Encontra-se fundeado no rio Tejo em Lisboa, junto ao Bugio, desde dia 26 deste mês o porta-aviões americano USS ENTERPRISE, segundo o comandante trata-se de uma visita de cortesia para com um aliado, visita que levou a que à sua chegada tivesse a bordo dois ministros do actual governo português como lacaios do mais abjecto deslocaram-se aí prestando deste modo vassalagem aos senhores imperiais. Simultaneamente, temos visto a cobertura dos media fazendo eco de que estamos em presença de uma visita normalíssima, com elogios à capacidade tecnológica deste porta-aviões e todos os seus componentes como os aviões que se encontram a bordo no total de largas dezenas.
A realidade é bem diferente, o USS ENTERPRISE não é um parque de diversões mas sim uma fábrica de guerra e morte que existe desde 1961 com participação em todas as guerras em que o imperialismo americano esteve envolvido provocando largos milhares de mortos e destruíção em países como o Vietname, Médio Oriente e nestes últimos anos no Iraque e Afeganistão.
O USS ENTERPRISE é o maior porta-aviões nuclear do mundo e faz-se acompanhar por uma esquadra composta por outros navios de guerra.
Na sua passagem por Lisboa traz a bordo 5830 mercenários prontos a matar.
A interpretação que fazemos desta visita dita de charme mais não é do que premiar um lacaio solicito pelo bom desempenho no acolhimento na recente cimeira da NATO.
Solidariedade com os povos de todo o mundo!
Morte ao imperialismo!
Algumas dezenas de pessoas solidárias com o povo da Palestina concentraram-se junto à Assembleia da República repudiando a presença no nosso país do ministro dos negócios estrangeiros de Israel, o fascista Avigor Liberman. Realçe-se a forma como o governo português através do seu ministro de negócios estrangeiros recebeu tal personagem que personifica toda uma política de apartheid e agressão permanente para com o povo da Palestina desrespeitando os direitos humanos e todos os acordos internacionais, esta é a práctica do estado sionista de Israel.
A luta do povo da Palestina vive com a nossa solidariedade activa.
26/01/2011
A luta do povo da Palestina vive com a nossa solidariedade activa.
26/01/2011
Comunicado do comité Palestina de repúdio pela presença de simbolo do nazi-sionismo.
"O Comité de Solidariedade com a Palestina manifesta o mais vivo repúdio pela
visita a Lisboa de Avigdor Lieberman, ministro israelita dos Negócios
Estrangeiros e figura de proa do partido da extrema-direita Israel Beitenu.
Raia a provocação que o Governo de Portugal e, nomeadamente, o Ministro dos
Negócios Estrangeiros de Portugal recebam esta visita depois de o Estado
português ter condenado os crimes de guerra israelitas contra a Faixa de
Gaza por ocasião da votação do relatório Goldstone e sabendo-se que Israel
prossegue a sua política colonialista de apartheid e de ocupação da
Palestina, que persiste nas suas acções de limpeza étnica contra os árabes
israelitas que vivem no seu território e contra os palestinianos nos
territórios ocupados, que desrespeita, com a arrogância que se lhe conhece,
os mais elementares Direitos Humanos e o Direito Internacional, que se
recusa insolentemente a observar as inúmeras Resoluções quer do Conselho de
Segurança quer da Assembleia Geral das Nações Unidas, que persegue e pune os seus próprios cidadãos israelitas que não se conformam com a política de
terror contra o Povo Palestiniano indefeso, que se afirma, com toda a
hipocrisia, como a única «democracia» do Médio Oriente.
Duplamente escandalosa é a recepção dispensada a Lieberman, precisamente
quando o parceiro israelita do PS, o Partido Trabalhista, rompe com o
Governo e com o seu ex-líder Ehud Barak porque, mesmo para o sionismo
militante dos trabalhistas, já se tinha tornado indigesto o estilo do
Governo de extrema-direita – intratável, ultimatista e inconveniente nos
areópagos internacionais.
É certo que Lieberman passa em Portugal no regresso duma visita à
Grã-Bretanha e que não foi aí recebido como um pária da diplomacia
internacional (bem ao contrário da sua antecessora no cargo, a ex-ministra
Tzipi Livni, que tivera de cancelar uma visita a Londres por pender contra
ela um mandato de captura, devido aos crimes de guerra de que era
co-responsável na agressão contra a Faixa de Gaza). Mas é só uma questão de
tempo até que os crimes de Lieberman, o falcão, comecem a ser tão
investigados e conhecidos como os de Livni, a “pomba”. Alguns deram já azo a
ondas de indignação em todo o mundo, como o assassínio no Dubai do dirigente do Hamas, Mahmoud al-Mabhouh, com passaportes falsificados de vários outros países; ou como a mortífera acção de pirataria israelita contra a “Flotilha da Liberdade”, em águas internacionais.
Concluímos portanto sublinhando que está a ser recebido em Lisboa um
criminoso da guerra suja da Mossad e um falsário internacional de grande
calibre, no mesmo dia em que o Peru anuncia reconhecer o Estado palestiniano
nas fronteiras de 1967, e num lapso de poucas semanas em que os principais
países latino-americanos, incluindo o Brasil, se sucedem a dar esse passo
simbólico. A diplomacia portuguesa anda em más companhias e em contra-mão das tendências da diplomacia mundial.
Comité de Solidariedade com a Palestina
Lisboa, 25 de Janeiro de 2011"
"O Comité de Solidariedade com a Palestina manifesta o mais vivo repúdio pela
visita a Lisboa de Avigdor Lieberman, ministro israelita dos Negócios
Estrangeiros e figura de proa do partido da extrema-direita Israel Beitenu.
Raia a provocação que o Governo de Portugal e, nomeadamente, o Ministro dos
Negócios Estrangeiros de Portugal recebam esta visita depois de o Estado
português ter condenado os crimes de guerra israelitas contra a Faixa de
Gaza por ocasião da votação do relatório Goldstone e sabendo-se que Israel
prossegue a sua política colonialista de apartheid e de ocupação da
Palestina, que persiste nas suas acções de limpeza étnica contra os árabes
israelitas que vivem no seu território e contra os palestinianos nos
territórios ocupados, que desrespeita, com a arrogância que se lhe conhece,
os mais elementares Direitos Humanos e o Direito Internacional, que se
recusa insolentemente a observar as inúmeras Resoluções quer do Conselho de
Segurança quer da Assembleia Geral das Nações Unidas, que persegue e pune os seus próprios cidadãos israelitas que não se conformam com a política de
terror contra o Povo Palestiniano indefeso, que se afirma, com toda a
hipocrisia, como a única «democracia» do Médio Oriente.
Duplamente escandalosa é a recepção dispensada a Lieberman, precisamente
quando o parceiro israelita do PS, o Partido Trabalhista, rompe com o
Governo e com o seu ex-líder Ehud Barak porque, mesmo para o sionismo
militante dos trabalhistas, já se tinha tornado indigesto o estilo do
Governo de extrema-direita – intratável, ultimatista e inconveniente nos
areópagos internacionais.
É certo que Lieberman passa em Portugal no regresso duma visita à
Grã-Bretanha e que não foi aí recebido como um pária da diplomacia
internacional (bem ao contrário da sua antecessora no cargo, a ex-ministra
Tzipi Livni, que tivera de cancelar uma visita a Londres por pender contra
ela um mandato de captura, devido aos crimes de guerra de que era
co-responsável na agressão contra a Faixa de Gaza). Mas é só uma questão de
tempo até que os crimes de Lieberman, o falcão, comecem a ser tão
investigados e conhecidos como os de Livni, a “pomba”. Alguns deram já azo a
ondas de indignação em todo o mundo, como o assassínio no Dubai do dirigente do Hamas, Mahmoud al-Mabhouh, com passaportes falsificados de vários outros países; ou como a mortífera acção de pirataria israelita contra a “Flotilha da Liberdade”, em águas internacionais.
Concluímos portanto sublinhando que está a ser recebido em Lisboa um
criminoso da guerra suja da Mossad e um falsário internacional de grande
calibre, no mesmo dia em que o Peru anuncia reconhecer o Estado palestiniano
nas fronteiras de 1967, e num lapso de poucas semanas em que os principais
países latino-americanos, incluindo o Brasil, se sucedem a dar esse passo
simbólico. A diplomacia portuguesa anda em más companhias e em contra-mão das tendências da diplomacia mundial.
Comité de Solidariedade com a Palestina
Lisboa, 25 de Janeiro de 2011"
No seguimento da conferência, damos a conhecer o comunicado do advogado de Cesare Battisti repudiando a extradição deste e argumentando em sua defesa.
Divulgamos a seguinte iniciativa contra a extradição do activista italiano Cesare Battisti:
Cesare Battisti é um activista na Itália dos anos setenta que foi preso em 1979 e condenado a doze anos de prisão. Conseguiu fugir em 1981 e refugiou-se em França e depois no México, onde iniciou a sua actividade de escritor. Em 1982 foi denunciado por um arrependido — ou seja, alguém que em troca de denúncias beneficiava de uma redução da pena — por crimes que não cometeu. Julgado à revelia na Itália em 1988, foi condenado à prisão perpétua com privação da luz solar.
Durante a presidência de François Mitterrand regressou a França, onde os tribunais recusaram a sua extradição para Itália. Em França Cesare Battisti continuou a actividade de escritor. A sua situação mudou durante a presidência de Jacques Chirac e, na eminência de ser extraditado para Itália, Battisti conseguiu fugir. Foi preso no Brasil em 18 de Março de 2007. O ministro da Justiça concedeu-lhe asilo político, mas o Supremo Tribunal Federal opôs-se e manteve Battisti na prisão. No último dia do seu mandato, o presidente Lula decretou que Battisti não seria extraditado, mas o Supremo Tribunal Federal continua a manter Battisti preso.
Várias pessoas que no Brasil têm estado activas na defesa de Cesare Battisti temem que o Supremo Tribunal Federal opere um verdadeiro golpe de Estado judicial, ponha Cesare Battisti num avião e o envie para Itália. Há também os optimistas que desde há dois anos dizem que Cesare Battisti será libertado amanhã, se não mesmo hoje.
Mas o que sabemos é que, enquanto Cesare não for libertado, está preso.
Sessão pública sobre o caso de Cesare Battisti.
Teatro da Comuna, na Praça de Espanha, em Lisboa.
No sábado, dia 15 de Janeiro, às 15 horas.
Com a presença de Diana Andringa, José Mário Branco, Leandro Vichi, José
Nuno Matos, João Bernardo e outros.
A sessão será transmitida em directo no site http://passapalavra.info
A Comissão de Defesa de Cesare Battisti
Durante a presidência de François Mitterrand regressou a França, onde os tribunais recusaram a sua extradição para Itália. Em França Cesare Battisti continuou a actividade de escritor. A sua situação mudou durante a presidência de Jacques Chirac e, na eminência de ser extraditado para Itália, Battisti conseguiu fugir. Foi preso no Brasil em 18 de Março de 2007. O ministro da Justiça concedeu-lhe asilo político, mas o Supremo Tribunal Federal opôs-se e manteve Battisti na prisão. No último dia do seu mandato, o presidente Lula decretou que Battisti não seria extraditado, mas o Supremo Tribunal Federal continua a manter Battisti preso.
Várias pessoas que no Brasil têm estado activas na defesa de Cesare Battisti temem que o Supremo Tribunal Federal opere um verdadeiro golpe de Estado judicial, ponha Cesare Battisti num avião e o envie para Itália. Há também os optimistas que desde há dois anos dizem que Cesare Battisti será libertado amanhã, se não mesmo hoje.
Mas o que sabemos é que, enquanto Cesare não for libertado, está preso.
Sessão pública sobre o caso de Cesare Battisti.
Teatro da Comuna, na Praça de Espanha, em Lisboa.
No sábado, dia 15 de Janeiro, às 15 horas.
Com a presença de Diana Andringa, José Mário Branco, Leandro Vichi, José
Nuno Matos, João Bernardo e outros.
A sessão será transmitida em directo no site http://passapalavra.info
A Comissão de Defesa de Cesare Battisti
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