacou, ainda, que estão sendo investigadas duas versões, uma que o fogo teria sido provocado por um dos presos e a outra que a causa teria sido um curto-circuito.
O funcionário descartou que se tratasse de uma rebelião, como assinalaram informações preliminares, pois, segundo ele, os policias conseguiram ajudar os presos a irem para o pátio sem problemas. "A equipa de legistas está no local, tudo ainda é muito provisório. Ao que parece, a maioria morreu por asfixia", assinalou Orellana.
Na Penitenciária Nacional de Comayagua estavam presos 850 homens. Dezenas de queimados e feridos estão sendo levados para hospitais da cidade de Comayagua. Segundo relatos, alguns detentos que conseguiram escapar das chamas aproveitaram para fugir da prisão pelo telhado.
A área do centro penal está fortemente protegida pelo Exército e a polícia e vários familiares dos presos permanecem do lado de fora da instituição à espera de notícias. "Meu irmão Roberto Mejía estava no módulo seis. Disseram que todos desse módulo morreram", declarou Glenda Mejía, muito abalada. A seu lado, Carlos Ramírez também esperava notícias de seu irmão, Elwin, detido por assassinato e que também se encontrava no módulo seis. "Não nos dizem nada", reclamou, muito nervoso.
A prisão é um complexo agrícola localizado a 500 metros da estrada que une San Pedro Sula, a capital econômica de Honduras, e Tegucigalpa, centro governamental. Neste centro penitenciário os detidos dedicam-se, entre outras atividades, ao cultivo de hortaliças e criação de porcos.
Em maio de 2004, mais de 100 presos morreram carbonizados em um incêndio no presídio de San Pedro Sula, devido, segundo as autoridades, a problemas estruturais da prisão. Honduras conta com 24 estabelecimentos penitenciários com capacidade de albergar 8 mil pessoas, mas a população carcerária ultrapassa os 13 mil presos.
O GIP-Grupo de Intervensão nas Prisões vai levar a efeito uma iniciativa na
Quarta-feira, 07-03-2012, das 11:00 às 13:00, na sala C503do Edifício II do ISCTE, decorrerá mais uma sessão de formação para jornalistas sobre vidas prisionais contadas na primeira pessoa.
Quarta-feira, 07-03-2012, das 11:00 às 13:00, na sala C503do Edifício II do ISCTE, decorrerá mais uma sessão de formação para jornalistas sobre vidas prisionais contadas na primeira pessoa.
Boicote académico israelita: o 'caso Tantura'ILAN PAPPE 06/02/2012 No final de 1980, decidi dar um curso sobre o conflito israelo-palestiniano na Universidade de Haifa. No fim do curso e de acordo com as suas preferências, os estudantes apresentaram as suas conclusões em forma de projectos ou trabalhos de investigação. Algum tempo depois, um desses estudantes - Teddy Katz -, nascido em Haifa e membro do kibutz Magal, decidiu continuar a investigar o destino de várias aldeias palestinianas em particular a de Tantura durante a guerra de 1948 e, em 1998, apresentou a sua tese de mestrado na Universidade de Haifa, obtendo como classificação um altíssimo 97% (e eu ter-lhe-ia dado um 100%). Das provas reunidas, Katz tirou uma série de conclusões, entre as quais a de que durante a ocupação de Tantura pelas tropas judaicas uns 225 palestinianos tinham sido assassinados: 20 tinham morrido durante a batalha e os restantes, civis e não civis desarmados, tinham sido executados depois da rendição da aldeia. Meses depois, em fins de Janeiro de 2000, Teddy Katz foi entrevistado por Amir Gilat, um jornalista do diário Ma'ariv. A reacção entre os veteranos da Brigada Alexandroni, responsável pela captura de Tantura, foi quase imediata: alguns deles recusaram admitir o massacre mas outros, juntamente com as próprias testemunhas palestinianas, confirmaram os dados recolhidos por Katz. Não passaria muito tempo até os veteranos da Alexandroni afectados pelos resultados desta investigação apresentarem contra Katz uma queixa por calúnias, reclamando dele por via judicial um milhão de shekels de indemnização.
Se se investiga a História de Israel contradizendo o discurso sionista, sofre-se represálias. A investigação pôs a descoberto a limpeza étnica de 1948.Fortemente pressionado pela Universidade e também pela sua família, num momento de depressão que quase lhe custou a vida, Katz aceitou assinar uma carta de desculpa onde se retractava do que tinha publicado e onde admitia que em Tantura não havia ocorrido nenhum massacre, embora em seguida se tenha arrependido. A juíza Pilpel deu o caso por encerrado. A Universidade, no entanto, já tinha decidido o que fazer e os seus directores pediram a anulação da nota obtida, acusando não apenas Katz de ter inventado muitas das provas, mas também a mim por o ter apoiado. No entanto, depois de ter passado três dias e as respectivas noites a ouvir as gravações que tinha realizado Katz com os testemunhos e provas recolhidos, não me restava senão aceitar a arrepiante realidade dos monstruosos factos ocorridos em Tantura. A partir desse instante, compreendi claramente que a minha obrigação era defendê-los e dá-los a conhecer de todas as formas possíveis. Assim, fiz um resumo e coloquei-o no site da Universidade para que toda a gente pudesse lê-lo. Propus também que se convocasse um painel de peritos para discutir o tema e averiguar se tinha ou não havido um massacre. Mas a Universidade recusou uma decisão que acabaria por provocar um boicote contra ela, em vez de reforçar a sua reputação no mundo académico.
Infelizmente, Ben Artzi e especialmente Yoav Gelber consideraram que a sua única obrigação era a de defender o sionismo esquecendo a História, de modo que ao desqualificar a tese de Teddy foi como se tivessem enviado uma mensagem a cada jovem investigador e a cada professor não titular, dizendo-lhes que se investigassem a história de 1948 de um modo que contradissesse o discurso sionista não chegariam a parte alguma. Foi então que descobri com horror até que ponto a minha própria Universidade tinha manipulado a História, ao fazer desaparecer não só os testemunhos dos sobreviventes das aldeias palestinianas arrasadas, mas também a evidência dos crimes cometidos durante a guerra de 1948. Naquela época que coincidiu com o início da Segunda Intifada as minhas críticas à Universidade somaram-se à minha aberta oposição às insensíveis políticas de Israel nos territórios ocupados: restrição de alimentos a comunidades inteiras, demolição de casas, assassinato de cidadãos inocentes muitos deles crianças -, assédio contínuo nos checkpoints e, em geral, a destruição programada do tecido económico e social da vida nos territórios.
Foi assim que, submetido a um boicote de facto, me converti num pária dentro da minha própria universidade. Amigos e colegas cancelaram os convites para cursos e seminários que me tinham enviado antes de rebentar o caso Tantura, factos que punham a descoberto a brutal natureza da limpeza étnica realizada por Israel em 1948 e o que era ainda mais importante a sua estreita ligação com o processo de paz e qualquer possível solução do conflito. O meu compromisso e o meu empenho em difundir estes factos fizeram com que, seis meses depois de terminado o tema Katz, tivesse ganho a declaração de persona non grata na minha própria universidade e - como consequência - a primeira resposta de boicote académico a Israel por parte da Associação de Professores Universitários da Grã Bretanha (AUT segundo as suas siglas em inglês), não só em minha defesa embora também.
Penso, sinceramente, que um boicote geral é necessário, porque existe o imperativo moral de terminar com a ocupação e só uma pressão exterior semelhante à que em seu tempo se exerceu sobre o regime do apartheid na África do Sul poderia talvez consegui-lo. O julgamento contra mim foi uma tentativa de utilizar um procedimento legal para livrar-se da minha pessoa e só fracassou devido ao apoio internacional que obtive. Nesse sentido, o boicote às universidades israelitas é parte de um crescente boicote do qual não se fala e que afecta desde os produtos até aos cantores israelitas. Se esse boicote se abateu sobre as nossas universidades, foi porque elas decidiram fazer parte da propaganda oficial, dessa elaborada publicidade que vende Israel como a única democracia do Médio Oriente e que em vez de exercerem o seu papel de guardiãs da democracia se transformaram em claque da ideologia governante. Não, não é possível ignorar tudo isto, sobretudo quando é feito em nosso nome.
Ilan Pappe é professor do Instituto de Estudos Árabes e Islâmicos da Universidade de Exeter, director do Centro Europeu de Estudos Palestinianos e co-director do Centro de Estudos Etno-Políticos (Exeter). Out of Frame (2010) é a sua biografia intelectual e este texto é uma síntese de dois dos seus capítulos. Traduzido pelo CSP a partir da tradução de Pilar Salamanca.
Quando soube do chamamento a partir de Oakland, Califórnia, para “Ocupar as prisões”, fiquei boquiaberto.
Não é um apelo particularmente radical, mas é muito oportuno, porque as prisões tornaram-se uma metáfora para o lado sombrio dos Estados Unidos, por assim dizer. São pronunciados mares de palavras sobre a liberdade no Movimento Ocupa; já é hora de se concentrar na realidade: que os Estados Unidos é líder da indústria carcerária .
Durante décadas, os Estados Unidos foi o maior carcereiro do mundo, em grande parte devido aos efeitos insidiosos da chamada “guerra contra a droga”, melhor descrito, segundo eu, como “a guerra contra os pobres”.
E para o Ocupa, agora um movimento internacional, não faltam prisões para escolher. Cada estado, cada distrito rural, cada aldeia nos Estados Unidos tem uma prisão - um lugar onde a Constituição não existe e onde a escravidão é praticamente legalizada.
Quando a professora de Direito MichelIe Alexader abordou o tema, no seu livro “*The New Jim Crow*”, foi vendido como pão quente - 100.000 cópias em poucos meses.
E onde há prisões, há tortura, espancamentos brutais, graves humilhações,uma censura perversa, até mesmo assassinato, e tudo sob um sistema jurídico tão cego quanto aquela estátua que levanta uma balança, enquanto seus olhos são cobertos com uma frígida dobra de tecido.
Então o que é que o Ocupa deve fazer?
A princípio, deve apoiar os movimentos que pedem a liberdade do irmão Lakota, Leonard Peltier, dos veteranos do MOVE de 8 de agosto de 1978, dos dois membros restantes dos “3 de Angola”: Herman Wallace e Albert Woodfox,de Sundiata Acoli, de Russell “Maroon” Shoatz e das irmãs que tem passado vidas em infernos de aço e tijolos.
Mas o Movimento Ocupa deve fazer muito mais.
Da mesma forma que mudou o seu debate e seuo paradigma sobre temas econômicos,deve fazer girar a roda do chamado “Sistema de Justiça Penal” nos Estados Unidos, o que é, na realidade, um destrutivo e contraproducente desperdício de 69.000 bilhões de dólares gastos a cada ano na repressão, mais conhecido entre os ativistas como o Complexo Industrial Carcerário.
Isto implica mais do que um evento de um dia, não importa quão grande ou impres -sionante seja. Isso significa a construção de um movimento massivo que exige e luta por uma mudança real e, eventualmente, pela abolição das estruturas que trazem muito mais dano social do que benefício.
Significa a abolição das unidades de confinamento solitário, porque estas não são outra coisa que modernas câmaras de tortura para os pobres. Significa a revogação de leis repressivas que suportam estas estruturas. Significa a mudança social - ou não significa nada. Então, vamos começar.
Abaixo o Complexo Industrial Carcerário!
*Descrição do livro
Data de Publicação: 05 de janeiro de 2010
"Algodão Jarvious do tataravô não poderia votar como um escravo Seu bisavô foi espancado até a morte pela Klu Klux Klan para tentar votar Seu avô foi impedido de votar por intimidação Klan,.. Seu pai foi barrada por impostos de votação e testes de alfabetização. Hoje, o algodão não podem votar porque ele, como muitos homens negros nos Estados Unidos, foi considerado um criminoso e está atualmente em liberdade condicional. "
Enquanto os Estados Unidos celebra "triunfo sobre a raça" do país com a eleição de Barack Obama, a maioria dos jovens negros nas principais cidades americanas estão bloqueados atrás das grades ou que tenham sido rotulados criminosos para a vida. Embora as leis de Jim Crow foram apagadas dos livros, uma percentagem impressionante da comunidade americana Africano permanece preso numa posição subordinada - bem como seus avós antes deles.
Não é um apelo particularmente radical, mas é muito oportuno, porque as prisões tornaram-se uma metáfora para o lado sombrio dos Estados Unidos, por assim dizer. São pronunciados mares de palavras sobre a liberdade no Movimento Ocupa; já é hora de se concentrar na realidade: que os Estados Unidos é líder da indústria carcerária .
Durante décadas, os Estados Unidos foi o maior carcereiro do mundo, em grande parte devido aos efeitos insidiosos da chamada “guerra contra a droga”, melhor descrito, segundo eu, como “a guerra contra os pobres”.
E para o Ocupa, agora um movimento internacional, não faltam prisões para escolher. Cada estado, cada distrito rural, cada aldeia nos Estados Unidos tem uma prisão - um lugar onde a Constituição não existe e onde a escravidão é praticamente legalizada.
Quando a professora de Direito MichelIe Alexader abordou o tema, no seu livro “*The New Jim Crow*”, foi vendido como pão quente - 100.000 cópias em poucos meses.
E onde há prisões, há tortura, espancamentos brutais, graves humilhações,uma censura perversa, até mesmo assassinato, e tudo sob um sistema jurídico tão cego quanto aquela estátua que levanta uma balança, enquanto seus olhos são cobertos com uma frígida dobra de tecido.
Então o que é que o Ocupa deve fazer?
A princípio, deve apoiar os movimentos que pedem a liberdade do irmão Lakota, Leonard Peltier, dos veteranos do MOVE de 8 de agosto de 1978, dos dois membros restantes dos “3 de Angola”: Herman Wallace e Albert Woodfox,de Sundiata Acoli, de Russell “Maroon” Shoatz e das irmãs que tem passado vidas em infernos de aço e tijolos.
Mas o Movimento Ocupa deve fazer muito mais.
Da mesma forma que mudou o seu debate e seuo paradigma sobre temas econômicos,deve fazer girar a roda do chamado “Sistema de Justiça Penal” nos Estados Unidos, o que é, na realidade, um destrutivo e contraproducente desperdício de 69.000 bilhões de dólares gastos a cada ano na repressão, mais conhecido entre os ativistas como o Complexo Industrial Carcerário.
Isto implica mais do que um evento de um dia, não importa quão grande ou impres -sionante seja. Isso significa a construção de um movimento massivo que exige e luta por uma mudança real e, eventualmente, pela abolição das estruturas que trazem muito mais dano social do que benefício.
Significa a abolição das unidades de confinamento solitário, porque estas não são outra coisa que modernas câmaras de tortura para os pobres. Significa a revogação de leis repressivas que suportam estas estruturas. Significa a mudança social - ou não significa nada. Então, vamos começar.
Abaixo o Complexo Industrial Carcerário!
*Descrição do livro
Data de Publicação: 05 de janeiro de 2010
"Algodão Jarvious do tataravô não poderia votar como um escravo Seu bisavô foi espancado até a morte pela Klu Klux Klan para tentar votar Seu avô foi impedido de votar por intimidação Klan,.. Seu pai foi barrada por impostos de votação e testes de alfabetização. Hoje, o algodão não podem votar porque ele, como muitos homens negros nos Estados Unidos, foi considerado um criminoso e está atualmente em liberdade condicional. "
Enquanto os Estados Unidos celebra "triunfo sobre a raça" do país com a eleição de Barack Obama, a maioria dos jovens negros nas principais cidades americanas estão bloqueados atrás das grades ou que tenham sido rotulados criminosos para a vida. Embora as leis de Jim Crow foram apagadas dos livros, uma percentagem impressionante da comunidade americana Africano permanece preso numa posição subordinada - bem como seus avós antes deles.
Alertas contra a escalada do abuso do poder
Iniciativa do GIP – Grupo de Intervenção nas Prisões(intervencaoprisoes.org)
Organizada por António Pedro Dores e Guya Accornero
Apoio CIES-IUL e Fundação da Ciência e Tecnologia / MECT
Seminários a decorrer no ISCTE entre Fevereiro e Maio de 2012
Parte I Oautoritarismo da tecnologia vs a racionalidade da cooperação alargada
quarta-feira, 29 de Fevereiro 2012, 17:30-19:30,Auditório B204 Edif 2 do ISCTE-
Parte II Aexclusão da justiça vs a liberdade individual
sexta-feira, 16 de Março 2012, 17:30-19:30, AuditórioB204 Edif 2 do ISCTE-IUL
Parte III - Aviolência da subordinação vs a incerteza da submissão
sexta-feira, 23 de Março 2012, 17:30-19:30, AuditórioB203 Edif 2 do ISCTE-IUL
Parte IV Globalização,crime e prisão
sexta-feira, 20 de Abril 2012, 17:30-19:30, AuditórioB204 Edif 2 do ISCTE-IUL
Parte V Debate– O que fazer?
sexta-feira, 18 de Maio 2012, 17:30-19:30, Sala B103Edif 2 do ISCTE-IU
Ver informações sobre participantes em http://iscte.pt/~apad/novosite2007/index.html
por Johanna Fernandez
Camaradas, irmãos e irmãs:
Heidi Boghosian e eu acabamos de regressar de uma visita muito comovente com Mumia. Nós visitamo-lo ontem, quinta-feira 2 de fevereiro. Esta foi a segunda visita de Mumia, segundo contacto em mais de 30 anos, desde a sua transferência para a População Geral na última sexta-feira, 27 de janeiro. A sua primeira visita e contacto foi com sua esposa, Wadiya, segunda-feira, 30 de janeiro.
Ao contrário de nossas visitas anteriores ao corredor da morte em SCI Greene e solitária no SCI Mahanoy, a nossa visita ontem ocorreu numa área grande de visitantes, e numerosos círculos de famílias com cônjuges que estavam a visitar outros detidos. Comparado com as conversas intensas e focada que havíamos tido com Mumia numa pequena cela isolada em visita no Corredor da Morte, atrás plexiglass estéril, essa troca foi mais descontraída e informal e mais imprevisível interactiva com as pessoas ao nosso redor ... era mais humano. Havia tantas cenas de afecto que nos rodeiam, das crianças pulando em cima e puxando os seus pais, de famílias inteiras conversando intimamente em torno de pequenas mesas, de casais sentados e em silêncio, segurando o outro, e de namoradas e esposas roubando um beijo proibido de os homens que estavam lá para visitar (beijos são permitidas apenas no início e no final das visitas). Essas cenas foram comovente e bonitas e muito diferentes das imagens de prisioneiros que nos são apresentados por aqueles que estão no poder. O nosso trabalho colectivo pode beneficiar muito com estas imagens íntimas e humanas.
Quando entrámos, nós imediatamente vimos em pé Mumia do outro lado da sala. Caminhamos em direção ao seu encontro e ele abraçou-nos as duas simultaneamente. Nós estávamos atordoadas que ele iria nos abraçar com tanto carinho e compartilhar seu espaço pessoal tão generosamente depois de tantos anos de isolamento.
Ele respondeu: "Negro não rachar!" Nós rimos.
Ele falou-nos sobre a novidade de cada passo que ele tomou desde a sua libertação a população em geral há uma semana. Muito do que nós tomamos para concedido diária é novo para ele, desde o microondas na sala de visitas para o tremor que sentiu quando, pela primeira vez em 30 anos, ele beijou sua esposa. Como ele disse em suas próprias palavras, "a única coisa mais drasticamente diferente do que eu estou vivendo agora seria a liberdade." Ele também observou que todos na sala nos estavam observando.
A experiência de partir-mos o pão com o nosso amigo e camarada era emocional. Foi maravilhoso ser capaz de falar e partilhar sanduíches de queijo grelhado, danishes maçã, biscoitos e chocolate quente das máquinas de venda automática de visitar a sala.
Um dos destaques da visita foi a oportunidade de tirar uma foto. Esta foi uma das primeiras oportunidades para tais Mumia em décadas, e tivemos uma bola! Ajeitando o cabelo, certificando-se que não tínhamos comida em nossos dentes, e nervosamente se preparando para o momento da foto grande era tal a risada! E Mumia foi abertamente cócegas por cada segundo dele.
Quando chegou a hora de ir embora, todos nós nos abraçamos e foram prontamente orientados a se alinhar contra a parede e sair com os outros visitantes.
Quando estávamos saindo da prisão, uma irmã puxou-nos de lado e disse-nos que ela não conseguia parar de cantar linha de Kelly Clarkson "algumas pessoas esperam a vida inteira por um momento como este." Ela contou que ela e seus pais haviam seguido o caso de Mumia desde 1981 e que ela ficou muito feliz que Mumia estava vivo e na população em geral, apesar busca sanguinário da Pensilvânia de sua execução. Dissemos a ela que em 24 de abril nós estávamos indo para lançar a luta que iria ganhar libertação de Mumia: que naquele dia nós estávamos indo para ocupar o Departamento de Justiça em Washington DC. Ela nos disse que porque ela recentemente sobreviveu a um câncer, ela agora acreditava na possibilidade, e que desde que Mumia estava agora na população em geral que ela pudesse ver como poderíamos ganhar. Ela enviou-nos fora com a linha da canção Laverne e Shirley tema - "nunca ouvi a palavra impossível!" - Deu-nos o seu número, e pediu-nos para assinar-la para a luta.
Nós ainda estamos tomando tudo dentro, a viagem tem sido humilde e cheia de humanidade e estamos enérgicas e re-inspiradas!
Leonard Peltier, chefe Sioux Oglala, líder do Movimento Americano, encontra-se preso há 36 anos. Trata-se de um processo forjado pelo FBI, no âmbito da luta que o estado americano moveu contra o MIA, na sequência do levantamento indío de Wounded Knee, em 1973 . Peltier cumpre duas penas de prisão perpétua,por supostamente, ter matado 2 agentes do FBI, em 1975, na reserva de Pine Ridge, durante um ataque daquela polícia a um acampamento indío.
O FBI forjou provas: falsificou relatórios balísticos, fez ameaças a testemunhas. As provas dessas ocorrências foram muitas, de recurso para recurso. Exemplo, descobriu-se um telex de Outubro de 1975, onde os peritos de balística do FBI, reconhecem que nenhuma das balas encontradas no local do tiroteio pertencia á espingarda de Peltier.
Este telex foi encontrado pela defesa assim como outros documentos relevantes, devido ao Freedom of information Act, que permite o acesso a documentação classificada. Também foi provado que o FBI arranjou falsas declarações para conseguir a extradição de Peltier do Canadá, violando direitos internacionais e os acordos de extradição entre estes dois paises.
Até hoje nenhum tribunal americano conseguiu provar que Peltier foi culpado do que o acusam. Em 1992, o procurador Lynn Crooks reconheceu no oitavo juizo do Tribunal da Relação Saint Paul, Minesota: "não podemos provar que ele matou esses agentes". Um ano depois esse mesmo tribunal recusou a revisão do processo de Peltier, mantendo-o encarcerado .
Em 1996, apesar do parecer favorável do Procurador, o Departamento Federal de Libertação Condicional recusou novamente, conceder a liberdade condicional a Peltier, informando-o que só em 2008 o processo voltaria a ser reanalizado .
Um pedido de indulto enviado então a Clinton, só obteve resposta passados 5 anos com um rotundo não, acompanhado de uma proibição do presos voltar a apresentar recursos.
Ao iniciarmos 2012, Peltier continua preso, com grandes problemas de saúde bastante graves .
Hoje, dia 4 de Fevereiro, dia internacional de solidariedade com Leonard Peltier é um marco da já longa luta pela sua libertação: Divulga e denuncia esta injustiça, participa na grande onda de solidariedade.
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