Video bem esclarecedor de como quem a afronta o estado terrorista de Israel e sujeito a insultos, mesmo que seja um judeu ortodoxo não está imune .
" Este también es mi Pueblo, estos son mis hermanos.
Israel no es mi Pueblo, muy al contrario, es la mayor organización hipócrita, criminal y terrorista internacional. Es la principal cabeza de la "bestia" que justifica los privilegios ilegítimos con hipocresía, corrupción, represión, pederastia, tortura, crímenes, genocidio, propiedad privada, dinero, poder..., la representación de la cúpula del 'nazi-sionismo' que se sustenta en los mayores negocios multinacionales de guerra, muerte y enfermedad. Estos psicópatas 'nazi-sionistas' que dirigen el mundo son los mayores enemigos del Pueblo. Israel empieza a ser consciente de su propia auto-destrucción y por ello en los últimos años actúa con aún mayor brutalidad, improvisación y necedad. Por todas sus actitudes de falsedad, manipulación y represión fascista-criminal-genocida se está haciendo visible ante todos, pues están cayendo uno a uno todos los velos de la hipocresía. Es el momento idóneo para que EL PUEBLO en todo el mundo aumentemos el BOICOT A ISRAEL (económico, político, científico, cultural, deportivo...). No sigamos siendo cómplices de estos criminales, terroristas y genocidas 'nazi-sionistas'.
Israel se está destruyendo, no tardará mucho en caer. Serán juzgados todos y cada uno de sus promotores, ejecutores y cómplices a nivel internacional. Quien tenga oídos para oír que oiga."
Cerca de meio milhar de moradores da Cova da Moura e outros apoiantes manifestaram-se ontem ao fim da tarde em frente ao Parlamento, repudiando os actos de racismo e violência policial que se verifica nos bairros .
O CMA-J apela a todos que participem na Concentração junto ao Parlamento, iniciativa convocada por associações populares do Bairro da Cova da Moura a que se estão a associar colectivos e pessoas em nome individual .
Agressões
e prisões pela polícia no
bairro da Cova da Moura Mais
um caso de violência policial que
não pode ficar impune
Na
passada 5ª feira, 5 de Fevereiro, uma brigada policial
fez uma pretensa rusga na Cova da Moura, numa pura demonstração de
força e intimidação da população, tal como muitas vezes tem
acontecido em muitos bairros do país. A certa altura, abordaram de
forma provocatória um grupo de jovens do bairro, revistando-os e
abusando-os verbalmente à espera de alguma forma de resposta
violenta. Como não a obtiveram, os polícias começaram a agredir
brutalmente um dos jovens, apesar de este não estar a oferecer
qualquer resistência. Seguiram-se disparos, incluindo sobre outros
habitantes que entretanto tinham ido ver o que se passava e que
puderam testemunhar todo o episódio. Uma voluntária da Associação
Moinho da Juventude foi atingida na perna e na nádega. O jovem, a
sangrar, foi algemado e levado para a esquadra de Alfragide. Aí, os
polícias juntaram-se para o agredir com cassetetes e pontapés, ao
mesmo tempo que o insultavam. Só seria libertado no dia seguinte,
depois de o terem acusado de apedrejar a carrinha da polícia, uma
acusacão impossível, já que ele na altura estava a ser revistado.
Um
grupo de pessoas, entre os quais dois dirigentes do Moinho, decidiu
dirigir-se à esquadra para exigir a libertação dele. Apesar da
abordagem pacífica
deles à entrada da esquadra, foram logo insultados e baleados e
depois, dentro da esquadra, foram algemados, violentamente agredidos
e ameaçados de morte. Cinco deles foram detidos e levados pela
polícia para a esquadra da Damaia e depois para um hospital, devido
aos ferimentos que tinham sofrido. A polícia e a comunicação
social tentou apresentar o que se passou este episódio como sendo um
gang
a invadir a esquadra.
Basta,Concentração
contra a violência policial e contra o racismo
12
de Fevereiro de 2015, pelas 17 horas Frente
ao Parlamento
Este
é mais um dos muitos casos de provocação e violência policial que
alastram em particular nos bairros negros das periferias e que não
podem ficar sem resposta. A cada dia que passa, a polícia provoca,
invade, agride, insulta e prende ilegalmente sobretudo jovens de
etnias que o sistema considera inferiores, através dos seus agentes
nas forças de repressão, nas quais se expandem cada vez mais, com
encorajamento oficial e com total impunidade, sentimentos de ódio
racista.
Isto
não acontece por acaso, acontece
numa altura em que a crise do sistema impõe condições de vida cada
vez mais horrendas e desumanizadoras aos sectores mais explorados e
oprimidos da sociedade, com particular destaque para os descendentes
de africanos, que são empurrados para o desemprego (esmagadoramente
os jovens) e para uma vida em bairros onde lhes são negadas as mais
elementares condições de sobrevivência. Este sistema não tem nada
para lhes oferecer e pretende esmagar-lhes os horizontes.
Isto
está a acontecer em todo o mundo dito avançado, em toda a Europa e
nos
EUA (onde chega a limites extremos, como os assassinatos endémicos
de afro-americanos e latinos que geraram a recente grande onda de
protestos e indignação). O objectivo é impor um brutal sistema de
medo permanente que impeça os jovens de se revoltarem, sob qualquer
forma, desde as mais erradas às mais avançadas, contra uma vida sem
perspectivas e para mudar a sociedade. O objectivo é dividir,
colocar brancos e negros uns contra os outros e entre eles
Invadidos por notícias de “invasões”, deixamos aqui (embora com mais actualizações para breve) o relato dos acontecimentos vividos hoje no Bairro da Cova da Moura e na Esquadra da PSP de Alfragide:
a) No início da tarde uma patrulha da PSP da esquadra de Alfragide invadiu o Bairro da Cova da Moura, numa acção de rotina que concluiu na detenção de uma pessoa;
b) Durante a acção, o detido – apesar de não ter oferecido resistência – foi agredido violentamente, de pé e depois no chão, pelos diversos elementos da PSP presentes;
c) Perante o elevado número de testemunhas (algumas talvez armadas com telemóveis que filmam) , a PSP tratou de “limpar” as redondezas com recurso a violência física. A todos aqueles que: pela distância, por estarem à janela ou em propriedade privada e por isso distantes do cassetete , a polícia optou pelo disparo de balas de borracha;
d) Entre as vítimas das balas contam-se: mãe e filho (de apenas três anos de idade) que foram encaminhadas para o hospital, a mãe foi sujeita a uma operação cirúrgica; uma mulher atingida na face que se encontrava à janela; dois deficientes físicos; e ainda um grupo de raparigas que se encontrava no espaço público;
e) Perante o caos instalado pela PSP, quatro cidadãos do Bairro, alguns colaboradores do Moinho da Juventude, cientes do seus direitos e preocupados com a situação criada, dirigiram-se à esquadra de Alfragide para apresentar queixa dos agentes e saber informações do detido na acção de Bairro;
f) Apesar da esquadra ser um espaço público com serviço de atendimento ao cidadão, isso não impediu que os quatro fossem agredidos por vários agentes, em franca maioria, e que recorreram inclusive, e novamente, a balas de borracha;
g) Um sexto indivíduo que se encontrava no espaço público da esquadra foi agregado pela PSP aos 5 previamente detidos;
h) Dada a natureza das agressões, os seis indivíduos foram assistidos durante várias horas no hospital Amadora-Sintra, e diga-se, estavam todos irreconhecíveis, tal a brutalidade da acção policial.
Durante todo o tempo de espera e desenvolvimento da situação dos detidos, a polícia apresentou-se nervosa, talvez consciente da dimensão do ocorrido. Vários polícias fardados e à paisana cobriam várias espaços do hospital de forma desconfiada, enquanto na esquadra faziam o possível por não exteriorizar, embora de forma infrutífera, a insegurança dos seus actos. Como se o cenário não fosse estranho o suficiente, ficamos a saber que um dos polícias da esquadra de Alfragide ostenta uma tatuagem nazi. É evidente que, por tudo o descrito e pelas notícias veiculadas pela PSP aos media, vão tentar acusar este grupo de cidadãos de um crime directamente proporcional ao erro grave cometido pela corporação. Temos de estar vigilantes e atentos. Afinal quem invade quem?
Imagens de jovens torturados ontem na esquadra da PSP de Alfragide, entre os quais se encontram os rapers LBC e Kromo di Gheto .
Fotos Plataforma Gueto
A prepotência e o racismo polícial , contemplando sempre os sectores mais desprotegidos da população. O CMA-J não pode deixar de manifestar a sua solidariedade aos agredidos e repudiar a violência brutal praticada por agentes da polícia que contrariam de todo a sociedade democrática que dizem defender.