Na sequência dos acontecimentos mais        recentes, em que os prisioneiros palestinos terão terminado a        greve de fome, foi decidido pelas organizações subscritoras, onde nos incluimos, manter como ajustado e necessário, o acto simbólico        marcado para dia 17 às 18h, frente à embaixada de Israel para a        entrega da posição subscrita .
AGORA            COMO ANTES!
SOLIDARIEDADE          COM OS PRESOS POLÍTICOS PALESTINOS NAS PRISÕES ISRAELITAS
Acto          público, 17 de Maio, 18h00, frente à Embaixada de Israel, em          Lisboa
O        anúncio de que as autoridades israelitas foram obrigadas a        aceitar o        fim das «detenções administrativas», o fim do confinamento ao        isolamento na prisão e as visitas de familiares dos detidos,        entre        outras reivindicações, significa o êxito da justa e corajosa        luta        dos milhares de presos políticos palestinos, que realizaram uma        greve de fome nas prisões israelitas.
Face        à firmeza dos prisioneiros políticos palestinos e à crescente        solidariedade com a sua heroica luta, as autoridades israelitas        foram        obrigadas a ceder.
No        entanto, como tristemente a história demonstra, são tantos os        acordos firmados pelas autoridades israelitas com a Organização        de        Libertação da Palestina e com a Autoridade Palestina como        aqueles        que Israel não cumpre.
Como        salientámos, a luta dos presos políticos palestinos nas prisões        israelitas ilustra o drama do povo palestino sob a ocupação        israelita, o esmagamento da sua identidade e da realização plena        dos seus legítimos direitos.
Aliás,        sem a libertação dos presos políticos palestinos das prisões        israelitas não haverá uma solução justa para a questão        palestina.
Solidários        com o povo palestino e com a sua luta, as organizações        signatárias,        tomam a seguinte posição que está aberta à subscrição e que        será entregue à embaixada de Israel no próximo dia 17, pelas        18h,        num acto público para o qual esperamos poder contar com a        presença        de todos.
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A greve de fome dos presos políticos palestinos nas prisões israelitas constituiu um grito de alerta sobre a condição do martirizado povo palestino.
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A greve de fome dos presos políticos palestinos nas prisões israelitas constituiu um grito de alerta sobre a condição do martirizado povo palestino.
Com        a sua corajosa acção, mais de dois mil presos políticos        palestinos        denunciaram a violência da ocupação israelita e a sua        determinação        em prosseguir a luta pela realização dos seus legítimos        direitos.
Cerca        de 5000 presos palestinos, muitos dos quais encarcerados há        vários        anos sem que contra eles tenha sido pronunciada uma única        acusação,        estão sujeitos a desumanas e indignas condições, ao isolamento,        por vezes durante anos, à proibição de visitas de familiares ou        dos próprios advogados, a espancamentos, sevícias e chantagens.
O        estado de saúde de muitos dos prisioneiros palestinos - alguns        tendo        ultrapassado os setenta dias de privação de alimentos - é de        extrema gravidade.
A        condição dos prisioneiros políticos palestinos nas cadeias        israelitas ilustra o drama do povo palestino sob a ocupação        israelita, a violência de um quotidiano feito da repressão        sistemática, da contínua espoliação das terras, da destruição        das casas e dos campos de cultivo, das expulsões, do alargamento        contínuo dos colonatos, da meticulosa aplicação de uma política        que visa o esmagamento da sua identidade e da supressão dos seus        direitos, como a constituição de um estado nos territórios        ocupados em 1967, com Jerusalém Oriental como capital, e uma        solução        justa para a situação dos refugiados palestinos.
Deste        modo, as organizações signatárias:
-        Expressam a sua solidariedade com os presos políticos palestinos        que        realizaram a greve de fome e, através deles, com todo o povo        palestino vítima da ocupação israelita
-        Reclamam dos órgãos de soberania portugueses uma intervenção        firme e determinada que responsabilize Israel pela situação dos        presos políticos palestinos e que exija o cumprimento, por        aquele        estado, dos princípios e normas do direitos internacional e        humanitário a que está obrigado pela sua condição de membro das        Nações Unidas
-        Apelam à opinião pública portuguesa para que se mobilize na        denúncia dos crimes da ocupação israelita e na afirmação da sua        solidariedade com o povo e os presos políticos palestinos,        pugnando        pela sua libertação
-        Decidem promover um acto público de solidariedade para entrega        desta        tomada de posição, dia 17 de Maio, pelas 18h00, frente à        Embaixada        de Israel, em Lisboa.
Lisboa, 15 de Maio de 2012organizações que subscreveram até o momento .Associação de Intervenção Democrática
Associação dos Agricultores do Distrito de Lisboa
Colectivo Mumia Abu-Jamal
Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional
Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura Recreio e Desporto
Conselho Português para a Paz e Cooperação
Ecolojovem – Os Verdes
Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal
Interjovem – CGTP/IN
Juventude Comunista Portuguesa
Movimento Democrático de Mulheres
Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente
Sindicato dos Trabalhadores Civis das Forças Armadas
União de Resistentes Antifascistas Portugueses
União dos Sindicatos de Lisboa – CGTP/IN
Voz do Operário

 
 
 
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