Vanessa Martina Silva | São Paulo - 14/06/2015
“Eu me recusei [a sair da piscina] e fiquei na borda. Outro soldado veio e apontou a arma para mim dizendo que atiraria se eu não saísse logo. Nós saímos porque ficamos com medo dos soldados”, conta Ibrahim Abu Tabikh, de 15 anos, que estava no parque em Hebron, território palestino ocupado, com o irmão de 16, quando soldados israelenses expulsaram palestinos de uma piscina para permitir que colonos judeus tomassem banho. A denúncia consta em um relatório do grupo de direitos humanos de Israel B’Tselem.
 Já Muhammad Mahaniyah, de 20 anos, conta que “um policial da        fronteira me ordenou que deixasse a água rapidamente.        Primeiramente eu recusei e disse a ele que eu queria permanecer        na piscina e tinha o direito de estar ali. Eu disse que não        havia problema que os colonos nadassem ao meu lado. Ele ameaçou        usar a força caso eu não deixasse a água rapidamente, então meus        amigos e eu não tivemos escolha e tivemos que deixar o local. Os        soldados ordenaram que os palestinos que estavam em torno da        piscina fossem para a borda do parque, para ficar ali, e não se        aproximar dos colonos”, relatou.
Nasser Nawaj’ah| B’Tselem

 
 
 
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