CMA-J

Colectivo Mumia Abu-Jamal

ACTO PÚBLICO DE SOLIDARIEDADE COM A PALESTINA

ACTO PÚBLICO DE SOLIDARIEDADE COM A PALESTINA
31 DE JANEIRO, 18h30 - LISBOA
FRENTE À EMBAIXADA DE ISRAEL



A agressão israelita ao povo palestino agrava-se diariamente.
Ao arrepio das resoluções da ONU e do direito internacional:
- prossegue a ocupação por Israel dos territórios palestinos, que dura desde 1967
- intensifica-se a construção de colonatos de Israel nos territórios ocupados palestinos, em que já vivem mais de 600.000 colonos
- está em risco a sobrevivência dos dois milhões de palestinos em Gaza, cercada há mais de 10 anos por Israel
- acelera-se o plano do governo israelita de extrema-direita para a anexação dos territórios palestinos ilegalmente ocupados.
- acentua-se a natureza segregacionista e xenófoba do Estado de Israel.
- agravam-se as ingerências e a política agressiva de Israel no Médio Oriente
A decisão de Trump de reconhecer Jerusalém como capital de Israel e de cortar o financiamento à agência de apoio aos refugiados, UNRWA, testemunha a cumplicidade dos EUA com a política criminosa de Israel e cria graves tensões na região.
A jovem Ahed Tamimi é apenas um exemplo recente do crescente número de palestinos presos, feridos e mortos por se erguerem contra a opressão e lutarem pela liberdade do seu povo.
Apoiemos a luta do povo palestino pelo seu Estado soberano, independente e viável nas fronteiras anteriores a Junho de 1967, com capital em Jerusalém oriental, pelo direito de regresso dos refugiados palestinos.
Não à ocupação e colonização israelitas dos territórios palestinos!
Não ao reconhecimento pelos EUA de Jerusalém como capital de Israel!
Liberdade para os presos palestinos nas cadeias de Israel!
Por uma Palestina independente, com capital em Jerusalém Oriental!

CGTP — CPPC — MDM — MPPM

PROVOCAÇÂO POLICIAL CONTRA OS MAPUCHE

PROVOCAÇÂO POLICIAL CONTRA OS MAPUCHE
FISCAL (Promotor Público) ENCERRA OPERAÇÃO Huracán E ABRE UMA IVESTIGAÇÃO CONTRA OS CARABINEIROS
(tetxo elaborado com base no artigo de
A Operação Huracán, desencadeada pela Unidade de Informações Operativa e Espicializada dos Caraibeiros, foi desencadeada sub a Lei de Segurança, contra uma dezena de aldeãos mapuches ligados à Coordenadora Arauco-Malleco e a outras organizações semelhantes. Depois de 3 meses de investigações e intervenções, os Carbineiros entreagaram ao Fiscal,pelo Ofico 130 que conteria supostas coversações via WhatsApp e Telegram em que os aldões combinariam acções violentas.
Recorde-se que o povo Mapuche tem resistido activamente à invasão e exopliação ds riquezas do seu território por parte de multinacionais, entre as quis a lusa SONAY.
O Fiscal regional de La Araucanía, Cristián Paredes, assegura que "temos cosntatado que houve manipulação das provas e que os arquivos quem contêm as supostas conversações que incrimnam estas pessoas podem ter sido artificialmente instalados nos equipamentso telefónicos depois de ter sido incriminados já que não correspondem nem ao formato não à ligação emque se armazenam as mensagens nos telefones". O Fiscal acusa agora os Carabineiros de obstrução à investigação e de falsificação de documentos públcios.
Fiscal regional de Temuco, Cristián Pareces, asegura que
BIOBIOCHILE.CL

O Poder da Lei e do Sexo


Foto de Mumia Libre.

















O poder da lei e do sexo.
Por Mumia Abu-Jamal.

Um poderoso deputado político pediu um favor a várias mulheres do seu pessoal. " Meninas, não estão interessados em ter um bebé meu? Não se preocupem. Estou disposto a pagar ".

Em algum tempo quando o assédio sexual, abuso e ataques contra as mulheres são habituais, isto soa como um mau filme de ficção científica. É a vida real? Uma pergunta.

A mim faz-me pensar na futurista novela feminista, ' o conto da criada ' (The Handmaid ' S Tale), por Margaret Atwood, na qual os homens de dinheiro e poder criam uma teocracia conservadora onde ensinam e obrigam as mulheres. De baixa condição social a servir a classe rica, ao grau de parir as filhas e filhos sobre quem não pode reclamar nenhum direito.

Esta foi, a propósito, a verdadeira condição oculta de 'Ameríca' nos seus princípios, quando as mulheres africanas foram violadas à vontade dos seus donos, que vendiam aos seus filhos para fins lucrativos.

O político que fez propostas sexuais às suas empregadas é o deputado do partido republicano, Trent Franks, do Arizona, distrito oito, um conservador bem conhecido por promover "os valores familiares". este tipo ofereceu aos seus empregados cinco milhões de dólares. Para vender os seus úteros. Uau! Que valores! Não?

E eu não queria usar a fertilização in vitro. Ele queria "fazê-lo" da maneira tradicional. Já sabem, com o sexo.

Embora o Franks tenha renunciado ao seu cargo, não deixa claro a forma como os legisladores vêem as pessoas regulares? Parece-me que sim.

Os corpos das mulheres são considerados sob a lógica do capitalismo, como mercadoria que se compra e se vende. Isso não explica os fantásticos ganhos que podem ser obtidos na indústria pornô?
Essa lógica nos levou a carnificina e os horrores da escravidão, quando as mulheres negras foram compradas e vendidas como gado.

E mais de um século depois, o preço subiu.
Acho que isto é o progresso.

Desde a nação encarcerada, sou Mumia Abu-Jamal.

Libertação de Ahed Tamimi , todas as crianças e jovens palestinos detidas pelo estado sionista de Israel

Dia 13, Sábado, correspondendo ao apelo de vários colectivos de solidariedade realizaram-se iniciativas em Lisboa, Porto e Braga a exigir a libertação de Ahed Tamimi e as mais de trezentas crianças e jovens palestinos, tal como todos os presos políticos . A política ignóbil do estado sionista em que o apartheid impera, foi denunciada pelos activista que intervieram e denunciaram a tortura e a humilhação práticas correntes de um exército de ocupação .

Mais acções terão lugar nos próximos dias . Só um vasto movimento de solidariedade pode fazer recuar o ocupante sionista e consumar a liberdade de todos os prisioneiros, desde logo as crianças e jovens que permanecem detidos.

Palestina Vencerá !
Foto de Colectivo MUMIA Abu-Jamal.

Condenação do reconhecimento pelos Estados Unidos de Jerusalém como capital de Israel

 


COMUNICADO 20/2017 
O MPPM CONDENA O RECONHECIMENTO PELOS ESTADOS UNIDOS DE JERUSALÉM COMO CAPITAL DE ISRAEL

O presidente Donald Trump anunciou hoje, 6 de Dezembro, que os Estados Unidos da América reconhecem Jerusalém como capital de Israel e vão iniciar o processo de tranferência para esta cidade da sua embaixada.

Esta decisão unilateral constitui uma violação gravíssima do direito internacional, consignado nomeadamente em numerosas resoluções da ONU, incluindo a recente resolução 2334 do Conselho de Segurança, de Dezembro de 2016, que explicitamente menciona Jerusalém Oriental como «território palestino ocupado».

Esta decisão, que aliás constitui uma alteração substancial da posição oficial estado-unidense até agora vigente, coloca assim os Estados Unidos fora da legalidade internacional. 

O estatuto de Jerusalém, que continua por resolver, está no centro da questão israelo-palestina. O plano de partição da Palestina de 1947 previa a constituição no seu território de um Estado judaico e de um Estado árabe-palestino, constituindo Jerusalém um «corpus separatum». Na sequência da guerra de 1948 Israel ocupou Jerusalém Ocidental, e em 1967, na chamada Guerra dos Seis Dias, ocupou também Jerusalém Oriental, tendo em 1980 declarado Jerusalém sua capital. O Conselho de Segurança da ONU condenou essa medida como uma violação do direito internacional, e a Resolução 478 do Conselho de Segurança, de Agosto de 1980, apelou aos Estados membros para que retirassem as suas missões diplomáticas de Jerusalém. Deste modo, todas as embaixadas estrangeiras em Israel se encontram em Tel Aviv, e até hoje nenhum país reconheceu a soberania israelita sobre Jerusalém Oriental. Em Jerusalém Oriental em particular – depois de operação idêntica levada a cabo em Jerusalém Ocidental depois da sua ocupação em 1948 – Israel prossegue, desde 1967, uma política sistemática de colonização, segregação e limpeza étnica da população palestina, visando, ao mesmo tempo, isolar a cidade do contexto da Margem Ocidental do rio Jordão.

A declaração do presidente estado-unidense reconhecendo Jerusalém como capital de Israel aceita a ilegal ocupação israelita de toda a cidade, nega os laços históricos, culturais, emocionais e nacionais dos palestinos com Jerusalém e liquida a legítima aspiração do povo palestino a fazer de Jerusalém Oriental a capital do seu futuro Estado. Qualquer eventual negociação entre israelitas e palestinos será fútil, já que ficará privada de parte essencial do seu conteúdo. A solução dos dois Estados está comprometida.

Esta medida unilateral e ilegal dos Estados Unidos faz parte de um quadro de rápida deterioração da situação em todo o Médio Oriente, com um crescendo de ameaças e de medidas que prenunciam uma nova escalada das guerras e conflitos que já tão duramente martirizaram aquela região, desta vez tendo como alvos o Irão e a soberania e integridade territorial do Líbano. Exemplos disso são as medidas do governo Trump pondo em xeque o acordo nuclear com o Irão; a anunciada constituição de uma «NATO do Médio Oriente»; os repetidos ataques militares de Israel contra território sírio e contra a Faixa de Gaza; o agravamento da agressão ao Iémen e da sua dramática situação humanitária; os cada vez mais graves ataques terroristas no Egipto; a notícia da evacuação da Síria de grupos armados do Daesh escoltados por forças armadas norte-americanas; a demissão, forçada pela Arábia Saudita, do primeiro-ministro libanês Saad Hariri. Deve sublinhar-se que esta escalada ocorre no momento em que os bandos terroristas que têm semeado o caos e a destruição na Síria caminham para a derrota e em que se abrem perspectivas positivas para uma solução política que defenda a soberania e integridade territorial daquele martirizado país. 

Reconhecendo Jerusalém como capital de Israel, os Estados Unidos confirmam uma vez mais que, bem ao contrário do papel de «mediador» que cultivam, a orientação estratégica da sua política de aliança com Israel é de cumplicidade com a violência e ilegalidade da ocupação. 

Neste momento, o MPPM exorta o Estado português a que — a exemplo do que fizeram numerosas entidades e países estrangeiros — condene, de forma inequívoca, o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel pelos Estados Unidos e reclame junto destes e nas instâncias internacionais o respeito da legalidade internacional. Mais apela ao Governo Português a que, em obediência aos princípios constitucioniais e no seguimento da recomendação aprovada na Assembleia da República, reconheça formalmente o Estado da Palestina com capital em Jerusalém Oriental. 

O MPPM condena com veemência este novo exemplo de apadrinhamento pelos Estados Unidos do regime sionista de Israel, que oprime e reprime o povo palestino e constitui um perigo para a paz, e com um dos governos mais extremistas e reaccionários que Israel já conheceu.

O MPPM reafirma a sua solidariedade indefectível com o povo palestino e saúda a sua justa luta pelos seus inalienáveis direitos nacionais, pela edificação do Estado da Palestina livre, independente, soberano e viável nas fronteiras anteriores a 1967, com capital em Jerusalém Oriental, e uma solução justa para a situação dos refugiados palestinos nos termos do direito internacional e das resoluções pertinentes das Nações Unidas.

Lisboa, 6 de Dezembro de 2017
A Direcção Nacional do MPPM

Os não europeus não pensam ?

"Os não europeus não pensam ?" , reagindo ao artigo que nos é dado ler , questionamos e se pensassem, como agiriam face a tanta injustiça secular emanada pelas gentes do ocidente.
Os impérios ocidentais propagaram o terrorismo e hoje exercem-no com requinte em troca do saque, continuam impunemente a matar os mais desprotegidos . O artigo do Nuno Ramos de Almeida é apenas uma gota de água de denúncia de quanto criminoso é o mundo ocidental . Os não europeus indiscutivelmente pensam e não serão alvos da selvajaria de um mundo predador por tempo infinito .
Este é o título provocatório de um livro do pensador de origem iraniana Hamid Dabashi, mas podia ser a expressão da política de Estado que permite massacrar impunemente pessoas neste mundo sem que se multiplique nenhum “Je Suis” bem-intencionado
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