CMA-J

Colectivo Mumia Abu-Jamal

Dede 2000, já morreram 25 000 Imigrantes a tentarem chegar à Europa


Desde 2000 mais de 25000 imigrantes morreram no caminho para a Europa . https://www.detective.io/detective/the-migrants-files/

Denuncia do terrorismo do estado de Israel



AMÉRICA LATINA MOVIMENTA-SE CONTRA MATANÇA EM GAZA (2014-07-31)
 
A Bolívia declarou Israel “um Estado terrorista” e cancelou o acordo de isenção de vistos que estava em vigor desde 1972. A decisão foi anunciada pelo próprio presidente Evo Morales e segue-se a outras atitudes assumidas por dirigentes latino americanos fazendo sentir a sua indignação perante a violência praticada pelo exército israelita em Gaza.

“Se os Estados Unidos e a União Europeia se acham no direito de decidir quem é ou não terrorista e, ao mesmo tempo, toleram e são até cúmplices do que está a acontecer em Gaza, é natural que apareçam países com uma visão mais geral e equilibrada do fenómeno terrorista”, afirma Nadia Taebi, professora libanesa de ciências políticas em Beirute. “Os países da América Latina que se libertaram de terríveis ditaduras sabem por experiência própria o que são violações dos direitos humanos, pelo que estão sensíveis e despertos para os dramas de uma carnificina como esta que, pelos vistos, não incomoda os dirigentes europeus e norte-americanos”, acrescentou.
Na sua declaração, Evo Morales afirmou que “Israel não é um garante dos princípios do respeito pela vida e pelos direitos elementares que governam a coexistência pacífica e harmoniosa da comunidade internacional”. O presidente boliviano recordou que o acordo de isenção de vistos com Israel resultava de uma decisão tomada em 1972 por um regime ditatorial que não representava os interesses e a vontade dos bolivianos.
Evo Morales defendera já anteriormente a necessidade de a comunidade internacional assumir que o Estado de Israel deverá ser acusado da “prática de crimes contra a humanidade”.
Chile, Brasil, El Salvador, Equador, Venezuela e Peru são países que já tomaram igualmente posições perante os acontecimentos de Gaza chamando os embaixadores israelitas nas respectivas capitais para os confrontarem com o seu desagrado.
“São atitudes corajosas e contra uma corrente de cobardia que parece paralisar a maior parte dos dirigentes mundiais perante os crimes de Israel”, segundo John Stevenson, economista e cidadão norte-americano que trabalhou para o Banco Mundial e se radicou em Beirute incentivando projectos humanitários de desenvolvimento. “Se mais países reagissem assim talvez a convicção de impunidade que retirou os limites aos dirigentes israelitas começasse a ficar abalada”, acrescentou. “Infelizmente”, concluiu, “as posições dominantes estão mais próximas da vergonhosa atitude tomada pelos Estados Unidos, um país que ao mesmo tempo que diz condenar o massacre numa escola de Gaza decide reforçar o fornecimento de munições ao exército de Israel para que a matança continue”.

César Augusto Carnoto, La Paz, Charles Hussain, Beirute

Carta ao Tribunal Penal Internacional

Assina a carta ao Tribunal Penal Internacional, para que Benjamin Netanyahu responda perante os Crimes de Guerra.
Vamos agir e denunciar os crimes dos Nazi/sionistas
Enviar uma carta ao Tribunal Penal Internacional 

O genocídio israelense e seus cúmplices ...

Divulgamos aqui um importante artigo de James Petras que denuncia os massacres do estado nazi/sionista sobre a população de Gaza . Este artigo foi retirado a partir do blogue resistir.info .

O genocídio israelense e seus cúmplices prestativos

por James Petras                

Exceptuando Israel e seus apoiantes organizados nas principais organizações sionistas, a opinião pública mundial e a maior parte dos peritos em direito internacional vêm a invasão de Gaza pelo Estado judeu, bem como o seu ataque sistemático a civis e infraestrutura básica, como um crime contra a humanidade.
O objectivo deste ensaio é quádruplo: 1) Identificar a natureza do crime – o carácter genocida do assalto armado e a sequência que leva a isto; 2) Identificar os perpetradores directos dos crimes de guerra e seus cúmplices internos e internacionais; 3) Explicar os laços que ligam líderes, decisores políticos, propagandistas, cúmplices e seguidores, incluindo suas ideologias, interesses materiais e estrutura organizativa que torna estes crimes não só possíveis como até agora ficarem impunes; e 4) Identificar os grandes interesses imperiais pelos quais Israel alia-se aos EUA e, na prossecução dos quais, o assalto a Gaza é um horrendo ensaio geral.

A "moralidade" de guardas de prisão num Estado genocida

Os decisores políticos no estado genocida dirigem uma sociedade altamente militarizada onde cidadãos e soldados, criminosos e profissionais, torturadores e sociopatas podem coexistir dentro da mesma pessoa. A racionalidade fria é utilizada para o assassínio em massa, a tecnologia para a devastação maciça, a linguagem para eufemismos e os verdugos apresentam-se como vítimas (e vice versa). Preceitos morais tornam-se envilecidos e suplantados pela ética do assassínio em massa. Moralistas, rabis e filósofos a ética juntam-se todos para abençoar as bombas despejadas sobre hospitais e escolas e lares e todas as coisas vivas – mesmo os mortos e enterrados não ficam em paz quando os cemitérios são bombardeados.

Governantes, imbuídos de uma visão genocida, vêem apenas objectivos militares – não existe um povo oprimido – toda existência humana e todas as instituições nas áreas alvo devem ser demolidas. A destruição da vida humana, da existência diária palestina, tornou-se o objectivo final desta operação obscena.

A decisão prática de exterminar palestinos foi consciente, planeada e perseguida com resolução implacável no próprio topo e executada com entusiasmo selvagem pelo "exército cidadão" de Israel.

O desdobramento deste plano mortal começou com o que parecia uma oferta de paz "generosa". Em 2004, o primeiro-ministro criminoso de guerra de Israel, Ariel Sharon, "concedeu" aos palestinos auto-governo em Gaza e em Agosto de 2005 retirou uns poucos milhares de colonos judeus e suas tropas terrestres israelenses. A consequência desta benevolência: Mais de 1,4 milhão de palestinos foram trancados e apinhados na mais densa prisão ao ar livre do mundo: o maior gueto da história. Isto foi uma nauseante reminiscência do cerco nazi a judeus polacos arrebanhando-os no gueto de Varsóvia ... onde também lhe foi concedido "auto governo". Uma vez removidos os colonos judeus (e lhes foi pago US$300 mil por família a título de "compensação"), militares de Israel fecharam todas as entradas e saídas de Gaza. Terra, mar e espaço aéreo foram bloqueados e foi imposto controle total à entrada de alimentos, medicamentos, livros escolares e à saída de palestinos para tratamento médico, estudos universitários, viagens normais e comércio de qualquer espécie. Isto reflectia a política nazi em relação àqueles presos no gueto de Varsóvia. Agricultores palestinos foram alvejados a cuidarem dos seus campos, actos de brutalidade que recordam o bloqueio nazi de Leningrado para reduzi-la pela fome... E o mundo ficou estarrecido!

Gaza e o gueto foram primeiramente concebidos para serem campos de prisão ao ar livre ... com medidas temporárias para mascarar os planos reais. Em 2014 a jovem população de Gaza havia crescido para mais de 1,8 milhão de seres humanos capturados. Obviamente, se os habitantes de Gaza não podia viajar, cultivar, pescar e comerciar por meios normais, eles escavariam túneis para se abastecerem e combateriam o seu rebaixamento ao status de animais enjaulados pelo estado israelense. Os passos seguintes após o confinamento foram sistemáticos e premeditados: os sionistas, tal como os nazis, lançaram guerra total contra os inevitáveis actos de resistência por parte dos oprimidos. Enviaram aviões, tanques, mísseis e bombas para arrasar áreas populadas, especialmente os bairros onde jovens combatentes se levantavam para resistir a esta crueldade insuportável. Os heróicos jovens combatentes de Gaza, tal como seus antecessores de Varsóvia, resistiam a seus inimigos totalitários repetidamente. Enquanto isso, a vasta maioria de judeus israelenses encorajava a devastação enquanto afirmava serem as vítimas e jovens judeus de além-mar voluntariavam-se para juntar-se à IDF (Israel Defense Force) na sua carnificina dos palestinos, tal coo a população alemã celebrou, juntamente com os alemães de além-mar, os crimes totalitários dos seus líderes. Suas respostas foram quase idênticas, embora em tempos e lugares diferentes. Povo Eleito e Ariano do mundo uniram-se contra o que ambos denominaram "terroristas" exigindo que seus túneis se tornassem suas sepulturas!

De acordo com esta mitologia da super-raça, a máquina de matar de Israel é realmente mais eficaz no assassinato de civis desarmados – inválidos que não podem correr, médicos que ficam a cuidar de feridos, mães e filhos nos seus frágeis abrigos – e em contrapartida patética quando se confronta cara a cara com combatentes determinados da resistência armada. em 8/6/14 a Força Aérea israelense, a Marinha e a artilharia massacraram 1.594 civis palestinos – através de guerra high tech a longa distância – a comparar com três civis em Israel (um beduíno, um trabalhador agrícola tailandês e um judeu israelense), um rácio estonteante de mais de 1500 civis palestinos para um dos "Eleitos". Mas quando se trata de "combate no terreno", foram mortos 64 soldados israelenses em comparação com 281 partisans palestinos, um rácio de 4,4 para 1. Apesar de todo o apoio da cobertura aérea israelense e de dispositivos protectores high tech, os israelenses tiveram pesadas baixas militares quando a sua invasão desceu a um campo de combate mais nivelado onde partisans fracamente equipados estão dispostos a morrer pelos seus lares e pela libertação.

Os criminosos de guerra: Quem são eles e o que são os seus crimes

Claramente os oficiais que comandam as forças armadas israelenses, as pretensas Forças de Defesa de Israel, que são responsáveis pelos sistemáticos ataques terrestres, aéreos e marítimos a civis, hospitais, escolas, santuários de refúgio, são os primeiros da fila na lista dos crimes de guerra. Eles deveriam ser juntos aos estrategas militares e decisores políticos israelenses que sistematicamente e criminosamente alvejam lares, bairros, instalações de purificação de água e tratamento de esgotos, redes e centrais eléctricas num esforço deliberado para destruir qualquer possibilidade de existência quotidiana normal para quase dois milhões de palestinos. Eles cometeram graves Crimes contra a Humanidade, de acordo com as Convenções de Genebra e os padrões legais estabelecidos em Nuremberg. Há testemunhas oculares e documentação que mostram soldados de média e baixa patente empenhados em disparos injustificáveis de crianças de escola, clientes de lojas e mães com bebés a fugirem de zonas de combate. Processos por crimes de guerra não podem ser simplesmente limitados a umas poucas dúzias de oficiais superiores – estes crimes foram cometidos a todos os níveis das IDF.

Líderes e decisores políticos, a começar com o primeiro-ministro Benyamin Netnyahu e seu gabinete, membros do principal partido e do Knesset, que foram os motivadores primários no lançamento da blitz contra Gaza e justificaram a matança maciça de civis, deveriam claramente estar no centro de qualquer Tribunal Internacional de Crimes de Guerra.

Mas o que dizer acerca do público israelense, a grande massa de judeus israelenses, que se considera moralmente acima da opinião pública mundial apesar de uma repugnância quase universal com os crimes de Israel? Mais de 90% dos judeus israelenses dão apoio irrestrito ao banho de sangue em curso, sabendo, na verdade aplaudindo diariamente das arquibancadas erguidas sobre colinas que circundam Gaza, as consequências criminosas do seu apoio – eles também são uma parte essencial deste empreendimento criminoso. Eles celebram a carnificina e atacaram violentamente os poucos israelenses que questionaram abertamente esta "guerra". Os israelenses não podem afirmar "ignorância inocente"; não podem chamar a isto um "conflito trágico entre dois povos". Nenhum israelense pode absolver-se afirmando ignorância da natureza dos crimes cometidos em seu nome – nem querem eles afirmar ignorância! A maioria dos judeus israelenses informados pediu esta guerra desde o princípio, muitos juntando-se a marchas racistas com faixas e cantos a pedir "Morte aos Árabes"! Eles usam o seu endosso ao holocausto de Gaza como um emblema de honra. Noventa por cento dos cidadãos judeus em Israel rejeitaram qualquer cessar-fogo humanitário: Colunistas de jornais e a vasta maioria dos leitores na imprensa diária argumentaram abertamente pelo extermínio! Auto-declarados criminosos de guerra são festejados como heróis israelenses pelos seus irmãos além-mar que se apressam a endossar ou mesmo aderir à carnificina. Gideon Levy, jornalista dissidente e solitário do Haaretz, é cuspido em todos os cafés da moda e agora tem de tomar o seu café em casa.

O que se pode dizer acerca dos "moralistas", os famosos chefes rabis, que não têm engulhos em piedosamente instar à carnificina em massa: Haverá um Tribunal Superior de Autoridade Religiosa para responsabilizar estes "homens sagrados" pelo seu incitamento a crimes de guerra? E quando à rede mundial de organizações sionistas internacionais que asseguram milhares de milhões de dólares dos embarques de armas assassinas dos corruptos e covardes Congresso e Executivo dos EUA? Não são eles cúmplices do genocídio previa e posteriormente?

Contudo, é uma mentira flagrante e consciente e uma falsificação afirmar, como alguns falsos críticos à "esquerda", que a "América partilha a responsabilidade" pelos crimes de Israel contra Gaza. Quem pediu ao povo americano para endossar esta carnificina? Quando é que o povo americano organizou um "lobby" para comprar votos no Congresso? Será que o povo americano organizou levantamentos multimilionários de fundos no luxuoso Waldorf-Astoria onde líderes republicanos e democratas eleitos se comprometeram a dar a Israel US$225 milhões adicionais em mísseis e tanques, para reabastecer seu arsenal utilizado na razia de milhares de lares e eliminar famílias inteiras em Gaza? Qualquer investigador sério que olhe para a política interna americana sabe que os presidentes das 52 Principais Organizações Judias Americanas (sic) são cúmplices de Israel nos bombardeamentos terroristas de Gaza. E inquéritos mostram que a maioria dos jovens americanos simpatiza com os direitos dos palestinos...

Haverá alguma cláusula nos processos do Tribunal de Crimes de Guerra de Nuremberg que possa levar a acusações contra os cúmplices além-mar de crimes de guerra? O que dizer acerca de eminente académicos "de esquerda" e jornalistas "progressistas" que encobrem os cúmplices além-mar acusando falsamente a "América" (e implicitamente o povo americano) desta carnificina?

Os laços que prendem

Identificámos um encadeamento ligando a elite política de Israel, seu comando militar e a massa do público israelense directamente a crimes de guerra e genocídio com a cumplicidade material activa de organizações sionistas além-mar. Eles actuam como uma força coesa a afundar-se no sangue e na guerra total contra os palestinos – os habitantes originais e proprietários por direito do que é agora chamado "Israel".

Levanta-se a questão: O que os une neste horrível empreendimento? Que cegueira moral os aflige para que ignorem tantas estantes de livros com os escritos e ensinamentos humanistas de Spinoza, Kant, Babel ou Buber? Serão estas lealdades tribais derivadas dos contos vingança e homicídio do Velho Testamento? Estarão estas expressões de um fanatismo etno-religioso ligadas à busca de um império regional e à pilhagem?

A ideologia racista e sua expressão virulenta tanto nos altos escalões como na "Rua Judia" é generalizada e aberta. Degradar palestinos, enquanto afirmam serem uma raça superior acima das leis do resto do mundo, serve para justificar todos os crimes contra o povo de Gaza. Próxima e distante, esta expressão da "identidade e solidariedade colectiva judia", baseada na superioridade étnico-religiosa sempre ameaçada pelo povo "nativo" inferior e hostil, explica o apoio inflexível de pessoas influentes de topo em Hollywood, professores da Ivy League, intelectuais franceses, pares britânicos e eminentes banqueiros de investimento da Wall Street.

Afinidades ideológicas e lealdades étnico-religiosas à parte, muitos judeus israelenses também têm um importante interesse material em roubar e expulsar o povo da Palestina: Terras palestinas tomadas resultam em nova habitação subsidiada e barata, piscinas só para judeus, urbanizações em terras onde outrora cresciam oliveiras e famílias extensas ali tinham vivido e morrido. Judeus tanto da classe média como da trabalhadora obtêm habitação gratuita; especuladores imobiliários tomam propriedades escolhidas frente ao mar para condomínios de luxo e destinos turísticos. Empreiteiros de construção asseguram contratos lucrativos junto ao estado. A pilhagem constitui uma importante base material para o alto padrão de vida de Israel, muitas vezes mais alto do que o dos palestinos, muito mais alto do que o da população não judia de Israel e mais alto mesmo do que o dos americanos que têm sido forçados a subsidiar o "Estado Judeu" durante quase 50 anos.

Igualmente importante: o assalto de Israel a Gaza serve como um teste no terreno para as suas armas de destruição em massa e sua cúpula (Dome) anti-míssil. Quanto a isto, a carnificina em Gaza serve como um ensaio geral (e uma advertência gráfica) para novas guerras através da região em associação com os EUA e seus clientes. Os mais recentes documentos do analista da NSA Edward Snowden revela que Israel trabalha em conjunto com os EUA por toda a África do Norte, Médio Oriente, Golfo Pérsico, Sul da Ásia e países islâmicos na escolha de alvos e elaboração de planos de guerra... A Grande Israel já não é mais o sonho excêntrico de visionários judeus: está a caminho e seus princípios sangrentos em Gaza prenunciam futuras guerras maiores e mais sangrentas contra a humanidade.

Conclusão

A guerra total de Israel contra Gaza provocou a condenação de milhões de pessoas por todo o mundo, o maior ultraje pelos seus crimes contra a humanidade e apelo a um tribunal internacional de crimes de guerra. Se um tal tribunal viesse a ser convocado, a questão que se levanta de quão longe deveria ser lançada a rede – onde traçar a linha entre líderes, soldados, massas e apoiantes cúmplices além-mar, todos implicam num grau ou noutro? Quantos "cúmplices prestativos" do assassínio em massa deveriam ser investigados e processados?

O horror e a indignação crescente tem isolado Israel da maior parte da espécie humana, incluindo milhares de judeus – mas tem endurecido seus líderes e excitado seu núcleo poderoso de apoiantes influentes, especialmente nos EUA.

Extremistas encarniçados, nas suas luxuosas suites, estão na contra-ofensiva. Importantes produtores de Hollywood denunciam os actores moralmente ultrajados que ousaram criticar os crimes de guerra de Israel em Gaza, etiquetando-os como "anti-semitas" e ameaçando-os com uma vida interna nas listas negras para qualquer novo trabalho no "cinema ou no palco". Poderosas organizações sionistas, não só asseguram a oposição dos EUA a qualquer resolução do Conselho de Segurança da ONU condenando crimes de guerra israelenses como aprovações unânimes (100%) no Congresso e na Casa Branca e uma "verba de emergência" de mais de US$250 milhões de dinheiro do contribuinte para reabastecer Israel com as bombas e mísseis que despejou sobre o povo de Gaza. Os elementos da linha dura, que falam pelos presidentes das 52 Principais Organizações Judias Americanas, não afrouxaram no seu apoio à carnificina de Israel, mesmo em face das centenas de milhares de manifestações por todo o mundo em apoio aos direitos do povo da Palestina. Os da linha dura exibem abertamente seu apoio cego aos crimes de guerra de Israel. Estes fanáticos estão convencidos de que todo crítico dos crimes de guerra de Israel, cristão, muçulmano, hindu, judeu ou ateu, é um anti-semita, um pervertido ou terrorista a ser censurado ou esmagado! No interior do bunker sionista há um reforço rígido da lealdade a Israel, ao passo que do lado de fora, há o suave despejar de propaganda que minimiza os crimes de guerra de Israel e negações veementes de cumplicidade além-mar com o genocídio.

Epílogo: Um diálogo entre sionistas

O sionista de direita diz para o de esquerda: "Crimes ao serviço do Grande Israel são virtudes". O de esquerda responde: "Há crimes mas em última análise a América é a responsável".

Um arguto velho observador sionista comenta com aprovação: "É a nossa divisão de trabalho: os sionistas de direita defendem Israel e os sionistas de esquerda confundem seus críticos".       

11/Agosto/2014
 

        
        
        

 


Como se faz a desumanização de um povo



Miko Peled - O filho do general


Israel: Estado colonialista de exterminio, repoblación y apartheid

Israel: Estado colonialista de exterminio, repoblación y apartheid

Decolonize
 
por Mumia Abu-Jamal
 
Desde hace seis años cuando Israel lanzó una guerra relámpago contra Gaza, ese país salió de la franja sólo después de que alrededor de 700 residentes de Gaza ––hombres, mujeres, niñas y niños—estaban muertos.
Esto ocurrió durante el gobierno de George W. Bush mientras su gobierno neo-conservador guiñaba, asentía con la cabeza y aventaba besos de aprobación.
Hoy bajo el dominio neoliberal de Barack Obama, algo ha cambiando: se ha puesto peor.
Esta vez es probable que Israel duplique el número de muertos que fueron causados en el 2008. Ya ha logrado matar a 1,350 Palestinos.
Cuando vemos las noticias, hay que recordar el viejo adagio que dice: en guerra, la primera baja es la verdad.
A pesar de la guerra de relaciones públicas que se proyecta que Israel evita las muertes de civiles en su batalla contra Hamas, el hecho es que Israel intencionalmente tiene civiles como sus objetivos, el cual es un crimen de guerra.
No me  crean a mí. Ze’ev Schiff es el analista militar preeminente de Israel. Ha declarado en el periódico Haaretz: “El ejército israelí siempre ha golpeado a las poblaciones civiles”. Schiff agrega que lo hacen a propósito y conscientemente. Explica que el ejército israelí nunca ha distinguido los objetivos militares de los civiles, sino que ataca a los objetivos civiles a propósito.
Uno no se enteraría de esto al escuchar los noticieros en Estados Unidos, los cuales hacen casi invisible el sufrimiento palestino a la vez que privilegian  las voces y perspectivas israelíes aunque sean de lo más absurdas.
Ocultas, también, son las raíces de esta matanza. Más de medio siglo de violaciones del derecho internacional con masivos saqueos de tierras, robo del agua e imposición de una cruel ocupación militar por un Estado colonialista de exterminio y repoblación, al que no le hacen falta los pueblos originarios de Palestina a la vez que codicia sus tierras.
Gaza se ha convertido en una prisión a cielo abierto, la más grande en la faz de la tierra, presidida por un gobierno de apartheid que mata a sus ciudadanos como si matara pollos.
Obama, haciéndose eco de Bush, justifica las masacres cometidas por Israel, diciendo que Israel tiene el derecho a defenderse.
Pero uno se pregunta: ¿No tiene ese derecho Palestina?
Desde la nación encarcelada soy Mumia Abu-Jamal.

31 de julio de 2014.

NÃO PODEMOS DEIXAR SILENCIAR OS CRIMES DE ISRAEL !


NÃO PODEMOS DEIXAR SILENCIAR OS CRIMES DE ISRAEL!


Ainda que Israel venha a por termo à sua operação militar, não podemos deixar que um manto de silêncio cubra os crimes hediondos cometidos durante a invasão de Gaza.
Não podemos esquecer os ataques a escolas e hospitais; os quase dois milhares de palestinos mortos e os dez mil feridos; a dezena de milhar de edifícios públicos destruí­dos ou danificados; as mais de 30.000 habitações danificadas; as escolas e hospitais danificados; os locais religiosos, muçulmanos e cristãos, danificados e profanados; o meio milhão de deslocados; as infra-estruturas destruí­das.
Sobretudo, não podemos deixar esquecer que tudo isto decorre de uma ocupação ilegal sem qualquer respeito pelos direitos da população sujeita a ocupação .
 
QUINTA-FEIRA, ÀS€ 18 HORAS, FRENTE À EMBAIXADA DE ISRAEL!

ASSIM SE FABRICA A GUERRA INFINITA por Gideon Levy



Israel não deseja a paz. Nunca quis tanto que estivesse errado o que escrevo. Mas as evidências acumulam-se. Na verdade, pode dizer-se que Israel nunca desejou a paz – uma paz justa, ou seja, baseada num acordo justo para ambos os lados. É verdade que a saudação rotineira em hebreu Shalom (paz) – shalom quando alguém se despede e shalom quando alguém chega. E quase todos os israelitas dirão sempre que desejam a paz, claro que sim. Mas não se referem ao tipo de paz que traz justiça, sem a qual não hà paz e não haverá paz. Os israelitas desejam paz, não justiça; certamente nada que se baseie em valores universais. Nos últimos dez anos, aliás, Israel afastou-se até mesmo da aspiração de construir a paz. Desistiu completamente dela. A paz desapareceu da agenda; o seu lugar foi tomado por ansiedades colectivas, fabricadas sistematicamente, e por questões pessoais, privadas, que agora têm prioridade sobre todas as outras.
Os israelitas que ansiavam pela paz aparentemente morreram hà cerca de uma década, depois do fracasso da reunião de Camp David em 2000, da disseminação da mentira de que não hà um parceiro palestino para a paz e, claro, do terrí­vel peri­odo da segunda intifada, encharcado de sangue. Mas a verdade è que, mesmo antes disso, Israel nunca desejou realmente a paz. Nunca, nem por um minuto, Israel tratou os palestinos como seres humanos com direitos iguais. Nunca viu o seu sofrimento como um sofrimento humano e nacional compreensi­veis.
Também o movimento israelita pela paz que€“ se  chegou a existir , €“ morreu numa morte lenta,  no meio das penosas cenas da segunda intifada e da mentira da falta de parceiros. Tudo o que restou foi um punhado de organizações tão empenhadas quanto ineficazes, face às campanhas de deslegitimação montadas contra elas. Logo, Israel foi deixado na sua postura isolacionista.
A evidência mais esmagadora da rejeição da paz por Israel é, claro, o projeto dos colonatos de ocupação da Palestina. Desde o iní­cio de sua existência, nunca houve um teste mais seguro ou mais preciso para as verdadeiras intenções de Israel do que esse empreendimento particular. Em linguagem clara: os construtores dos colonatos desejam consolidar a ocupação e quem deseja consolidar a ocupação, não deseja a paz. Esse é o resumo da Ópera.
ColÎnia de ocupação israelense, construída em território palestino e separada por muro. Para Lewy, "Em linguagem clara: os construtores das colÎnias desejam consolidar a ocupação, e quem deseja consolidar a ocupação não deseja a paz"
Colonato israelita construí­do em território palestino e separado pelo muro. Para Lewy, €œos construtores dos colonatos desejam consolidar a ocupação, e quem deseja consolidar a ocupação não deseja a paz
 
Considerando que as decisões de Israel são racionais, é impossível aceitar que a construção nos territórios e a aspiração pela paz possam coexistir mutuamente. Cada construção nos colonatos de ocupação, cada casa móvel e cada varanda transmitem rejeição. Se Israel quisesse alcançar a paz através dos Acordos de Oslo, teria ao menos parado, por iniciativa própria, de construir colonatos. O facto de que isso não aconteceu prova que Oslo foi uma fraude, ou, na melhor das hipóteses, a crónica de um fracasso anunciado. Se Israel desejava construir a paz em Taba, em Camp David, em Sharm el-Sheikh, em Washington ou em Jerusalém, o seu primeiro passo teria sido acabar com toda ocupação nos territórios. Incondicionalmente. Sem exigir nada em troca. O facto de Israel não o ter feito é a prova de que não quer uma paz justa.
Mas os colonatos são apenas um dos indicadores das intenções de Israel. O seu isolamento está entranhado bem mais fundo – no seu ADN, a sua corrente sanguínea, as suas crenças mais primordiais. Lá, no nível mais profundo, está o conceito de que esta terra está destinada apenas aos judeus. Lá, no nível mais profundo, está entrincheirado o valor de “am sgula” — os escolhidos por Deus.
Na prática, isso se traduz na noção de que, nesta terra, os judeus estão autorizados a fazer o que aos outros é proibido. Esse é o ponto de partida, e não há como chegar a uma paz justa a partir daí. Não há nenhuma maneira de alcançar uma paz justa quando o nome do jogo é desumanização dos palestinianos. Não há forma de conseguir alcançar a paz quando a sua demonização é martelada na cabeça das pessoas dia após dia. Quem está convencido de que cada palestiniano é um suspeito e quer “atirar os judeus ao mar” nunca vai construir a paz com os palestinianos. A maioria dos israelitas está convencida de ambas as afirmações.
Na década passada, as duas populações foram separadas uma da outra. O jovem israelita médio nunca se encontrará com o seu par palestiniano, a não ser durante o seu serviço militar (e, mesmo assim, apenas se servir nos territórios ocupados). Nem o jovem palestiniano médio encontrará um israelita da sua idade, a não ser o soldado que o hostiliza no checkpoint, ou invade a sua casa no meio da noite, ou o colono que usurpa a sua terra ou queima os seus bosques.
Em consequência, o único encontro entre os dois povos é entre os ocupantes, que são armados e violentos, e os ocupados, que são desesperados e também se voltam para a violência. Foram-se os tempos em que palestinianos trabalhavam em Israel e israelitas iam fazer compras na Palestina. Foi-se o período de relações meio-normais e um-quarto-iguais, que existiram por poucas décadas entre dois povos que dividiam o mesmo pedaço de território. É muito fácil, nesse estado de coisas, incitar e inflamar um contra o outro, espalhar medos e instigar novos ódios sobre os já existentes. Essa é, também, uma receita certa de não-paz.
Foi assim que um novo anseio israelita surgiu: o desejo de separação: “Eles ficam lá e nós ficamos aqui (e lá também)”. Num momento em que a maioria dos palestinianos – avaliação que me permito fazer, após décadas de cobertura nos territórios – ainda quer coexistência, mesmo que cada vez menos, a maioria dos israelitas quer não-envolvimento e separação, mas sem pagar o preço. A visão de dois estados ganhou adesão generalizada, mas sem qualquer intenção de implementá-la na prática. A maioria dos israelitas é a favor, mas não agora e talvez nem mesmo aqui. Eles foram treinados a acreditar que não há parceiro para a paz – isto é, um parceiro palestino – mas há um parceiro israelita.
Infelizmente, a verdade é quase o oposto. Os palestinianos não-parceiros não têm mais nenhuma hipótese para provar que são parceiros; os não-parceiros israelitas estão convencidos de que são interlocutores. Começou então um processo em que as condições, obstáculos e dificuldades impostas por Telaviv se amontoaram, mais um marco no isolamento israelita. Primeiro, veio a exigência de acabar com o terrorismo; em seguida, a exigência pela troca da liderança (Yasser Arafat visto como uma pedra no caminho); e depois disso o Hamas tornou-se o obstáculo. Agora é a recusa dos palestinianos em reconhecer Israel como um Estado judeu. Israel considera legítimo cada passo que dá – de prisões políticas em massa à construção nos territórios –, enquanto todo o movimento palestiniano é considerado “unilateral”.
O único país sem fronteiras do planeta não quis, até aqui, delimitar sequer as fronteiras que estaria pronto a aceitar num acordo. Israel não internalizou o facto de que, para os palestinianos, as fronteiras de 1967 são a mãe de todos os acordos, a linha vermelha da justiça (ou justiça relativa). Para os israelitas, elas são “fronteiras suicidas”. Essa é a razão pela qual a preservação do status quo se tornou o verdadeiro alvo, o objetivo primordial da política de Israel, quase o seu tudo ou nada. O problema é que a situação existente não pode durar para sempre. Historicamente, poucas nações aceitaram viver sob ocupação sem resistência. E também a comunidade internacional estará apta, um dia, a proferir um pronunciamento firme, acompanhado de medidas punitivas, sobre este estado de coisas. Segue-se que o objetivo de Israel é irrealista.
Desconectada da realidade, a maioria dos israelitas mantém o seu estilo de vida normal. Aos seus olhos, o mundo está sempre contra eles, e as áreas de ocupação à sua porta estão fora de sua esfera de interesse. Quem ousa criticar a política de ocupação é rotulado de antissemita, cada acto de resistência é percebido como uma ameaça existencial. Toda a oposição internacional à ocupação é lida como “deslegitimização” de Israel e como um desafio para a própria existência do país. Os sete mil milhões de pessoas do mundo – a maioria das quais contra a ocupação – estão erradas, e seis milhões de judeus israelitas – a maioria dos quais apoia a ocupação – estão certos. Essa é a realidade na visão do israelita médio.
Some a isso a repressão, a ocultação e a dissimulação, e você tem uma outra justificação para o isolamento. Por que alguém deveria lutar pela paz, desde que a vida em Israel seja boa, a calma prevaleça e a realidade se mantenha oculta? A única maneira de a Faixa de Gaza, sitiada, lembrar as pessoas da sua existência é atirando foguetes, e, atualmente, a Cisjordânia só entra na agenda quando há sangue derramado por lá. Da mesma forma, o ponto de vista da comunidade internacional só é levado em conta quando tenta impor boicotes e sanções, que por sua vez geram imediatamente campanhas de autovitimização cravejadas de contundentes – e, às vezes, também impertinentes – acusações históricas.
Este é, pois, o quadro sombrio. Não contém um raio de esperança. A mudança não vai acontecer por si mesma, a partir do interior da sociedade israelita, caso se continue a comportar como se comporta. Os palestinianos cometeram mais do que um erro, mas os seus erros são marginais. A justiça de base está do seu lado, e o isolamento de base é o limite dos israelitas. Eles querem ocupação, não paz.
Tenho a esperança de estar errado.
Soldado israelense intimida e ameaça palestinos num checkpoint. "O o único encontro entre os dois povos é entre os ocupantes, que são armados e violentos, e os ocupados, que são desesperados e também se voltam para a violência"
Soldado israelita intimida e ameaça palestinos num checkpoint. O encontro entre os dois povos é entre os ocupantes, que são armados e violentos, e os ocupados, que são desesperados e também se voltam para a violência€
Palestinos num curral, em checkpoint. Apartheid baseia-se na manipulação do conceito religioso de “am sgula” -- segundo o qual judeus são povo escolhido por Deus
Palestinos num curral,num checkpoint. O Apartheid baseia-se na manipulação do conceito religioso segundo o qual os judeus são o povo escolhido por Deus

Lisboa - GRITO GLOBAL PELA PALESTINA


Foram muitos os que acorreram ao Saldanha em Lisboa, manifestando o seu repúdio contra os massacres em Gaza provocados pelo estado nazi-sionista de Israel . Os manifestantes deslocaram-se á embaixada de Israel a escassas centenas de metros onde ecoaram palavras de ordem como : assassinos ! assassinos ! assassinos ! Fim aos massacres ...!  Após algum tempo à embaixada por sinal num edifício onde habitam cidadãos e cujo bairro se vê privado de passeios em nome de uma denominada segurança, diríamos que vendo a situação ao contrário sim a representação de um estado terrorista  é sim a insegurança para todos quantos habitam nas suas proximidades. Diziamos, após ser lavrado o protesto com a queima de uma bandeira israelita a manifestação continuou pelas ruas da cidade terminando no largo do Rossio , sendo evidente a combatividade contra o genocídio do povo palestiano .

 
 
 
 
 
 

 
 
 

 

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