Leonard Peltier, chefe Sioux Oglala, líder do Movimento Americano, encontra-se preso há 36 anos. Trata-se de um processo forjado pelo FBI, no âmbito da luta que o estado americano moveu contra o MIA, na sequência do levantamento indío de Wounded Knee, em 1973 . Peltier cumpre duas penas de prisão perpétua,por supostamente, ter matado 2 agentes do FBI, em 1975, na reserva de Pine Ridge, durante um ataque daquela polícia a um acampamento indío.
O FBI forjou provas: falsificou relatórios balísticos, fez ameaças a testemunhas. As provas dessas ocorrências foram muitas, de recurso para recurso. Exemplo, descobriu-se um telex de Outubro de 1975, onde os peritos de balística do FBI, reconhecem que nenhuma das balas encontradas no local do tiroteio pertencia á espingarda de Peltier.
Este telex foi encontrado pela defesa assim como outros documentos relevantes, devido ao Freedom of information Act, que permite o acesso a documentação classificada. Também foi provado que o FBI arranjou falsas declarações para conseguir a extradição de Peltier do Canadá, violando direitos internacionais e os acordos de extradição entre estes dois paises.
Até hoje nenhum tribunal americano conseguiu provar que Peltier foi culpado do que o acusam. Em 1992, o procurador Lynn Crooks reconheceu no oitavo juizo do Tribunal da Relação Saint Paul, Minesota: "não podemos provar que ele matou esses agentes". Um ano depois esse mesmo tribunal recusou a revisão do processo de Peltier, mantendo-o encarcerado .
Em 1996, apesar do parecer favorável do Procurador, o Departamento Federal de Libertação Condicional recusou novamente, conceder a liberdade condicional a Peltier, informando-o que só em 2008 o processo voltaria a ser reanalizado .
Um pedido de indulto enviado então a Clinton, só obteve resposta passados 5 anos com um rotundo não, acompanhado de uma proibição do presos voltar a apresentar recursos.
Ao iniciarmos 2012, Peltier continua preso, com grandes problemas de saúde bastante graves .
Hoje, dia 4 de Fevereiro, dia internacional de solidariedade com Leonard Peltier é um marco da já longa luta pela sua libertação: Divulga e denuncia esta injustiça, participa na grande onda de solidariedade.
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