Mais um pequeno video da destruiçao provocada pelo nazi-sionismo .
Comunicado do CPPC
A XXII Assembleia da Paz realiza-se num momento em que a luta do
povo da Palestina pela constituição do seu Estado independente,
soberano e viável se encontra numa fase importante, ao estar em
debate no Conselho de Segurança da ONU o seu reconhecimento como
membro de pleno direito da Organização das Nações Unidas.
Recentemente, a Palestina foi admitida na UNESCO por larga maioria
de votos, numa eleição marcada por intoleráveis pressões e
chantagens sobre os países votantes por parte de Israel e dos
Estados Unidos da América, tendo este país, como represália,
suspendido os subsídios a esta organização – o que levou já à
interrupção de projectos da UNESCO. Para o CPPC, a abstenção de
Portugal foi inaceitável, ao capitular sob a política belicista de
Israel e dos EUA, numa atitude em tudo contrária à Constituição da
República Portuguesa.
Fiéis à sua solidariedade de sempre com a justa causa do povo
palestino, os participantes na XXII assembleia da Paz:
apoiam sem reservas o reconhecimento do Estado da Palestina como
membro de pleno direito da ONU, com fronteiras anteriores a Junho
de 1967 e com capital em Jerusalém Leste;
reclamam do Governo português o voto favorável à admissão da
Palestina como membro de pleno direito da ONU;
exigem o fim da ocupação israelita; a interrupção da construção
dos colonatos e o desmantelamento dos existentes; o derrube no
Muro de Separação; o fim do bloqueio a Gaza; a libertação dos
presos políticos palestinianos; o respeito do direito ao regresso
dos refugiados.
Lisboa, 19 de Novembro de 2011
Foi preso dia 26 de Setembro pela Polícia Judiciária, sendo mandado para casa com pulseira electrónica a 14 de Outubro . Sob os focos da comunicação social que actuaram como autênticos abutres em busca de sencionalismos exagerando e mentindo sobre o passado da vida de José Luis Jorge dos Santos, cidadão que adquiriu a nacionalidade portuguesa de uma forma legal e com grande aceitação junto da comunidade onde vive, no Concelho de Sintra .
Em causa estava o pedido de extradiçao para os Estados Unidos da América, país da sua origem . O pedido de extradição mais não era do que uma vingança do FBI pelo facto de os seus agentes terem sido humilhados no episódio do desvio de avião da Delta Airlines em Julho de 1972, uma acção de cariz político num contexto da luta dos negros norte-americanos pelos seus direitos .
Ontem o Tribunal da Relação de Lisboa indeferiu o pedido de extradição das autoridades americanas, fazendo justiça, foi assim retirada a pulseira eletrónica libertando-o para a vida junto dos seus.
Estas primeira batalha pela liberdade de José Jorge Santos está ganha, mas outras
provávelmente vão-se colocar, cabendo a todos os que prezem os direitos humanos estarem atentos, impedindo qualquer veleidade que leve a qualquer extradição para um país onde se pratica a pena de morte e impera o racismo.
O CMA-J manifesta a sua solidariedade com Jorge Santos, partilhando a alegria da sua libertação .
Já saíu a agenda do CMA-J para 2012. Esta agenda apresenta-se sob duas capas distintas e o seu valor por exemplar custa 5 euros.
As encomendas podem ser feitas através do email cmaj@mail.pt
por *Mumia Abu-Jamal*
Enquanto o movimento Ocupa Wall Street ganha força e inspira protestos do mesmo tipo em muitas partes do mundo, os defensores do chamado Tea Party(Partido do Chá) acusam os ativistas de ser “transgressores da lei”, “radicais” e até mesmo“anti americanos" ao contrário deles, naturalmente.
Imagina-se que o propósito de tais comentários é diferenciá-los não só deles, mas também dos norte-americanos que originalmente tornaram o termoTea Party¹ parte da história. Em sua versão, as do original Festa do Chá foram pessoas amigáveis, respeitosas da lei, que nada mais se envolveram emum pequeno desacordo patriótico.
Na verdade, isto não é precisamente o que aconteceu.
O recém falecido historiador Howard Zinn, na sua obra de valor inestimável,a Outra História dos Estados Unidos: 1492- até o Presente², fala do Motim do Chá como um grande evento, não só de rebeldia, mas de banditismo. Imagina o valor econômico das grandes caixas de chá importado, saqueadas e atiradas ao mar no Porto de Boston. A propriedade dos comerciantes locais foi destruída. Por quê? Porque os norte-americanos enfureceram-se quando os britânicos aumentaram os impostos e teriam de pagar preços elevados por algo que consideravam como um produto de primeira necessidade. Claro,ficaram satisfeitos por tirar sarro dos britânicos também.
O governo britânico respondeu a esta provocação com a aprovação das Leis Coercitivas do Parlamento. Fecharam o Porto de Boston, dissolveram o governo colonial local e enviaram tropas para a cidade, efetivamente estabelecendo a lei marcial (Zinn 67).
Vejamos... qual grupo contemporâneo se parece mais como seus antepassados norte-americanos? O Tea Party ou o movimento Ocupa Wall Street?
E para que não se perca a lição mais importante, as mulheres também tiveram um papel crucial nos protestos anti-coloniais. Abigail Adams, esposa de John Adams, escreveu sobre uma “Celebração do Café”, organizada por cerca de 100 mulheres que, irritadas com o alto preço do café em uma loja em Boston, marcharam até o armazém e exigiram que o comerciante “mesquinho” entregasse as chaves. Quando ele se recusou, Abigail Adams escreve:
“Uma delas agarrou o seu pescoço e o tirou de um dos caminhões. Como as mulheres não deram moleza, deu-lhes as chaves. Então elas voltaram ao caminhão e tiraram-o. Em seguida, abriram a loja, pegaram o café, colocaram-no nos seus baús e foram-se. Uma multidão de homens ficou ali, sem palavras, observando em silêncio toda a operação” .
Transgressores da lei? Radicais? Anti-americanos?
Não há dúvida de que violaram as leis, porque durante a era colonial, a lei da Inglaterra regia tudo. Eram radicais? Provavelmente. Eram anti-americanos? Destruíram a propriedade privada. Vendo que os ricos ficaram mais ricos, saquearam os seus armazéns.
A mim isto soa muito americano.
Do corredor da morte, sou Mumia Abu-Jamal.
Quarta-feira, 19 de outubro de 2011
[1] Cabe destacar que o Tea Party agora é conhecido como um partido
político ou um movimento, mas o Tea Party original foi uma Festa do Chá ou,
na realidade, um Motim do Chá.
[2] A Peoples History of the United States: 1492-Present, Perennial
Classics: 2003.
Enquanto o movimento Ocupa Wall Street ganha força e inspira protestos do mesmo tipo em muitas partes do mundo, os defensores do chamado Tea Party(Partido do Chá) acusam os ativistas de ser “transgressores da lei”, “radicais” e até mesmo“anti americanos" ao contrário deles, naturalmente.
Imagina-se que o propósito de tais comentários é diferenciá-los não só deles, mas também dos norte-americanos que originalmente tornaram o termoTea Party¹ parte da história. Em sua versão, as do original Festa do Chá foram pessoas amigáveis, respeitosas da lei, que nada mais se envolveram emum pequeno desacordo patriótico.
Na verdade, isto não é precisamente o que aconteceu.
O recém falecido historiador Howard Zinn, na sua obra de valor inestimável,a Outra História dos Estados Unidos: 1492- até o Presente², fala do Motim do Chá como um grande evento, não só de rebeldia, mas de banditismo. Imagina o valor econômico das grandes caixas de chá importado, saqueadas e atiradas ao mar no Porto de Boston. A propriedade dos comerciantes locais foi destruída. Por quê? Porque os norte-americanos enfureceram-se quando os britânicos aumentaram os impostos e teriam de pagar preços elevados por algo que consideravam como um produto de primeira necessidade. Claro,ficaram satisfeitos por tirar sarro dos britânicos também.
O governo britânico respondeu a esta provocação com a aprovação das Leis Coercitivas do Parlamento. Fecharam o Porto de Boston, dissolveram o governo colonial local e enviaram tropas para a cidade, efetivamente estabelecendo a lei marcial (Zinn 67).
Vejamos... qual grupo contemporâneo se parece mais como seus antepassados norte-americanos? O Tea Party ou o movimento Ocupa Wall Street?
E para que não se perca a lição mais importante, as mulheres também tiveram um papel crucial nos protestos anti-coloniais. Abigail Adams, esposa de John Adams, escreveu sobre uma “Celebração do Café”, organizada por cerca de 100 mulheres que, irritadas com o alto preço do café em uma loja em Boston, marcharam até o armazém e exigiram que o comerciante “mesquinho” entregasse as chaves. Quando ele se recusou, Abigail Adams escreve:
“Uma delas agarrou o seu pescoço e o tirou de um dos caminhões. Como as mulheres não deram moleza, deu-lhes as chaves. Então elas voltaram ao caminhão e tiraram-o. Em seguida, abriram a loja, pegaram o café, colocaram-no nos seus baús e foram-se. Uma multidão de homens ficou ali, sem palavras, observando em silêncio toda a operação” .
Transgressores da lei? Radicais? Anti-americanos?
Não há dúvida de que violaram as leis, porque durante a era colonial, a lei da Inglaterra regia tudo. Eram radicais? Provavelmente. Eram anti-americanos? Destruíram a propriedade privada. Vendo que os ricos ficaram mais ricos, saquearam os seus armazéns.
A mim isto soa muito americano.
Do corredor da morte, sou Mumia Abu-Jamal.
Quarta-feira, 19 de outubro de 2011
[1] Cabe destacar que o Tea Party agora é conhecido como um partido
político ou um movimento, mas o Tea Party original foi uma Festa do Chá ou,
na realidade, um Motim do Chá.
[2] A Peoples History of the United States: 1492-Present, Perennial
Classics: 2003.
Dois barcos, chamados «Tahrir» e « Saoirse», que constituem a flotilha chamada «Freedom Waves to Gaza», estão a caminho de Gaza. Os civis a bordo são
oriundos de cinco países. Trata-se de outra tentativa de quebrar o cerco ilegal imposto pelo Estado de Israel a 1.6 milhões de palestinos de Gaza.
A organização de Freedom Waves to Gaza manteve-se secreta para evitar
sabotagens por parte de Israel como aconteceu com a 2ª flotilha: «Stay human»
durante o Verão passado.
Os barcos já se encontram em águas internacionais e a segurança dos tripulantes depende do apoio dado pela comunidade internacional.
As Nações Unidas e a comunidade internacional tem que ser alvo de pressões pelas responssabilidades que lhe cabem .
Palestinos da Cisjordânia irão fazer uma vigília na sede da ONU em Ramallah, exigindo uma acção rápida para proteger os civis a bordo dos barcos como o fim do cerco ilegal a Gaza.
Estejamos atentos, apoiando e denunciando todas as manobras de Israel para impedir mais esta iniciativa de solidariedade para com o povo palestiniano.
oriundos de cinco países. Trata-se de outra tentativa de quebrar o cerco ilegal imposto pelo Estado de Israel a 1.6 milhões de palestinos de Gaza.
A organização de Freedom Waves to Gaza manteve-se secreta para evitar
sabotagens por parte de Israel como aconteceu com a 2ª flotilha: «Stay human»
durante o Verão passado.
Os barcos já se encontram em águas internacionais e a segurança dos tripulantes depende do apoio dado pela comunidade internacional.
As Nações Unidas e a comunidade internacional tem que ser alvo de pressões pelas responssabilidades que lhe cabem .
Palestinos da Cisjordânia irão fazer uma vigília na sede da ONU em Ramallah, exigindo uma acção rápida para proteger os civis a bordo dos barcos como o fim do cerco ilegal a Gaza.
Estejamos atentos, apoiando e denunciando todas as manobras de Israel para impedir mais esta iniciativa de solidariedade para com o povo palestiniano.
Activistas solidários com povo Saharauí foram expulsos de comício de Rubalcaba-PSOE
Notícias recentes dando conta de um motim encobrem na verdade, por omissão, maus tratos impunes, na prisão de Coimbra. Imagine-se o que é quem tortura aparecer a contar uma história para distrair o público. Foi disso mesmo que se queixou a nossa fonte, pedindo para transmitir a queixa a quem de direito.Notícias recentes deram conta de um motim (?) na prisão de Coimbra, em tempo de greve de guardas. A notícia, em termos substantivos, foi sobre um desaguisado entre reclusos. Quem está atento à vida prisional sabe e compreende o interesse da guarda em chamar a atenção para as suas lutas e reivindicações. E também é conhecida a “vontade” de utilizar os reclusos para fazerem eles esse trabalho – o de chamar a atenção do público – que o sindicato não pode fazer (visto lidar sobretudo com gente marginalizada pelas notícias e não granjear facilmente a simpatia popular). Em tempos de greve de guardas circula sempre entre os presos o aviso de não responder às provocações, para não se verem os presos a fazer o trabalho do sindicato.À luz desta perspectiva de entender o que se passa em alturas de greve dos guardas, a notícia manifestamente exagerada, própria do jornalismo sensacionalista, pode ser interpretada como um frete da comunicação social aos interesses da guarda prisional. Como, de resto, sempre acontece com as fontes privilegiadas tão usados por este tipo de jornalismo, em que jamais o contraditório é assegurado.(Vale a pena referir a este respeito o argumento de alguns jornalistas amigos que nos informam que as notícias da ACED não são notícias porque lhes falta o contraditório, porque não damos a certeza de dizer a verdade, nem fazemos a investigação dos casos de que recebemos notícia. Quer dizer: neste campo, em especial, a lei dos dois pesos duas medidas é evidente. E constitui, sem dúvida, um forte contributo para o estigma social contra os presos. O que de resto acaba também por se repercutir no (des)prestígio social dos guardas).Se aos presos estivesse assegurado, na prática, o direito legal que têm de se exprimirem como cidadãos, estes poderiam informar que na mesma altura não eram apenas alguns grupos de presos que se engalfinharam uns nos outros. Um guarda que já responde em processos-crime contra si por alegadamente ter batido fortemente num preso (ou mais, não sabemos precisar) agrediu barbaramente o preso Feixada (nº 10) e colocou-o nu na solitária. Os presos que o viram referem vários hematomas, entre os quais marcas de mãos ainda visíveis na cara, passadas algumas horas do ocorrido. Houvesse quem estivesse interessado em por cobro à repetição e à impunidade de situações como esta era uma boa notícia. Em qualquer caso, no papel, é obrigação estrita e legal das autoridades do Estado reagirem às denúncias de mãos tratos. E temos a certeza que as autoridades informadas por este ofício não deixarão de respeitar o que está escrito.
A Direcção
Teor de carta da ACED enviada aos organismos que gerem as prisões
A Direcção
Teor de carta da ACED enviada aos organismos que gerem as prisões
O Estado espanhol tem reagido mal às recomendações do Alto Comissário da ONU para a prevenção da tortura e às denúncias da Amnistia Internacional. As provas de tortura acumulam-se sem consequências a nível de condenação e de prevenção .
Relatório
26 de mayo de 2006
Casi seiscientas personas sufrieron tortura o malos tratos en España durante 2005 por parte de los cuerpos policiales, funcionarios de prisiones o empleados de centros de menores. El dato lo ha ofrecido la Coordinadora para la Prevención de la Tortura que ha presentado hoy en Sevilla su informe anual.
--------------------------------------------------------------------------------
1. Denúncia de torturas na primeira pessoa no Centro Penitenciario de Nanclares de la Oca (Vitoria) AQUI
2. Comunicação sobre Tortura em Espanha ao Congresso Penitenciário Internacional (30 Março 2006 em Barcelona) AQUI (English version)
3. Dia 21 de Abril de 2002 recebemos a seguinte mensagem:
"Ayer se informaba de la muerte de Pedro cuando era detenido por dos agentes de la Policía Municipal en Sevilla... Hoy le toca el turno a Murcia. !Otra vez Murcia!
Hace unos días otras personas morían en Tomares (Sevilla, 14-1-06), Cieza (Murcia, 16-1-06), Villarrobledo (Albacete, 17-1-06), Coslada (Madrid, 27-1-06), Mataró (Barcelona, 5-2-06), Marbella (Málaga, 6-2-06), Novelda (Valencia, 16-3-06), Sevilla (7-4-11) cuando iban a ser detenidas o se encontraban en calabozos policiales o de la Guardia Civil.
La situación es pero en las prisiones: En lo que va de año han muerto personas en Zuera (Zaragoza, 23-1-06), Monterroso (Lugo, 27-1-06), Cuenca (27-2-06), Aranjuez (Madrid, 2-3-06), Nanclares de la Oca (Älava, 10 de marzo), A Lama (Pontevedra, 18-3-06), Nanclares (Álava, 20-3-06), Zuera (Zaragoza, 27-3-06), Albolote (Granada, 1-4-06), Puerto de Santa María II (Cádiz, 14-3-06), Puerto de Santa María II (Cádiz, 15-3-06) ,...
Eso solo en el presente año y solo son los que conocemos (http://www.nodo50.org/tortura) ¿cuantas muertes bajo custodia se han producido? Al menos estas 19 muertes ¿Cuándo, quien y cómo podrá fin a esta situación?"
Notícia via ACED
Relatório
26 de mayo de 2006
Casi seiscientas personas sufrieron tortura o malos tratos en España durante 2005 por parte de los cuerpos policiales, funcionarios de prisiones o empleados de centros de menores. El dato lo ha ofrecido la Coordinadora para la Prevención de la Tortura que ha presentado hoy en Sevilla su informe anual.
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1. Denúncia de torturas na primeira pessoa no Centro Penitenciario de Nanclares de la Oca (Vitoria) AQUI
2. Comunicação sobre Tortura em Espanha ao Congresso Penitenciário Internacional (30 Março 2006 em Barcelona) AQUI (English version)
3. Dia 21 de Abril de 2002 recebemos a seguinte mensagem:
"Ayer se informaba de la muerte de Pedro cuando era detenido por dos agentes de la Policía Municipal en Sevilla... Hoy le toca el turno a Murcia. !Otra vez Murcia!
Hace unos días otras personas morían en Tomares (Sevilla, 14-1-06), Cieza (Murcia, 16-1-06), Villarrobledo (Albacete, 17-1-06), Coslada (Madrid, 27-1-06), Mataró (Barcelona, 5-2-06), Marbella (Málaga, 6-2-06), Novelda (Valencia, 16-3-06), Sevilla (7-4-11) cuando iban a ser detenidas o se encontraban en calabozos policiales o de la Guardia Civil.
La situación es pero en las prisiones: En lo que va de año han muerto personas en Zuera (Zaragoza, 23-1-06), Monterroso (Lugo, 27-1-06), Cuenca (27-2-06), Aranjuez (Madrid, 2-3-06), Nanclares de la Oca (Älava, 10 de marzo), A Lama (Pontevedra, 18-3-06), Nanclares (Álava, 20-3-06), Zuera (Zaragoza, 27-3-06), Albolote (Granada, 1-4-06), Puerto de Santa María II (Cádiz, 14-3-06), Puerto de Santa María II (Cádiz, 15-3-06) ,...
Eso solo en el presente año y solo son los que conocemos (http://www.nodo50.org/tortura) ¿cuantas muertes bajo custodia se han producido? Al menos estas 19 muertes ¿Cuándo, quien y cómo podrá fin a esta situación?"
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