CMA-J

Colectivo Mumia Abu-Jamal

Este Orçamento não passará !

O Colectivo Mumia Abu-Jamal face à catástrofe social que se advinha devido ao orçamento 2013, caso passe na Assembleia da República, não pode deixar de repudiar um orçamento que faz um ataque desbragado  aos sectores como a educação, a saúde, e a segurança social , rubricas que vêm reduzidas substancialmente a atribuição de valores.
Valores que são encaminhados para a banca parasitária e para áreas como a administração interna e ministério da defesa, reforçando o aparelho repressivo para reprimir um povo cada vez mais faminto .
Por tudo isto não só estaremos presentes, como conclamamos todos a participarem neste protesto em s. Bento e noutros que se avizinham .
Cartaz de Luis Alves                                       

Robert King Receives Honorary Doctor of Laws Degree from Anglia Ruskin University in Cambridge, England

Robert King and Professor Michael Thorne, Vice Chancellor of Anglia Ruskin University
 
On Tuesdy Oct. 9, Robert King received an honorary Doctor of Laws degree from Anglia Ruskin University in Cambridge, United Kingdom, for his achievements as a civil rights campaigner (view reports by the BBC and Cambridge News). At the bottom of this email is the full text of the speech made by King at the ceremony, which moved the audience of over 2,000 to a standing ovation.

While in the UK, King will also be appearing at other events, including:

--Caged in the USA: What will happen to individuals if extradited to the US?, in London, on October 18, at 7pm, organized by Cage Prisoners (read more here).

--Screening of In the Land of the Free, about the Angola 3, in London, on October 16, at 7pm (read more here).
King will also be speaking in Chicago on November 9 (more info soon).

RELATED: HRC Coverage of September 18 Rally and Hearing Against Solitary in Philadelphia, PA, with Robert King


Robert King's Autobiography Expanded and Updated





Featuring a new foreword by Mumia Abu-Jamal, PM Press has just released a new paperback edition of Robert King's award-winning autobiography-- first published in 2008.

King's book is described as "a story of inspiration and courage, and the triumph of the human spirit. The conditions in Angola almost defy description, yet King never gave up his humanity, or the work towards justice for all prisoners that he continues to do today. From the Bottom of the Heap, so simply and humbly told, strips bare the economic and social injustices inherent in our society, while continuing to be a powerful literary testimony to our own strength and capacity to overcome."

Read more about it
here.
Louisiana Premiere of Herman's House the Film
The new film by Angad Bhalla, documenting the collaborative project between Herman Wallce, of the Angola 3, and artist Jackie Sumell, will be shown at the New Orleans Film Festival on Oct. 14 & 15 (buy tickets here).

The film's announcement says: "The injustice of solitary confinement and the transformative power of art are explored in Herman's House a feature documentary that follows the unlikely friendship between a New York artist and one of America's longest serving solitary prisoners as they collaborate on an acclaimed art project."

ACED, questiona direitos cívicos e políticos em Portugal

Relatório da ACED sobre direitos cívicos e políticos em Portugal

 
Em Portugal ocorrem fenómenos inexplicados, como uma baixíssima taxa de participação política e cívica, um sistema judicial em si mesmo reconhecidamente obstáculo ao desenvolvimento, ausência de debate político transparente e eficaz sobre o disfuncionamento da justiça, medo dos cidadãos perante os tribunais cujas decisões são frequentemente incompreensíveis para os envolvidos e por vezes escandalosamente injustas, os mais altos procuradores da república dispõe-se a revelar publicamente a sua impotência para descobrir crimes praticados no seio da sua instituição – como fugas ao segredo de justiça – ou das polícias que tutelam – como as escutas – e, ao mesmo tempo, asseguram a ausência de crimes nas altas instâncias do Estado – como os de corrupção – contra os dados disponíveis e contra o parecer de senadores da política portuguesa. As dificuldades experimentadas em encontrar advogados capazes de se confrontarem com interesses dos poderes da banca, do Estado ou de figuras poderosas quando estes atacam simples cidadãos e as manobras de advogados em funções para evitarem indispor tais poderes em detrimento da defesa dos interesses dos respectivos constituintes, para não falar dos casos de extorsão dos constituintes em processo-crime, são outros sinais da irregularidade política e cívica da vida portuguesa.

ACAA -UE aprova acordo comercial com Israel como reconpensa aos crimes conta a humanidadee

Face aos recentes acordos comerciais entre a UE e Israel, o painel de deputados portugueses presente no parlamento europeu votou da seguinte forma: A favor estiveram os deputados Maria do Céu Padrão Neves, Paulo Rangel, Nuno Teixeira, José Manuel Fernandes, Regina Bastos, Maria da Graça Carvalho e Mário David - do PSD.
Carlos Coelho, também do PSD,  absteve-se.
Votaram contra Alda Sousa e Marisa Matias - do BE Inês Zuber e João Ferreira - da CDU, Rui Tavares - do grupo Verdes, Capoula Santos, Luis Paulo Alves, António Correia de Campos, Edite Estrela e Vital Moreira - do PS .
 
O posicionamento na votação dos deputados portugueses em particular dos representantes do PSD  diz bem de quanta é a hipócrisia que reina em gente sem escrúpulos que priviligiam um acordo comercial e o estreitamento de relações com o estado de Israel, país que diáriamente comete toda espécie de atropelos ás leis internacionais, sequestrando o povo da Palestina, sonegando as suas liberdades, prendendo e matando impunemente .
 
 
O acordo comercial ACAA entre a UE e Israel foi aprovado por 379 votos contra 230 - Como a UE recompensa os crimes contra a humanidade .

Criança de 12 anos detida pela polícia israelita 10 vezes em 3 anos


 
 Muslim Odeh, 12 anos, foi mais uma vez detido pela polícia anti-motins, que  o foi buscar a casa com cães, tirou-o da cama, vendou-lhe os olhos e submeteu-o a um interrogatório de várias horas, levando-o para uma prisão de Jerusalém. No caminho para a prisão, a criança foi espancada no estômago. Cada vez que o detém (a primeira vez foi aos 9 anos), a polícia acusa-o de atirar pedras e cocktails molotov, acusação que Muslim Odeh nega.

O Estado de Israel deteve mais de oito mil crianças na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental desde 2000. 98% delas foram sujeitas a violência física e psicológica.
 

Colonos e soldados israelitas impedem a colheita de azeitona em Hebron



Apartheid em Israel, realidade ou desejos de alguns !?

A maior parte dos judeus de Israel apoiaria a implantação de um regime de
 apartheid em Israel se o país anexasse formalmente a Cisjordânia, revela uma sondagem noticiada pelo jornal Haaretz.
 
Colonato judeu na Cisjordânia
                               
                                   Colonato judeu na Cisjordânia (Laszlo Balogh/Reuter   
A sondagem apresenta outros dados que apontam que a maioria dos judeus de Israel defende a discriminação contra os cidadãos árabes, escreve o jornal israelita.

Entre os inquiridos, 74% são a favor de estradas separadas para israelitas e palestinianos na Cisjordânia.

Mais de dois terços dos judeus israelitas dizem que devia ser negado o direito de voto aos 2,5 milhões de palestinianos que vivem naquele território ocupado. Um terço defende a criação de uma lei que impeça os árabes de Israel de votarem para o parlamento israelita, o Knesset.

Quando questionados sobre se os judeus deviam ser preferidos aos árabes na escolha para cargos na administração pública, 59% responderam afirmativamente; 49% disseram que os cidadãos judeus deviam ser tratados de uma melhor forma do que os árabes; 42% revelaram não querer vizinhos árabes a viver no mesmo prédio. O mesmo número respondeu que não quer os seus filhos a frequentar a mesma escola que as crianças árabes.

Mais de metade dos inquiridos (58%) acredita que Israel já tem práticas de apartheid contra os cidadãos árabes, enquanto 31% dizem não ser este o caso.

A sondagem foi conduzida pela empresa de estudos de opinião Dialog, sob encomenda do New Israel Fund, organização que, como lembra o jornal britânico Guardian, é acusada por alguns críticos de direita de ter uma agenda anti-sionista.

As perguntas foram redigidas por activistas pela paz e pelos direitos civis e feitas a 503 entrevistados.

A sondagem distingue os vários grupos na sociedade israelita – os seculares, os observantes, os religiosos, os ultra-ortodoxos e os ex-imigrantes soviéticos.

Os ultra-ortodoxos são aqueles com as posições mais radicais contra os palestinianos, com 83% dos inquiridos deste grupo a mostrarem-se de acordo com a segregação de estradas.

Gideon Levy, do Haaretz assina a notícia e um texto de opinião que comenta os resultados da sondagem. O conhecido jornalista diz que este estudo mostra uma fotografia da sociedade israelita e que a imagem “é muito, muito doente”.

“Já não são só os críticos israelitas e os estrangeiros que o dizem. Agora são os próprios israelitas que se definem abertamente, sem vergonha e sem culpa, como nacionalistas racistas”, escreve Levy.

Para Gideon Levy, ao responderem desta forma, os israelitas estão a afirmar: “Somos racistas, praticamos o apartheid e até queremos viver num estado de apartheid. Sim, isto é Israel”.

B.rro de Santa Filomena (Amadora): iminência de novas demolições que degradarão a vida de dezenas de pessoas


25 de Setembro
O Colectivo Habita e a Comissão de Moradores/as do Bairro de Sta Filomena vêm por este meio denunciar e manifestar a sua preocupação com o processo de demolições que se prepara para recomeçar. Novamente, as famílias começaram a ser chamadas ao atendimento social da Câmara. A autarquia convocou-as para um atendimento individualizado, com a presença de representantes do ACIDI e da embaixada de Cabo Verde, para dizer que nada têm para oferecer: não lhes é apresentada qualquer solução mas é-lhes exigido que abandonem as suas casas rapidamente. A Câmara e o ACIDI assumem que o destino destas famílias, a sua integridade e segurança bem como os seus direitos não têm qualquer importância.

 
A situação concreta das famílias em causa é preocupante: fora do PER estão no total uma centena de agregados familiares, representando umas 380 pessoas entre as quais pelo menos 105 crianças e jovens de menos de 18 anos, mais de 80 pessoas estão desempregadas, pelo menos 14 pessoas que sofrem de invalidez permanente, deficiência ou doença crónica. Também incluem muitas famílias monoparentais, a maior parte compostas por uma mãe e seus filhos/as. A média dos rendimentos está a volta de 250€, 300€ por mês.

É preocupante também o facto de estarmos no período de Outono/ Inverno em que as condições meteorológicas são mais adversas; assim como a existência de várias crianças que já iniciaram o ano escolar e se vêm agora ameaçadas de despejo sem alternativas, atentando contra os seus mais elementares direitos, provocando uma instabilidade prejudicial e inaceitável.

Relembramos que todas as famílias desalojadas na primeira fase não viram até hoje qualquer tipo de apoio e vivem em condições degradantes, incertas, que não respeitam a sua dignidade e segurança.

Se a Autarquia e o Governo não têm, ou não querem ter, programas e alternativas para as pessoas que não conseguem aceder ao mercado livre de habitação, então é necessário que suspendam o processo de demolições e despejos em curso. O critério de constar num recenseamento de há 20 anos atrás (PER, 1993) está ultrapassado e é inaceitável. A situação do país é grave e a das pessoas pior: os níveis de desemprego e de diminuição de rendimentos não podem ser acompanhados pela humilhação e indignidade do despejo sem que se assegure qualquer alternativa.



Just Published! Available Now!

                        

Book Events
Philadelphia, PA

Book Signing and Reading
Philadelphia
October 20th, Saturday
Black and Nobel Bookstore
1411 Erie Ave.
(corner of Broad St. and Erie Ave.)
1 pm – 3 pm
Discussion
Valerie Jones
Ramona Africa
Michael Coard
Hakim Hopkins
Rachel Wolkenstein
Readings by Veronica's Family
for more information: 215.965.1559Philadelphia Tribune, Oct. 16th
Book Cites Sex Angle in Abu-Jamal Case

Review by Linn Washington Jr.

"Members of Philadelphia's criminal justice system brutally raped Veronica Jones -- literally and figuratively." To read the entire review click link:www.phillytrib.com/localopinion/item/6242-book-cites-sex-angle-in-abu-jamal-case.html


Documentário e debate sobre o Sahara Ocidental


Israel assalta o navio Estelle em águas internacionais




Assine a petição pela libertação de Dirar Abou Sisi, cidadão ucraniano raptado e torturado pela polícia israelita

Assine a petição pela libertação de Dirar Abou Sisi, cidadão ucraniano raptado e torturado pela polícia israelita


Dirar Abou Sisi tem 43 anos e é de origem palestiniana. Foi raptado na Ucrânia em fevereiro de 2011 pelos serviços de informação israelitas. Está preso em Israel desde então, onde tem sido constantemente torturado. O seu estado de saúde é grave, mas os tratamentos médicos de que precisa são-lhe recusados.

Assine a petição pela sua libertação.
---------- Forwarded message ----------
From: redaction@europalestine.com <redaction@europalestine.com>

De quantas calorias precisa um habitante de Gaza para não morrer de fome?

De quantas calorias precisa um habitante de Gaza para não morrer de fome?

A jornalista israelita Amira Hass denuncia o racionamento da popula-
ção de Gaza no diário Haaretz.


Amira Hass explica que o COGAT (Coordinator of Government Activities
in the Territories) baseou os seus cálculos “num modelo formulado pelo
ministro da Saúde segundo o consumo médio dos israelitas”, embora os 
números tenham sido “ajustados à cultura e à experiência próprios de 
Gaza”.

As « linhas vermelhas » do documento analisado pela jornalista foram
redigidas quatro meses após o agravamento do bloqueio por Ehud Olmert
, em Setembro de 2007,sobre as pessoas e as mercadorias para e fora 
de Gaza. Elas indicam: “o movimento das mercadorias em Gaza será 
restrito, o fornecimento de gás e de electricidade será reduzido, e 
serão impostas restrições de deslocamento às pessoas de Gaza e às do
exterior”.

Para além disso, as exportações provenientes de Gaza serão totalmente
proibidas. Mas, acrescenta a resolução, essas restrições terão de ser adaptadas de forma a evitar “uma
crise humanitária”.
As “linhas vermelhas” do documento calculam por conseguinte o número 
mínimo de calorias necessário segundo a idade e o sexo para determinar a quantidade alimentar básica que deve ser destinada diariamente à faixa de Gaza, assim como o número de camiões necessários para transportar essa quantidade. [...]

Os redactores das « linhas vermelhas » sublinhavam por outro lado que
a quantidade de fruta e legumes que Gaza pode produzir para o seu consumo próprio deveria diminuir de 1000 toneladas por dia para 500 nos meses seguintes, devido à proibição de os habitantes de Gaza
importarem sementes e outras matérias-primas necessárias à agricultura, assim como à proibição de exportarem produtos a partir da faixa de Gaza. Previa-se o mesmo destino para a indústria das aves.

Fonte : CAPJPO-EuroPalestine, 18.10.2012,
a partir do artigo de Amira Hass no Haaretz


APELO PARA UMA MANIFESTAÇÃO JUNTO AO PARLAMENTO, ONDE O ORÇAMENTO DE ESTADO VAI SER ENTREGUE

 

 
Texto do apelo:

É cada vez mais evidente - a não ser para um governo que segue fanaticamente, e sem olhar a meios, o programa da Troika - que este caminho não nos serve. Temos saído repetidamente à rua para exigir que sejamos ouvidos, para mostrar que estamos indignados com tanta insensibilidade social e com tantos jogos políticos que conduzem sempre ao mesmo resultado: mais pobreza, mais desemprego, mais precariedade, mais desigualdade social, mais austeridade, menos futuro! Saímos à rua por
que é nela que mora a última esperança de liberdade quando os governos se tornam cegos, surdos e mudos face às justas exigências de igualdade e justiça social. Saímos à rua porque estes governos apenas se preocupam com a aplicação suicida de políticas pensadas para proteger os mais ricos e os interesses financeiros. Voltaremos a sair à rua em Portugal, em Espanha, na Grécia e em tantos outros lugares pelas mesmas razões essenciais: queremos uma economia virada para as pessoas, uma democracia com direitos para todos e todas sem discriminações e um planeta onde possamos coexistir de forma sustentável e cooperante.

Se o povo quiser, o povo decide, por isso vamos para a rua a 15 de Outubro dizer de forma clara e definitiva que recusamos o retrocesso social imposto, que este não é o caminho e que queremos uma vida digna. Queremos recuperar a nossa responsabilidade sobre o nosso futuro. Governo para a rua já!

Em Portugal, como em Espanha, cerquemos o Parlamento!

The Imperialist Intervention in Syria to Launch Officially: Turkey Authorizes Military Action in Syria

 


Taksim square, Istanbul. October 4th, 19:30
What's happening in Turkey?



Months-lasting efforts of imperialism bore fruit. Practically in the night of October 3rd and formally in the morning of October 4th, Turkey declared war on Syria.




There were numerous peace demonstrations all around Turkey in the afternoon of October 4th. In Ankara, some one thousand protesters were attacked by the police with teargas and pressurized water.

In the Taksim Square, Istanbul, thousands of people gathered upon the call of socialist parties. The call was further supported by many groups including women's movements, LGBT organizations and popular student movements. The main slogan of the demonstration was “We will not be the soldiers of imperialism. We will stop AKP's war policies.”

The demonstrators stated that they do not want a “war government”. They argue that the recent Akçakale incident happened due to AKP's war policy. As was highlighted by Patrick Cockburn in The Independent, the protesters also state that AKP “has become the chief instrument of American policy towards Syria in the past year.”


Facts and Non-facts
 

.On October 3rd, the bordering town Akçakale was hit by a shell coming   from  t he   Syrian side, killing 5 people.
 
.Contrary to the organized misinformation, it is not yet known whether a howitzer or a cannon shot the town.* While the Free Syrian Army (FSA) might also have howitzers, mass media declares it to be a cannon shell and therefore originating from the Syrian government forces. The question of creating an excuse for the invasion was addressed by an opposition parliamentarian, İlhan Cihaner.* The Syrian Information Ministry stated that they started an investigation on the source of the gunfire, sending their condolences to the family and friends of “the martyrs”.

.The US immediately condemned the incident. NATO declared that it clearly takes side with Turkey.* Russian Foreign Ministry demanded Syria to admit that it was an accident and to apologize, yet reminded that the Western countries did not condemn the recent terrorist attacks in Syria.*

.While the Turkish army stroke Syrian targets the whole night, the AKP government prepared a bill for the authorization of cross-border military action.

.The parliament approved the authorization by 320 to 129. The bill was supported by the nationalist party, MHP. As the Turkish parliament has 549 seats, this means that a considerable number of the Yes camp decided to stay away.

.The authorization is for one year and it authorized the Turkish army to be sent and assigned to “foreign countries”, not necessarily restricting the actions to Syria.* This caused controversies in the parliament.

.The parliamentary discussions were closed to media and public attendance. The government MP Nurettin Canikli asked to the opposition whether they are on Assad's side or on Turkey's side. The opposition MP Muharrem Ince responded “To hell with Assad” and added: “Are you on Turkey's side or on Obama's side?” 
NOT MY WAR!

.Selahattin Demiraş from BDP, the most radical left-wing party in the parliament at the moment, commented that the Akçakale incident seemed like a hurriedly organized massacre to legitimize attacks on Syria.*


Political background



For a long time, the camps the Turkish government established for Syrian refugees were highly controversial. Especially Apaydın Accommodation Facilities near Antioch, where the militants of FSA are sheltered, raised public concern and heavy criticism. Parliamentarians and journalists were not allowed to visit the camp. It was claimed that Syrian rebels were working in collaboration with Turkey. This claim was later confirmed by a commander of FSA, who said they were receiving battle trainings on the Turkish border.

The locals from Samandağ have been disgruntled. Peace demonstrations in the region were oppressed by local authorities on the ground that they could not protect the demonstrators from FSA militants. It was further observed by the locals that the so-called Syrian dissenters included militants of Al-Qaeda, Taliban and the Muslim brotherhood. The locals also spotted another group called “The Soldiers of Damascus”, which is a hired army controlled by the Turkish government. They further reported their concerns about blond, blue-eyed English-speaking men swarming around like inspectors.

As was observed in the last crisis in June when a Turkish aircraft was claimed to be shot down by Syria, the propaganda of the Turkish government did not suffice to form public consent for another war.

Yet the ruling class in Turkey has already made its mind to make Turkey an active regional leader in the Middle East; the translation of which to our language is that Turkish government would play a leading role on behalf of imperialism, instead of being a passive country that just allowed soldiers pass its land, as it has been in the Iraq war. If this is what is meant by development; yes, Turkey has developed quite a lot.
 

A Cultura Junta-se à Resistência . QUE SE LIXE A TROIKA

 
 
 

Long Distance Revolutionary: A Jouney with Mumia Abu-Jamal


Irão - Os Estados Unidos ameaçam a Paz


Por Noam Chomsky

Não é fácil mudar de pele e tentar ver o mundo de forma diferente daquela que nos é apresentada dia após dia. Mas é útil experimentar. Vejamos alguns exemplos.

Os tambores da guerra soam cada vez mais forte sobre Irão. Imaginem esta situação totalmente inversa:

O Irão está a empreender uma guerra mortífera e destrutiva de «baixo nível» contra Israel com uma grande força de participação. Os seus dirigentes anunciam que as negociações não levam nenhures. Israel recusa-se em assinar o Tratado de não proliferação e permite uma inspecção, tal como o fez o Irão. Israel continua em desafiar o esmagador pedido internacional por uma zona livre de armas nucleares na região. Por todas partes, o Irão goza do apoio do seu protector todo-poderoso.

Portanto, os dirigentes iranianos estão a anunciar a sua intenção de bombardear Israel e proeminentes analistas militares iranianos informam que o ataque pode acontecer antes das eleições nos E.U.·

O Irão pode utilizar a sua potente força aérea e os novos submarinos enviados pela Alemanha, armados com mísseis nucleares e estacionados na costa de Israel. Independentemente da agenda, o Irão está a contar com o seu todo-poderoso apoiante para juntar-se ou até dirigir a agressão. Leon Panetta, secretário da defesa dos E.U., diz que enquanto não favorecemos um tal ataque, o Irão, enquanto país soberano, agirá segundo os seus interesses.

Claro que tudo isto é inimaginável, ainda que esteja a acontecer de facto, mas com uma repartição de papéis inversa. Certo, as analogias nunca são exactas, e estas são injustas para com o Irão.

Tal como o seu protector, Israel recorre à violência tanto quanto lhe apraz. Persiste em construir colónias ilegais em território ocupado, alguns territórios anexados, tudo isto desafiando as leis internacionais e o Conselho de Segurança da ONU desavergonhadamente. Repetidamente, levou a cabo ataques brutais contra o Líbano e as pessoas encarceradas em Gaza, matando dezenas de milhares sem pretexto credível.

Há trinta anos, Israel destruiu um reactor nuclear iraquiano, um acto que foi recentemente louvado, evitando a forte evidencia, mesmo por parte dos serviços de inteligência dos E.U., que o bombardeamento não acabou com o programa de armas nucleares de Saddam Hussein mas que lhe deu início. O bombardeamento do Irão poderia ter o mesmo resultado.

O Irão também levou a cabo agressões – mas durante cerca dos últimos cem anos, foi sob o regime do Xá, apoiado pelos E.U, quando conquistou ilhas árabes no Golfo Pérsico.

O Irão envolveu-se em programas de desenvolvimento nuclear sob o Xá, com o forte apoio oficial de Washington. O governo iraniano é brutal e repressivo, como o são os aliados de Washington na região. O aliado mais importante, a Arábia Saudita, é o mais extremista regime islâmico fundamentalista e gasta fundos enormes para espalhar as suas doutrinas radicais Wahhabistas noutros lugares. As ditaduras do Golfo, igualmente aliadas favorecidas pelos E.U., têm severamente reprimido qualquer esforço popular para se juntar à Primavera Árabe.

O Movimento dos Não Alinhados – os governos da maioria da população mundial – encontram-se agora em Teerão. O grupo tem defendido vigorosamente o direito do Irão em desenvolver o urânio enriquecido e alguns membros, a índia, por exemplo, adere apenas parcialmente e sem convicção ao duro programa de sanções dos E.U.

Os delegados do NAM reconhecem sem dúvidas a ameaça que domina a discussão no ocidente, lucidamente articulado por Gen. Lee Butler, anterior dirigente do Comando Estratégico dos E.U.: «é extremamente perigoso, no caldeirão das animosidades a que chamamos o Médio Oriente,» que uma nação se dote de armas nucleares, «inspirando outras nações a fazer o mesmo».

Butler não se está a referir ao Irão, mas sim a Israel, que é considerado pelos países Árabes e pela Europa como sendo o maior perigo para a paz no Mundo Árabe, sendo que os Estados Unidos se encontram em segundo lugar, enquanto o Irão, apesar de não ser apreciado, está longe de ser temido. O facto é que muitos inquéritos indicam que uma maioria considera que a região seria mais segura se o Irão tivesse armas nucleares para equilibrar as ameaças intuídas.

Se o Irão está de facto a encaminhar-se para ter armas nucleares – o que ainda é desconhecido pelos serviços secretos dos E.U – pode ser porque está a ser “inspirado para fazê-lo” pelas repetidas ameaças feitas pelos E.U. e Israel em violação explícita da Carta das N.U.

Por que razão será que o Irão é visto como a maior ameaça à paz mundial no discurso oficial do Ocidente? A razão primária é reconhecida pelo exército e serviços secretos dos E.U. e seus homólogos israelitas: o Irão poderia dissuadir o recurso ao uso da força pelos Estados Unidos e Israel.

Além de mais, o Irão tem de ser castigado pelo seu «desafio bem-sucedido», que era a acusação de Washington contra Cuba há meio século, e ainda a força orientadora para a agressão dos E.U. contra Cuba que continua apesar da condenação internacional.

Outros acontecimentos apresentados nas primeiras páginas também podem beneficiar de uma perspectiva diferente. Suponhamos que Julian Assange tenha divulgado documentos russos revelando informações importantes que Moscovo quisesse esconder do público e que as circunstancias fossem de outro modo idênticas.

A Suécia não teria dúvidas em perseguir a sua única preocupação anunciada, aceitando a oferta de interrogar Assange em Londres. Declararia que se Assange regressasse à Suécia (tal como aceitou fazer), não seria extraditado para a Rússia, onde as possibilidades de um julgamento justo seriam improváveis.

A Suécia seria honrada por este apoio exemplar. Assange seria louvado por realizar um serviço público – que, naturalmente, não evitaria a necessidade de tomar as acusações contra ele tão seriamente como em todos os casos semelhantes.

Aqui, as notícias proeminentes são as eleições nos E.U. Uma perspectiva adequada foi proporcionada pelo Tribunal Supremo de Justiça dos E.U. Louis Brandeis, que sustentou que «Podemos ter democracia neste país, ou podemos ter a riqueza concentrada nas mãos de uns quantos, mas não podemos ter ambos.»

Guiado por aquela ideia, a cobertura das eleições deveria centrar-se no impacto da riqueza na política, extensivamente analisada no estudo recente intitulado «Affluence and Influence: Economic Inequality and Political Power in América» por Martin Gilens. Este descobriu que a grande maioria é “impotente para configurar a política do governo” quando as suas preferências divergem da dos ricos, que no fundo obtêm o que querem quando lhes interessa.

Vem então uma pequena preciosidade, num recente ranking dos 31 membros da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico - em termos de justiça social - os Estados Unidos encontram-se no 27º lugar, apesar das suas extraordinárias vantagens.

Ou que o tratamento racional dos assuntos tem a tendência para se evaporar durante a campanha eleitoral, por vezes em jeito de comédia.

Para dar um exemplo, Paul Krugman informa que o muito admirado Grande Pensador do Partido Republicano, Paul Ryan, declara que as suas ideias sobre o sistema financeiro derivam de uma personagem de um romance de fantasia – “Atlas Shrugged” – que reclama o uso de moedas de ouro em vez de papel.

Só nos resta tirar ilações de um realmente brilhante escritor, Jonathan Swift. Nas “Viagens de Gulliver”, os seus sábios de Lagado carregam todos os seus bens com eles em pacotes às costas, e portanto podiam utilizá-los como moeda de troca sem os entraves do ouro. Então a economia e a democracia poderiam verdadeiramente florescer – e melhor ainda, a desigualdade diminuiria bruscamente, uma dádiva para o espírito da Justiça Brandeis.

© 2012 Noam Chomsky
Tradução Ana da Palma do original

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